“Para cada dez moedas que colocarem em suas bolsas, não retirem para uso próprio mais do que nove. A bolsa começará a ficar estufada, e seu peso cada vez maior será uma fonte de prazer para as suas mãos e uma fonte de bem-estar para as almas.” (Arkad, em “O homem mais rico da Babilônia”)
Estamos iniciando o antepenúltimo mês do ano. Faltando apenas 3 meses para 2018, é hora de começar a pensar no planejamento financeiro anual para o ano vindouro, tendo como referência tudo o que você fez em 2017.
Se você já for um leitor antigo e assíduo do blog, deve se lembrar do artigo que escrevemos no começo desse ano, intitulado Como começar o ano de 2018 no azul. Sim, eu sei que soa estranho ter escrito, em janeiro de 2017, um texto sobre como começar o ano seguinte no azul. O mais lógico seria escrever um texto sobre como começar 2017 no azul, e não 2018.
Mas enfim, quem seguiu, com disciplina de ferro, determinação e foco, as dicas escritas naquele post, já tem uns, digamos, 90% de chances de começar 2018 no azul. 😉
E o texto de hoje complementa, de certa forma, aquele artigo, destacando mais 5 dicas de planejamento financeiro, para que o ano de 2018 seja melhor do que o de 2017.
1. Avalie em que pé estão as metas financeiras para esse ano de 2017.
Não é preciso dizer muito mais sobre a importância de estipular objetivos financeiros. Eles funcionam como verdadeiras “bússolas”, que nos orientam sobre como agir em relação ao dinheiro, num período predeterminado de tempo, nos dando as balizas necessárias para que consigamos atingir todos os nossos objetivos não financeiros com os investimentos de caráter financeiro.
O blog está recheado de artigos sobre a importância da definição das metas:
- [Guest post] Metas são sonhos com prazos definidos
- Decomponha um objetivo de longo prazo em metas de curto e médio prazos
- Como manter, no dia-a-dia, a motivação para as metas de longo prazo envolvendo dinheiro?
- [Guest post] Por que ter um plano de metas?
Se você já põe diuturnamente em prática as dicas do blog, certamente têm arquivado em seu computador, ou publicado num blog, uma lista de metas financeiras para se alcançar até 31 de dezembro de 2017, para as quais provavelmente deve olhar a cada fechamento de mês (ou seja, deve tê-las consultado nesse final de semana que passou). 😉
A reflexão é: encerrados os primeiros 9 meses do ano, tendo apenas mais um trimestre pela frente, a quantas anda o cumprimento de tais metas? Se você está progressivamente cumprindo-as, mais 3 meses serão suficientes para conquistá-las em sua integralidade?
Dito isso em outros termos: elas são factíveis? Ou você já jogou a toalha?
Por exemplo, suponha que uma de suas 5 metas financeiras para 2017, estabelecida lá em janeiro, tenha sido a de formar R$ 30 mil em reserva de emergências num fundo referenciado DI com taxa de administração de até 0,5% a.a..
Você fez isso porque, dentre outras coisas, até dezembro de 2016, constatou que não tinha reserva alguma. Encerrado setembro de 2017, quanto dinheiro você possui na reserva?
Se você já tiver conquistado um saldo de R$ 24 mil nesse fundo DI, é bastante provável que consiga reunir os R$ 6 mil restantes nos próximos 3 meses – o que dá R$ 2k por mês.
Juntar R$ 2k por mês até dezembro é moleza para quem, nos primeiros 9 meses do ano, conseguiu economizar, em média, muito mais do que isso, ou seja, R$ 2.666,66 mensais.
Se você estimar que a maioria das suas metas financeiras estipuladas para o ano de 2017 será cumprida, você está não só de parabéns, mas também ganhará uma dose extra de confiança para estipular objetivos financeiros ainda mais ousados para o ano de 2018.
E esse é um dos grandes benefícios de se definir – e cumprir – metas financeiras: você ganha motivação e ânimo para continuar evoluindo. Você indiscutivelmente ganha poder, já que prova para si mesmo que é capaz de cumprir os acordos consigo mesmo.
E se você não tiver cumprido a maioria dessas metas?
É hora de repensar sua estratégia, e, principalmente, examinar os motivos pelos quais deixou de cumpri-las. O maior inimigo da dificuldade das pessoas de terem uma vida financeira equilibrada não é a inflação, não é o governo, não é o patrão, não é a crise – embora todos eles colaborem para dificultar o cumprimento das metas financeiras.
Os maiores inimigos são os hábitos ruins de consumo e a falta de educação financeira. Ou seja, os maiores inimigos estão centrados dentro do indivíduo, e não fora dele.
Tudo começa na dificuldade de poupar, de fazer sobrar dinheiro no final do mês, de não ter dívidas. O ego quase sempre acaba falando mais alto, e tais pessoas têm enorme dificuldade de realizarem atos triviais e muito simples, como, por exemplo, fazer um downgrade de uma conta bancária de “grife” para o Pacote de Serviços Essenciais. Outros hábitos ruins de consumo envolvem sempre péssimas escolhas financeiras: trocar de carro a cada 3 anos, comprar passagens aéreas só porque está em promoção, comprar coisas materiais para suprir carências emocionais etc.
Além disso, a falta de educação financeira também pesa: quem tem, por exemplo, 100% do capital investido acumulado em caderneta de poupança, está deixando de fazer o dinheiro trabalhar mais, já que uma carteira diversificada em diferentes classes de ativos – renda fixa, ações, fundos imobiliários, câmbio (para quem gosta), fundos multimercados etc. – tende a produzir muito mais retornos do que alocar todo o investimento em apenas uma classe de ativos.
2. Estipule um teto anualizado de gastos para 2018, com base na estimativa anualizada de gastos de 2017.
Se você tiver uma planilha de orçamento doméstico, a qual foi fortemente recomendada no artigo anterior, certamente já sabe qual é a sua média de gastos mensais até setembro: basta dividir o total de gastos realizados até aqui por 9. Apesar de o último trimestre do ano ser marcado por gastos extras com festas de final de ano, se você também já tiver mensalizado suas maiores despesas – o que também foi destacado no artigo anterior – a média de gastos do último trimestre não vai fugir muito do padrão até agora observado.
Então, basta você pegar a média do ano até aqui, e multiplicar essa média por 12: esse será sua projeção de gasto anualizado de 2017, sujeita ainda a confirmação.
Por exemplo, se você tiver tido, nos 9 primeiros meses do ano de 2017, um gasto mensal médio de R$ 5 mil (totalizando uma despesa anual geral de R$ 45 mil), é bem provável que seu gasto anualizado desse ano fique em torno de R$ 60 mil.
Qual é o objetivo aqui?
É você lançar um desafio a si mesmo: ter um gasto anualizado, em 2018, inferior a esses R$ 60 mil. Esse é o objetivo: que o valor total dos gastos em 2018 seja inferior ao de 2017, o que é tanto mais importante quanto menor for a sua perspectiva de aumento salarial, pois, por óbvio, é querer cometer suicídio financeiro aumentar os gastos se você não tiver um aumento de renda ativa.
É certo que a inflação trabalha contra você, na medida em que os preços dos produtos e serviços tendem a ficar mais caros a cada ano que passa.
Contudo, se você parar para analisar seus gastos dos últimos 3, 4 ou 5 anos, é provável que o aumento de suas despesas não tenham tanta relação com os aumentos de preços, mas sim com o acréscimo de novos gastos. Por exemplo, num determinado ano, você pode ter viajado somente uma vez para o exterior mas, no ano seguinte, você extrapolou e fez 5 viagens para o exterior. Num determinado ano você resolveu fazer uma reforma na sua casa, mas não se programou para isso. Num determinado ano você resolveu comprar um carro novo, sem fazer a devida provisão financeira.
São esses grandes gastos que “pegam”: a inflação, por si própria, tem um efeito pouco relevante, se o que você mais faz de um ano para outro é aumentar o padrão de consumo, com novos e frequentes gastos, que ocorrem principalmente a cada novo aumento de renda salarial.
A dica, portanto, é moderar as despesas, guardar o escorpião no bolso, e não aumentar tanto os gastos, principalmente aqueles sobre os quais você em uma certa margem de flexibilidade para optar entre gastar e não gastar, como viagens, reforma de casa, eletroeletrônicos e, principalmente, carros.
E isso nos leva ao terceiro ponto desse texto.
3. Assuma o compromisso de investir 100% das receitas salariais extras
Se você já tiver um orçamento mensalizado, fatiando as grandes despesas anuais em pequenas parcelas mensais, e se seguir técnicas, tais como as expostas na metodologia YNAB de controle orçamentário, ou nas dicas do orçamento baseado em metas do Get Rich Slowly (o qual tenho particularmente seguido nos últimos meses), você pode, com absoluta tranquilidade, seguir essa terceira dica para construir patrimônio financeiro ainda com mais tranquilidade: investir 100% das receitas salariais extras.
E por “receitas salariais extras” leia-se tudo o que vier a mais a título de contraprestação pelo trabalho: gratificações, horas extras, adicional noturno, terço de férias, décimo terceiro etc.
Você pode até achar estranho no começo, às vezes até se perguntando: “mas como assim? Eu não tenho direito de usufruir do dinheiro do trabalho para coisas para mim?”
É claro que tem, mas isso tem que ser feito dentro das suas possibilidades financeiras, e a melhor forma de fazer isso é também incluindo-as no seu planejamento financeiro mensal.
Tudo isso ainda tem um motivo de fundo da mais alta relevância: é que as verbas salariais extras não são incorporadas na aposentadoria (com exceção do décimo terceiro).
Isto é, as gratificações, horas extras, PLRs e demais bônus salariais não entram no cálculo dos proventos, como já destacado no texto publicado há algumas semanas.
Assim, é de suma importância você encontrar um meio de adaptar o seu padrão de vida para caber dentro do seu salário, e não o contrário.
E se o que você ganhar – a sua remuneração padrão, sem contar os acréscimos – for insuficiente, está na hora de mudar de profissão ou de trabalho, para um cujo salário normal seja compatível com seu nível de gastos.
O que não dá, em hipótese alguma, é você se habituar com um padrão de vida em que gasta mais do que ganha, pois esse é o caminho mais certo para você se arruinar financeiramente, com péssimas consequências para a sua própria saúde física e mental.
Investir 100% das receitas salariais extras lhe dará não só tranquilidade da perspectiva dos gastos, mas também produz um importante efeito no âmbito dos investimentos, o que nos leva ao quarto ponto…
4. Garanta o acesso a investimentos melhores
Com exceção do Tesouro Direto e das ações, muitos dos melhores investimentos oferecidos no mercado financeiro só são oferecidos quando você dispõe de um capital mínimo considerável para investir, capital mínimo esse que pode variar de R$ 20 mil a R$ 300 mil.
Logo, assumir o compromisso de investir 100% das receitas salariais extras, mencionado no item anterior, lhe dará maior poder de fogo para garantir o acesso a investimentos mais baratos e mais rentáveis.
Você provavelmente já deve ter olhado a lista de fundos referenciados DI de seu banco (BB, Bradesco, Itaú, Santander), e observado que os fundos com menores taxas de administração são aqueles que exigem a maior quantia inicial de dinheiro para investimentos.
Esse mesmo fenômeno se observa em vários dos investimentos oferecidos no mercado: fundos multimercado, fundos de previdência complementar, CDBs, LCAs, LCIs… Para acessar os produtos que têm a menor taxa de administração, ou o maior percentual remuneratório, não tem jeito: sem uma quantia inicial mínima geralmente alta, não se consegue sequer entrar no investimento.
Se você, a partir do cumprimento das metas de 2017, já conseguiu fazer progredir seu capital financeiro, estabeleça, para 2018, continuar evoluindo nesse alvo, de forma a conseguir ter dinheiro suficiente para alocar seu capital em produtos ainda mais baratos, com melhores taxas remuneratórias e/ou com taxas de administração mais reduzidas.
5. Ajude mais a quem de fato precisa
Ter mais dinheiro não significa a possibilidade de ter mais bem-estar próprio: significa também a possibilidade de multiplicar sua solidariedade a quem de fato precisa.
Já abordei em outros artigos a vital importância de sermos solidários e prestativos a quem nunca terá condições de nos retribuir, e reforço aqui as reflexões: se você chegou até aqui, foi porque, durante sua jornada rumo ao sucesso, encontrou pessoas dispostas a oferecer sua inteligência, seu tempo e sua energia para lhe ajudarem. Ninguém nunca cresce sozinho.
Portanto, nada mais natural, e nada mais justo, do que retribuir, e de devolver à sociedade um pouco do que essa mesma sociedade lhe deu, na pavimentação de sua jornada de sucesso.
Conclusão
“A vontade de se preparar tem que ser maior que a vontade de vencer” (Bernardinho).
Planejamento financeiro tem tudo a ver com visão: enxergar as coisas apenas com o cérebro, antes delas se materializarem no mundo físico.
Embora 2018 ainda esteja a 3 meses de distância, ele está logo ali, virando a esquina dos anos que se passam. E mais um pouco, e estaremos virando a página da década, para iniciarmos a década de 20 do século 21.
Determinar metas factíveis de serem cumpridas em 2018, com base em tudo o que você realizou em 2017, é essencial para que suas finanças continuem em franca evolução.
Você colhe exatamente aquilo que você planta. Se você plantou, em janeiro de 2017, as sementes do controle de gastos, aprendizagem financeira contínua, aprimoramento na seleção de investimentos, e ampliação na capacidade dos aportes, você certamente, a essa altura do campeonato, já está colhendo os frutos do exercício dessas virtudes.
E esses frutos se manifestam em resultados como: aumento da reserva de emergências, melhora na rentabilidade de seus investimentos, gastos menores do que no mesmo período do ano passado, patrimônio financeiro crescente, menos estoque de parcelas nos cartões de crédito, e assim por diante. Viu como vale a pena programar metas e efetivamente cumpri-las? 🙂
Bem-estar financeiro é algo que não pode ser “deixado pra depois”, uma vez que o futuro nada mais é do que a soma de pequenos “presentes” que foram acontecendo no transcurso de cada ano que se passou.
Daí a importância de você usar sua inteligência para aprimorar sua capacidade de cuidar bem das suas finanças. Quanto mais planejados forem seus atos, melhores serão os resultados a serem produzidos. 😉
Me conte, e você? Seu ano de 2017 está sendo melhor do que o ano de 2016, do ponto de vista financeiro? Por quais motivos?
Olá
Eu não posso falar de metas, pois até agora eu não tenho nenhuma, mas concordo que ajudam…
Uma algo que vinha lutando deste o ano passado é começar sempre o mês as com despesas pagas, finalmente eu consegui, o que espero para final do ano é gastar a metade do 13 salário com uma boa comemoração e outra metade nos investimentos, não sei se dará certo mas tenho essa perspectiva.
Olá Sócrates, parabéns pela disciplina e pela inauguração do blog!
De fato, controlar as despesas é essencial para ter uma vida financeira mais equilibrada.
Abraços!
Olá.
Eu realmente não imaginava que até o 13o era para ser guardado em sua totalidade. Sempre fiz planos pra ele. Hoje, com maior conhecimento financeiro, uma parte está prevista para ser poupada, mas não tudo.
Então é aconselhável que todos os gastos, mesmo os que o 13o pode cobrir, sejam provisionados durante o decorrer do ano?
Ótimo post
Um abraço e fica com Deus
Olá, DP, parabéns pelo blog também! Muito bom saber que a comunidade financeira está cada dia melhor e aumentando.
Bem, sobre sua dúvida, o décimo terceiro também se leva para a aposentadoria, então, na prática, você não o perde quando passa para a inatividade.
Seguindo esse raciocínio, não é de todo ruim utilizar uma parte dele para gastos, mas desde que se encaixem dentro do planejamento mensal.
Abraços!
Obrigado Guilherme.
Cada vez mais tentarei poupar uma boa parte do 13o, pra dar uma turbinada nos aportes.
Gosto muito do seu blog, foi um dos primeiros que vi e que me inspiraram a fazer o meu, e com certeza é de grande instrução pra todos que querem chegar à IF. Quem dera ter achado o blog antes, rsrs
Mas tudo a seu tempo
Grande abraço 😉
Olá, DP, fico grato com suas palavras! Bom saber que tenha se inspirado aqui para fazer seu próprio blog!
É isso aí, dar uma turbinada nos aportes é muito bom, se você conseguir colocar em prática. A sensação de ver o patrimônio financeiro crescendo é muito boa, e recompensadora.
Abraços!
Perfeito Guilherme. São cinco passos fundamentais para um bom planejamento financeiro. Acredito que ter metas financeiros e estipular um limite de gasto mensal são essenciais em qualquer orçamento doméstico.
Nossos objetivos são os maiores responsáveis por nossa luta diária, por nos fazer levantar mesmo sem vontade. Quando temos um objetivo definido temos muito mais forças para enfrentar qualquer adversidade ao longo do caminho.
Um grande abraço!
Obrigado, Cleiton! Os objetivos são ótimos incentivadores para que sigamos dentro dos trilhos das finanças.
Forte abraço!
Olá Guilherme!
Como sempre, um excelente post de educação financeira! Não sei porque vejo atualmente esses planos com um olhar meio “de retrovisor”, uma vez que já passamos por tudo isso e algumas coisas começam a mudar. Acho que estou ficando velho mesmo rsrs
Sobre as metas, sempre almejei um valor patrimonial antes de cair fora do emprego. Hoje, após a segurança e consolidação financeira, trabalho com uma anti-meta, se podemos chamar assim… Ela é pensada em conjunto com o teto de gastos, que você também citou: eu uso um valor de teto anual e meu objetivo é usar um percentual do patrimônio total durante o ano.
Esse valor é alterado anualmente, conforme minha idade avança e o patrimônio consolida. A tendência é aumentar esses gastos anuais ano a ano. Ou seja, minha meta não visa um patrimônio maior, e sim menor em termos reais. Por que precisamos também aproveitar a vida e ajudar a quem precisa, né?
Ah, esse final de semana reescrevi um post antigo sobre socialismo que publiquei após uma viagem no Sudeste Asiático. E eu tinha citado o IDP, conceito que vi no livro Outliers. E lembrei que uma vez você comentou que fizera uma resenha do mesmo. Fui no Google e pimba: lá estava ela. Anexei como um link no texto do meu blog. Uma boa complementação para os futuros leitores!
Grande abraço!
Olá, André!
rsrsrs…. acho que, na verdade, você não está ficando velho, é que o fato de você já ter alcançado a IF lhe dá condições de ver as coisas sob perspectivas bem diferentes…..rsrs
Muito interessante a sua abordagem das anti-metas… e elas fazem todo o sentido, uma vez que você já conquistou tudo o que podia em termos de degraus para a chegada da IF.
Gostei muito do seu texto no VL, ficou excelente! E também agradeço, uma vez mais, a menção ao meu texto de resenha sobre o Outliers.
Abraços!
Olá André,
Parabéns por mais um texto de leitura obrigatória. Decidi fazer um planejamento ousado (mas não absurdamente radical) de aposentadoria no início de 2017 que se iniciaria em 2018.
Claro que não deixei para executá-lo no ano que vem. Venho executando durante o ano e é recompensador verificar que já adiantei em 1 ano a aposentadoria. Muita coisa foi alcançada por meio de receitas extras que não estavam planejadas mas que foram totalmente investidas. Quando se tem um rota orçamentária definida fica mais fácil de direcionar receitas extras à investimentos.
Uma dica para aqueles que trabalharam alguma vez na vida com carteira assinada é abrir uma conta poupança na Caixa Econômica Federal (não é propaganda). Alguns valores “perdidos” de PIS/PASEP e outras tranqueiras que são depositadas pelo governo vão para conta poupança neste banco ao invés de serem devolvidas. Outro dia fui verificar uma conta parada há anos e tive uma grata surpresa com um saldo esperando para melhores investimentos.
Abraço a todos e um bom 2018 com excelentes investimentos!
Desculpe Guilherme, estava lendo o comentário do André e acabei colocando no post.
Olá, Dinêi, excelentes comentários!
Gostei particularmente dessa frase:
“Muita coisa foi alcançada por meio de receitas extras que não estavam planejadas mas que foram totalmente investidas.” Isso sim é que é determinação, e conseguir viver dentro de sua renda, com a mais absoluta tranquilidade… parabéns!
E não tem problemas em fazer referência ao André, muito pelo contrário, já que ele é outra excelente fonte de inspiração na blogosfera financeira.
Abraços!
Obrigado pelo comentário Guilherme,
Decidi realizar desta forma mesmo tendo compromissos financeiros adquiridos no passado. Pode parecer um contrassenso, mas no meu caso verifiquei os benefícios:
– Os compromissos financeiros assumidos á estavam programados , portanto, não
houve atraso em seus pagamentos;
– Foi uma maneira que encontrei de cristalizar o hábito de poupar e investir, o que, no meu caso, tornou-se questão de sobrevivência no longo prazo, pois o tempo para a aposentadoria é sempre regressivo.
– Este investimento aumentou (e aumenta) o colchão de segurança o que traz mais paz e tranquilidade. Isto não tem preço :).
Agora é continuar com disciplina e paciência para avançar com um futuro mais tranquilo. 🙂
É isso mesmo, Dinêi!
Os benefícios de ganhos de bem-estar mental, e tranquilidade financeira, são duas das maiores vantagens em se lutar para conseguir cumprir à risca um bom planejamento financeiro.
E você disse bem: “o tempo para a aposentadoria é sempre regressivo”. Uma verdadeira luta contra o tempo.
Abraços!
Dinêi,
Gostei da sua dica sobre a poupança na CEF, eu desconhecia essa possibilidade.
Abraços,
Verdade, Rosana, eu havia esquecido de comentar, essa dica do Dinêi, sobre manutenção de uma conta básica na Caixa, foi bem interessante.
Abraços!
Guilherme,
Muito bom e apropriado o seu post, ainda mais por ser em uma época na qual a maioria das pessoas está planejando os gastos de final de ano. Seu post pode ajudar muitos a redirecionarem uma parte desses gastos para investimentos.
Todas as dicas são muito boas e se praticadas com disciplina e sem deixar a emoção (e o consequente consumismo) tomar as rédeas, a vida financeira pode melhorar e muito.
Sobre os investimentos, acredito que com acesso mais fácil às corretoras, muitas pessoas estão migrando dos CDB’s com “excelentes taxas” dos bancos de varejo para corretoras e bancos menores.
Quanto mais a gente aprende nesse sentido, mais percebe quanto tempo perdemos investindo em produtos com taxas ruins e altas taxas de administração. E até em produtos que não são investimentos, como os famigerados títulos de capitalização, que ao meu ver acabam sendo uma forma de poupança forçada com rentabilidade muito (mas muito mesmo) inferior à da poupança, que já não é boa.
Abraços,
Oi Rosana, obrigado!
De fato, o processo de educação financeira rende muitos frutos, e um dos melhores frutos é justamente essa migração que fazemos, dos investimentos ruins em bancos, para investimentos melhores em corretoras.
Aliás, acho que as próprias corretoras sabem que o perfil de público que migra pra elas é diferenciado, tanto é que, nesses 10 anos de contas em diferentes corretoras, não vi nenhuma oferecendo o famigerado título de capitalização.
Abraços!
Guilherme,
Eu ainda não havia pensado no que você falou sobre corretoras e tútulos de capitalização. Acredito que elas nem comercializem esse produto.
Um bom fds!
Verdade, Rosana, daí a importância do crescimento delas para contribuir para uma melhor educação financeira dos próprios clientes.
Abraços, e bom fds também!
Olá Guilherme!
Acompanho o seu blog há aproximadamente 1 ano. Motivado pelas lições e aprendizados adquiridos ao longo deste tempo, estou mudando meu comportamento de gastos, e em breve deixarei de ser um “gastador” para ser um investidor. Educação financeira de um modo descomplicado e interativo. Parabéns pelo trabalho, e vida longa ao blog.
Olá, Fernando!
Parabéns pela vitória financeira! Nada há de mais gratificante do que conquistar saborosas vitórias e, em breve, deixar de focar o gasto de tempo em “resoluções de dívidas” para “análise de investimentos”.
Obrigado e abraços!!!!
Excelente dicas
Abraços e bons investimentos
Olá, Guilherme!
Aprendo muito neste blog. Espero coneguir colocar em prática esse aprendizado, a fim de ter uma vida financeira mais saudável.
Parabéns e obrigada por compartilhar!
Olá, Jacy!
Que legal que você esteja aprendendo bastante com o blog!
Com certeza você conseguirá colocar todas as regras aprendidas aqui, na prática!
Obrigado!!!