Eu tenho uma meta em relação à leitura de livros: quando termino a leitura de um título, eu só começo a leitura de outro após ter resenhado o primeiro. Não se trata de nenhuma norma escrita, pedido de um colega ou coisa que o valha. Eu simplesmente estabeleci esse compromisso comigo mesmo, e tento segui-lo à risca, apesar de a vontade de quebrar essa regra, às vezes, ser grande.
O fato é que estabelecer acordos consigo mesmo pode ser uma faca de dois gumes. Quando não exige muito de nossa vontade, como beliscar um doce antes do almoço, é fácil de cumprir. Agora, quando exige dedicação, esforço e alguma dose de auto-controle, aí já é bem mais complicado. Pense nas seguintes situações: estabelecer um ritual para dormir todo dia às 22:45. Ou acordar, nos finais de semana, às 6:45 da manhã, para fazer uma caminhada, num dia frio e nebuloso. Ou então, só acessar o home broker nos dias de compra das ações/ETFs. Ou ainda, só comprar as roupas depois de verificar que há sobras no orçamento.
Quando temos alguém que esteja nos acompanhando e nos cobrando, é relativamente fácil cumprir as tarefas e atividades programadas. Afinal, existe um elemento externo, alheio à nossa vontade, para fazer com que as coisas aconteçam, impelindo a nossa vontade rumo ao comportamento desejado. Mas, e quando os compromissos são firmados somente entre nós com… bem, conosco mesmos? Temos que parar de procrastinar, só porque não tem ninguém cobrando, e passar a sermos mais responsáveis por nossos atos e atitudes. Não é porque “ninguém está vendo” que devemos fugir de nossas responsabilidades. Tem uma tarefa que estipulou para si mesmo, como algo que irá acrescentar valor à sua vida? Então faça! Não adie.
O importante, na delicada arte de cumprir os compromissos consigo mesmo, é você criar um forte senso de responsabilidade em sua consciência, de modo que a violação de uma tarefa represente um pesado fardo em sua mente, ainda que não haja maiores consequências no plano externo.
É o que eu procuro fazer na leitura de livros. Eu crio para mim mesmo um senso de importância tão grande na resenha de livros, que eu simplesmente não consigo começar uma nova leitura sem ter feito a resenha do livro anteriormente lido. Eu sei que “pular” uma resenha não terá maiores consequências no plano exterior, mas, no plano da consciência, isso causará um certo desconforto.
E é exatamente esse desconforto mental que precisa ser criado para manter você no controle dos compromissos dos quais o único destinatário e ao mesmo tempo supervisor é você mesmo.
Faça o que tem de ser feito. E ponto final. 🙂
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Na verdade, é “fácil” vivenciar um o hábito que não pode livrar-se naturalmente.
Agora, quando “facilmente” podemos, aí já é bem mais complicado permanecer nele.
Sua colocação é excelente, parabéns Guilherme!
sds, em Cristo.
Devemos criar métodos, que sejam eficazes, para alcançar os objetivos traçados.
É fácil? Não……. Mas o que é fácil nessa vida?
Estabelecer compromissos e cumpri-los é fundamental, primeiramente os com nós mesmos e logo em seguida os demais compromissos, sejam familiares, sejam profissionais.
Abraço!
Concordo Guilheme,
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Apenas uma curiosidade: você resenha os livros na medida que vai lendo ou faz a resenha depois ler o livro?
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Abcs
Francisco e Jônatas, obrigado!
Willy, eu faço a resenha depois de ler o livro integralmente. Faço isso porque, com uma visão melhor do “todo”, consigo compreender melhor as diferentes “partes” que o integram. Além disso, eu suponho que a resenha fique melhor resumida e menos longa.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Hehe, esta sua meta de fazer a resenha dos livros é muito boa. E quem ganha são os leitores do seu blog!
Abcs,
Eu concordo com o Finanças Inteligentes.
E fiquei surpresa ao saber que você resenha todos os livros que lê. Parabéns pela sua dedicação e comprometimento com o acordo que estabeleceu consigo mesmo!
Oi Rosana, obrigado!
Essa é uma meta que serve de estímulo também para que eu possa refletir com mais profundidade sobre os temas abordados, e creio que todos realmente acabam ganhando, pois isso instiga os leitores a também lerem os livros que eu li, se minha conclusão tiver sido positiva!
Abç!
Oi Gulherme,
Parabens pela idéia do post.
Acho esse compromisso que assumimos conosco e a responsabilidade de cumpri-los uma das coisas mais importantes de nossas vidas. Podemos também dizer que essa é a famosa “Força de vontade”.
E digo mais, essa “força de vontade”, e o compromisso com as coisas que decidimos fazer é o que diferencia os vencedores dos perdedores. E o que diferencia aqueles que conseguem o que querem daqueles que só reclamam que nunca conseguem nada.
Grande abraço, e mantenha essa “força de vontade” em continuar oferencendo a seus visitantes esse ótimo espaço com esse conteudo de qualidade.
Abraço.
Atualizando os últimos comentários…
F.I., obrigado!
José Messias, essa é a palavra-chave: “força de vontade”. Obrigado pelos cumprimentos. Vou continuar me esforçando por aqui!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!