Nas últimas semanas, cresceu meu interesse, e consequente gasto de tempo, nas leituras de livros. Mas não apenas na “leitura” propriamente dita dos livros, mas também em sua “audição”: ouvir os livros, em formato de audiobooks, resgatando, assim, um costume cuja dica foi dada aqui mesmo no blog, 7 anos atrás.
Eu, que sou cliente antigo do Audible, desde o começo dos anos 2000, resolvi retomar esse gosto pelo aproveitamento e otimização de meu tempo ocioso, ouvindo audiolivros que valem o tempo gasto.
E um desses livros é o “A more beautiful question“, de Warren Berger, que se propõe a mostrar o poder das perguntas para provocar ideias inovadoras.
Berger diz que muitas das grandes inovações nas mais diversas áreas do conhecimento só foram realizadas graças ao poder de se formular boas perguntas.
Questionar – de modo profundo, criativo, imaginativo – pode nos ajudar a identificar e a resolver problemas, trazer à luz ideias revolucionárias, e buscar novas oportunidades.
Produtos e serviços como AirBnB, Pandora, Guitar Hero etc., só surgiram porque, na raiz dessas inovações, estava alguém formulando as perguntas certas, que conduziram a essas descobertas.
Se você parar por um instante para pensar, verá que, de fato, a nossa capacidade de formular perguntas é uma ferramenta sub-utilizada, subestimada e relegada a segundo plano. Quando crianças, principalmente dos 4 aos 7 anos de idade, temos a natural curiosidade de perguntar tudo sobre todos, porque estamos conhecendo como as coisas funcionam, e não temos ideia de como a realidade se adapta aos nossos modelos mentais, que ainda estão em fase de desenvolvimento. E quantos pais não reprimem esse simples ato das crianças de fazer perguntas?
Porém, com o passar do tempo, à medida que nossa curiosidade vai diminuindo, também vai diminuindo nossa capacidade de perguntar. Quem fica estagnado no mesmo emprego por 20, 30 ou 40 anos, fazendo sempre as mesmas coisas, e muitas vezes sem motivação intrínseca para o trabalho, praticamente sub-utiliza o poder do cérebro de fazer perguntas. O cérebro, então, entra num inevitável processo de atrofiamento.
Berger destaca que precisamos nutrir nossa capacidade de fazer boas perguntas durante toda a nossa vida, não só para ajudar nos negócios e nas carreiras profissionais, mas também para melhorar e aprimorar nossa própria qualidade de vida, nos atos até mais simples e elementares de nosso cotidiano.
Após ler, ou melhor, ouvir esse livro do Berger, eu mesmo passei a utilizar algumas das técnicas ensinadas, e as mostrarei aqui, destacando a aplicabilidade prática e imediata que tais conceitos podem ter na sua vida diária, fazendo-o refletir melhor sobre suas escolhas de consumo, bem como em suas decisões com efeitos a médio e longo prazos.
A promoção do spa era imperdível. Ou nem tanto…
O poder de fazer as perguntas certas é que elas nos direcionam a respostas melhores, que atacam as raízes do problema, oferecendo, desse modo, soluções mais completas e mais bem estruturadas.
Boas perguntas ativam o cérebro a procurar boas respostas, e mais do que isso, respostas que sejam coerentes, isto é, que estejam alinhadas ao nossos valores e às nossas experiências de vida.
Certa vez, uma leitora me mandou a seguinte mensagem:
“Recebi no meu email uma oferta imperdível de tratamento no spa urbano, que tinha vários serviços incluídos (massagem, escalda-pés, limpeza de pele etc.). O valor normal era de R$ 300 pelo pacote inteiro, mas, por ocasião do Dia dos Namorados, ele estava saindo por R$ 200. 33% de desconto! Devo ou não comprar?”
Ela admitiu que ficou coçando o bolso para marcar o tratamento, afinal, recebe regularmente as ofertas da clínica no seu email e sabia dos preços “normais” praticados. Mas aí eu perguntei para ela:
“Quantas vezes você foi nesse spa no último ano? E nos últimos 5 anos? E nos últimos 10 anos?”
Ela respondeu que havia ido uma única vez nos últimos 5 anos. Ora, se ela não estava habituada a usar esse tipo de serviço, por quê uma promoção iria fazê-la mudar de ideia? Só porque estava na promoção?
Mesmo já sabendo que a resposta dela estava mais inclinada para o “não fazer” do que para o “fazer”, fui além e fiz duas novas perguntas:
- Olhando para o seu passado, a ausência desse tipo de serviço em sua vida provocou algum prejuízo, alguma falta, alguma perda?
- Agora, olhando para o futuro, a presença desse tipo de serviço em sua vida irá adicionar algum benefício concreto?
Pronto! Aí já estava a resposta: se ela não está acostumada a usar esse tipo de serviço, não fazê-lo agora não iria prejudicá-la em nível algum, da mesma forma que fazê-lo agora não iria proporcionar nenhum ganho substancial em sua qualidade de vida, afinal de contas, ela conseguiu sobreviver os últimos 10 anos sem utilizá-lo!
A moral dessa história é bem simples: quando se trata de atos de consumo, devemos nos indagar profundamente não só sobre as reais necessidade de compra de um bem ou serviço, mas fazer perguntas que ampliem a perspectiva dos gastos sobre um quadro de maior amplitude. E isso só é possível quando você faz perguntas melhores, que possam conduzir a respostas também melhores e mais profundas.
A planilha de gastos
Reflexões que funcionam apenas no cérebro, baseadas exclusivamente em perguntas mentais, funcionam muito bem; mas reflexões baseadas em algo que se possa enxergar “com os olhos” (com o perdão da redundância) funcionam ainda melhor, pois você multiplica o poder de sua capacidade de fazer boas escolhas e de formular boas respostas, ao combinar a vista (aquilo que você vê com os olhos) com a visão (aquilo que você vê com a mente).
Um exemplo prática esclarece melhor o que quero dizer: reflexões sobre os gastos através da planilha de orçamento doméstico.
Como todos sabem, eu sou um defensor ardoroso de que cada família, cada pessoa, tenha em casa uma boa planilha de orçamento doméstico, onde estejam registradas suas receitas e principalmente suas despesas.
O modo como você elabora sua planilha varia de pessoa para pessoa, ou seja, é algo estritamente pessoal, mas eu, particularmente, gosto muito de estruturar minha planilha, além dos registros por categorias, no modo clássico, com uma tabela específica que eu denomino de “despesas recorrentes”. São aquelas despesas fixas, de valor certo e determinado (como conta de Internet, mensalidade de condomínio etc.), ou de valor certo, mas indeterminável no começo do mês (exemplos: mercados, combustível, energia elétrica etc.).
Todas as semanas eu analiso tais tabelas de despesas recorrentes, e questiono a “necessidade” de elas estarem ali, presentes e onipresentes em minha vida. Será que realmente eu preciso desse serviço atualmente? Será que ele não pode ser substituído por outro serviço equivalente? Qual é o efetivo uso que estou fazendo desse serviço, para eu estar tendo gastos todo santo mês com ele?
Nossas mentes, mais do que serem uma usina de ideias, têm que desempenhar primordialmente a função de serem uma usina de perguntas, principalmente em áreas que podem ter impacto a médio e longo prazos, como é o caso de despesas recorrentes, afinal de contas, trata-se de um dinheiro gasto no momento presente, que, se economizado, pode ser investido para garantir um futuro mais seguro e com mais estabilidade financeira.
E eis que aconteceu: depois de vários meses olhando “com meus olhos” a despesa de Internet pós-paga móvel, eu decidi cancelá-la, pois as respostas de diversas perguntas que eu fazia para mim mesmo acabaram conduzindo à tomada desse tipo de atitude.
Por quê estou pagando uma mensalidade de Internet móvel pós-paga no tablet?
Para ter acesso à Internet fora de casa, ou em viagem.
Mas eu já não tenho acesso à Internet pelo celular? E ele não pode ser usado como ponto de acesso sem fio à Internet do tablet?
Sim, e sim.
Então qual é a vantagem de se pagar por um serviço que você não está utilizando? Aliás, qual tem sido o consumo médio utilizado nos últimos 6 meses?
Errr…. bem, verifiquei aqui, e vi que o consumo médio de Internet desse plano era inferior a 10% da franquia de dados.
Huuuuu…… já está na hora de cancelar, não é mesmo?
Errr….bem, está……
Então por quê você não cancelou até o momento?
Bom, sabe como é que é… sou cliente há mais de 10 anos dessa empresa… eles sempre me trataram bem… além do mais, são só R$ 50 por mês….
Mas R$ 50 por mês são mais de R$ 600 anuais….o que dá mais de R$ 10 mil ao longo de uma década…. além disso, você está usando sentimentos e emoções para manter o serviço (bom atendimento etc.), em vez de utilizar seu lado racional (real uso do serviço)…..
É….beeeemmm… você tem razão…..
Pergunte… pergunte… pergunte… questione… questione… questione…. você provavelmente não encontrará respostas satisfatórias para suas dúvidas logo na primeira resposta, então a solução é “continuar cavando mais um pouco”, até encontrar a raiz do problema. As respostas surpreendem, porque muitas vezes não têm nada a ver com aquilo que supúnhamos que era a força motriz de nossas atitudes.
Warren Berger dá o exemplo do cara que gastava horrores com dietas, suplementos, e atividade física, para manter um “shape saudável”, para usar uma expressão da moda.
Por que você gasta tanto tempo e tanto dinheiro cuidando do próprio corpo?
Porque gosto de meu sentir bem ao me ver no espelho.
E por quê você gosta de se sentir bem ao se ver no espelho?
Porque isso é um sinal de que eu cuido bem da minha saúde.
E por quê você acha que precisa cuidar bem da sua saúde?
Bem….é porque…..porque……. porque a sociedade faz uma pressão externa para que eu aja assim…
E isso não é verdade nos dias atuais? Quantas pessoas, a pretexto de dizerem que “estão cuidando da saúde”, se matam na academia com exercícios que aumentam as chances de lesões e inflamações; gastam além da conta com alimentos e suplementos da moda; e gastam toneladas de tempo postando fotos em redes sociais, particularmente no Instagram e no Facebook?
Afinal de contas, é preciso montar essa parafernália toda para estar “com saúde”? Ou, na verdade, estão mais é alimentando o ego, motivadas por influências e pressões externas, ansiosas por aprovação social e com medo de serem “rejeitadas” pelo grupo ao qual pertencem?
Conclusão: Pergunte
As melhores perguntas não são aquelas que você faz para os outros. As melhores perguntas são aquelas que você faz para si próprio, olhando para dentro de você.
O que você pode fazer hoje, para dar um rumo na sua vida? Com o quê você pretende gastar suas preciosas horas do próximo final de semana? Gastar dinheiro assinando um clube de milhas vai proporcionar algum ganho efetivo na sua vida? Por que você olha o celular toda vez que aguarda o elevador chegar? Já se questionou sobre esses atos tão automáticos em nossas vidas, que às vezes não damos conta de serem tão automáticos?
Pergunte. Questione. Desafie o senso comum. O seu senso comum. O que você acha que é senso comum.
Joshua Sheats, autor do podcast Radical Personal Finance, uma das mais gratificantes descobertas minhas dos últimos meses, disse, certa vez, que as melhores ferramentas para nós progredirmos na vida muitas vezes já estão ao nosso alcance – nós é que não demos conta ainda delas existirem, e estarem bem à nossa frente.
Pois bem, fazer perguntas boas é uma dessas ferramentas. Está ao seu alcance. Ao meu alcance. Ao alcance de todos.
O grande problema é que nossa sociedade produziu uma infra-estrutura de mídia que faz com que nossa capacidade de atenção fique fragmentada, de modo que não temos tempo para fazer algo tão simples quanto produzir boas reflexões. E produzir boas reflexões leva tempo, consome tempo, e requer, muitas vezes, que questionemos. Que façamos perguntas. E a nossa sociedade rejeita as perguntas. Não quer que reflitamos. Não quer que ajamos conscientemente. Pelo contrário, ela deseja que façamos as coisas sem pensar muito nas consequências. Você já parou para pensar nisso?
E vou além: isso até não tem a ver com o post da semana passada?
As pessoas não querem que você reflita. As pessoas querem que você gaste – e de preferência, sem questionar muito.
Pera lá: calma. Respire. Pause. Reflite. Pergunte.
Não é à toa que um dos dois melhores textos que já escrevi no blog tem como mote uma pergunta – a pergunta fundamental.
Por isso a mensagem de hoje é clara e cristalina: desenvolva sua aptidão para perguntar. Para questionar. Seja um curioso da vida, seja um curioso dos fatos, seja um curioso das consequências de suas próprias ações.
Abra pontos de interrogação na sua mente: a partir daí, você desenvolverá melhores pontos finais e melhores pontos de exclamação. 😉
Guilherme,
Esse post deveria entrar para o Top 100!
Infelizmente somos doutrinados a consumir sem questionar. Mas até quando aceitaremos isso, até quando seguiremos através do “efeito manada” de maneira passiva?
Quais consequências isso tem em nossa vidas e da vida de nossos familiares – em curto, médio e longo prazo?
Ofertas “imperdíveis” como as do post da semana passada e os anúncios na mídia em geral mostram bem que o marketing está aí para nos fazer comprar.
Comprar.
Comprar mais.
E mais ainda.
Sempre.
E ensinar isso às novas gerações, como se fosse algo normal. Mas será que algo comum é mesmo normal?
Gostaria de compartilhar aqui alguns posts que escrevi sobre o assunto.
1) Consumidores mastigando pouco?
https://simplicidadeeharmonia.blogspot.com.br/2017/02/consumidores-mastigando-pouco.html
2) Por que precisamos de tantas novidades?
https://simplicidadeeharmonia.blogspot.com.br/2017/04/por-que-precisamos-de-tantas-novidades.html
3) É para isso que você trabalha
https://simplicidadeeharmonia.blogspot.com.br/2017/05/e-para-isso-que-voce-trabalha.html
4) Obsolescência programada – você sabe o que é?
https://simplicidadeeharmonia.blogspot.com.br/2015/05/obsolescencia-programada-voce-sabe-o.html
5) Comum ou normal?
https://simplicidadeeharmonia.blogspot.com.br/2016/12/comum-ou-normal.html
Gostei especialmente dessas frase:
“As melhores perguntas não são aquelas que você faz para os outros. As melhores perguntas são aquelas que você faz para si próprio, olhando para dentro de você.”
Questionar sempre. Essa é realmente uma das ferramentas mais poderosas e mais sub-utilizadas que temos à nossa disposição.
Boa semana!
Excelente, Rosana!
E o mais interessante é que muitos dos excelentes textos do seu blog que você citou tem exatamente como mote as perguntas.
E são as perguntas que, inevitavelmente, levam às reflexões. São itens completamente e intrinsecamente conectados.
Boa semana também!
Ótimo texto Guilherme.
É impressionante como cada texto que você posta aqui a gente se identifica com pelo menos uma situação vivida.
Estamos tão ocupados em nos manter na “Corrida dos Ratos” que não temos ao menos tempo para nos questionar.
A sociedade está tão moldada em conduzir a vida no piloto automático que não paramos nem para pensar!
Realmente nos questinar só não faz diferença em nosso bolso como em nossas conquistas pessoais.
Abraços e uma boa semana!
Obrigado, Felipe!
É isso mesmo: a sociedade não quer que usemos o córtex pré-frontal, mas apenas a amígdala.
Abraços, e boa semana também!
Bom texto, se questionar é questão de prioridade, como tudo na vida. Muitos preferem ficar nas redes sociais e mexendo no celular, quando espera o elevador, quando espera um médico, ou um filho na escola.
Também entendo o lado das empresas! Elas vivem do que vendem, tem mesmo que apelar e fazer o consumidor acreditar que o seu produto é necessário para viver.
Cabe a nós pensarmos e questionarmos, como bem dito neste post, se realmente precisamos daquilo para vivermos.
Ótimas dicas de leituras Rosana!
Boa semana a todos!!!
Isabela,
Fico feliz em saber que gostou dos meus posts sobre o assunto! 🙂
Abraços,
Obrigado, Isabela!
Acho que tem que questionar mesmo, mas questionar com algum fundamento. Um exemplo disso é o tipo de coisas em empresas/órgãos públicos “são feitas assim porque sempre foram feitas assim”. Isso é um exemplo que vale a pena questionar: “é possível fazer diferente e melhorar o processo?”.
Mas achei o último exemplo bem infeliz.
“E por quê você acha que precisa cuidar bem da sua saúde?
Bem….é porque…..porque……. porque a sociedade faz uma pressão externa para que eu aja assim…”
Não é bem assim. A sociedade faz pressão externa? Pode até fazer, mas cuidar bem da saúde é pra ter inúmeros benefícios: diminuir risco de obesidade, diminuir risco de diabetes, diminuir risco de problemas cardíacos, aumentar força muscular pra envelhecer bem etc etc etc. E pra não deixar de lado os benefícios intelectuais, parte da assimilação do conhecimento acontece em horas que o cérebro não está focado, e isso inclui exercícios físicos.
Outros exemplos que não fazem sentido serem questionados ultimamente: “não vou dar vacina porque vi no facebook que faz mal”, “aquecimento global não existe”, “o homem não foi a lua”, “será que a Terra é parecida com uma esfera mesmo” etc etc etc.
Questionar é essencial, mas até pra questionar as coisas a pessoa precisa de ter um embasamento. Questionar tudo usando argumentos esdrúxulos só vai deixar a pessoa parecendo uma retardada.
O exemplo do questionamento sobre a atividade física derivada de pressões externas foi emprestado do livro do Warren, que o utilizou apenas para demonstrar que muitas pessoas assumem determinados comportamentos baseados predominantemente em motivações extrínsecas (estética, aparência, aprovação social) do que em motivações intrínsecas.
Não há dúvidas de que as atividades físicas proporcionam inúmeros benefícios, como os citados por você, e disso não temos dúvida.
O problema ocorre quando a pessoa ultrapassa a linha da normalidade e passa a sacrificar outras áreas da vida em prol da busca do “shape perfeito” – foi nesse contexto a pergunta de Berger. 😉
Abraços!
Será que fazer boas perguntas evita o uso indiscriminado de psicólogo? Já sinto uma melhora, rs.
rsrss
Excelente texto, Guilherme!
As perguntas são essenciais para trabalharmos o lado da razão, nesse mundo tão cheio de pensamentos emocionais e confusos, que levam a tantas consequências negativas.
Seus exemplos também foram ótimos. Identifico-me com todos eles.
Uma pergunta sobre audio-books: há algum tempo eu experimentei e não me adaptei com aquela vozinha robótica, metálica… A tecnologia melhorou? Tem algum site para eu testar a narração de um audiolivro para eu rever esse meu pensamento?
Abraço!
Se não me engano, o Audible te dá 30 dias grátis pra teste. Pelo menos da última vez que ouvi, não tinha voz robotizada não….
Obrigado MJC. Vou pesquisar sobre o assunto!
Obrigado, André!
Quanto aos audiobooks, sim, a tecnologia melhorou bastante.
Como o MJC disse, o Audible oferece um período grátis para testes.
A Amazon, que é proprietária do Audible, oferece 2 livros grátis no primeiro mês: https://www.amazon.com/Audible-Free-Trial-Digital-Membership/dp/B00NB86OYE
Muitos livros são narrados pelos seus próprios autores, o que torna a audição ainda mais interessante. Um exemplo é o Mindhacking, do John Hargrave: https://www.audible.com/pd/Self-Development/Mind-Hacking-Audiobook/B0197175YQ?qid=1497566937&sr=1-1
O próprio Audible oferece alguns trechos dos livros para teste antes da compra.
Abraços!
Obrigado Guilherme! Abraços!
Muito bom, como sempre, Guilherme.
Olha, uma dica, porque você não se inscreve no programa de filiados da Amazon, quando você indicar um livro pode ganhar um dindim caso uma compra seja realizada. Já sabemos que não tem jabá neste bloq. 🙂
Obrigado pela dica, Hugo!
Nossas ações e nossos custos tem que ser questionados continuamente, de fato. Particularmente, acho que isso é mais facilitado se a pessoa tiver que lança-los em algum lugar. Não gosto muito desses aplicativos que já vão classificando seus gastos, já somam tudo, já dão logo um gráfico sobre eles… O ato de anotar nossos compromissos, ou (no caso de gastos) fazer a planilha adequada a sua realidade, fazer os lançamentos, comparar, tudo isso ajuda a questionar.
Verdade, Vânia, o poder da escrita funciona lado a lado com o poder das perguntas.
Abç!