Não, você não leu errado. 😉
E não, eu tampouco me enganei ao redigir o título desse artigo. 😀
Assim como eu destaquei, em janeiro de 2017, a importância de você começar o ano seguinte, ou seja, o ano de 2018, no azul, o artigo de hoje tem a função de mostrar pra você a relevância de viver em paz com seu dinheiro no começo do ano de 2019, e não no começo de 2018 (até porque não vai dar tempo).
Começar o ano, qualquer ano, sem a pressão das dívidas, pressupõe uma atitude fundamental para seguir a vida com mais tranquilidade financeira a longo prazo: acabar de uma vez por todas com o péssimo hábito de procrastinar. De empurrar com a barriga problemas com rolagens frequentes (praticamente vitalícias) de dívidas que nunca terminam. De sempre adiar a resolução do problema que estará ali, te incomodando, todos os dias. Se você falha em planejar, você já planeja falhar. Não há meio termo possível.
Pode apostar: se você irá começar 2018 com dívidas, e pior, com mais dívidas do que começou 2017, por quê não resolveu isso antes? Você poderia muito bem ter usado os 12 meses do ano de 2017 pra eliminar, ou, no mínimo, atenuar, seu estoque de dívidas. Ficar adiando pra 2019 não vai resolver nada, e – pior – só irá aumentar o tamanho do problema. Afinal de contas, quando você vai começar a tomar uma atitude em relação às suas dívidas? Em 2020? Hã?
O texto de hoje é direcionado. Direcionado para as pessoas que estão endividadas. Que não conseguirão começar 2018 no azul, pois estão enroladas com diversas pendências financeiras: dívidas no cheque especial, consignados no contracheque, prestações parceladas a perder de vida no cartão de crédito, CDCs e leasings, e muito mais.
Reconheço que esse artigo pode não ter qualquer importância prática para aquelas pessoas superavitárias, que não tem qualquer problema financeiro. Porém, ele pode ser muito útil para aquela parcela de leitores que precisa cortar o mal das dívidas pela raiz.
Numa época do ano em que tanto se fala em promessas para o Reveillon, eu te proponho a realizar, ao invés de promessas vazias, compromissos concretos para 2018. Dependendo do tamanho da sua dívida, pode ser que você não consiga chegar em 31 de dezembro de 2018 totalmente livre da escravidão das dívidas. Mas você tem totais condições de fazer com que o final de 2018 seja, sim, melhor do que esse final de 2017, quando se trata de grau de endividamento.
CHEGA DE DÍVIDAS!
Qual é a vantagem prática de se gastar mais do que ganha? De viver fugindo dos credores? De ostentar um padrão de vida absolutamente incompatível com sua realidade financeira e sua real capacidade de pagamento?
Não há benefício algum em viver fingindo uma realidade que não existe. O melhor que se tem a fazer é reconhecer os erros financeiros cometidos, e trabalhar a mente para que esses mesmos erros sejam evitados, e substituídos por hábitos mais eficazes da perspectiva financeira.
Um ano “cheio”, com 12 meses completos, e 52 semanas pela frente, começando em janeiro, e terminando em dezembro, funciona como um prazo praticamente perfeito pra aquisição de novos hábitos financeiros, pois é possível acompanhar e monitorar a progressão de sua vida financeira, juntamente com o lento (ou rápido) evoluir dos meses que se passam.
Dentro dessa linha de raciocínio, temos ressaltado, nos últimos meses, a importância do planejamento financeiro para 2018, com artigos publicados em outubro e em novembro.
Agora que faltam menos de duas semanas para começar 2018, é praticamente impossível uma pessoa endividada conseguir materialmente solucionar todos os seus problemas, de modo a começar o ano no azul. Mas é possível começar desde já um programa de aprendizado financeiro, com o específico objetivo de treinar os “músculos cerebrais” a comandarem comportamentos mais voltados para uma vida mais simples e menos tóxica financeiramente.
Destacarei abaixo 4 estratégias para fazer com que o ciclo do endividamento tenha sua última prestação quitada, no mais tardar, no mês de dezembro de 2018, de modo que, quando você chegar lá, possa olhar para trás e dizer: enfim, sou uma pessoa livre da escravidão das dívidas!
1. Identificação dos passivos: faça o mapeamento de todas as suas dívidas.
O primeiro passo consiste em identificar. Identificar seus passivos. Se você irá começar 2018 no vermelho, muito provavelmente também empurrou com a barriga as dívidas de 2016, para esse ano de 2017. E também é muito provável que você não saiba o valor exato do total que ainda deve.
Isso é grave e precisa ser corrigido, pois um problema só pode ser solucionado a partir do momento em que se conhece o tamanho da encrenca que você vai enfrentar.
Portanto, a primeira e mais imediata providência que você deve fazer é um levantamento de tudo o que deve.
Liste todas as suas dívidas, a quantidade total da dívida, o valor das prestações mensais, as taxas de juros, e os seus respectivos credores.
Veja quanto você paga por mês só em prestações mensais das dívidas, incluindo, por óbvio, as parcelas de compras nos cartões de crédito, que não deixam de ser dívidas.
Normalmente, uma pessoa endividada compromete mais de 30% dos rendimentos líquidos mensais com passivos financiados, e é sobre esse passivo que você deve focar seu trabalho de faxina financeira.
2. Identificação dos ativos: faça uma estimativa de seus ganhos líquidos para 2018.
Só se resolve um problema de natureza financeira se você também tiver os instrumentos de igual quilate para combatê-lo. Uma posição de débito se resolve com uma solução de crédito. Falta de dinheiro (para o credor) se resolve, como é óbvio, com pagamento em dinheiro (pelo devedor).
Se você assumiu empréstimos de qualquer natureza no passado, é porque você levou para o credor (banco, financeira etc.), algum documento comprobatório de renda, sinalizador de sua capacidade de pagamentos.
Então, o passo seguinte, após identificar seus passivos, consiste em identificar seus ativos. Você sabe quanto ganha por mês, já descontos os impostos e a contribuição previdenciária? Mais: você sabe quanto ganha por ano, o que inclui férias, décimo terceiro e eventuais adicionais de caráter sazonal?
Saber o quanto efetivamente cai na conta, em termos mais amplos possíveis, é importante na medida em que te permite ter uma visão mais completa da sua capacidade de pagamento dos passivos existentes em seu orçamento doméstico.
Mas saber isso não é suficiente. Como você deve continuar pagando as prestações mensais das dívidas já existentes, é preciso saber exatamente o valor líquido que sobra após esses descontos obrigatórios.
E isso por um motivo bastante elementar: porque é muito provável que você receba um salário líquido mensal, já abatidas as parcelas das dívidas diversas, inferior de 50% a 70% de salário líquido que você receberia se não fizesse tantas dívidas. Por exemplo, você pode receber R$ 5 mil líquidos, mas efetivamente ter o poder de disposição sobre apenas R$ 3 mil, em razão de já estar comprometido com R$ 2 mil mensais exclusivos para pagamentos de prestações financeiras diversas.
O que fazer, nesse caso?
Um tratamento de choque para quebrar o ciclo do endividamento.
Fizemos um post exclusivo sobre esse tema, com dicas úteis e bastante pesadas, como cortar gastos com coisas necessárias, mas não há outro meio mais rápido para resolver esse problema. Você não quer começar 2019 sem dívidas – ou o menos endividado possível? Pois então mais cedo ou mais tarde você teria que adotar novos hábitos. Prefira começar mais cedo.
3. Execução: negocie descontos com pagamentos antecipados das prestações. Use a portabilidade de crédito.
Se você seguir com objetividade os passos descritos nas linhas anteriores – identificar os passivos, identificar os ativos, e realizar uma terapia de choque para quebrar o ciclo do endividamento – irá acontecer algo bastante interessante no seu orçamento doméstico: começará a sobrar algum dinheiro na conta.
A intensidade dessas sobras dependerá de quão determinado você estiver para começar 2019 no azul: quanto mais forte estiver sua mente, quanto mais comprometido você estiver com suas metas de ter mais equilíbrio em sua vida financeira, mais dinheiro conseguirá fazer sobrar ao final de cada mês. Me arrisco a dizer que os primeiros vislumbres de uma folga financeira mais perceptível tendem a ocorrer entre os meses de abril a julho de 2018.
E o que fazer, nesse caso?
Use o dinheiro novo para negociar descontos para pagamentos antecipados das prestações. Verifique com seus credores essa possibilidade. Não tenha vergonha. Não custa nada perguntar.
Se o seu banco for duro na queda, parte para a portabilidade de dívidas – ou portabilidade de crédito. Vá num banco concorrente, informe e explique sua situação atual, e, com os dados em mãos, retorne para o banco onde estão as suas dívidas a fim de negociar novos valores. Com a pressão da concorrência, é capaz de o banco onde estão suas atuais dívidas se mexer para tentar te segurar.
O importante é ter proatividade. Sair da inércia. Não ter medo de negociar. Ter a iniciativa de buscar soluções melhores para seus problemas de endividamento.
Lembre-se de que credor nenhum do mundo terá a iniciativa de antecipar a quitação dos débitos, principalmente se o credor for um banco, pois ele estará ganhando – e muito! – com as taxas de juros que incidem sobre as prestações. O interesse na liquidação antecipada da dívida é todo do lado do devedor. Então, se você vislumbrar a possibilidade de quitar logo as dívidas, não perca tempo, e agende tão logo quanto possível uma negociação.
4. Cortando o mal pela raiz: simplifique seu estilo vida. Primeiro na marra. Depois naturalmente.
Quem gasta mais do que ganha vive uma realidade impertinente e artificial. Impertinente porque é um estilo de vida incompatível com seus gastos. E artificial porque é insustentável a longo prazo.
Paralelamente ao trabalho de redução progressiva dos passivos deve existir um trabalho mental de adoção de um estilo de vida mais simples.
Por mais simples leia-se menos consumista. Menos preocupado em impressionar os outros. Menos preocupado em compensar, no plano material, carências nos planos emocional e espiritual.
O começo tende a ser o mais difícil, pois é antinatural você agir em desacordo com o que vinha agindo. Você muda seu estilo de vida na marra. Mas depois, com a aquisição progressiva de mais conhecimento e mais educação financeira, aquilo que era feito com muito esforço para a ser automático, vindo as coisas a acontecerem de modo mais natural.
Esse tipo de tarefa é árduo e os resultados não ocorrem do dia para a noite. É preciso trabalhar diuturnamente a mente, de forma a se deixar seduzir menos pelas opiniões de terceiros, a fim de ter uma vida mais leve e menos dependente de coisas materiais.
Mas tudo isso vale a pena, pois o preço que se paga para sair da escravidão das dívidas é a sensação de liberdade, um luxo que só quem tem reservas financeiras robustas é capaz de se dar.
Conclusão
Seja determinado. Não fique atrasando sua vida com omissões injustificáveis no tratamento de suas dívidas, ainda mais se você costuma receber uma renda elevada, que cobriria com folga um orçamento doméstico enxuto.
Se você ganha bem, e ainda assim tem dívidas, isso é um forte indício de que sua mente foi manipulada e está sendo controlada pela indústria do consumo de massa, que te obriga a realizar escolhas de consumo bastante equivocadas financeiramente, como trocar de carro a cada 2 anos ou menos, não fazer pesquisas de preços antes de comprar qualquer item que pese no orçamento doméstico etc.
Termino esse post com as mesmas conclusões do artigo sobre a terapia de choque para quebrar o ciclo do endividamento.
Se você pode “o mais”, que é gastar mais do que sua renda permite – porque, afinal de contas, crédito é o que não falta na praça – você pode também perfeitamente o “menos”, que é abdicar de tudo isso.
E você vai sobreviver, afinal de contas, ninguém morre se deixar de comer coisas mais caras (ainda que por curto espaço de tempo), ninguém morre se viajar na classe econômica, em vez de classe executiva; ninguém morre se deixar de usar o ar-condicionado, e passar a usar o ventilador.
Lembre-se: ninguém vai cuidar melhor do seu dinheiro do que você mesmo. Ou você começar a economizar já, ou você sofrerá as consequências de sua inércia. Pare de cavar o próprio buraco enquanto ainda é tempo, pois, quanto mais tarde você querer sair dele, mais drásticas serão as mudanças que precisarão ser feitas.
Talvez um argumento que sirva de motivação para quem tem dívidas seja pensar quanto de juros você paga para o banco, e pensar nisto como uma redução do seu salário.
Imagine que na sua empresa você ganha R$ 5000, mas de um dia pro outro seu chefe fala que vai reduzir seu salário para R$ 4500 (OK, a legislação não permite, etc., mas imagine isso). Você certamente ficaria revoltado com essa situação.
Agora imagine que você pegou dívidas caras, e está pagando por exemplo R$ 3000 de prestações por mês. Alguns podem racionalizar pensando “tudo bem, eu adiantei meu consumo, nada mais justo do que pagar pelo que já consumi”. Só que os empréstimos não são sem juros.
Aí que poderia vir o truque interessante: separe o pagamento em principal e juros. Digamos que você descubra que está pagando R$ 2500 pelo principal e R$ 500 pelos juros a cada mês. Realmente, você adiantou o consumo e nada mais justo do que pagar os R$ 2500 por mês deste consumo que você adiantou. Mais os R$ 500 são um dinheiro “jogado fora”, que não te traz nenhum benefício. É o custo de ter adiantado o consumo. Nesse ponto que entra a analogia: seu salário de R$ 5000 virou R$ 4500, mas ao invés de ter sido reduzido pelo seu empregador, foi reduzido pelo banco. Os outros R$ 2500 você só está devolvendo o que adiantou, mas R$ 500 estão sendo jogados fora. E diferentemente de uma redução de salário permanente, você tem poder para eliminar isso: basta saldar suas dívidas e seu salário volta a ser de R$ 5000 (sem contar que você terá os R$ 5000 livres pois já pagou os adiantamentos de consumo).
E a dica de ouro, a mais importante nessa situação: pagar sempre a dívida mais cara primeiro. Se você está devendo no cheque especial, a pior coisa que você poderia fazer é ligar na sua operadora de cartão e pedir para adiantar parcelas de pagamentos sem juros. Você adiantará um pagamento que não cobra juros, enquanto continua pagando juros altíssimos em outra. Pague o cheque especial primeiro, e só por último se preocupe com as dívidas sem juros. E em segundo lugar, troque as dívidas caras por baratas: pegue um empréstimo consignado, salde o cheque especial e pague as parcelas do consignado, onde incidirão menos juros do que sobre o cheque especial. E claro, não seja louco de deixar dinheiro parado em aplicações que rendem pouco (ou até que arriscam ter um rendimento negativo), enquanto você tem dívidas que estão lá comendo seu dinheiro mês atrás de mês. Pegue esse dinheiro e use para saldar as dívidas.
Excelentes dicas, Swine!
Abraços!
Excelente publicação, Guilherme!
Depois de ler algumas publicações suas sobre o assunto eu decidi usar o dinheiro da indenização da perda total do meu veículo (R$ 28.400,00) para abater uma dívida que eu possuía no crédito consignado no total de R$ 56.000,00.
Com isso passei a economizar R$600,00 de juros mensalmente. Já usei a restituição do IRPF para abater mais R$6.000,00 na dívida e outros R$10.000,00 vou quitar em fevereiro com o adiantamento de 50% do 13º salário e 30% de férias.
Hoje eu e minha esposa vivemos muito bem com o transporte coletivo e o Uber. Gastamos entre R$400,00 e R$500,00/mês, ante os mais de R$1.000,00/mês que gastávamos com a posse de um carro. Ah! Com o abatimento na dívida economizamos R$600,00/mês.
Nosso objetivo é quitá-la nesse primeiro semestre de 2018.
Estamos sem carro, mas ele não está fazendo falta e estamos economizando muuuito dinheiro. Decidimos mudar e fazer esse tratamento de choque depois de ler algumas publicações suas.
Muitíssimo obrigado pela inspiração e pelos conselhos!
Danilo, você tomou uma decisão sábia. Muita gente faz completamente o oposto que você. Parabéns.
Guilherme, mais um excelente artigo. Quem dera ter encontrado um blog assim quando estava no começo das minhas dívidas em 2012. Pelo menos hoje tenho a consciência mudada. Antes tarde do que nunca.
Abraços
Obrigado, DP, pois é, o importante é sempre começar, nunca é tarde demais pra conseguir reverter as coisas.
Abraços!
Parabéns, Danilo, pela determinação, empenho e dedicação totais para abater essa dívida!
Sua história inspira e serve de exemplo perfeito de que, sim, é possível vencer todas as dificuldades, e dar uma tremenda volta por cima!
Fico feliz de o blog ter te ajudado nessa empreitada!
Abraços!
Em algum livro que li há tempos, teve uma frase que nunca esqueci. Era mais ou menos assim:
“Na vida existem dois lados: aqueles que pagam juros e aqueles que recebem. Escolha o seu com sabedoria”.
Obrigado pelo artigo em nome de todos os devedores, Guilherme rsrs
Abraço!
rsrsrs….
Ótima frase, André! Complementa bem o post.
Abraços!
Tive a chance de trocar o poisé, mas parei pra pensar e notei que o meu velhinho atende bem demais. Quem deseja ardentemente trocar de carro com freqüência precisa ter ciência do assalto, talvez ajude a mudar de ideia.
Em novembro venceu a academia, muita pressão psicológica pra renovar. Meu melhor momento nos exercícios foi quando treinei em casa. Pode não servir pra todos, mas eu tenho muito mais foco e intensidade assim.
Transporte eu resolvi ir de bicicleta para o trabalho. O único problema que tenho é a chuva, muito comum nessa época. Trabalho perto também.
O mais difícil é mudar os hábitos, otimizar os recursos, seja grana, tempo, corpo ou cabeça.
Ótimas iniciativas, Armando!
De fato, mudanças para gerar economia em diversas frentes de nossa vida requer, às vezes, a implementação de novos hábitos que não são assim tão fáceis.
Mas é preciso muita persistência e disciplina.
Abraços!
Excelente passo a passo de como acabar com as dividas.
Abraço e bons investimentos
Obrigado, DIL!
Guilherme,
Gostei da sua frase:
“Não há benefício algum em viver fingindo uma realidade que não existe.”
Muitas vezes as compras por impulso corroem a vida financeira aos poucos, mas as pessoas parecem não ter muita consciência disso. Por isso, um estilo de vida mais simples acabará criando novos hábitos e uma nova mentalidade, que se consistente no final levará naturalmente ao seguinte questionamento:
Como é que pude perder tanto dinheiro e tempo comprando tantas coisas desnecessárias (ou até inúteis)?
Abraços,
Muito bem observado, Rosana.
Praticar a consciência financeira, dentro desse contexto, é fundamental, a fim de construir uma espécie de fortaleza mental à prova desse tipo de consumismo exacerbado que invade a nossa vida constantemente.
Abraços!
Guilherme,
Aprecio muito do blog de vocês e gostaria de dar uma sugestão para deixá-lo ainda melhor. Um detalhe simples mas que faz toda a diferença para alguns: textos justificados e estilo de fonte.
Algumas pessoas tem dificuldade para lerem nesse estilo, geralmente pessoas com dislexia. Então, se vocês alinharem os textos à esquerda e mudarem a fonte, pode até ser esta dos comentários, todos ficarão felizes.
Existem alguns padrões para publicação de textos na web que difere dos textos “normais”.
Forte abraço.
Olá, Anônimo, grato por suas sugestões.
Sobre os textos justificados, curioso é que eu sempre procuro utilizá-los, já que o padrão é o alinhamento à esquerda (acho, mas não tenho certeza). Sempre achei que fosse melhor a publicação dos textos na forma justificada, como ocorre, por exemplo, em livros.
Já o padrão da fonte é o tamanho normal que vem pré-instalado no sistema WordPress. Para leitores com dificuldades de leitura, dar um zoom para mais ou para menos pode ajudar.
Obrigado e abraços!
Guilherme, as recomendações de acessibilidade dizem exatamente o o contrário: é melhor NÃO justificar o texto. Veja: https://www.w3.org/TR/WCAG20-TECHS/G169.html
Grato pelas explicações, MJC!
Por mais superavitário que seja, tenho uma dívida que outros vários colegas blogueiros e superavitários também tem: financiamento imobiliário. É algo que vou analisar com carinho para quitar, pois com essa baixa na taxa de juros não tá ficando muito atrativo ficar com o dinheiro ao invés de quitar essa dívida. Enfim, negócio vai ser por na ponta do lápis. O lado bom que sobraria mais valor para aportar caso eu opte pela quitação. Ótimo post. Abraço!
Verdade, Finansfera, é preciso realmente fazer uma boa análise e calcular na ponta do lápis. Antecipando a dívida, você ganhará uma folga financeira considerável para outras metas de longo prazo que precisam ser concretizadas mediante planos financeiros.
Abraços!