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Valores Reais

Fazendo Famílias Felizes!

[Guest post] Enfrente as dores para poder evoluir

13 de março de 2023 by Guilherme 9 Comments

Há alguns dias, publicamos o artigo sobre as dificuldades que pessoas mais velhas têm de aprender coisas novas (link).

Trata-se de um comportamento que tem raízes biológicas – afinal de contas, tendemos sempre a conservar energia, e o aprendizado requer gastos de energia mental – mas principalmente culturais, na medida em que somos contaminados pela ideia de que o aprendizado termina quando se termina a faculdade universitária.

O leitor Tiago acrescentou uma pitada de bases neurofisiológicas aos debates: a questão da dor.

Sim, aprender dói. Causa desconforto.

E o desconforto mental incomoda, sendo que, em razão disso, preferimos manter o status quo. A inércia mental quase sempre será a escolha padrão. Pois ela não requer dar passos além. Não requer fricção. Basta ficar aonde está.

Mas eis o paradoxo (e o problema): se você ficar aonde está, de uma perspectiva mental, você não avança. Você não explora as possibilidades que a ciência e o conhecimento de qualidade podem lhe oferecer.

E mais um problema aqui: a sociedade, quer querendo, quer não, está em movimento. O fluxo é contínuo.

E, pelo fato de a escolha (entre agir e não agir) estar no campo das liberdades, e não da biologia, o ato entre agir e não agir depende inteiramente de suas faculdades mentais. De seu querer.

A questão é que, apesar da dor inicial, vem a recompensa em seguida.

Confiram o depoimento do Tiago!

………………

“Eu faria um adendo: aprender e por em prática o conhecimento dói!

Sim, dói, porque aprender é difícil, requer paciência, altas doses de frustrações, auto motivação (se você não consegue se motivar, quem vai te motivar? Um coach?) e muita resiliência.

Sem isso eu diria que o resto é só “chiclete da mente” – é a diferença entre ler Kant e ler Paulo Coelho.

Mas no final é gratificante, pois vale a pena.

Colocar a massa cinzenta para trabalhar é igual a malhar as pernas ou os braços na academia: exige esforço e gasto calórico – até porque o cérebro consome 25% da energia que consumimos.

A maioria das pessoas que conheço (incluindo eu mesmo às vezes) prefere a calmaria da combinação [ Sofá + Netflix + Youtube + Twitter + Instagram ] do que um livro com texto difícil, ou curso “chato” com conteúdo enfadonho ou pesado”.

Conclusão

As oportunidades existem e estão aí para serem exploradas.

Quando se deparar com a tentação da inércia, use um truque mental: pense que, apesar da dor efêmera no curto prazo, há recompensas duradouras a longo prazo.

Coloque-se em fluxo, e veja os resultados. Você se surpreenderá com a sua capacidade de fazer acontecer. 😉

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Filed Under: Ferramentas Tagged With: Mentalidade

Reader Interactions

Comments

  1. Paulo Victor says

    13 de março de 2023 at 0:15

    em movimento sempre

    Responder
    • Guilherme says

      18 de março de 2023 at 11:24

      Isso mesmo, Paulo!

      Responder
  2. Paulo Victor says

    13 de março de 2023 at 0:16

    Responder
  3. Djalma says

    13 de março de 2023 at 8:46

    Muito bom texto, aposentei há 10 anos e nunca mais fiz um curso, não li um livro sequer, espeto dar uma guinada nessa inércia, parabéns e obrigado.

    Responder
    • Guilherme says

      18 de março de 2023 at 11:24

      Valeu, Djalma!

      E com certeza você irá conseguir sair da inércia.

      Responder
  4. Simplicidade e Harmonia says

    15 de março de 2023 at 7:33

    Gostei muito do seu post, Guilherme.

    A dor vem também no sentido de que precisamos esculpir um novo eu de acordo com os novos conhecimentos e valores e deixar ir tudo com o que estamos tão acostumados. E como isso dói!

    Abraços,
    Estou sem tempo! – A Bíblia na vida diária
    Simplicidade e Harmonia

    Responder
    • Guilherme says

      18 de março de 2023 at 11:25

      Verdade, Rosana.

      Buscar o crescimento pessoal está no centro de qualquer tipo de mudança que seja de fato duradoura.

      Abraços!

      Responder
  5. Voando Abaixo do Radar says

    15 de março de 2023 at 10:17

    Olá Guilherme, bom dia

    Acredito que devamos “malhar” nossos cérebros da mesma forma que malhamos nosso corpo. Ter um cérebro “tanquinho” é muito gratificante.

    Abraços,

    Responder
    • Guilherme says

      18 de março de 2023 at 11:25

      Perfeita a analogia, VAR!

      Responder

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