Apesar de estarmos vivendo em tempos de pandemia de coronavírus – ou justamente por causa dela – um dos maiores desafios das pessoas de todo o mundo não é apenas cuidar da saúde física, evitando aglomerações e tomando medidas preventivas para não ser contaminado pelo novo vírus.
Na verdade, um dos maiores desafios em tempos de pandemia reside na manutenção da saúde mental.
Basta ver a quantidade de pessoas que, apesar de não terem sido contaminadas pelo coronavírus, tiverem uma visível deterioração de sua saúde mental. Todos conhecemos alguém assim. Alguém que não está conseguindo lidar bem com o isolamento social, com a quarentena, com as restrições de circulação, com as dificuldades de readaptação aos novos tempos.
Tudo isso, é claro, seria um ótimo motivo para servir de pauta para um artigo inédito, mas o que eu pretendo registrar no dia de hoje é, dando sequência ao post da semana passada, ilustrar com um depoimento pessoal que ilustra o fato de que não são as circunstâncias que determinam a pessoa, mas sim a pessoa que determina suas circunstâncias.
E esse processo não ocorre da noite para o dia. Não é instantâneo. Depende de maturação. Depende de tempo. Depende de um trabalho paciente. Diuturno. Frequente. Consistente. Focado. Determinado.
É preciso adicionar aí ingredientes como autodisciplina, repetição, concentração, e vontade, muita vontade, de transformar sua própria situação pessoal.
Lembra daquela história de ver o copo com metade de água?
Pois é.
Você pode ver o copo meio vazio. Ou você pode vê-lo meio cheio. Você pode, diante de uma circunstância adversa, se resignar e achar “que é isso mesmo”. Ou você pode querer mudar sua vida.
A escolha, no final das contas, é sempre sua.
Você pode aproveitar a oportunidade única de mais tempo disponível para trabalhar em coisas que elevarão seu espírito e sua mente, ou pode usá-la para coisas que nada acrescentarão à sua vida.
A escolha, novamente, é sua.
Trago, a propósito de tudo o que escrevi aí em cima e na semana passada, o depoimento do leitor e blogueiro Acumulador Compulsivo, que bem demonstra que muitas vezes os obstáculos que nós temos são frutos apenas de nossa imaginação.
Eles não existem no mundo real.
Muitas vezes, os obstáculos habitam apenas a nossa mente.
E é a batalha da mente muitas vezes o seu campo de batalha mais árduo.
Confiram!
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“Rapaz, nesta pandemia eu me transformei em outra pessoa.
Foquei absurdamente no desenvolvimento do meu app de acompanhamento de investimentos (Caso queira conhecer, leia mais no meu post de fechamento, ou no site http://www.elevedigital.com.br).
Consegui lançar a versão de teste dele, que me deu MUITO trabalho. Exatamente como você descreveu, em completo SILÊNCIO.
Além disso, consegui colocar em dia minha saúde. Emagreci 15kg.
Simplesmente estou outra pessoa. As pessoas olham surpresas.
Tudo na vida é foco, e esse cenário veio como um grande presente pra mim.
Apesar de não fazer quarentena (pois meu segmento não parou de trabalhar), eu utilizei todo meu tempo livre para me dedicar à essas duas frentes.
Enquanto muitos arrumam desculpas, eu detonei meus obstáculos (que eram só mentais).
Seu post é realmente motivador. Mostra que tudo é questão de escolha.
Um grande abraço!
Stark”
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http://www.acumuladorcompulsivo.com
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Parabéns aos Stark, pois já estar colhendo os frutos positivos que a maior liberdade de tempo proporcionada pela pandemia lhe rendeu.
Fecho o post parabenizando também a leitora Raphaela, que, assim como o Stark, não perdeu tempo e aproveitou o ano de 2020 para se qualificar:
“Muita gente está dizendo que 2020 foi/é um ano perdido, mas não fez nada pra ser diferente.
Eu acredito que sou do segundo grupo (amém! rsrs), pois iniciei uma especialização de três semestres em maio, ou seja, já ingressamos no segundo semestre, estando no meio do curso pra reta final.”
Dizem que crises são sinônimos de oportunidades, e os exemplos do Stark e da Raphaela demonstram, sim, que, mesmo em meio a tempestades e cenários adversos, podemos filtrar e separar o bom do ruim, a fim de que saiamos dela mais fortalecidos e preparados para os inúmeros desafios que virão de um mundo pós pandemia.
Olá Guilherme!
É uma grande honra ser homenageado assim.
Eu realmente fiquei feliz e surpreso em ver meu comentário sendo usado como um exemplo.
Na minha vida, sempre pensei assim. Meu destino sou eu quem faço.
Eu, inclusive, escrevi minha primeira monografia com muita inspiração nos conceitos de virtú e fortuna.
Nosso destino é recheado de coisas inesperadas, mas também cheio de escolhas.
E estas, se não fazemos, acabam fazendo por nós.
Um forte abraço e sucesso sempre.
Stark.
Valeu, Stark, você realmente merece, pois tem trabalhado de modo árduo, com muito empenho e dedicação.
Tenho percebido sua evolução e sua vontade de vencer na vida. Isso é um BAITA exemplo, tanto pra mim, quanto para os demais leitores do blog.
Abraços!
Muito legal o post, entra bem com a minha filosofia de pensamento