Ao que tudo indica, o regime de home office e de EAD se prolongará, em muitas empresas e instituições de ensino, até 31 de dezembro de 2020.
Aparentemente, está havendo uma estabilização nos números de novas contaminações e estatísticas de médias móveis de falecimentos em decorrência do coronavírus.
Ou seja, as estatísticas do coronavírus estariam em tendência de declínio, sinalizando uma provável melhora no decorrer dos próximos meses.
Contudo, em virtude dos altos riscos provocados pelas aglomerações de pessoas, associado aos altos custos médicos e financeiros de novas infecções, muitas empresas, órgãos estatais e estabelecimentos de ensino, tanto públicos quanto privados, em seus mais diversos quadrantes (ensino fundamental, ensino médio, ensino universitário) decidiram prorrogar as atividades remotas até pelo menos 31 de dezembro de 2020.
E isso significa duas coisas, ambas apontando na mesma direção: home office, para os trabalhadores; ensino à distância, para os estudantes. Atividades remotas, realizadas em casa, em ambos os casos.
O que fazer, diante desse cenário que se prospecta para o prolongamento de atividades realizadas em casa? Reclamar em redes sociais? Maratonar séries e lives?
Não e não.
A essa altura do campeonato, você já deve ter se conscientizado de que talvez essa quarentena tenha sido o “empurrão” que você estava precisando para te alertar de um fato: o mundo está em constante movimento. Logo, se você ficar parado, você irá continuamente ser passado para trás. E a única maneira de impedir os efeitos deletérios e prejudiciais de ser posto para trás dentro dessa sociedade que vive em ritmo cada vez mais acelerado não pode ser outra senão a de acompanhar o fluxo.
Em outras palavras: não perca tempo. Estude. Atualize-se. Invista em você.
Felizmente estamos vivendo numa era tecnológica que permite substituir diversas tarefas, que antes demandavam presença física, por presença à distância. O que importa, em muitos casos, é a entrega do produto, geralmente um produto de natureza intelectual, fruto do labor da mente, e não necessariamente a entrega do produto conjugado com a presença física em determinado local de trabalho.
Computadores, tablets, celulares, notebooks, acompanhados de redes WiFi, chips de Internet 4G, Internet por fibra óptica e webcams, são as ferramentas do trabalhador do Século XXI, e sua importância ficou ainda mais evidente com o estouro da pandemia.
Dentro desse contexto, muitos trabalhadores e estudantes perceberam, de maneira mais nítida e evidente agora, a enorme importância de dar valor ao tempo, que, antes gasto em deslocamentos de ônibus, trem, carro próprio ou Uber, agora pode ser revertido na realização de mais atividades de cunho produtivo.
É evidente que a pandemia trouxe inúmeros prejuízos materiais e imateriais, boa parte deles irreversíveis ou que demorarão muito tempo para serem recuperados. A questão não é essa.
A questão é que, já que haverá uma certa demora para o retorno integral às atividades ditas “normais” (trabalho no local de trabalho, estudo no local de estudo), pelo menos até o início de 2021, a hora é de “azeitar a máquina”, e aproveitar o valor das oportunidades enquanto elas estiverem disponíveis. O que significa uma coisa: se preparar.
Preparar-se para os desafios que estão por vir. Capacitar-se. Ampliar seus poderes cognitivos. Ser uma pessoa e ser um profissional capaz de lidar e resolver problemas, e dar soluções mais rápidas e substancialmente com mais qualidade. Esse é o desafio do século 21. Esse é o seu desafio.
Não importa o que os outros digam a seu respeito. Não importa nem mesmo o que esteja acontecendo no mundo “exterior”.
Livre-se de uma vez por todas daquele vício de querer se preocupar com coisas que em nada lhe afetarão. O que importará, para você, daqui a um ano, daqui a cinco anos, daqui a dez anos, é saber o que efetivamente você fez e produziu durante essa quarentena.
Não se iluda: no mundo competitivo de hoje, muitas pessoas estão trabalhando e se preparando para agarrar as melhores oportunidades… no silêncio.
Enquanto uns batem boca no Twitter e no Facebook, outros estudam solitariamente em seus quartos.
Enquanto uns planejam as próximas férias dos sonhos (com o dinheiro que não têm), outros… trabalham solitariamente nos próximos projetos em seus quartos.
Enquanto uns gastam tempo demais no sofá ou no celular em atividades pouco agregadoras, outros… estão nesse exato instante pagando o preço pela aquisição de conhecimento lendo livros, fazendo cursos online, fazendo pesquisas e se desenvolvendo espiritual, física ou intelectualmente.
Em que grupo de pessoas você quer estar? Naquele grupo que irá sair da quarentena pior do que entrou, ou naquele outro grupo que fez da quarentena a motivação que precisava para sair do buraco e estar pronto para encarar o que der e vier?
Conclusão
“A vida é feita de escolhas”, já diria o velho e (quase) ultrapassado clichê.
Mas tem como ser diferente?
O que irá fazer mais falta para você daqui a dez anos, lá por volta de 2030: a vida social agitada que você não teve em 2020, ou os estudos, os cursos, as especializações, os mestrados… que você não iniciou em 2020?
Você estará se lamentando, daqui a 5 anos, pelas viagens e demais prazeres da vida que você não realizou em 2020, ou pelo desperdício de oportunidade de agregar mais conhecimento, mais preparo e mais autoconhecimento que você não adquiriu em 2020?
Se você, mesmo tendo saúde, não conseguiu extrair valor do tempo aparentemente “parado” de 2020, a boa notícia é a de que… ainda dá tempo.
Há ainda mais 4 meses para correr atrás e aproveitar para melhorar a sua vida futura a partir do leque de opções que estão abertas a você diante da farta disponibilidade de tempo que você ainda tem para usufruir nesse resto de 2020.
Aproveite enquanto há tempo.
Excelente artigo! Muita gente está dizendo que 2020 foi/é um ano perdido, mas não fez nada pra ser diferente. Eu acredito que sou do segundo grupo (amém! Rsrs) , pois iniciei uma especialização de três semestres em maio, ou seja, já ingressamos no segundo semestre, estando no meio do curso pra reta final. Mas vale sempre lembrar que cada um “sabe onde o calo aperta”, e é bom manter o equilíbrio pra garantir que emocional esteja bem, se não tudo vai por água abaixo; as vezes é o momento da pessoa pisar no freio e descansar, ao invés de se cobrar pra ser mais produtivo… cabe a cada um se observar , se ouvir e utilizar da melhor maneira possível o próprio tempo, mesmo que isso signifique descansar.
Obrigado, Raphaela! E parabéns pela disposição e iniciativa de iniciar novos estudos!
Quanto à questão do equilíbrio, realmente isso é fundamental, ainda mais considerando que muitas pessoas não estão conseguindo lidar bem com o emocional nesses tempos difíceis.
Abraços!
Fala VR, post fantástico.
Rapaz, nesta pandemia eu me transformei em outra pessoa.
Foquei absurdamente no desenvolvimento do meu app de acompanhamento de investimentos (Caso queira conhecer, leia mais no meu post de fechamento, ou no site http://www.elevedigital.com.br).
Consegui lançar a versão de teste dele, que me deu MUITO trabalho. Exatamente como você descreveu, em completo SILÊNCIO.
Além disso, consegui colocar em dia minha saúde. Emagreci 15kg.
Simplesmente estou outra pessoa. As pessoas olham surpresas.
Tudo na vida é foco, e esse cenário veio como um grande presente pra mim.
Apesar de não fazer quarentena (pois meu segmento não parou de trabalhar), eu utilizei todo meu tempo livre para me dedicar à essas duas frentes.
Enquanto muitos arrumam desculpas, eu detonei meus obstáculos (Que eram só mentais).
Seu post é realmente motivador. Mostra que tudo é questão de escolha.
Um grande abraço!
Stark.
http://www.acumuladorcompulsivo.com
Excelente depoimento, Stark!
O seu exemplo, assim como o da Raphaela, demonstram que muitas vezes os nossos obstáculos são apenas mentais.
Há oportunidades disfarçadas em meio a crises, Temos que ter a visão adequada para conseguirmos aproveitá-las.
Abraços!
Parabéns pelo post! Sensacional 😉
Valeu, Filipe!!!