A pergunta “qual é o melhor filme que você já assistiu?” sempre desperta algumas dúvidas e uma pausa para pensar e refletir antes de responder, independentemente de você ser um cinéfilo de carteirinha ou uma pessoa que apenas eventualmente assiste filmes.
Pessoas nascidas entre o final dos anos 70 e começo dos anos 80, como eu, que gostam de ficção científica, poderiam apontar facilmente um dos filmes da série Guerra nas Estrelas (Star Wars), Matrix, Jornada nas Estrelas, como o seu preferido de todos os tempos.

Mas, apesar desse meu gosto pelos filmes de ação (p.ex., Homem Aranha), história (p.ex., Gladiador) e ficção científica (p.ex., Matrix, Homem Aranha etc.), o filme que eu mais gostei de assistir foi, sem dúvida, À Procura da Felicidade.
E isso não só porque o filme foi baseado em fatos reais, ao contar a história de Chris Gardner para superar adversidades e vencer na vida, mas também por conta da excelente atuação de Will Smith, interpretando Chris Gardner, e do filho dele, interpretando o filho do Chris.
Esse filme está carregado de lições atemporais, que podem ser aplicadas a qualquer fase da vida, e ele será tão útil daqui a 500 anos quanto o foi por ocasião de seu lançamento, em 2007. Recomendo.
Muitas cenas desse filme são marcantes, mas uma em especial é espetacular. E é em torno dela que gira a mensagem central de hoje: se você tem um sonho, tem que correr atrás dele.
Não se deixe abater pelas críticas, pois elas sempre existirão. O importante é você focar naquilo que você deseja obter para sua vida, independentemente e indiferentemente da opinião de outras pessoas.
Associado à mensagem de hoje, vários outros artigos já publicados no blog fazem conexão, e que podem servir de leitura complementar:
- Nunca vá atrás de nada menos do que você é capaz de realizar;
- Tarde demais para começar a perseguir seus sonhos? Melhor rever seus conceitos!
- As pessoas não decidem seu futuro, elas decidem seus hábitos;
- Transforme seus pensamentos em ações. Suas ações em hábitos. E seus hábitos num estilo de vida.
- Não quer espinhos em sua vida? Então não tente colher flores!
A cena do filme em questão está reproduzida abaixo:
Clique aqui para abrir o vídeo direto do YouTube.
É isso.
O que o pai está dizendo para o filho é, em resumo, o que está nessa frase: são suas decisões, e não suas condições, que determinam o seu destino.
Conclusão
Faço minhas as palavras do Chris Gardner:
“Se você tem um sonho, tem que correr atrás dele”
“Se você quer uma coisa, corre atrás. Ponto”
A parte difícil foi quando falou “indiferentemente”. No meu caso é bem difícil não pensar no impacto que pode ter em outras pessoas uma decisão errada minha, mesmo que em busca do que quero. Impacto sempre vai ter, mas acredito que eu ainda não saiba balizar bem se o impacto pode ser significativo ou não. Mas entendi bem a necessidade dessa indiferença para que as vezes, por pouca coisa, você não fique travado na vida e tentado a desistir do que busca.
Ótima indicação de filme. Assisti há algum tempo, estou precisando rever.
K.T.
thekronostrader.blogspot.com
Verdade, Kronos, é preciso também avaliar o impacto de suas decisões na vida de outras pessoas também, assim como é necessário saber distinguir a persistência da teimosia.
Valeu!!!
Oi Kronos. Me perdoe por entrar nessa discussão sua, mas acho que posso humildemente sugerir uma reflexão. Quando as pessoas que eu atendo falam essa frase, nas suas diversas formas, logo acende em mim a necessidade de perguntar:
Vc realmente tem certeza que sempre saberá o que uma pessoa pensará a respeito da sua decisão? E o problema é o impacto ou o que vc imagina que será o impacto?
Muitas pessoas ficam em relacionamentos com as outras, por exemplo, porque “se eu teminar elas irão se suicidar” ou “minha vida vai virar um inferno”…
Tenho a impressão que é humano tentar adivinhar o futuro. Mas falhamos miseravelmente.
Tenta ver quantas vezes vc ficou apreensivo de tomar uma decisão e, depois de tomada, o impacto não foi nem perto do que vc pensou.
Espero ter ajudado.
Guilherme,
“São suas decisões, e não suas condições, que determinam o seu destino.”
Que frase!
Gostei dos links que postou. Li a maioria deles, mas é uma boa oportunidade para uma releitura, pois como sempre estamos mudando, uma ou outra parte que passou despercebido pode ter destaque ou fazer sentido agora.
Ainda não assisti esse filme, gostei da dica.
Boa semana,
Simplicidade e Harmonia
Obrigado, Rosana!
Realmente, eu também gosto de reler textos antigos, pois, à luz de novos contextos de vida, podem abarcar novos significados também.
Abraços, e bom resto de semana!!!
Muito interessante, Parabéns.
Valeu, José!
Tenho a mesma opinião sobre os filmes. Aliás, assisti esse filme umas 8 vezes e sempre tenho a mesma emoção. Acho que conduzi minha vida da mesma maneira, com obstinação, apesar dos percalços que continuam até hoje. Ficou na minha mente o tempo de estudante, morando em pensão, onde tinha de rezar para minha cama não desmontar, já que eram partes de um sofá, improvisado como cama. Mas levantava pela manhã e ia à luta, para trabalhar e retornar somente às 11:30 da noite e, no outro dia, começar tudo de novo, às 6:00. Eita!
Excelente depoimento, Paulo!
E parabéns pela determinação e garra!
Abraços!
Filmes e musicas, sempre causam diferentes efeitos , conforme a pessoa que assiste ou ouve.
Acho esse filme, A procura da felicidade, altamente deprimente.
Apesar das falas do Will Smith, que até poderíamos chamar de motivadoras, o filme é muito “down” pra mim. Não gosto de ver.
Interessante essa outra perspectiva sobre o filme, Vânia.
Não tinha pensado sob essa ótica.
Abraços!
Sei lá, já tive épocas nas vida que desisti de fazer planos porque a vida simplesmente dizia não no final das contas… é preciso que o universo conspire à favor se não por mais que se corra atras não atingimos nossos objetivos.
Sr.IF
http://www.srif365.com
Verdade, SirF, é preciso tenacidade e sabedoria para decidir se aquilo que fazemos é de fato o melhor, como pontuou o Kronos Trader, acima.
Também acho esse filme sensacional, e o seu texto me levou a me dar conta de uma coisa em relação a essa fala do personagem principal: acho que no fundo ele estava falando consigo mesmo.
Talvez no momento anterior, em que ele estava tentando “proteger” o seu filho de futuras desilusões, ele tenha percebido que estava fazendo o mesmo que seu pai e/ou sua mãe tinham feito com ele.
Por isso que, pra além de ser uma história de superação, À Procura da Felicidade é, acima de tudo, uma história de redenção. De que é possível mudar muita coisa na sua vida quando se tem um motivo realmente forte pra isso.
Realmente, Henrí, não tinha parado para pensar desse ponto de vista (falar consigo mesmo).
E faz todo o sentido, considerando o contexto do filme, pois muitas das coisas que nós dizemos na verdade é como se aplicássemos para nós mesmos, antes de tudo.
Gostei.
Boa noite Guilherme, tudo bem? Acompanho seu blog há bastante tempo, parabéns pelo trabalho! Concordo que as pessoas têm que correr atrás de seus sonhos, mas não acho que “só” isso seja suficiente. Existem muitos fatores que podem determinar se a pessoa vai conseguir ou não, e muitos desses fatores não estão sob domínio das pessoas. E nessa sociedade em que vivemos, onde a “meritocracia” (que palavra mais mal usada!) é vendida como a solução de todos os problemas, tudo faz parecer que se a pessoa não conseguiu é porque não mereceu, é porque ela não se esforçou bastante. Não podemos esquecer que vivemos em um país extremamente desigual, e falar em meritocracia aqui é um desrespeito com as pessoas que não têm os privilégios que nós temos. Os casos de “superação” são as exceções que confirmam a regra. Enfim, só um comentário que achei importante compartilhar. Abs
Um ótimo contraponto, e um belo lembrete pra que a gente faça o que for possível, mas sem esquecer das condições sociais da maioria da nossa população.
Concordo com o Henrí, um ótimo contraponto mesmo, Ricardo!
O texto tem uma “abertura” proposital, no sentido de buscar abranger o maior espectro possível de pessoas.
É natural que, aplicando-se determinados “filtros”, como aqueles relacionados à desigualdade de condições em países como o Brasil, a mensagem principal dele tenha uma força diminuída.
Mas mesmo assim permanecem muito válidas as observações!
Abraços!