Uma dica clássica para economizar dinheiro, divulgada em muitos livros, artigos e sites de educação financeira, consiste em você fazer o cancelamento das assinaturas de jornais e revistas que não lê mais. Afinal de contas, são pagamentos recorrentes por serviços que, se você não está efetivamente utilizando, não faz sentido continuarem a ser debitados de sua conta-corrente.
Essa dica, conquanto bastante útil e pertinente, traz consigo um problema: hoje em dia, quase ninguém mais assina jornais e revistas.
O problema, então, precisa ser focalizado no seu correto ângulo: embora os jornais e revistas tenham perdido muito de sua relevância nos dias atuais, as assinaturas mensais continuam mais atuais do que nunca. Elas apenas migraram de plataforma: saíram do mundo físico para adentrarem no mundo virtual. No mundo da Internet.
As assinaturas de “jornal” do século 21
Hoje, embora você não assine mais nenhum jornal ou revista, provavelmente deve pagar uma mensalidade de algum dos serviços abaixo:
- R$ 27,90: Netflix;
- R$ 26,90: Spotify;
- R$ 31,90: YouTube Premium;
- R$ 24,90: Apple Music;
- R$ 19,90: Kindle Unlimited (reparou que todos esses serviços sempre terminam em 90 centavos?)
Sim, na era digital, as assinaturas de conteúdo migraram para a Internet.
E, como são serviços massificados, em que os produtores de conteúdo podem cobrar valores pequenos, muita gente não se importa em pagar por tais serviços, e muitas pessoas inclusive nem pensam duas vezes antes de pagar por eles.
Pegando o gancho do Netflix, alguém poderia muito bem pensar o seguinte: “não vai pesar no bolso pagar uma assinatura mensal de R$ 27,90 para assistir filmes ilimitados se eu tenho uma renda mensal de R$ 2,8 mil. Afinal de contas, essa assinatura representa apenas 0,99% da minha renda líquida mensal. Não vai me incomodar. E ainda economizo o dinheiro que gastaria comprando os filmes que eu gostaria de assistir”.
Será que essas pequenas assinaturas mensais não incomodam mesmo?
Pequenas quantias somadas, grandes estragos
De todas as vantagens proporcionadas pela elaboração e manutenção de uma planilha de orçamento doméstico, talvez a maior delas seja a de proporcionar uma conscientização financeira. Ou seja, uma reflexão sobre os hábitos de consumo e sobre até onde determinado conjunto de gastos estará sendo benéfico para seu dia a dia.
E isso tem tudo a ver com as assinaturas de jornal do século XXI, pois se engana quem acha que elas só se limitam aos serviços de streaming de áudio e vídeo, como a maioria dos listados acima. Você certamente deve pagar uma assinatura mensal também por algum dos serviços enumerados abaixo:
- R$ 49,90: mensalidade da assinatura da casa de análise de investimentos (as populares “researches“);
- R$ 39,90: clube de milhas aéreas (se o valor não for maior, tendo em vista que há clubes que chegam a custar R$ 650 mensais);
- R$ 49,90: parcela da anuidade do cartão de crédito (reparou que os bancos agora cobram a anuidade na forma de mensalidade?);
- R$ 39,90: mensalidade do Dropbox;
- R$ 29,00: mensalidade do Office 365;
- […]
A lista tem potencial para ser gigantesca, mas fiquemos apenas com os exemplos acima, que são alguns dos mais comuns – e você certamente se lembrará de outros (se sim, escreva na caixa de comentários).
Pagar R$ 20 mensais aqui por um serviço digital pode não incomodar muito, tampouco pagar R$ 27 mensais por outro serviço ali.
Porém, se você assinar muitos serviços de Internet e não tiver usando muito esses mesmos serviços, haverá um evidente desequilíbrio orçamentário que precisará ser corrigido urgentemente, pois não faz sentido você gastar e não usar, ou usar pouco.
Na verdade, o problema deve ser visto em seu conjunto, pois só analisando o preço global dos serviços que você paga é que você pode ter o real impacto deles em seu orçamento doméstico.
Retomando os exemplos acima, a assinatura de todos eles, nos preços indicados, significaria uma gasto mensal fixo de nada módicos R$ 340,10, o que equivale a uma despesa anualizada de nada mais nada menos do que R$ 4.081,00!
Se de grão em grão a galinha enche o papo, provérbio esse que demonstra a importância de economizar os pequenos valores para se chegar a um valor final de poupança maior, o inverso também é verdadeiro: os pequenos grãos na forma de pequenos gastos, se multiplicados por 10x, 15x ou 20x, representam um gasto mensal que pode sufocar o orçamento doméstico de muitas famílias brasileiras.
E destaco aqui o impacto que elas podem ter no orçamento daquelas famílias pertencentes à classe média, que se veem apertadas e pressionadas por outros tantos gastos fixos, dentre os quais convém citar, principalmente, os famigerados financiamentos de veículo e de casa, taxas condominiais, combustível, energia elétrica e mensalidades escolares.
A grande questão que se coloca é: vale a pena ter tantos gastos assim? Será que o dinheiro gasto está sendo efetivamente valorizado com o correspondente gasto de tempo e de atenção consumindo esse mesmo produto ou serviço?
O que fazer para diminuir o impacto das assinaturas mensais recorrentes em seu orçamento doméstico?
Abaixo enumero quatro importantes dicas para fazer com que você gaste menos com as assinaturas mensais recorrentes de pequenas quantias.
1) Avalie a real necessidade dos serviços
Muitas vezes assinamos um produto digital e nem nos damos conta se ele de fato está merecendo nosso consumo de tempo e de atenção.
Essa pode parecer uma dica óbvia, mas não é, pois, como os valores mensais debitados são relativamente pequenos (R$ 20, R$ 30 etc.), às vezes não nos importamos de gastar um tempo avaliando o custo/benefício do serviço em foco.
A parcela da anuidade do cartão de crédito talvez seja um dos exemplos mais importantes dentro desse contexto.
Muitas pessoas “compram” cartões de crédito na expectativa de obtenção de milhas aéreas, e, como as administradoras de cartão, de uns tempos para cá, resolveram transformar as anuidades em mensalidades, você às vezes nem percebe o real impacto do custo do serviço, que muitas vezes acaba saindo mais caro que o próprio benefício que você almeja obter. É o famoso “molho sair mais caro que o peixe”.
Por exemplo, se você só costuma fazer uma viagem de férias por ano, usando o avião, em um trecho de curta distância nacional, e gasta, digamos, uns mil reais mensais no cartão de crédito, uma mensalidade de R$ 49,90 de cartão (média para o custo dos Platinums) significa um custo anual de R$ 598,80, valor esse que pode praticamente garantir uma boa viagem ida e volta num trecho curto nacional. Você desperdiça com a anuidade o dinheiro que poderia muito bem estar gastando para a compra da passagem!
Além disso, com um gasto de mil reais mensais médio, com o dólar a R$ 4, você obteria apenas 3 mil milhas, um saldo absolutamente insuficiente para resgates de passagens em qualquer programa de milhagens.
Ou seja, sairia muito mais barato pegar um cartão de crédito sem anuidade (Nubank, Inter etc.), economizar na anuidade, comprar as passagens em dinheiro (ou viajar de carro, gastando menos ainda), e viver uma vida mais simplificada em termos financeiros.
2) Refletir sobre seu padrão de consumo nos últimos 12 meses
Quantos minutos por dia você passa no Netflix? Quantos filmes você assiste por mês?
Se você vai mais ao cinema do que passa tempo em casa assistindo aos filmes, então os R$ 27,90 gastos no Netflix se tornam um gasto desnecessário.
Vamos a outro exemplo. Kindle Unlimited: R$ 19,90 por mês. Praticamente nem incomoda seu orçamento doméstico, não é mesmo? Ele está lá ativado por pura conveniência, certo?
Mas quantos livros você leu nos últimos 6 ou 12 meses usando o serviço? Ele está valendo a economia com a compra de livros? Ou o que você está lendo está fora do catálogo do serviço de assinatura?
[…]
Por outro lado, as reflexões servem não apenas para cancelar o serviço, mas também para fazer um downgrade, já que muitas vezes pagamos a mais por aquilo que não utilizamos. É comum esses serviços digitais oferecerem pacotes básico, intermediário e avançado, e é comum também eles colocarem um destaque no pacote intermediário, como sendo “o mais vendido”, ou o de “melhor relação custo/benefício”, já na tentativa de fisgar o potencial cliente a comprar o pacote mais caro – mas não o mais caro de todos (estratégia de marketing).
Na verdade, quem deve decidir a conveniência do melhor plano é o cliente. Que, inclusive, pode decidir por não usar plano algum. 😉
3) Mudar para um plano anual
Boa parte das pessoas vive com um orçamento doméstico mensal tão apertado que nem sequer analisam a possibilidade de fazer um plano anual, e, assim, economizar de 10% a 20% para utilizar os mesmos serviços.
É certo que nem todas as assinaturas oferecem essa possibilidade, mas, quando oferecem, devem ser objeto de cuidadosa análise e reflexão, pois o que mais importa, no final das contas, não é o custo fixo mensal, mas sim o custo fixo anual.
Muitas vezes você só consegue enxergar o tamanho do estrago fazendo o cálculo da despesa em sua versão anualizada. Por isso que eu sempre defendi – e isso eu venho falando há quase uma década – que a melhor forma de se trabalhar o orçamento doméstico é visualizando-o sobre bases anuais, pois quanto mais ampliada for a perspectiva na qual você trabalha, maiores serão as chances de você fazer um adequado e eficiente planejamento de seu orçamento doméstico, pois você consegue enxergar melhor o problema.
Se você acha que o orçamento mensal não comporta uma despesa de um pequeno serviço (p.ex., o pacote Office no plano anual) porque o pagamento anual complica muito seu orçamento daquele mês, então o problema não é o custo do plano anual do serviço, mas sim seu orçamento mensal, que justamente por não ter sobras para acomodar uma despesa maior, te obriga a fracionar em 12 suaves prestações uma despesa que, se paga à vista, redundaria numa grande economia de dinheiro.
4) Experimentar viver sem
Essa última dica também parece óbvia, mas o óbvio muitas vezes é dificílimo de praticar.
Experimente viver sem. Procure alternativas mais baratas. Veja como se sai.
Se você está num alto grau de endividamento, experimentar viver sem não é opcional: é obrigatório e deve necessariamente fazer parte de sua terapia de choque para quebrar o ciclo do endividamento.
É através do experimentar viver sem que praticamos aquele provérbio popular citado acima, de grão em grão a galinha enche o papo, ou, em outros termos, é de real em real economizado que você vai voltar a encher seu bolso de dinheiro.
Conclusão
Não deixe o dinheiro cair pelo ralo.
As assinaturas de “jornal do século 21” são um problema porque representam pequenas somas mensais que, isoladamente consideradas, podem não fazer cócegas ao seu bolso.
Porém, o fato de serem quase irrelevantes não significa que não devam ser objeto de reflexão, precisamente pela palavra “quase”, ou seja, pelo fato de que não são irrelevantes. São relevantes sim. Qualquer despesa é relevante. Tais assinaturas, somadas mensalmente, e visualizadas anualmente, elas podem representar 10%, 20% ou até 30% ou mais de seu orçamento doméstico mensal e anual.
Se você não as usa, você não está empregando o dinheiro de forma adequada. Se você as usa, verifique se há proporcionalidade entre aquilo que você paga e aquilo que você utiliza.
Afinal de contas, os jornais e revistas podem ter deixado de ser objeto do seu orçamento doméstico, mas as assinaturas mensais recorrentes não. E é sobre elas que você deve exercer contínuo monitoramento e atenção. 😉
Texto extremamente pertinente Guilherme. Acho que é necessária uma constante “análise crítica” dos nossos gastos, sejam quais forem, para descobrir se eles continuam fazendo sentido em nossas vidas. A reflexão sobre onde ainda podemos economizar, com o que não precisamos mais gastar, também vai gerar algumas respostas.
É muito cômodo simplesmente dizer “não sobra dinheiro” sem parar para analisar devidamente os gastos. Será que não tem um produto mais barato? Será que não tem uma marca mais barata? Será que não tem um banco mais barato? Será que isso é relevante mesmo? Será que isso é necessário? Será que não há uma solução mais criativa?
Atualmente meu único “jornal” é mesmo o Netflix (plano básico de R$ 19,90) que eu uso bastante. Até a internet é o pacote mais básico e barato da operadora (e não vejo necessidade de aumentar a quantidade de gigas que recebo pagando mais por isso). Spotify? Versão gratuita! Acho que tudo que pudermos desfrutar na versão free deveria ser considerado como a primeira opção.
Adriana, você disse tudo: “análise crítica”. As perguntas que você formulou complementam muito bem as dicas informadas no texto.
Hoje em dias, as pessoas em geral nem se dão ao luxo de fazer essa importante inspeção mental em seu acervo de gastos recorrentes. Ótimas dicas!
Abraços!
Texto bem pertinente mesmo. Hoje tenho algumas dessas assinaturas: Netflix (R$ 37,90, plano família), Kindle Unlimited (cerca de R$ 2,00 numa promoção por 3 ou 4 meses) e Office 365.
Pro meu perfil de uso, está bem bom:
– O Netflix eu uso muito, demais mesmo. Pago o perfil pra 4 conexões porque uso 1 e compartilho outras 3 (mãe e irmãos).
– O Kindle Unlimited eu comprei numa promoção da Amazon para testar. Paguei cerca de R$ 2 reais (ou 3?) por 2 ou 3 meses e, no dia da compra, já coloquei um aviso na agenda para cancelar 5 dias antes do período terminar. Achei que ia gostar muito do Unlimited pois leio cerca de 2 livros por mês. Mas nesse período (vence no próximo mês) todos os livros que tive vontade de ler não tinha no Unlimited. Então acho que foi bem boa a experiência: gastei 2 ou 3 reais apenas para saber que o serviço não se encaixa nas minhas necessidades.
– O Office 365 já estou no segundo ano. Em vez de assinar direto com a Microsoft, compro uma licença de 1 ano nas Americanas, Submarino ou outra loja. Recebo a key em casa, na caixinha original mesmo. A vantagem é que em vez de quase $30/mês, gasto cerca de R$ 150 por ano.
Esses serviços, como quase todos os gastos, podem ser bons ou ruins. Se eles mais te ajudam do que atrapalham, pesquise se tem algum desconto e adquira. Mas, se for um serviço que só vai ficar sugando o dinheiro mensalmente sem utilidade, R$ 1 realzinho só que seja vai ser caro.
Desculpa me intrometer, mas pagando o Netflix de R$19,9 dá pra outras pessoas utilizarem também. Divido o meu com meus pais, é só abrir mais perfis e cada um fica com sua “conta” individual. O que não sei é se já utilizamos simultaneamente, talvez essa seja a diferença do seu plano?
Oi Carla,
Tem 3 planos, o básico ($ 19.90), o padrão ($25.90) e o premium ($ 37.90). O primeiro não permite ver simultaneamente em mais de 1 aparelho. O segundo, permite em 2 aparelhos. O outro, em até 4 aparelhos.
Pro nosso padrão de uso, o que atende é o premium mesmo…
Ótimo depoimento, MJC!
Adicionando uma dica em relação ao Office, um leitor deu a dica que pode funcionar aqui também: criar um alerta de preços no Buscapé ou outro comparador assim que o preço atingir um valor que você queira pagar. Pode funcionar e economizar mais do que pagando direto no site da Microsoft.
Abraços!
MJC parabéns pela auto análise, porém gostaria de acrescentar algo. Eu tenho usado Linux a um tempo, não sou um expert em computador, porém o linux tem muita coisa gratuita boa. Um exemplo é o LibreOffice, WPS office, entre outras opções que têm como abrir e criar arquivos no mesmo formato que os do Office365. Há alguns bugs sim, mas vale a pena conferir. Grande abraço.
Olá Guilherme!
Pertinentes lembranças! Acredito que o principal motivo das pessoas não se atentarem para pequenos valores é, além de não considerar a soma dos mesmos dentro do mês, a falta da atenção do valor do dinheiro no tempo. Imagine fazer a conta de 19,90 por mês, capitalizados a 0,5%, daqui há 30 anos? Precisamos ver o valor de cada centavo no tempo, e não apenas no presente.
De todos esses serviços que citou, possuo atualmente apenas a Netflix. Assino também a Gazeta do Povo, e só.
Já fui por duas vezes assinante do Kindle Unlimited, mas fico um tempo para ler o que me interessa e depois saio, voltando somente quando o catálogo se renove (o que não ocorre muito frequentemente quando falamos de livros de qualidade).
Os demais, me viro bem com as opções gratuitas, como o Office (Google Docs) e Spotify. Cartão de crédito, poupe-nos, hein? Com tantas opções, ainda pagar anuidade… A não ser que realmente compense através das milhagens, embora duvido que mais do que 10% de seus usuários falam a conta corretamente.
Abraço e boa semana!
Bem lembrado, André!
Fazer os cálculos de quanto se ganharia com o mesmo dinheiro sendo capitalizado mensalmente a longo prazo também ajuda no cancelamento dos ditos cujos.
Aliás, eu me lembro bem de ter feito isso quando, há cerca de 10 anos, precisei cortar algumas despesas, e agora vejo o quanto isso contribuiu para o acúmulo de patrimônio.
Abraços!
Perfeito! Concordo em gênero número e grau! E digo mais, existe um outro prisma além deste. No artigo você cobriu muito bem o efeito devastador que essas despesinhas mensais podem ter na construção de patrimônio. Mas existe uma visão muito legal também, e tão poderosa quanto que são os investimentos que rendem só R$20, R$30, R$50 reais por mês. Muitas vezes eles são olhados com desdém por representarem somas pouco expressivas, mas no acumulado do longo prazo fazem uma baita diferença…..
Verdade, Antônio! Fazer os cálculos considerando o custo de oportunidade também ajuda mentalmente na hora de cortar um serviço desnecessário.
Abraços!
Assino Spotify e Netflix, e ambos eu divido com uma ou mais pessoas, rachando a metade.
Então tem valido a pena. A gente praticamente trocou aluguel de DVDs por Netflix, então acho que saiu até mais barato.
Tem que saber usar esses serviços, preferencialmente dividindo contas quando possível (e legal).
Ótimo depoimento!
ótimo post, guilherme.
precisamos mesmo nos atentar aos pequenos gastos. quando somados, viram uma massa bem grande de dinheiro.
abraço!
Valeu, Marcelo!
Bom post Guilherme!
Lembrando que Netflix e Spotify dá pra compartilhar o gasto.
Eu pago o netflix e dou a senha pros meus irmãos.
Spotify não pago nada e eles me dao a senha deles.
Uso muito os dois.
Também assino o Ubook que sao audiobooks que escuto no carro e o Bastter.com para ser bastter blue
Gasto, 37 de netflix, 4 do app de revista da turma da monica, 19 de ubook e 24 de bastter, além de 21 do hostgator que já mandei cancelar pois não dá receita pra pagar. Só nessa brincadeira ae deu 105, ou 1200 por ano.
Tem que prestar atenção mesmo!
Abraço!
Ótimo depoimento, Frugal!
Os serviços só valem a pena se forem bem usados. Do contrário, é melhor cancelar e economizar mesmo.
Abraços!
Outra coisa Guilherme, assinatura de vinho e de café por correspondência. putz!
Hoje em dia até água virou assinatura!
É a moda das assinaturas, que englobam também “kits gourmet”, bolsas, brinquedos etc. Tem que tomar muito cuidado mesmo!
Em relação ao seu último ponto, tive essa experiência recentemente com o meu computador novo, que veio com o Office 365 gratuitamente por 30 dias. Confesso que cheguei a buscar por alguma forma de desbloqueá-lo, mas depois de um tempo passei a pesquisar por opções gratuitas. E isso me levou ao LibreOffice, que é o que venho usando atualmente.
É engraçado como às vezes a gente se acostuma tanto com um determinado produto que nem para pra considerar a vida sem ele. O fato é que o LibreOffice, além de ser quase tão bom quanto o Office da Microsoft, me dá a paz de espírito de poder usufruir de um produto de qualidade sem recorrer à pirataria.
Ao mesmo tempo, refletir sobre essas nossas escolhas ajuda a esclarecer certas prioridades. Não pago por nenhum dos serviços aqui mencionados, mas como músico não descarto futuramente assinar algum tipo de serviço de streaming (como os mencionados Spotify e Apple Music). Não só por questão de consumo próprio, mas principalmente para ajudar a torná-los mais bem-sucedidos.
Ótimo depoimento, Henrí!
Muitas das coisas que poderiam servir de fontes de gastos poderiam ser eliminadas adotando-se essa tática mencionada por você: experimentar viver sem, e, ao mesmo tempo, encontrar um serviço substituto gratuito, como o LibreOffice.
São atitudes simples, mas que fazem uma grande diferença no final das contas.
Abraços!
Eu hein, gente?
Simples assim.
Não usa, cancela.
Bom senso antes de tudo.
Bom senso: eis a palavra-chave para o uso das assinaturas do século XXI.
Amei o tópico! Sou leitora fiel.
Compartilhando uma experiência sobre a necessidade de reavaliar os fixos:
A Net me ofereceu um “upgrade” no meu plano sem custo adicional, mas eu não aceitei porque achei estranho receber mais pagando o mesmo valor.
Daí fui pesquisar e vi que, na verdade, eu estava pagando muito pelo serviço ofertado, quando comparado aos novos clientes. Então, solicitei a adequação dos custos ao serviço prestado, de modo que, hoje, pago R$ 100 a menos ( isso mesmo CEM reais) e ainda consegui o dobro da velocidade de internet por 1 ano. O bolso agradece.
Parabéns pela atitude, Nik!
São exemplos assim que mostram que, com proatividade, conseguimos fazer sobrar mais dinheiro no bolso.
Abraços!
A Lei da Inércia funciona contra nós, nesses casos. O valor vem debitado, não é preciso ação nenhuma para manter, mas é preciso uma ação para cortá-lo. E aí a pessoa vai deixando. Precisamos sempre ficar atentos.
Aqui, pago Netflix de $27,90 e Spotify de $16,90.
Exato, Vania. É preciso sair da zona de conforto e tomar posturas ativas para quebrar esse ciclo de gastos.
Também uso esses serviços. Eles foram úteis no sentido de evitar gastos avulsos com locações (vídeos) e compras de músicas isoladas (Spotify), mas isso é porque eu efetivamente os utilizo no dia a dia, principalmente o de músicas.
Abraços!
Dos erros modernos que eu vejo como fáceis de cometer sem se dar conta (nem todos citados no artigo):
* planos de celular de mais de R$ 100 mensais (por quem tem wifi no trabalho e em casa. Eventualmente poderia ser substituído por um plano de R$ 50/mes)
* celulares de mais de R$ 2000 (tem modelos novos e bons por R$ 700)
* mensalidade de cartão de crédito (tem vários sem mensalidade por aí)
* mensalidades de conta bancária (eventualmente é possível migrar para o plano básico sem mensalidade)
Ótimos exemplos!
Olá Guilherme,
Que ótimo assunto que você abordou. É engraçado como não nos damos conta do “rombo” financeiro quando não paramos para analisar um todo.
Ao término da leitura acabei refletindo na minha situação.
Não costumo ir muito cinema. Assim, fiz a assinatura do Telecine pela NET, o que me permite assistir filmes quase que lançamentos do cinema e me fazem economizar um bom dinheiro.
Pois se formos pensar um pouco quando vamos ao cinema não gastamos apenas com a sessão de filme em si mas com vários outros custos indireto (transporte, lanches e etc.), que se contabilizarmos nos deixam assustados, ainda mais se vamos ao cinema todos os fins de semana.
E com essa assinatura acabo vendo vários filmes e no conforto do meu sofá, e com o dinheiro que economizo ainda dá para pedir uma pizza para acompanhar. E como acabo usando muito (todo o fim de semana a algumas vezes durante a semana) não gasta dinheiro com algo não utilizo.
Adoro seu site Guilherme! Obrigado pelos excelentes assuntos abordados toda semana e que Deus nos abençoe!
Olá Thiago,
Muito interessante seu raciocínio acerca da questão dos filmes, pois você abordou com muita propriedade um tema bem ausente: o dos custos associados.
Quando se vai ao cinema, há todos esses custos associados, mas as pessoas costumam focar apenas no elemento “principal”, que é o do custo do ingresso.
O mesmo ocorre, p.ex, com viagens, em que as pessoas costumam focar somente no preço da passagem, mas esquecem de computar gastos com seguro viagem, alimentação, passeios, ingressos etc.
Obrigado e que Deus te abençoe também!