Semana passada, vi um aluno na academia questionando ao professor a necessidade de ter uma ficha de treinos para as sessões de musculação.
O professor então pacientemente lhe explicou que, para alcançar os objetivos de perda de gordura e ganho de massa magra, era essencial ele seguir um plano que pudesse ser objetivamente mensurável, isto é, que contivesse critérios e balizas para avaliar o desempenho do aluno durante os 3 meses subsequentes.
A ideia não é diferente no campo da nutrição. Para você melhorar seus hábitos alimentares, um plano nutricional elaborado sob medida para atender as suas específicas necessidades nutricionais é um requisito que ajuda muito na melhora de sua saúde física. Conselhos genéricos como “tire os açúcares, corte o sal, e aumente o consumo de micro e macronutrientes” não funcionam, precisamente porque são genéricos. Eles não respondem às perguntas essenciais: qual é a quantidade de sal que devo cortar? Quantas vezes por dia tenho que consumir micronutrientes? Quais são os micronutrientes mais adequados para meu caso individual? Por quanto tempo devo seguir esse plano?
Com dinheiro não é diferente. Para que o ano financeiro de 2018 seja melhor do que esse ano de 2017, você deve elaborar sua própria e personalizada “lei orçamentária anual”, definindo receitas, despesas, e objetivos.
Se você seguiu os passos do artigo Como começar o ano de 2018 no azul. 😉, escrito no começo desse ano, é praticamente certo que começará 2018 de fato no azul, eliminando mais de 90% das pesadas despesas que acometem o orçamento de milhões de famílias brasileiras no começo do ano, ao utilizar a técnica, lá explicada, da mensalização das despesas.
O desafio que se põe, então, ao longo dos 31 dias do próximo mês de dezembro de 2017, é a preparação estratégica para que você comece o ano de 2019 melhor do que nunca, por ter justamente executado um plano, ao longo de todo o ano de 2018, consistente com suas habilidades e capacidades financeiras. 🙂
Destacarei, abaixo, 3 dicas de como realizar esse planejamento com segurança e previsibilidade.
1. Identifique os grandes objetivos financeiros que não se cumprirão em 2018
Isso mesmo. A primeira dica não poderia ser mais contra-intuitiva. Afinal de contas, todos nós, quando começamos janeiro de qualquer ano, estipulamos para nós mesmos certos objetivos que pretendemos conquistar ao longo do ano que começa.
Minha sugestão é que você não perca o quadro maior (“big picture”) quando se tratar de planejamento financeiro. Comece refletindo e identificando os grandes objetivos financeiros de longo prazo que não serão conquistados em 2018, mas que dependerão dele para serem alcançados com mais segurança e tranquilidade. Exemplos: aposentadoria, faculdade dos filhos, compra do imóvel próprio, troca de carro etc.
Muito provavelmente você não irá se aposentar em 2018, mas isso não significa que você deverá negligenciar esse ano no seu plano de aposentadoria. Portanto, reserve uma parcela das sobras de seu salário para realizar, ao longo do ano de 2018, aportes no seu plano de longo prazo de aposentadoria.
Você pode ter acabo de trocar de carro agora em 2017, e não vislumbra a curto prazo qualquer resquício de chance de troca de veículo. Contudo, como se trata de uma compra de grande valor, que tem um impacto considerável no orçamento doméstico, preocupe-se desde já em fazer provisões mensais, com disciplina e constância, ao longo do ano de 2018, para a aquisição do futuro carro.
O problema – você já deve intuir – é que nós, seres humanos, temos uma clara tendência de focar demais nos objetivos de curto prazo, e, com isso, deixar de realizar esforços para o cumprimento das metas de longo prazo.
Na verdade, devemos dar uma equilibrada nesse “rateio de visões” de curto e longo prazos, de modo a agir com perspicácia nessas duas frentes de batalha: fazer, sim, tudo o que precisa ser feito dentro de um horizonte de 12 meses, mas sem negligenciar, sem “deixar pra depois”, sem procrastinar, aquilo que está ao nosso alcance, para fazer com que os 12 meses seguintes façam parte dos projetos maiores, para os quais temos reservado horizontes mais largos de tempo.
2. A lapidação do orçamento doméstico
Uma vez delimitados os objetivos financeiros de longo prazo, podemos então partir para a demarcação das metas específicas para o ano de 2018. Devemos então orientar nossas condutas para a escolha dos investimentos mais apropriados para a conquista das metas de curto prazo?
Ainda não!
Quando se trata de um ano inteiro pela frente, no nosso caso, 2018, o foco deve ser redirecionado, em primeiro lugar, para o orçamento doméstico. Mais precisamente, para o ajuste dele, a fim de que as despesas estimadas caibam dentro das receitas esperadas.
Talvez esse seja o seu maior desafio financeiro para 2018: ter uma vida financeira equilibrada, em que o conjunto das despesas seja inferior aos seus rendimentos. Em suma, gastar menos do que ganha.
Esse objetivo é de suma importância não só para trazer equilíbrio e paz financeiras para seu lar, mas também porque, sem ele, não tem como sequer pensar em estabelecer objetivos financeiros, sejam eles de curto prazo, sejam eles de longo prazo.
Afinal de contas, como pensar em fazer aportes de R$ 1.000,00 para sua aposentadoria financeira se, todo mês, você ganha R$ 5 mil, e gasta R$ 7 mil? Como cogitar trocar de carro se o seu salário é de R$ 10 mil, mas você vive pendurado no consignado, tendo que recorrer ao gerente da conta para utilizar os “10 dias sem juros no cheque especial”? Como investir em ações, títulos do Tesouro Direto, previdência privada, Letras de Crédito isentas de imposto de renda, se você não faz o básico, que é fazer sobrar dinheiro no final do mês?
Antes, portanto, de perguntar “qual é o melhor investimento?“, você deve responder se gasta menos do que ganha e, eu iria além, responder também – e positivamente – se tem uma reserva de emergências depositada num investimento conservador, de baixo risco, e alta liquidez.
As situações da vida nos expõem aos mais diversos casos em que precisamos de dinheiro para resolver problemas inesperados – pense num acidente de carro, num remédio que custe “os olhos da cara”, no computador que deu pane, na conta de energia que veio mais alta do que o esperado, no liquidificador que parou de funcionar, no vazamento da tubulação do banheiro etc. etc. etc.
A pergunta que se põe, diante desses problemas todos, é: você pode pagar pelos imprevistos, sem comprometer o orçamento doméstico, isto é, arcar com todos esses custos, e ainda fechar o mês no positivo, com receitas acima das despesas?
Pois é para isso que serve o orçamento doméstico, e, numa escala mais ampla, o próprio planejamento financeiro anual: para evitar apuros financeiros, que, uma vez materializados, dão uma tremenda dor de cabeça, adicionam stress e fadiga à sua vida (como se ela já não fosse sobrecarregada pelos afazeres normais…), e te deixam mais cansado, mais irritado e com mais dificuldade de pensar e agir conscientemente.
Aqui no blog já publicamos, ao longo dos anos, vários artigos sobre como estruturar um orçamento doméstico que seja aliado de suas finanças:
- Os 4 princípios do sistema de controle do orçamento doméstico do YNAB;
- Tratamento de choque para quebrar o ciclo do endividamento;
- Uma visão criativa e diferente de um orçamento baseado em metas – e que eu gostei e aprovei!
- Mapeie suas 10 maiores despesas anuais – e trate de reduzi-las!
O desafio que se põe, em termos de planejamento anual, é você fazer projeções realistas. Tendo como base o ano de 2017, faça uma estimativa de quais serão suas receitas líquidas anuais, e quais serão as suas prováveis despesas mensais e anuais.
Com esses dados em mãos, trabalhe para que o valor executado – isto é, as despesas efetivadas – fique o mais próximo possível do valor orçado – que são as despesas projetadas.
Por exemplo, se nesse ano de 2017, computados os 10 primeiros meses do ano, você teve despesas que, na média, totalizaram R$ 7.500 por mês, então que tal projetar para o ano de 2018 uma meta anualizada de despesas na ordem de R$ 90 mil?
Quando começamos a fazer os registros de despesas, logo percebemos que há um excedente de gastos, isto é, que muitas despesas podem ser eliminadas: é a assinatura do jornal aqui, é a mensalidade de serviços bancários ali, é uma diminuição nos gastos com viagens acolá, e assim por diante.
Nossa tendência inicial é justamente essa porque, com as anotações dos gastos, nós passamos a visualizar, literalmente, coisas que não visualizávamos antes, não só em função da presença dos gastos em si, mas também pelo impacto negativo que muitos desses gastos causam para a não realização de outros projetos e sonhos até mais relevantes.
Pense, por exemplo, que aquela assinatura do clube de milhas aéreas que lhe custa R$ 229 mensais, que você mal utiliza, está excluindo a possibilidade de você ter cerca de R$ 3 mil a mais em sua conta de aposentadoria…
Ou então que aqueles R$ 150 mensais que você paga a título de juros de empréstimos consignados poderiam ser utilizados para pagar a mensalidade de um curso de inglês que, se você tivesse feito há 3 anos, teria lhe garantido um trabalho na empresa “X”…
O recado, dentro desse item, é muito claro: nunca negligencie o poder negativo dos gastos mal empregados. Como nossos recursos financeiros são limitados, esse dinheiro mal consumido, mal gasto e mal empregado, que não gera valor e utilidade para você, pode lhe fazer falta não só no futuro, mas aqui e agora. Daí a necessidade de um orçamento doméstico como pilar fundamental para estruturar seu planejamento financeiro para 2018.
3. Investimentos: pensar de modo independente. E aprimorar sempre.
Passar dos dois primeiros estágios acima é muito difícil. Como você deve estar careca de saber, os educados financeiramente são ilhas de excelência financeira em seus meios sociais e em seus círculos familiares e profissionais. A tarefa de investir é reservada somente aos que sabem conduzir bem suas finanças, e, além disso, gostam de saber mais sobre investimentos, e têm prazer nisso.
Os resultados em seus investimentos, como costuma dizer Florian Bartunek, um famoso gestor brasileiro de fundos de ações, serão diretamente proporcionais aos seus esforços em se aprimorar na arte de investir, bem como ao tempo utilizado para os investimentos “amadurecerem”.
Duas qualidades são essenciais nesse campo. Primeiro, você precisa pensar de modo independente.
É lógico que se deve buscar conhecimento nas mais diversas fontes, como livros, blogs, fóruns etc. Mas a decisão final deve ser obra sua: trata-se de aplicação pura e direta do princípio da autorresponsabilidade. As consequências, boas ou ruins, de seus investimentos você deve imputar a você mesmo.
Eu digo isso porque vejo muitas pessoas, ainda nos dias de hoje (e acho que sempre verei), culpando os outros pelo seu insucesso nos investimentos. Se a ação da Magazine Luiza caiu 30%, o sujeito logo bota a culpa no analista que recomendou a compra das ações, cujo relatório ele havia lido dias antes de fazer a compra. Nunca a culpa é dele, do investidor.
Se o Tesouro IPCA 2035 tiver rentabilidade negativa de 10% em 3 meses, o investidor vai colocar a culpa no Mauro Halfeld, no Marcos Silvestre, no uÓ, ou no blogueiro, ou no usuário do fórum, ou em qualquer outra pessoa que falou que a compra era recomendada. Todos são culpados… menos ele, o próprio investidor, que não considerou a decisão final de investimento como obra sua, mas sim como cópia da obra (pensamento) dos outros.
Pensar de modo independente é assumir a responsabilidade pelas próprias escolhas, podendo até tomar emprestado dos outros os motivos que o levaram a fazer o investimento, mas as isentando em caso de insucesso.
Pensar de modo independente é estudar bem e bastante – aprimorar sempre – de modo a fundamentar, de modo racional e concreto, suas escolhas de investimentos, e não em motivos abstratos ou – pior – sem motivos reais de se estar investindo em determinada aplicação financeira.
Se você não está certo quanto a determinado investimento, se tem dúvidas, se tem hesitação, se não sabe por que está querendo investir, não invista. Não tome atitudes precipitadas. Estude antes, e, depois, revise seus planos de investimentos.
Quanto mais você estudar, não tenha dúvidas, de maior qualidade serão as suas tomadas de decisões, e muito provavelmente mais retorno você obterá por cada real investido.
Se em 2017 você esteve ocupado a maior parte do seu tempo tentando arrumar a casa em ordem, finalmente saindo das dívidas, e conseguindo pela primeira vez na sua vida fazer sobrar dinheiro todo mês, 2018 é uma grande oportunidade para você ir para a segunda etapa: fazer crescer a massa patrimonial. Use sua inteligência financeira e escolha os melhores investimentos para suas necessidades, para seus objetivos, e tendo em vista os horizontes de prazo que você estipulou.
4. Fiscalize. Corrija. Comemore.
O quarto e último passo para um planejamento financeiro consistente é aquele que ressoa na execução, monitoramento e aperfeiçoamento do próprio plano.
Definidas as metas financeiras de longo prazo, estipuladas as metas também de curto prazo, e organizado o orçamento doméstico de modo a dar cumprimento a tais metas, você deve rotineiramente inspecionar seu volume de gastos, a fim de verificar se a execução está saindo conforme o planejado. Paralelamente a isso, deve constantemente, é claro, monitorar o desempenho de seus investimentos, a fim de verificar se eles estão te conduzindo com cada vez mais proximidade à conquista de seus objetivos não financeiros.
Se, no decorrer dos meses de 2018, houver um aumento gradativo das despesas, fora do esperado e planejado, é importante verificar os motivos pelos quais isso está ocorrendo, se isso é sazonal ou se é definitivo, e se há meios e alternativas para diminuir tais despesas.
Correções de rotas e ajustes são absolutamente naturais e fazem parte intrínseca de um programa de planejamento financeiro. Novas necessidades surgem, o que implica muitas vezes em despesas adicionais em certos segmentos de seu orçamento, ao passo que outros gastos já não fazem tanto sentido quanto faziam antigamente.
Os significados mudam, de fato, em razão dos contextos, e aquilo que era prioridade para você há 2 anos, hoje se tornou algo praticamente irrelevante. Pode ser que alguma coisa que você gastava bastante em 2016 tenha tido uma redução drástica de gastos agora em 2017: é a planilha de orçamento doméstico quem apontará as eventuais mudanças nas prioridades de gastos.
Isso certamente se refletirá em seu orçamento doméstico, te dando alívio em algumas categorias, que podem compensar os gastos que aumentam em outras categorias. A dinâmica do orçamento doméstico é viva, e reflete a dinâmica da sua própria vida.
Certifique-se que essas alterações não estão impactando o cumprimento de suas metas de curto prazo, nem deixando faltar dinheiro para provisionar o cumprimento daquelas de longo prazo (= aportes).
E, à medida que o ano for avançando, e você for cumprindo as metas estipuladas para si mesmo, por quê não se dar pequenos presentes?
Isso, ao contrário do que poderia parecer à primeira vista, não tem nada a ver com aquela história de comprar “porque eu mereço”. Não se trata de comprar para compensar carências afetivas nos planos emocional e espiritual, mas sim de recompensar a si próprio pelos frutos colhidos em meio a uma farta plantação de planejamento, racionalidade e bom-senso no manejo perfeito da sua educação financeira. 😉
Conclusão
Se você, depois de ter lido, lá em janeiro, o artigo de como começar 2018 no azul, e efetivamente irá conseguir, daqui a 5 semanas, fazer isso, certamente já está usufruindo dos benefícios de estipular metas financeiras e cumpri-las na prática.
Se esse for o seu caso, as portas de 2018 se abrem como uma excelente oportunidade de melhorar algo que já é bastante positivo em sua vida. Que tal estipular metas ainda mais audaciosas, tais como diminuir, sim, deflacionar seus gastos anualizados, de R$ 80 mil para R$ 70 mil? Ou então de melhorar a rentabilidade de seus investimentos, de 120% do CDI ao mês, para 140-160% do CDI, aumentando a parcela de sua carteira de ativos para investimentos de risco? Ou aportando em um fundo DI mais barato? Ou aumentando o valor dos aportes para os planos que não se cumprirão em 2018, mas que terão uma boa ajuda de 2018 para se concretizarem (p.ex, aportes maiores para seu plano de aposentadoria)?
Por outro lado, se você ainda estiver no vermelho, 2018 se abre como mais uma oportunidade de virar o jogo. De passar de endividado para investidor, nem que seja, inicialmente, investidor na reserva de emergências. De passar da condição de pagador de juros, para a condição de recebedor de juros. De passar das 18 compras parceladas no cartão de crédito para apenas 3 compras parceladas. De parar de pagar tanta anuidade de cartão de crédito. A escolha é sua.
Seja qual for a sua situação, nunca negligencie os benefícios que o planejamento financeiro proporciona. É muito melhor planejar, saber o que está fazendo, e ter a exata noção de qual estágio das finanças pessoais você se encontra, do que finalizar cada mês sem saber se gastou mais do que ganhou, de não ter noção de quanto patrimônio financeiro acumulou (ou perdeu), de não fazer a mínima ideia de qual foi a rentabilidade de seus investimentos, enfim, de não ter sequer sonhos ou metas financeiras.
Todos nós temos condições de melhorar e evoluir mais em 2018. Você também. 😉
O ano de 2018 se aproxima e por falta de aviso ninguém pode se queixar, o Guilherme desde janeiro está avisando o pessoal, até eu avisei ontem.
Ótimo texto como sempre, interessante como conseguiu abordar o tema. Um texto com dicas úteis tanto para um leigo quanto para os já “iniciados” do mundo da educação financeira.
Obrigado, L.I.!
Olá Guilherme.
Esses são o tipo de post que mais gosto. Acho que por estar no início dessa caminhada, quitando dívidas, poupando, enfim, gastando menos do que ganho. Parar de gastador para investidor, é exatamente o que venho fazendo esse ano de 2017. Já mudei bastante. Seus posts sempre tem ajudado também.
Iniciei meu blog esse ano, e isso também tem me ajudado na caminhada.
Um grande abraço, fica com Deus.
Olá DP!
Essa parte inicial é uma das mais difíceis, pois envolve uma profunda mudança de hábitos, mas é uma das mais gratificantes também.
E criar um blog ajuda muito nessa caminhada.
Abraços!
Olá Guilherme! Boa lembrança!
A motivação da arte de planejar depende, de alguma forma, da etapa financeira em que estamos. A maioria das pessoas veem esse tempo como perdido, sem efeito, escondendo-se atrás de mil desculpas… Já para quem está tarimbado nessa atividade, a arte de planejar torna-se algo prazeroso, uma vez que já colhemos muitos frutos dessa rotina. Ou seja, leitores: não procrastinem e não se arrependerão!
Como dito no texto, primeiro corrijam o fluxo de caixa (meses fechados no positivo), depois formem o colchão de segurança e iniciem seus investimentos, com protagonismo e responsabilidade. E avaliem sempre os resultados perante às metas! Os mais velhos se lembrarão da máxima de Deming e Drucker: o que não se mede, não pode ser gerenciado.
Abraço!
Olá, André, excelente complemento!
E concordo com a necessidade de se investir tempo para o planejamento: é um gasto de tempo muito bem empregado, cujos frutos são colhidos mais à frente.
Abraços!
Olá Guilherme,
acho que devo ler esse texto mais de uma vez, porque cada etapa apresentada é um reflexão diferente, rs. Porque existem muitas considerações a serem feitas para um planejamento, senão ele se torna irreal e impossível de cumprir.
Cada pessoa deve pensar como tem vivido sua rotina de fato antes de iniciar suas dicas.
abs!
De fato, Nazinha, é muito importante adaptar o plano à realidade de cada pessoa, e procurar entender bem cada conceito.
Em suma: um passo de cada vez. 🙂
Excelente artigo sobre planejamento financeiro.
Sempre bom planejar e cumprir nosso objetivos
Também tenho algumas metas para 2018, que quero (e vou) realizar
Abraço
Valeu, DIL!
Planejamento é tudo. E é muito bom quando chega o fim do ano e a gente constata que 2017 correu até um pouquinho melhor que o planejado. Que venha 2018!
Verdade, Vânia!
Abraços
Excelente! Alguns ficam tão endividados que não tem coragem nem de colocar na ponta do lápis para fazer um planejamento
Abraço
Obrigado, Anônimo!
Mais um texto daqueles de cabeceira!!!
Algo que gosto de fazer quando surge uma ideia nova ou algum novo objetivo e estamos no fim do ano é iniciar logo. As pessoas tem mania de deixar para o ano que vem, o que só te faz perder tempo.
Planejar é bom…Agir é melhor ainda…
Obrigado, Antônio!
Realmente, o negócio é agir o quanto antes. Fazendo isso, é como se 2018 fosse um ano com 13 meses.
Abraços!
Guilherme,
Muito legais as suas dicas, ainda mais porque estamos em novembro, então não há desculpas para não utilizar esse 1 mês para o planejamento.
Gostei da dica nº 1, eu nunca havia pensado dessa maneira. Inclusive pode ser utilizada também para outros objetivos que não os financeiros, o que talvez proporcione mais disciplina, planejamento, motivação e ação.
Abraços,
Oi Rosana, é verdade, pensar “fora da caixa” nos ilumina com ideias que trazem ainda mais concretude aos nossos objetivos e planos de ação.
Olá Guilherme,
O que você usa para calcular a rentabilidade dos seus investimentos? planilha? aplicativo?
Parabéns pelo post.
Um dos melhores.
Oi Charles, eu uso o bom e velho Excel.
Abraços, e grato pelos elogios!