“Rico não é aquele que mais tem, e sim aquele que menos precisa.” – Gretz
O leitor Eduardo Trajano me enviou, via Twitter, um link para um artigo que comprova, mais uma vez, a importância de se tornar um grande poupador para acelerar a conquista da sua independência financeira.
Trata-se do texto The Real Reason Big Savers Retire Early: Minimizing Retirement Savings Needs, escrito por Michael Kitces no site Kitces.com.
Nele, Michael prova, com fatos e números (principalmente números), que independência financeira tem mais a ver com um estilo de vida financeiramente controlado, do que propriamente com investimentos com rentabilidades mirabolantes.
E isso por uma razão bastante simples: quanto mais economizar, de menos dinheiro você precisará. Para sempre.
Engraçado que o artigo citado no parágrafo anterior foi escrito aqui no blog há exatos 4 anos, e, como sempre é recomendável rememorar velhos e importantes conceitos, trago novamente à reflexão dos leitores, principalmente dos leitores mais novos, a importância, a crucial importância, de adotar um estilo de vida o menos dependente possível do dinheiro.
E isso é um problema na nossa sociedade hiper consumista, porque significa não espelhar a manada. E o que a manada faz?
A manada, quando recebe um aumento de salário, por exemplo, quando passa a ganhar R$ 4 mil, em vez de R$ 3,5 mil, já pensa em como gastar esses R$ 500 de aumento, em vez de pensar como investir esses mesmos R$ 500 (é a famosa teoria do gás, desenvolvida pelo amigo Marcelo Guterman).
A manada, quando recebe uma verba extra ou um dinheiro inesperado, como saques do FGTS inativo, bônus de empresa, herança etc., ou mesmo dinheiro extra, mas esperado, como décimo terceiro salário, férias etc., já pensa em como vai gastar o dinheiro extra.
A manada sempre age assim: “entrou dinheiro novo? Ah, eu estava precisando mesmo comprar um carro novo, um celular novo, um sofá novo, esse dinheiro veio em boa hora”… e blá blá blá…. e blá blá blá……
A consequência disso tudo você já sabe: se a cada aumento de salário corresponder um aumento equivalente das despesas mensais, o sujeito nunca vai conseguir se tornar financeiramente independente. Nunca. Ele estará preso para sempre na corrida dos ratos.
Problema: e quando os aumentos salariais não vierem? Pior: e quando ele for demitido? Como ele irá conseguir arcar com as prestações que ocupam mais de 10 linhas da sua fatura de cartão de crédito?
Sacrifício não é poupar mais: sacrifício é *ser obrigado* a trabalhar mais
O segredo para quebrar esse padrão ruim de comportamento é adotar modelos mentais radicalmente diferentes. É controlar o estilo de vida, mesmo se você receber um aumento de 100% no salário – e viver contente com as “limitações” impostas para si mesmo.
Na verdade, “limitações” é uma palavra muito forte, com conotação negativa. Trata-se, em realidade, de viver contente com o estilo de vida que você conscientemente adotou, e com o qual você se sente perfeitamente à vontade.
No artigo acima, Michael dá um exemplo perfeito dessas duas realidades distintas: Joe e Sally.
Ambos têm 35 anos de idade, ambos têm uma renda anual, cada um, de USD 65 mil. Só que as semelhanças acabam por aí.
Joe poupa menos que Sally. Joe poupa 15% de sua renda mensal. Sally vai além: poupa 25% de sua renda mensal.
Considere que ambos invistam nos mesmos produtos, com taxas de rentabilidade iguais. Eis o que diz o autor:
“For instance, Joe and Sally both make $65,000/year at age 35, take home about $50,000 after taxes, and want to start saving for retirement now.
If Joe starts saving 15% of his income (and his income grows at 3%/year), then by age 65, he can save over $1.25M (which on top of projected $22,000/year of Social Security benefits, should be able to maintain his lifestyle at a 4% safe withdrawal rate).
Sally, on the other hand, can save 25% of her income (also growing at 3%/year), then by age 65 her account balance is up to nearly $2.1M instead. In fact, she had already reached Joe’s retirement account balance of $1.25M by the time she was just 60!
But the key distinction is that because Sally is saving more, she’s living on less, which means she doesn’t need as much as Joe to retire in the first place (at least to maintain that same lifestyle). Given that Sally is living on only $37,500/year instead of $42,500, she could have actually retired by age 54 instead – because her retirement savings need never climbed as high as Joe’s in the first place!
In other words, the key change that happened when Sally decided to save more is that she both added more to the account for future growth, and reduced her retirement savings need in the first place! Which means it not only takes her fewer takes to achieve the same amount of savings, but she can retire even earlier because she doesn’t need as much in the first place!”
Um gráfico vale por mil palavras:
Não tem conversa. Sally, por poupar mais, por economizar mais, por investir mais dinheiro, por adotar um estilo de vida que depende de menos dinheiro (quando comparado com Joe), consegue se tornar independente financeiramente aos 54 anos, enquanto Joe, o nosso “gastador” (mas nem tanto), só irá ter dinheiro suficiente para não depender do trabalho aos 65 anos.
Por adotar um estilo de vida mais conservador e menos consumista, por não precisar tanto do dinheiro para bancar suas despesas mensais, e, consequentemente, por conseguir aportar mais, Sally consegue se aposentar e se tornar financeiramente independente 11 anos antes de Joe, ainda que ambos ganhem a mesma quantia em termos de renda.
O segredo não é que Sally investe melhor: o segredo é que Sally gasta menos. Quem gasta menos se torna financeiramente independente mais cedo. Isso é um fato incontroverso. E ponto final.
Conclusão
Grandes poupadores economizam muito dinheiro não porque querem viver sacrificando seu estilo de vida, mas sim porque se acostumaram a um estilo de vida que depende de pouco dinheiro.
Concentrar seus esforços intelectuais apenas estudando os melhores investimentos é um trabalho útil, nobre e significativo, mas é um trabalho realizado somente pela metade.
É absolutamente indispensável você ter atenção à outra metade dessa história toda: não deixar que seu estilo de vida e seus hábitos de consumo o deixem dependente dos outros (trabalho, INSS/RPPS, família etc.) pelo resto de sua vida.
Lembra-se da história real do Olavo? Sim, daquele aposentado que sobrevive com nada mais nada menos do que 7 empréstimos consignados. Sete. Ele entrou numa espiral de onde não tem mais como sair. Infelizmente.
É ótimo e digno de nota que você trabalhe para ter a renda passiva mais alta que puder, mas isso de nada adiantará se o seu gasto com passivos for igualmente alto.
Quem está em melhor situação: o sujeito que tem um salário mensal de R$ 20 mil, mas gasta R$ 18 mil, ou o cara que ganha R$ 7 mil, mas tem uma despesa mensal de R$ 4 mil?
Termino esse post com as mesmas conclusões que encerraram o post publicado 4 anos atrás:
Vai por mim: você não vai ficar rico adquirindo passivos. Consumindo passivos. Exibindo passivos, para impressionar pessoas que você não conhece.
Você só irá acumular riqueza a partir do momento em que começar a acumular ativos financeiros. E isso passa necessariamente pela atitude de economizar mais.
Como dizem Stanley e Danko (p. 32-33, sem destaque no original):
“É de se lamentar que algumas pessoas julguem as outras segundo suas preferências em matéria de comida, bebida, ternos, relógios, carros, viagens e assim por diante. Para eles, as pessoas superiores têm um gosto fino quando se trata de bens de consumo. Só que é muito mais fácil comprar produtos que indicam superioridade do que realmente ser superior em termos de realização econômica. Dedicar tempo e dinheiro ao esforço de parecer superior muitas vezes acarreta um resultado predizível: uma realização econômica inferior“.
Perfeito, Guilherme!
Eu reforço todas essas considerações. Como sempre vivi muito bem com apenas uma parcela do antigo salário, pude, além de investir a maior parcela, perceber que para viver bem não precisamos de muito. Depende apenas de quem será o seu senhor (ou senhora): você mesmo ou a grande sociedade consumista. Isso de fato é mais importante do que investir de forma excepcional.
E sobre essa frase: “A manada sempre age assim: “entrou dinheiro novo? Ah, eu estava precisando mesmo comprar um carro novo, um celular novo, um sofá novo, esse dinheiro veio em boa hora”… e blá blá blá…. e blá blá blá……”, acrescento o complemento-chavão:
“…e além disso, porque eu “mereço”!” rs
Grande abraço!
Obrigado, André!
Você tem razão. As pessoas adoram achar motivos para gastar, bem como arranjar desculpas para não investir…..rs
Abraços!
Tenho uma situação parecida em casa, apesar de ser num grau mais moderado.
Minha esposa ganha bem (cerca de 12k mês – brutos) mas NÃO consegue ter a mentalidade poupadora fixa. Não digo aqui que ela é perdulária, que gasta tudo, não é isso (felizmente). Com algum custo, consegui “obrigá-la” a investir, o que já lhe garantiu uns 120k de patrimônio. Mas me incomodo que esse valor podia ser MUITO maior. Ela não se importa em gastar com roupas num shopping, por ex. Claro que o trabalho demanda roupas sociais e elas são fundamentais, mas meu ponto é que ela não procura preços. Simplesmente vai numa loja que gosta e compra. Não pesquisa antes. Mesma coisa com o carro. Mesmo nosso carro sendo novo (3 anos), ela quis porque quis trocá-lo por um zero. Entrou num financiamento e tá pagando as parcelas…quando eu dei a ideia dela fazer uma poupança específica pra trocar de carro daqui 4 anos, e pagá-lo a vista, fingiu um interesse pela ideia, mas nunca mais me perguntou. Sempre tem um motivo para não começar a poupar TODO mês religiosamente: falta de tempo, esquecimento, tal mês surgiu tal despesa… O único consolo é que ela não gasta com coisas fúteis, e eu mantenho nossas viagens e afins dentro dos eixos, além de eu sempre buscar descontos para todos produtos de casa.
É realmente desalentador, porque eu recebo menos mas meu patrimônio já está beirando os 400k.
E fico preocupado porque a ideia é ter um filho, aí novas desculpas virão, agora, talvez, justificadas, postergando para “depois”.
Algum artigo/livro mais completo sobre o tema para eu tentar, pela última vez, colocar na cabeça dela a importância disso?
Marcelo, sugiro casais inteligentes enriquecem juntos do Cerbassi.
O livro Vamos falar de dinheiro?, de Conrado Navarro, é ótimo para reflexões.
Fiz um post => http://valoresreais.com/2009/12/14/resenha-exclusiva-vamos-falar-de-dinheiro-de-conrado-navarro/
Problema é que não encontro esse livro (Vamos falar de dinheiro?) em lugar nenhum para vender.
obrigado pela outra dica
Marcelo, tem na Estante Virtual!
Tente aqui: https://www.estantevirtual.com.br/b/conrado-navarro/vamos-falar-de-dinheiro/2999505432
Marcelo,
Para uma pessoa despertar à importância de uma educação financeira, não basta apenas apresentar valores monetários, pois, as pessoas não conscientes de todo o arcabouço trazido pelas finanças, não conseguem conceber uma possível realidade de prosperidade financeira.
Uma pessoa não educada financeiramente não liga para uma renda passiva elevada, não liga para montantes exorbitantes de dinheiro, não liga para aposentadoria e outras coisas mais.
Para esse tipo de pessoa, é mais importante despertar à frugalidade, valorização da simplicidade, não ostentação e outras coisas semelhantes. Pois, a partir do momento que o sujeito entende o valor dessas formas de enxergar a vida, ele passa a naturalmente a poupar e, com mais conhecimento, investir.
Enfim, é um processo. Acredito que seja mais fácil a pessoa aderir ao estilo frugal para depois ser um poupador/investidor.
Abraço!
Concordo com o Anderson.
O processo de educação financeira começa fundamentalmente na mudança do estilo de vida. A super exposição ao consumo deve ser fortemente “contrabalançada” pelo cultivo de valores orientados a um padrão de vida que realce a frugalidade.
Abraços!
Marcelo, a meta da independência financeira, para poder parar de trabalhar mais cedo não funciona para todas as pessoas. Principalmente para quem gosta do trabalho que tem, e não o vê como sacrifício, esse não é um objetivo motivador o suficiente. Falo por mim… Considero essa meta vazia, pobre.
Vc tem que ver o que funcionaria no caso de sua esposa. Para quem tem filhos, a idéia de construir um patrimônio para eles pode ser mais atraente. A idéia de construir um legado que lhes proporcione segurança, depois de partirmos, pode ser altamente motivadora.
Para que não tem filhos, talvez a possibilidade de sair do Brasil, de morar no exterior um dia, sem ter que batalhar pelo sustento… De que país ela gosta? Itália, Portugal? mas veja, tem que ser esse o seu sonho tbem.
Para algumas pessoas, o que motiva é o medo mesmo: pensar que as coisas podem mudar, que o emprego que a gente tem hoje talvez não tenha amanhã, que podemos precisar dessas reservas numa velhice dificil, com cuidadores, etc.
Enfim, veja o que funciona com ela. Boa sorte!
Isso é de fundamental importância: o objetivo da educação financeira é criar metas “não financeiras”, como eu gosto de dizer e enfatizar em diversos textos já publicados.
Verdade, Guilherme, o blog tem enfatizado bem essa questão, em varios posts.
Pessoalmente, acho preocupante que tanta gente queira se livrar do fardo do trabalho. Não deveria ser essa a nossa maior motivação para poupar nossos recursos, fazer uma reserva, ter uma vida frugal. Tem um autor, Eduardo Gianetti, que fala e questiona muito o que vivemos hoje, que seria a “economia do prazer”. As pessoas vivem muito focadas no prazer , no lazer, no individualismo. A maior ambição de nossos tempos é não trabalhar e viajar muito. Mas o homem é um ser que pensa, que cria, que quer melhorar o mundo. Essa é nossa essência. Realizar um trabalho bem feito, produzir algo de útil para o nosso meio deveria ser uma grande fonte de alegria e preenchimento. Mesmo que seja algo simples. A satisfação de um marceneiro vem de ver a sólida mesa que produziu, e saber que será útil a outras pessoas.
A propósito, acho que este blog é uma bela contribuição para a sociedade. Muitas pessoas aprendem e se inspiram aqui.
Verdade, Vânia!
Você abordou um ponto muito importante, resumido nessa frase sensacional:
“A maior ambição de nossos tempos é não trabalhar e viajar muito”.
Não tem como não concordar com suas afirmações. A nossa sociedade só evoluiu ao ponto em que está hoje por conta exatamente disso: do trabalho. Sem trabalho, não haveria Amazon, não haveria Google, não haveria nem Internet. Não haveria vacinas, não haveria alimentos, não haveria roupas. Tudo o que temos hoje é fruto, é o resultado, do trabalho de milhões de pessoas ao longo de milhares de anos.
E digo mais: cada vez mais o trabalho bem concentrado, bem feito, irá ser mais bem pago e valorizado, porque vai ficar cada vez mais raro achar pessoas que o façam.
Esse nosso bate-papo ainda vem render um post, hein!?
Abraços!
Olá Marcelo.
Seu post me chamou muito a atenção e tenho refletido nisto faz tempo. Atualmente estou com 37 anos e nunca tive ensinamentos sobre educação financeira. Sempre vivendo de salário em salário e, por vezes, no vermelho. Estava incomodado, pois vi que caminhava para um loop que poderia ser eterno em que o fim da minha vida produtiva começava se aproximar e a sustentabilidade cada vez mais distante.
Há cerca de uns 2 anos decidi colocar a vida em ordem, me preparar para a aposentadoria para não depender de terceiros. Felizmente em uma de minhas buscas fui direcionado pelo tio Google para o Valores Reais quando pesquisava sobre “como não pagar anuidades do cartão de crédito”. Após a leitura de inúmeros textos que ajudaram a preencher a lacuna de conhecimento que havia, houve um verdadeiro “upgrade” e decidi me plaejar para aposentadoria sem depender da pirâmide do INSS.
Felizmente, depois de muuuuito conversar com a minha esposa, em indagá-la em como estaríamos daqui a 20 anos ela, aos poucos tem entendido (ainda mais com a situação do INSS e as dúvidas do futuro da economia) que devemos ter um plano B.
O tempo é um luxo que não tenho sobrando, portanto estou construindo minha estratégia para aposentadoria que é ousada; consequência de anos de “deseducação” financeira. Pretendemos nos aposentar em, no máximo, 23 anos (ou antes :). Em meio a tudo, lembro de uma frase de Benjamin Franklin:
“O tempo perdido não se recupera nunca e quando dizemos que temos tempo
de sobra descobrimos sempre que nos falta tempo.”
A lição que me fica é que devemos valorizar ao máximo o nosso tempo. O tempo é linear e em um único sentido. Valorize as pessoas que se ama. Planeje o futuro, defina metas; execute. Se não fluir como planejado, revise. Mas jamais deixe de planejar (e executar) sonhos no médio e longo prazo. Afinal, o futuro é construído no presente.
Uma boa sorte e estamos junto nesta jornada.
Dinêi, gostei muito da parte final do seu texto, especialmente esse trecho:
“Planeje o futuro, defina metas; execute. Se não fluir como planejado, revise. Mas jamais deixe de planejar (e executar) sonhos no médio e longo prazo. Afinal, o futuro é construído no presente.”
O futuro não é um quadro estático. Pelo contrário, é um painel cujo conteúdo sempre vai se renovando à medida que vamos mudando também nossas prioridades, nossas circunstâncias, nossos valores.
Daí a importância de sempre estar revisando as metas do futuro, a fim de verificar se elas são compatíveis com nossas atitudes do tempo presente.
Abraços!
Muito obrigado pelas pelas palavra Guilherme! Tenho aprendido muito aqui no blog e os comentários são fundamentais neste processo. Percebo também que, igualmente importante, são as lições positivas que podemos tirar de experiências boas e ruins. Vamos em frente, pintando este quadro maravilhoso do futuro em que somos peças fundamentais na construção.
Verdade, Dinêi!
O acúmulo das experiências vai moldando nosso modo de pensar e agir. O importante é sempre melhorar a partir dos fatos passados. 🙂
Abraços!
Acharia um belo post, Guilherme! Descobri teu blog há pouco tempo e tô achando incrível! Me sinto grato!
Do meu ponto de vista, alcançar a independência financeira serve justamente pra potencializar os talentos e vontades da pessoa pra poder TRABALHAR no que interessa na sua vida.
Existe um papo bem bonito e motivador pra “fazer o que se gosta”, mas essa é a realidade de pouquíssimos, ainda mais aqui no Brasil. Na prática, quase todo mundo pararia de trabalhar se tivesse dinheiro suficiente para se manter sem depender de um salário.
Se eu tiver essa grana para me sustentar, por que não trabalhar como marceneiro ou jardineiro? Ou tentar uma carreira como publicitário, jornalista? Ou então fazer um mestrado, começar a dar aulas? As possibilidade se tornam infinitas. Não vai mais existir “ah, bem que eu gostaria, mas preciso de dinheiro pra isso, aquilo e aquilo…” É só ir lá e fazer. O mundo seria melhor, as coisas mais bem feitas e de mais boa vontade.
Grato, Vânia, pelo teu comentário!
Olá, Mauro, excelente o seu comentário, e muito grato pelas palavras!
De fato, pensar fora da caixa, de forma diferente do que a maioria das pessoas pensam, sobre a independência financeira, nos dá essa flexibilidade para visualizar as coisas sob outras perspectivas.
Abraços!
Post perfeito!!
A melhor frase: “Sacrifício não é poupar mais: sacrifício é *ser obrigado* a trabalhar mais” … ou, como diria o filósofo Seu Madruga: “não existe um mau trabalho, o mal é ter que trabalhar”
Por isso eu aqui invisto 33% do que eu ganho para poder ficar livre desse mal antes dos 45 anos.
Obrigado, Rafael!
E parabéns pela disciplina!
Excelente texto! Saí do perfil “gastadora” para o perfil “investidora” faz mais ou menos um ano, e nesse pequeno tempo fiquei admirada do tanto de dinheiro que consegui investir, do patrimônio que estou conseguindo construir. Semana passada, comecei a digitalizar minhas contas de 2015 para poder me livrar da papelada, e não tenho como descrever o mal estar que senti quando via os valores que eu pagava por produtos e serviços, as faturas exorbitantes dos 3 cartões de crédito que eu tinha na época. Um horror!! Graças à Deus que acordei à tempo, e agradeço pelos seus textos que me ajudaram a sair daquela linha de pensamento e conduta destrutivos!
Valeu, Camila!
Realmente, olhar para o passado com as “lentes” da educação financeira nos fazer ver as coisas sob novas perspectivas!
E parabéns pelas conquistas, pelos novos objetivos alcançados!
Guilherme,
Muito bom o seu post, gosto demais da primeira citação que usou.
Eu acredito que uma vida mais simples proporcione muitas vantagens ainda desconhecidas pela maioria das pessoas. Talvez a mais importante delas seja: ter tempo e tranquilidade para o que realmente importa.
Mudando um pouco de assunto, ficou sabendo que a Rico isentou várias taxas, inclusive a taxa de custódia de R$12,50 para ações?
Boa semana!
Obrigado, Rosana!
Realmente, tempo e tranquilidade são dois fatores cruciais para uma vida mais sadia e equilibrada.
Eu não sabia dessa notícia! Muito boa, por sinal.
Vejo um amadurecimento lento e gradual no mercado brasileiro, com os custos cada vez mais decrescentes, em muitas operações.
Boa semana também!
Rosana, custódia sim, mas o valor de cada ordem é uma facada rsrs.
A não ser que você movimente muito pouco, a Socopa ainda é uma alternativa melhor.
Acabei de ver, a Rico cobra R$ 16,20 por cada ordem. => https://www.rico.com.vc/custos
Como a Rico foi comprada pela XP, as duas caminham bem parecidas em termos de custos, se por um lado não há cobrança da tarifa de custódia em ambas, por outro, há um valor um pouco alto demais para a tarifa de corretagem – a XP cobra também um valor semelhante, só que um pouco menor.
Como o André disse, se o objetivo do investidor for realizar compras todo mês, a Socopa tem custos menores.
Abraços!
Artigo interessante:
http://www.dailymail.co.uk/femail/article-4673030/How-retire-40-don-t-earn-fortune.html
Excelente artigo, Mad!
Meu caro Guilherme, arrasou de novo! Parabéns!
Como já escrevi no meu blog, vendi meu carro, e estou andando de transporte público ou Uber. Isso faz um ano e meio. É incrível como, de repente, começou a “sobrar” dinheiro! E mais: quando pego o carro da minha esposa, já mal consigo suportar o stress do trânsito. É tão mais tranquilo entrar em um onibus, abrir um livro e esquecer da vida! Vou te dizer uma coisa: viver frugalmente é viver melhor. O sacrifício é o inverso.
Obrigado, Marcelo!
Muito legal o seu depoimento, pois prova mais uma vez que é possível viver de maneira mais simples, aproveitar melhor a vida, e ainda ganhar dinheiro com tudo isso!
Abraços!
O problema de sonhar e não alcançar a independência financeira está no imaginário de que é necessário um enorme valor monetário, sendo que o principal está no constante aumento de gastos.
Verdade, Cleiton, quando se ligam metas a quantias fixas de dinheiro, os objetivos ficam bem mais palpáveis.
Abç!
Li em algum lugar a seguinte frase: “A simplicidade é último grau da sofisticação.” Achei interessante essa frase combinando com esse artigo.
E outra, é bom lembrar que as pessoas mudam com atitudes e não com palavras.
Verdade, Vinícius!
Essa frase é atribuída a ninguém mais ninguém menos que Leonardo da Vinci!
Abraços!