O blog Valores Reais tem o orgulho de apresentar mais um guest post vindo de seus leitores mais assíduos, especificamente da leitora Alice. 😀
Ela conta a história de como conseguiu identificar uma aparente oportunidade que, na essência, não era tão vantajosa assim em termos financeiros, e, com isso, conseguiu evitar o gasto de uma alta soma de dinheiro.
Muitos de vocês, ao lerem a história da Alice, certamente se identificarão com as circunstâncias narradas por ela. Afinal de contas, a todo o momento o comércio e os vendedores de produtos e serviços querem fazer a cabeça da gente, e criar a ilusão de que perderemos muita coisa se não aproveitarmos a oportunidade naquele exato instante.
Preste bem atenção: uma das técnicas que eles utilizam é a expressão “só hoje”, ou “só nesse momento”, ou ainda “somente nessa negociação”. Além disso, eles costuma “se ancorar” num determinado preço, digamos R$ 300, fazendo com que nós percamos a referência de valores que estava originariamente na nossa mente – R$ 100 ou mesmo grátis.
Por isso, a importância de sempre analisarmos friamente o negócio, descontaminando a nossa mente das emoções que invariavelmente aparecem, a fim de evitarmos cair nas ciladas numéricas apresentadas pelos vendedores que mais confundem do que ajudam.
Confiram!
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“Li seu post sobre frugalidade e isso me lembrou uma situação que me aconteceu bem recentemente.
Fui ao shopping e, quando entrei na Saraiva, vi que uma instituição de ensino estava fazendo um sorteio, que tinha como prêmio uma bolsa de estudos numa escola de design e computação.
Me inscrevi sem a pretensão de ganhar mas, alguns dias mais tarde, descobri que fui sorteada. Me ligaram e marcaram uma data pra que eu comparecesse ao curso para resgatar minha bolsa de 100%.
Quando cheguei ao curso, o coordenador me mostrou as instalações, que eram lindas, e me falou sobre todos os cursos que eles ofereciam. Enquanto isso, ele pegava minhas informações, como minha profissão, e se eu tinha interesse em algum curso que ele estava me falando.
Eu respondi que sim, mas que, antes, eu queria saber os valores. Ele então me informou que eu ganhei não apenas uma, mas duas bolsas: uma de 100% e outra de 46%. A de 100% me dava direito a 4 aulas ao longo de 4 semanas, mas que ficariam incompletas, já que cada uma engloba uma parte diferente do curso.
A bolsa de 46% iria me dar acesso completo ao curso. Os valores eram os seguintes: 500 reais para a matrícula, 1.780 reais pelo material completo, e mais 780 reais de mensalidade, ao longo de dois anos, que eu levaria para completar o curso.
Quando eu vi esses valores, eu fiquei chocada, e ele notou o choque na minha cara. Eu perguntei como ficariam os valores no caso da minha bolsa de 46%.
Ele saiu da sala, e quando voltou, perguntou qual era o código que eu tinha recebido no meu celular. Depois que eu falei o código, ele imediatamente disse que aquele código me permitia anular todos os valores exorbitantes que ele havia me passado anteriormente, e que eu só teria que pagar a hora-aula do professor, que custava 350 reais todo mês.
Eu sou professora, e sei que a hora-aula de professor nenhum chega a esse valor, a não ser que seja um professor particular.
Pensei o seguinte:
“Tendo em vista os valores que ele me passou antes, essa é uma oportunidade muito boa!”
Na mesma hora ele repetiu o que eu estava pensando.
No entanto, instantes depois eu tive um estalo e disse pra mim mesma:
“É isso que ele quer que eu acredite. Eu vim aqui esperando uma bolsa de 100% e não pensei em gastar dinheiro nenhum. Mesmo sendo um valor menor do que os outros, era um valor que não cabia no meu orçamento.”
Então, eu delicadamente recusei a oferta.
O coordenador ficou branco e só faltou cair o queixo.
Claro que essa foi a reação dele, porque achou que eu já estava comendo na mão dele.
Conclusão
Essa minha história é para demonstrar a importância de reconhecer o que é uma oportunidade e o que não é, a fim de evitar gastos desnecessários de dinheiro.
Agradeço sempre pelos seus textos esclarecedores que me fazem sempre pensar em cada gasto meu.
Obrigada,
Alice”.
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É interessante observar que muitas situações como essa ocorrem no nosso cotidiano, e que devemos sempre nos precaver para evitar que o grátis se transforme em algo muito custoso.
Uma vez eu estava em um restaurante e um rapaz apareceu na minha mesa com um cupom para preencher meus dados, para participar de um sorteio de um final de semana grátis – duas diárias 0800 – num condomínio de férias, desses do tipo “resort”.
Qual não foi a minha surpresa ao receber, dias mais tarde, um telefonema dizendo que eu havia sido “sorteado”.
Até aí nada demais. O problema era que eu devia pagar uma taxa de R$ 100 a título de “despesas operacionais”, e que eu deveria assistir obrigatoriamente uma apresentação, de duas horas, sobre as “vantagens” de adquirir uma casa – ou cota, ou título, sei lá – nesse condomínio.
Isso acendeu o sinal amarelo na minha mente, e logo parti pro Google.
Não deu outra: dezenas de reclamações dessa empresa – que eu não me lembro o nome – dizendo que haviam sido seduzidas pela propaganda do final de semana grátis, mas que acabaram tendo que assinar um contrato de compra das tais cotas de condomínio ou férias (sei lá) por valores que variavam de R$ 5 mil a mais de R$ 10 mil.
Assim como a Alice fez, eu gentilmente recusei a oferta.
Eles foram insistentes e fizeram mais algumas ligações, mas todas infrutíferas.
Como eu disse em outro post, coisa boa não vai até você. É você quem tem que ir atrás dela.
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E você, já recebeu uma oferta “grátis” que no final das contas não sairia nada “grátis”? 😀
Já faz bastante tempo que aplico essa máxima na minha vida.
Não aceito nada que vem até mim, pois acho que isso é um bom negócio para quem está me oferecendo.
Ninguém vai sair da inércia para levar algo bom a um terceiro que nem conhece. Ninguém.
Verdade, Leandro!
Espertos de plantão estão sempre a nossa volta!! Esse post é mais um daqueles que temos de ler todo inicio de semana para deixar bem consciente que nossas necessidades e desejos devem partir de nós e sempre acompanhado de pesquisa. Citações de tais “golpes” são inúmeros, a final quem não sabe o que procura quando acha não entende. Boa semana.
Obrigado, Dewes!
Guilherme,
Eu também já fui “sorteada” várias vezes do mesmo modo que você e a Alice, mas quando fui ver, era tudo mentira, haviam pagamentos.
Perda de tempo, decepção e raiva é o que sobrou em mim no dia.
Mas como com o tempo a gente aprende, acho que passei por 2 ou 3 experiências como essa há muito tempo e então, simplesmente parei de acreditar.
O Leandro resumiu a questão:
“Ninguém vai sair da inércia para levar algo bom a um terceiro que nem conhece.”
Ninguém mesmo.
Realmente precisamos ter sabedoria para discernir o que é uma boa oportunidade para nós.
De que adianta, por exemplo, eu querer comprar um produto em uma promoção (promoção de verdade), mas que não faz parte da minha lista de compras e nem dos meus interesses? Só para ter?
Boa semana! 🙂
De fato, Rosana, também gostei da frase do Leandro, que resume muito bem a questão toda.
Boa semana também! 😀
As pessoas precisam entender que não existe coisa grátis, ainda mais se tratando de Brasil. O grátis oferecido ainda tem custo que será repassado a alguém… O alguém será o menos crítico em assuntos financeiros…
Exato, Eduardo. Não existe almoço grátis.
Isso é um tipo de marketing sujo que infelizmente é praticado e muita gente cai. Há mais de 20 anos em um posto de gasolina pediram para para preencher um cupom de sorteio de fim de semana em determinada cidade praiana. Claro que todos que preenchem são sorteados. Fui ver e para ter direito ao fim de semana grátis era necessário comprar titulo de determinado clube de campo. Não existe almoço grátis.
Minha esposa algumas semanas foi em uma dessas reuniões de produtos de beleza na casa de uma grande amiga. Lá sortearam 10 pessoas que ganharam uma foto grátis. Só que a fotografa tirou varias fotos, claro o intuito foi vender um álbum das fotos. Dias depois apareceu com álbum de 10 fotos custando R$200,00.
Ótimos exemplos, Durval, devemos sempre ficar com um pé atrás, em se tratando de “promoções 0800”.
Excelente artigo, ele está relacionado a um tema muito interessante que são as finanças comportamentais.
Heurística: é um atalho mental que facilita a tomada da decisão. São 3 os principais grupos da heurística – Disponibilidade, representatividade e Ancoragem (que foi utilizada pelo vendedor (coordenador) para fisgar a Alice).
Quando estava no Beach Park em Fortaleza, na entrada foi me oferecido a grande oportunidade de um almoço grátis, só tinha que assistir a um vídeo e conversar com um representante.
Aceitei a oferta “grátis” e quando chegou na hora do almoço, fui resgatar o mesmo. Mas antes, passei por uma das maiores amostras de heurísticas e armas da persuasão de todos os tempos.
Era uma sala com vários vendedores (representantes) comercializando pacotes turísticos.
Teve de tudo, disponibilidade, representatividade, ancoragem, prova social (quando alguém fechava uma venda, parava tudo e todos batiam palma, gritavam eufóricos).
Reciprocidade (não existe almoço grátis eu quero algo em troca).
Compromisso e coerência (eles perguntaram se gostávamos de viajar com frequência, se gostávamos de lugares paradisíacos, exclusivos… – Quem não gosta? – Logo em seguida, vinha a cartada final – Se o senhor gosta, não vai querer perder essa grande oportunidade – olha a coerência agindo contra você)
Escassez e influência instantânea (é só hoje, não vamos mais vender esse pacote promocional).
Foi uma aula e tanto, não comprei nada, mas adquiri um grande aprendizado 😉
Que aula!
Que aula mesmo, Cleiton!
Olá Cleiton,
Muito bacana seu relato.
Já ganhei uma aula dessa quando recebi um representante da You Move (curso de inglês) em casa. Eu havia ligado para lá para saber preço e formato do curso (estava na fase de pesquisa) e eles falaram que tinham um “consultor” disponível para vir até mim e explicar o método. Achei legal, facilitaria a minha vida por evitar o deslocamento.
Aí veio o vendedor, todo cheio de história, explicou o método, forma de pagamento (cheque) e quando eu estava quase caindo no “golpe de venda” (fui pegar o cheque para assinar e não perder a “oportunidade”, e olha que não costumo usar cheque), quando veio aquele estalo: “cara, você não compra nada assim (sem comparar preço e qualidade), nem sapato. Não compra nada no impulso”.
Na verdade, o curso não parecia ser ruim, nem o preço. Mas ele queria porque queria que eu fechasse o contrato naquele momento. Voltei até o térreo do condomínio onde tive a conversa (não quis recebê-lo dentro do apartamento para que ele não se aproveitasse desse fator [provavelmente iria tentar usar minha mãe ou algo da casa pra criar algum vinculo para a venda]) e educadamente falei que iria pensar mais um pouco e daqui a uns dias entraria em contato. Para minha surpresa, ele começou a me cobrar “coerência” (tal como você descreveu) e me perguntou porque eu deixei ele gastar todo esse tempo me explicando se eu não tinha interesse. Eu repeti que até tinha interesse mas que não iria fechar naquele momento. Aí ele jogou mais uma: “infelizmente isso não será possível pois a matrícula na You Move é somente nesse momento da visita, queremos somente alunos comprometidos, blá, blá, blá”.
Fiquei bem irritado nesse momento pois ele queria que eu me sentisse culpado e assim fechasse o negócio para evitar o constrangimento. Falei “Cara, vai embora. Não quero saber desse curso então. Boa sorte. Some daqui. =)”.
O legal disso tudo é que o vendedor tinha levado com ele um aprendiz para ensinar o método. [o cara não falou nada comigo, só observava durante a explicação]. Ele deve ter dito depois: “é, dessa vez falhou, mas quase conseguimos, você viu? É assim que você deve fazer”.
Para minha surpresa, 2 dias depois liga a joça da You Move para perguntar se eu tinha interesse na matrícula (sendo que ele disse que a única oportunidade de fechar era aquela). Soltei os cachorros, relatei a história, critiquei o vendedor, a escola, etc.
E realmente já não tinha interesse pois havia contratado curso de inglês até um pouco mais caro, mas que não fez essa estratégia desrespeitosa de venda.
Terminou que por uma estratégia abusiva de venda eles perderam uns 7mil ou 8mil reais (que foi mais ou menos o que gastei em 2,5 anos de curso de inglês no concorrente).
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Outro caso que me lembro sobre essa temática é dos já conhecidos “oferecedores de revistas (com “brinde” de mala grátis) nos aeroportos”.
Esse golpe é bem conhecido, mas no último mês, esperando um voo no aeroporto de Floripa, sentei-me próximo ao stand deles e ouvi a conversinha fiada para com as pessoas:
– vem cá para ganhar uma mala grátis (aí a pessoa chegava perto e eles começavam a explicar… blá, blá, blá)
– o valor que você gastar na assinatura, você pode usar para abater integralmente na declaração de imposto de renda pois é gasto com cultura, Lei Rouanet. (cara, que absurdo falarem isso! numa dessa uma pessoa pode entrar em dificuldade com a Receita por causa de uma informação tosca e maliciosa dessa).
– assina pra me dar uma ajuda, depois você cancela se quiser. Assim eu ganho uma bolsa de 20% na faculdade que estudo.
– etc.
Felizmente não vi ninguém caindo. De alguma forma percebiam que a assinatura era de longa duração (2 anos ou mais) e que não compensaria.
Dese povo passo bem longe, pode ser a Paola Oliveira oferecendo. Equivale a estelionatários.
Excelente depoimento, Leonardo!
Não há dúvidas de que a insistência é a parte mais chata desses vendedores!
Sempre que alguém vem com essa conversa fiada de sorteio eu pulo fora. Na verdade pegam seus dados, fazem uma “prévia” aprovação de crédito e se você for aprovado, digo, sorteado, recebe esse tipo de oferta irrecusável.
O princípio que aplico é o citado pelos colegas nos comentários. Sempre que alguém me procura para oferecer algo muito bom para mim eu nem deixo falar. Se algo é realmente bom para mim eu tenho que correr atrás. Se a pessoa se deu ao trabalho de ligar para mim é porque o negócio é bom para ela e não para mim (oi gerente da minha conta!).
Sempre que viajo vejo essas ofertas em que te oferecem uma recompensa para assistir uma “palestra”. Oferecem de tudo, jantar, brindes, passeios, descontos, para que você perca algumas horas de suas férias sendo massacrado por vendedores desesperados para empurrar 1/52 de um quarto de hotel ou apartamento por um preço absurdo. Basta fazer as contas e você verá que o quanto gastou, por hora, para estar naquele local foi muito mais que o valor do brinde que receberá pelas horas que perdeu com essa patacoada toda.
Aliás, saindo um pouco do tema, essa análise do custo da “hora útil” em uma viagem é bem interessante e gosto bastante de utilizá-la. Por exemplo, se vou fazer uma viagem de 15 dias, estimo o gasto entre passagens, hotel e demais deslocamentos e outras despesas “fixas” e divido pelo total de horas úteis que irei desfrutar dessa viagem. Daí fica fácil estimar se vale a pena esperar horas numa fila ou pagar alguns reais para um “fast track”, por exemplo.
Ótimo exemplo, Cleber, não tinha pensado nessa questão de calcular as horas úteis da viagem, bem bacana!
Mais um excelente artigo.
Realmente o conhecimento específico de Alice fez muita diferença, mas vale sempre repensarmos antes de nos comprometermos com mais contas.
Dê uma passada lá no blog,
https://funcionariopublicoinvestidor.blogspot.com.br/
Abc,
FPI
Obrigado, FPI!
Eu já passei por isso e foi uma experiência muito boa.
Recebemos um convite para assistir uma palestra desses trem do Rio Quente Resorts. No final, a gente ganharia 4 diárias pagando uma taxa de uns 300 reais pra marcar as diárias. Em troca, teríamos que ouvir uma palestra de até 2 horas num sábado de manhã.
Confirmei que não precisava comprar nada e fomos lá: eu, minha esposa e minha filha de 2 anos.
O vendedor foi falando, falando, falando, quando ele me perguntava eu só respondia que era interessante mas que não era meu perfil e que eu estava lá só pra ganhar as 4 diárias de brinde. Minha filha de 2 anos obviamente não ficava quieta, então rapidamente o vendedor despachou a gente pra assistir o vídeo e, uns 20 ou 30 minutos depois que a gente entrou a gente já tinha saído de lá sem comprar nada e com o brinde na mão.
Algumas semanas depois, tiramos férias e pegamos 4 diárias na pousada do Rio Quente pagando só 300 reais de hospedagem…
Então foi bem produtivo.
Essa estratégia de levar a filha pequena me pareceu interessante… Da próxima vez vou pensar em combinar com a minha para ficar pentelhando e aí sim, pode ser interessante.
rsrsrssrr…… também achei curiosa essa estratégia! 😆
Situação parecida também ocorreu comigo. Recebi uma ligação no posto de saúde onde eu trabalhava. Uma mulher se identificou como sendo da secretaria de saúde. Disse que eu havia sido selecionada dentre vários profissionais para ganhar alguns cursos grátis. Primeiro ela encheu minha bola, disse que me selecionaram baseado no meu currículo e destaque como profissional, que muitos queriam fazer esses cursos mas eles eram muito exclusivos. Falou, falou, falou e a palavra GRÁTIS foi pronunciada infinitas vezes, até que perguntei se eu teria que desenbolsar algum valor. Aí que morava a pegadinha: eu teria que pagar APENAS o material didático, uma bagatela de 1800 reais. Dei risada e desliguei o telefone na hora. Eles ligaram algumas vezes mais, mas pedi para falarem que eu não estava na unidade.
Sempre embutido com o “grátis” existe algo que devemos pagar…. tem que ficar de olho nos mínimos detalhes.
Fala Guilherme, aconteceu sim, mas ganhei bons jantares e até uns dias de férias em um resort.
Não antes de passar um pouco de raiva. Contratei um plano de férias que falaram que daria para ser usado em janeiro (alta temporada) mas não foi bem assim. Pedi o cancelamento e meu dinheiro que dei de entrada de volta, para minha sorte devolveram e ainda fiquei com o brinde que me deram num baita resort.
Depois disto só foi algumas vezes devido a grande insistência de promotores de venda que quanto mais recusava mais coisas me oferecia para participar da palesta mas já sabendo do perigo só agradecia e recusava os produtos e pegava meus jantares e combustível grátis. kkk
rsrsrsr…… tem que cultivar bastante a virtude da paciência para lidar com esses insistentes promotores de vendas.
Quem nunca passou por essa situação.
Uma vez quando adolescentes eu e meu irmão fizemos uma prova para ganhar uma bolsa de um curso de informática. Acertamos a mesma quantia de questões e obtemos a mesma porcentagem de desconto. Coincidência não?
Estas técnicas que mexem com as emoções das pessoas são poderosas.
Temos que ficar atento. Se nós que temos a consciência disso já caímos nestas armadilhas, imagine quem desconhece estas artimanhas.
Abraços
Verdade, Felipe, ter a consciência desse tipo de situação já é meio caminho andado para evitar gastos desnecessários de dinheiro.
Abraços!
Hoje em dia tem uma leva de “e-books grátis” que vc cadastra o e-mail para receber, e o e-book ou o vídeo é apenas uma propaganda para vc comprar um curso. Geralmente vêm com uma chamada sensacionalista do tipo: “Descubra os segredos de [qualquer assunto do seu interesse] baixando esse e-book grátis”.
Verdade.
Tudo clickbait. Sempre recomendo as pessoas a não clicarem em coisas do tipo: “10 poderosas dicas”, “10 passos para”, “saiba tudo sobre”, “o guia completo do”, 10 verdades sobre” etc etc etc
O aprendizado sério é árduo e não é possível aprender nada seguindo “10 passos”. A maioria vai nos clickbaits, mas esses sites não tem minha contribuição.
Concordo plenamente, MJC e Márcio!
Que prazer ler um texto desse e ver essas experiencias compartilhadas, afinal a sabedoria mora na multidão de conselhos.
Depois de uns anos, o texto continua relevante pra quem não quer cair nas pegadinhas desse mundo capitalista!