Mais um final de ano chega e, com ele, é comum as pessoas fazerem um balanço do que ocorreu durante o ano, os acontecimentos bons, os acontecimentos ruins, o que deu certo, o que deu errado, e assim por diante.
Dezembro também é um mês tradicional para as pessoas olharem para o futuro, ou seja, planejarem os 12 meses subsequentes, visando, principalmente, corrigir aquilo que não deu tão certo durante o ano em curso.
Financeiramente falando, como foi o seu ano de 2016? Conseguiu aumentar seu patrimônio líquido? Conseguiu sair do círculo vicioso das dívidas? Conseguiu ter mais controle sobre seu dinheiro?
Se você respondeu “não” a algumas dessas questões (ou a todas), o que você precisa não é ganhar mais (talvez você até já ganhe bem o bastante). Números a mais em sua conta-corrente na verdade podem ter um efeito diametralmente oposto: podem aumentar as chances de você continuar gastando cada vez mais. Não, definitivamente, esse não é o problema. Não é o “x” da questão.
O que você precisa, antes de mais nada, e antes de qualquer coisa, é adquirir uma nova mentalidade financeira. Lembra-se de que eu costumo dizer em meus artigos sobre a ideia de mudar a “chavinha” da sua mente?
Pois é. É disso que o artigo de hoje trata.
E o tema de hoje é de suma importância para começar a ter “retrospectivas” melhores, a partir já do final de 2017. O recado é esse, bem resumido no título do texto: em finanças, você tem que fazer o que você precisa, e não aquilo que você gostaria.
Muitas pessoas acabam arruinando sua vida financeira porque trocam os pés pelas mãos. Elas acabam fazendo o que querem, e não o que precisam. Em vez de economizar dinheiro para pagar à vista, preferem parcelar a compra em 24 vezes, com juros de “só” 1,99% a.m., só para ter a sensação de sair do produto com a loja, nem que o pagamento das prestações termine somente em outubro de 2018.
Controlar sua força de vontade é o ponto fundamental para ter uma situação financeira pessoal melhor em 2017.
Mas só isso não é suficiente.
Você se recorda de uma frase dita numa antiga propaganda de carro dizendo que potência não é nada sem controle?
Pois é. Você precisa de um ingrediente adicional: a orientação correta. O caminho que deve seguir. A direção a ser tomada.
Abaixo, listarei três áreas das suas finanças em que é preciso que você faça o que você precisa, e não o que você gostaria.
1. Poupe, em vez de gastar.
Controlar seus impulsos de consumo na prática é uma tarefa realmente complicada, mas é… necessária.
Lutamos a todo instante, a todo dia, e praticamente a cada instante de nossas vidas, contra uma indústria altamente especializada em vender ilusões, em vender “desejos” travestidos de “necessidades”.
Não é à toa que profissionais da área de propaganda e marketing que têm alto grau de sucesso estão entre os profissionais mais bem remunerados de qualquer país capitalista: porque vender é preciso.
Mas não é porque estamos inseridos em uma sociedade capitalista que devemos agir como verdadeiros porquinhos amestrados, aceitando consumir passivamente tudo o que aparece à nossa frente.
Nós temos o poder do discernimento, da avaliação da relação custo vs. benefício de cada coisa que nos é posta à nossa frente, e devemos, claro, nos valer dessas poderosas faculdades mentais para realizarmos cotidianamente o poderoso hábito de dizer “não”, de poupar e economizar dinheiro na maior escala possível.
Economizar dinheiro e ser frugal é literalmente remar contra a maré. Não se trata de uma coisa que você gostaria de fazer: sem dúvida, é muito mais prazeroso entrar na loja e levar a maior quantidade possível de tralhas.
Mas é uma atitude que você precisa fazer, se você quiser ter sucesso em sua vida financeira.
2. Faça um orçamento doméstico, em vez de “confiar somente na cabeça”.
A absoluta maioria das famílias brasileiras vive com a corda no pescoço: apenas tratam de verificar se têm limite no cartão de crédito ou no cheque especial para gastar. Se tiverem, usam. Se não tiverem, usam também – como? Fazendo novos empréstimos consignados, novos CDCs, novos financiamentos, e por aí vai.
Quem faz uso de uma planilha de orçamento doméstico é uma minoria – talvez 0,01% da população brasileira, e isso sendo bastante otimista.
Mas são essas pessoas, integrantes dessa seleta minoria, que não precisarão trabalhar mais de 40 anos para ter aposentadoria integral (se vier a ser aprovada a temerosa Reforma da Previdência), são essas pessoas que chegarão no futuro sem depender de terceiros para pagar as contas, são essas pessoas que já podem usufruir hoje de um presente bem mais digno e confortável.
Por quê? Ora, porque escolheram fazer aquilo que precisam, que é elaborar e viver de acordo com um orçamento doméstico, e não fazer aquilo que gostariam, que seria viver a vida sem preocupações com o controle e registro de gastos.
Tente adivinhar quem são seus amigos mais bem sucedidos, sob o ponto de vista financeiro. Pensou? Agora, quando tiver a oportunidade de conversar com eles, como quem não quer nada, pergunte-os se eles fazem um controle das entradas e saídas de dinheiro. A resposta pode te surpreender: sim, tenho certeza de que todos eles fazem um rigoroso controle do orçamento doméstico.
Vou além: digo que todos eles gastam uma preciosa parcela de seu tempo livre monitorando seus ativos (investimentos) e passivos (gastos).
Pessoas com melhor controle financeiro são pessoas que tendem a ganhar mais, mas, sobretudo, são pessoas que tendem a ter uma vida mais bem estruturada em termos gerais. Por quê isso?
Ora, porque estabilidade financeira acaba trazendo paz para dentro de casa. Significa maiores chances de haver também estabilidade emocional e social: menos brigas, mais projetos. Menos estresse, mais planos. Menos dores de cabeça, mais tempo para a prática de esportes e cultivo de hábitos de vida saudáveis. Tudo melhora.
3. Invista a longo prazo, e fora do banco
Fazer planos de investimentos fora do circuito bancário, ou seja, fora da poupança, fundos DI, fundos multimercado e fundos bancários de ações, significa fazer um movimento para fora de sua zona de conforto.
Os movimentos iniciais são penosos para muita gente, pois significa gastar tempo estudando previamente como fazer isso, gastar energia psíquica analisando “se tem perigo colocar o dinheiro numa corretora independente”, e significa, finalmente, mais gasto de tempo monitorando os investimentos em locais os quais as pessoas não estavam acostumadas a fazer, como as corretoras e bancos de médio e pequeno porte (principalmente os bancos digitais).
A maioria absoluta dos brasileiros não investe a longo prazo: a quantidade de investidores cadastrados para operar na Bolsa é ridiculamente pequena. Em 2011, relatei, num artigo, que eram menos de 600 mil. Talvez até hoje deva girar em torno desse número.
O Tesouro Direto é outro caso a ser pensado: foi só nesse ano de 2016 que ele conseguiu ultrapassar a marca de 1 milhão de investidores. E tudo isso num país com mais de 200 milhões de habitantes, com pelo menos uns 100 milhões aptos a investirem tanto numa quanto noutra alternativa de investimentos.
Em matéria de investimentos, a maioria das pessoas faz aquilo que gosta, que é deixar o dinheiro investido no banco; e não aquilo que precisaria ser feito pra ontem, que é, como eu disse acima, estudar, se preparar, e cair fora dos bancos.
Quer um exemplo?
Pois lá vai: CAIXA FIC GIRO IMEDIATO RF REF DI LP.
É um fundo referenciado DI oferecido pela Caixa, que exige uma aplicação inicial mínima de R$ 10 mil. Ou seja, já existe aí uma barreira de entrada que pode até ser considerada “significativa” para a classe média baixa, e mesmo para a classe média em geral (ainda mais considerando o fato de que 6 de cada 10 famílias brasileiras gasta mais do que ganha, e, portanto, não tem a mínima condição de investir).
A taxa de administração é de estratosféricos 1,50% a.a. (muito alta para um fundo passivo), o que já compromete grande parcela da rentabilidade líquida final de um produto que basicamente investe em LFT – e lembrando que ainda há o imposto de renda retido na fonte.
Sabe qual é o patrimônio líquido desse singelo fundo referenciado DI?
5,6 bilhões de reais.
Não, você não leu errado.
Não são 5 milhões de reais que estão aplicados ali. São 5 BI, 5 bilhões. Quase 6 bilhões. Confiram:
Um desastre para os investidores, uma maravilha para o banco.
Aí você já pode imaginar: “como tem gente acomodada nesse Brasil…”.
E eu respondo: “E como!”
Pior é saber que muita gente coloca dinheiro nesses fundos DI com o objetivo de formar uma reserva para a aposentadoria. Tudo errado!
As pessoas têm que fazer aquilo que precisam, que é investir nos instrumentos adequados aos seus objetivos financeiros, pagando os menores custos possíveis; e não aquilo que gostariam, que é deixar o dinheiro aplicado na comodidade de um produto bancário – e um produto bancário ainda por cima muito caro.
É por essas e outras que não é à toa que as pessoas ficam tão preocupadas quando ouvem falar em Reforma da Previdência: porque a maioria delas nunca poupou nada enquanto esteve em plena idade produtiva.
É claro que preocupações com o INSS/RPPS devem fazer parte dos debates na sociedade, mas isso não isenta você, caro(a) leitor(a) do blog, de começar desde já a fazer planos independentes de aposentadoria financiada pelos entes estatais.
Conclusão
Aaahhhhhhhhh….. o velho dilema desejos x necessidades. É um tema muito caro em finanças pessoais, um tema tão antigo quanto atual – e eu diria atualíssimo, no superlativo mesmo.
2017 está batendo à porta, e talvez a virada de ano seja um bom motivo para você começar a ter outro tipo de comportamento em suas finanças pessoais. Começar a fazer aquilo que precisa, e não aquilo que gostaria.
Ter a disciplina – ou a auto-disciplina – para cortar na carne, se for preciso, mas dar um basta a tantos problemas causados por comportamentos inadequados em relação ao dinheiro.
Faço a despedida de 2016 – afinal, esse é o último texto do ano! – com essa mensagem gravada em sua cabeça: faça aquilo que você precisa, e não aquilo que gostaria. Muitas vezes, é só agindo assim que você irá conseguir consertar suas finanças.
Feliz 2017 a todos os leitores e leitoras do blog!!!!!
Guilherme,
Com a internet e a facilidade em buscar novas informações em todos os campos do conhecimento, não entendo como ainda há tantas pessoas tão desinformadas em relação às próprias finanças pessoais.
Ainda hoje existem pessoas que acreditam que fundo de capitalização é investimento e que a Previdência é a única fonte de renda após a aposentadoria – por isso o interesse sobre o assunto, como você disse.
Esse fundo DI da Caixa que você citou mostra como há falta de informação, incrivelmente por uma fatia da população que consegue fazer um aporte inicial tão alto para os padrões salariais baixos do país.
Há uma certa falta de interesse em sair da zona de conforto em relação aos investimentos e além disso, os funcionários dos bancos têm metas, então sempre oferecem produtos bancários desse tipo. Algo que nunca informam é que a taxa de administração é sobre o capital e não sobre o rendimento. Além disso, esse é um banco de grande porte, o que faz com que o cliente se sinta mais seguro (considerando-se que não conhece muito sobre investimentos). Esse é o cenário perfeito para investimentos ruins para o cliente e excelentes para o banco.
Além disso, o maior investimento desses fundos é no TD, o que pode ser feito diretamente pelo cliente, de forma relativamente fácil.
“Faça aquilo que você precisa, e não aquilo que gostaria.”
Excelente frase para começar o novo ano, gostei.
Espero que 2017 seja um ano muito bom para todos nós! 🙂
Abraços,
Oi Rosana, excelente comentário!
É verdade, o preço pago pelas pessoas, para ficar no comodismo, é literalmente muito alto.
E que venha 2017!!!
Abraços!
Guilherme e colegas leitores do blog: desejo a cada um que 2017 seja um ano de muitas realizações e conhecimentos! Que esse blog continue com bons artigos e que consiga alcançar um número maior de pessoas! Sucesso a cada um
Excelente texto para ser o último do ano! Vamos procurar sempre refletir nas nossas atitudes do dia a dia. Lembrar que temos um objetivo maior e de longo prazo. Procurar ampliar a mente para novos desafios e investimentos. Sair da nossa zona de conforto literalmente. E não esquecer de se pagar primeiro, todos os meses de 2017! Um abraço e fiquem com Deus.
Oi Isabela, obrigado pelas palavras, e retribuo os votos de Boas Festas!!!!
Que a nossa mentalidade para 2017 continue sendo no ótimo sentido que você comentou.
Abç!
O melhor é que esse fundo perde para o tesouro selic que possui um aporte mínimo em torno de 88 reais.
O grande problema não que a falta de conhecimento, é que ninguém quer conhecer mesmo.
Verdade, Sandro!
Infelizmente a maioria da população brasileira é carente em muitas áreas educativas e a educação financeira está entre elas. Eu tento mostrar para amigos sobre aplicar através de corretoras em renda fixa e dentro do limite do FGC, as respostas são variadas, medo, outros dizem que é para quem tem muito dinheiro. Enquanto isso os bancos ganham e eles perdem rentabilidade… Feliz 2017 para todos.
Pois é, Dema, infelizmente, o brasileiro médio gosta de se acomodar e não procurar opções melhores de investimentos.
Abç!
Excelente artigo para reflexão Guilherme.
É necessário fazer o que precisa para obter o que gostaria.
Caso isso não seja feito, as pessoas nunca sairão da corrida dos ratos.
Um grande abraço e Feliz 2017
Oi Cleiton, obrigado!
Forte abraço e Feliz 2017 também!!!
Mais um excelente artigo. Certa vez li que se fizermos as coisas do mesmo jeito, obteremos os mesmo resultados. É imperativo sairmos da zona de conforto, lutar contra o conformismo e avançarmos ao encontro do é de reflexão, planejamento e, realmente, de execução dos nossos objetivos em 2017. Um novo ano se inicia, uma nova oportunidade surge. Está na hora de valorizarmos o que temos de mais importante: o tempo. O tempo para trabalharmos a nossa felicidade.
Um grande abraço a todos! Que venha 2017!!!
Obrigado, Dinêi!
Gostei muito da frase: “Certa vez li que se fizermos as coisas do mesmo jeito, obteremos os mesmo resultados.”
Que 2017 seja ainda melhor!
Abraços!
Feliz Natal Guilherme!
Eu fiz o que devia e que não gostaria… me livrei do meu carro. Mas era algo necessário devido aos custos que ele estava me gerando…
Abraços!
Feliz Natal também, II!!!
Você tomou a medida mais correta que era para tomar. A longo prazo, poderá ver já os frutos que essa medida irá gerar.
Abraços!
Guilherme,
Que 2017 seja melhor do que 2016.
Mas sugiro que as coisas sejam vistas por outro prisma: os bancos andam lucrando mais com o setor de serviços do que com fornecimento de crédito. Esse fundo é um exemplo clássico.
Talvez seja o caso de se posicionar em ações de bancos e deixar a coisa acontecer. Sinceramente, as pessoas desconfiam de tudo no Brasil. Acho que é cultural. A gente sempre acha que algo que é bom tem algum problema por trás. Por isso tanta resistência à mudança.
Sucesso!
Oi Leandro,
Você tem razão: se posicionar nas ações das empresas que têm históricos consistentes de lucros, como é o caso clássico dos grandes bancos de varejo brasileiros.
Abraços e Feliz 2017!!!!
Parabéns Guilherme!!
Esse ano fiquei muito feliz em conhecer os seus textos que me inspiraram ainda mais para aprofundar no tema das Financas Pessoais. Muito obrigada , feliz ano novo!!
Muito obrigado pelas palavras, Débora!!!!!
Feliz 2017 pra vc tb!!!
Belo texto, Guilherme. Um 2017 de muita saúde e paz para você e vida longa ao Valores Reais.
Obrigado, Claudinei, e pra vc também!!!
Feliz 2017.
E que no próximo ano todos possamos fazer o que é “preciso,”.
Obrigado, Marcos, pra você também!
Sim, que todos possamos fazer em 2017 as coisas que são necessárias!
Abç!
Parabens..
acompanhei o blog durante todo o ano..
que venha ótimos textos em 2017. Preenchendo totalmente aquela folha em branco.
faça aquilo que você precisa, e não aquilo que gostaria.
valeu gui
Obrigado, Rafael, exato, vamos nós preencher novas folhas!!!
Abç!
Guilherme, fazendo a retrospectiva de 2016, vejo que conhecer seu blog foi um dos grandes presentes que ganhei esse ano. Junto veio a mudança de mentalidade, de atitudes e eis que o dinheiro começou a sobrar, pude diminuir a carga de trabalho e mesmo assim ainda tenho muita sobra para investir. Passei de gastadora para investidora. E levo tudo o que aprendi aqui (e ainda aprendo diariamente) aos meus amigos e familiares. Meu mais sincero obrigada. Feliz ano novo!!
Nossa, Cá, muito legal seu depoimento, é gratificante saber que o meu trabalho aqui tem produzido frutos tão legais!
Abraços e feliz 2017 também!!!!
A sociedade te empurra pra gastança. Nessa época de festas/férias, é irresistível pagar um lugar ao sol. Se não o fizer, é como se não tivesse aproveitado. Esse é o terror que incutem no cidadão, perder a chance. Não pense, gaste.
Eu fiquei uns meses acomodado, com dinheiro na CC quando saí das dívidas. Mas eu tinha alguma noção que a partir do momento que decidisse investir, não seria nenhum produtinho de banco.
Oi Armando, é verdade, a nossa sociedade nos empurra pra gastar e gastar, sem pensar nem medir as consequências.
Abç e parabéns pela guinada em sua vida!
Guilherme,
Ótimo post. Impressionante como você consegue pegar um assunto aparentemente batido – só aparentemente, pois essa situação, como você bem esclareceu, acontece e muito – e o transforma em um ótimo artigo, de muito aprendizado. Isso se dá não só pela sua ótima escrita como, também, pela sua forma de abordar o assunto. Você procura falar da coisa mostrando-a em exemplos, em casos do dia a dia e etc., isso sempre traz uma roupagem nova. Este exemplo do Fundo DI da Caixa, por exemplo, foi fantástico, você conseguiu dar uma tônica ao que fala no texto, mostrou de maneira explícita o que acontece no país e ainda fez com que nós, leitores, nos situássemos melhor quanto à realidade. Parabéns e obrigado por seu trabalho!
E desejo-te um feliz ano novo, também. E que Deus o abençoe nesse 2017!
Muito obrigado pelas palavras, Anderson!
Você descreveu muito bem o processo de escrita dos artigos em geral: eu sempre procuro inserir exemplos concretos e do dia-a-dia, para facilitar a compreensão do conteúdo.
Retribuo os desejos de boas festas, e que Deus te abençoe também!
Abraços!
Guilherme!
O tempo passa! Lembro como se fosse ontem… aqui estava buscando informações para o que considero ter sido meu primeiro investimento: debêntures BNDESPar, dezembro de 2010.
Lá se foram 6 anos e uma imensidão de artigos, mudanças, aprendizados, debates e histórias. É fácil nos esquecermos da infinitude dos pequenos passos e o quanto cada texto deste blog me moldou e me ajudou a ser quem sou hoje.
Difícil dizer quem seríamos se não fossem certas “influências”. Por um lado, tendemos a tomar um caminho decidido por nós, por um outro, as mãos amigas que nos ajudam no percurso fazem tudo parecer tão óbvio… A essência de uma relação é tornar indissociável os elementos que a constituem!
Fica aqui minha eterna gratidão pessoal pela relação que o seu blog possui com os seus leitores. Até pelo número alto de visualizações, acredito, vc pode vislumbrar o quanto este blog é impactante na vida de diversas pessoas, a grande maioria anônima.
Feliz 2017 !
Renato C, muito obrigado pelas palavras! Fico extremamente feliz de ler comentários como os seus: não há recompensa maior – ainda mais vindo de um leitor assíduo e antigo, o que prova que o blog consegue formar leitores de longo prazo, uma coisa que reconheço ser muito difícil nos dias de hoje.
São mensagens como a sua que constituem o grande combustível para continuar escrevendo nesse espaço.
De fato, a quantidade de leitores têm aumentado a cada ano, o que significa a ampliação do raio de ação do blog sobre uma maior quantidade de vidas. O “boca-a-boca” acaba sendo a maior propaganda do blog ao longo de todos esses anos.
Muito obrigado mais uma vez, e Feliz 2017!!!!
Guilherme,
Feliz ano novo! Obrigado por compartilhar tanta informação de qualidade, ajuda muita gente, porque se pensar que para cada um que agradece tem mais uns mil que leram e repensaram como estão fazendo as coisas…está ajudando milhares!
Te desejo um ano novo cheio de realizações!
Abraços
Valeu Adriano!
Você tem razão: estou alcançando milhares de pessoas todas as semanas.
Retribuo os votos de Feliz 2017!!!!
Forte abraço!
O que vc disse ” faça aquilo que você precisa, e não aquilo que gostaria.” serve pra tudo na nossa vida!! Estudos, finanças, atividade física.. pq bom mesmo seria viver no ócio, chovendo dinheiro e saude rsrs mas nao é assim, só fazendo o que é preciso é que conseguimos conquistar nossos objetivos. Ah, e um excelente 2017 pra vc Guilherme, muito obrigada pelos artigos desse ano, muitos foram um “tapa na cara”, mas vem me ajudando a amadurecer muito, tanto financeiramente quanto pessoalmente mesmo.
Verdade, Raphaela, esse princípio dá pra ser aplicado em várias áreas de nossa vida!
Obrigado pelas palavras!!!!
Feliz 2017 também!!!
Guilherme,
Este post fechou o ano com chave de ouro.
Muito obrigada por toda sua ajuda conosco neste ano que passou. Por todos os ensinamentos, por nos fazer pensar e nos tornarmos melhores.
Um grande abraço!
Célia
Amiga Célia, emocionante ler suas palavras! Muito obrigado!
Abraços!!!!
Guilherme, feliz ano novo! Que seja mais um ano em que você continue na sua missão de levar mais conhecimento e inspirando novas atitudes e comportamentos para nós leitores.
Obrigado pelo aprendizado e pelas reflexões proporcionadas. Abraços
Feliz Ano Novo, Sandro!
Muito obrigado pelas palavras!
Forte abraço!