É bastante comum eu receber questionamentos de leitores pedindo indicação de consultores financeiros, corretoras e agentes de investimentos, para cuidar de seu dinheiro. São pessoas que estão iniciando no mundo dos investimentos, e muitas delas, seja por medo e insegurança, seja por acreditarem que ao terem um “consultor particular” obterão sucesso financeiro, como se delegar decisões a respeito da própria vida financeira fosse motivo suficiente para dar uma guinada na vida.
Como a procura por ajuda externa é assunto recorrente entre os investidores iniciantes, resolvi elaborar esse post, contendo reflexões e orientações para motivar você, caro(a) leitor(a), a ter autonomia e independência para decidir, por si mesmo, como cuidar de seu dinheiro..
Não é errado pedir ajuda: errado é ficar sempre do lado passivo da história
De início, cabe salientar que é absolutamente natural a atitude de investidores iniciantes de pedirem ajuda no seu caminho inicial no mundo dos investimentos. E esse pedido de ajuda vem na forma de diferentes modalidades:
- Quero um consultor de investimentos: você pode indicar algum?
- Quero uma corretora que faça recomendações de compra e venda: qual você indicaria?
- Você faz carteiras recomendadas?
É natural pedir auxílio externo quando se cruzam as fronteiras de um território novo e desconhecido a ser explorado. Isso porque temos insegurança, medo e receio ao lidar com algo absolutamente novo em nosso mapa intelectual, justamente em uma área que é crucial para nossas vidas, que é a área financeira.
Porém, é preciso ter muito cuidado com a ajuda externa relativa ao seu dinheiro. Isso porque, conforme William Bernstein já nos alertou, em um dos livros resenhados nesse blog, o campo das finanças pessoais é muito peculiar e diferente de outros campos como a Medicina, o Direito etc.
Quando você tem um problema de saúde, e dependendo do tipo e grau de doença que você enfrenta, um médico ultra especialista pode ser o único meio para a sua cura.
Quando você tem uma causa jurídica intrincada e complexa, um profissional do Direito, e mais do que isso, um profissional ultra super especializado naquele específico problema, é indispensável para solucionar o caso e dar a resposta correta.
Agora, quando se trata de seu dinheiro, que envolve na maioria dos casos operações intelectuais cujo conhecimento é acessível a qualquer um, fica evidente que ser um autodidata na matéria e buscar adquirir e desenvolver o conhecimento por conta própria é a melhor solução em 99% dos casos.
Portanto, em matéria financeira, o senso comum de procurar um “olhar de fora” pode muitas vezes não ajudar muito. Na verdade, pode ser perfeitamente dispensável.
Não existe independência financeira sem independência intelectual
A chave para conseguir destravar as portas da independência financeira e, consequentemente, de uma melhor qualidade de vida no âmbito financeiro, é a execução contínua do conhecimento que vai se incorporando.
Tenha fome de conhecimento. “Stay hungry”, como dizem os norte-americanos. Leia bons livros e blogs de finanças pessoais e investimentos, faça cursos e palestras que ocorrem na área de investimentos, converse e troque ideias com pessoas que também se interessam pela matéria, assista vídeos no YouTube a respeito de finanças.
Os livros têm a vantagem de oferecerem conhecimento aprofundado sobre temas específicos, conduzindo-os a reflexões mais profundas, ao passo que os blogs e outras redes sociais têm a vantagem de serem dinâmicos e oferecerem atualizações quase em tempo real sobre os temas do momento. Um complementa o outro, e ambos são essenciais para ter uma visão tão completa quanto possível do panorama dos investimentos.
Mas não fique só no conhecimento puro e simples. Aplique-o na prática. Execute-o. Sobretudo: aprenda com os próprios erros e acertos. Não existe teste melhor para saber se você está fazendo a coisa certa com o dinheiro no seu contexto particular do que o teste da realidade. Se ocorrerem erros durante sua trajetória, não tem problema: assuma a responsabilidade pelos erros cometidos, e tente fazer diferente da próxima vez.
A experiência acumulada colocando “o time em campo” vai lhe dar resultados bem melhores do que simplesmente delegar a terceiros as decisões sobre o que fazer com seu dinheiro. Para quê buscar “recomendações de compra e venda de ações” se você mesmo pode agir, por conta própria, para fazer suas próprias decisões? E se eles errarem, quem vai assumir a conta? Você vai botar a culpa neles, ou vai assumir que deveria ter estudado mais?
Eu ouço a coluna da Mara Luquet na CBN há vários anos e, se tem uma coisa que me incomoda nessa coluna, é a tal “Carteira CBN” que ela indica a cada ano, que nada mais é do que uma carteira de ações montada a partir das carteiras montadas por cada corretora participante desse “game”.
Não gosto e não aprovo esse tipo de conteúdo jornalístico pois isso induz os ouvintes, principalmente nos meses e sobretudo anos em que a carteira bate o Ibovespa, a acreditarem que as recomendações de especialistas podem suprir ou substituir as decisões dos ouvintes a respeito de suas próprias opiniões sobre como montar uma carteiras de ações.
Ora, já está provado, por A + B, para quem já é leitor antigo e assíduo do blog, que, em matéria de ações, nenhuma carteira montada por corretoras ou fundos de investimentos consegue superar, a longo prazo, os índices de referência, sejam eles quais forem (IBovespa, SP 500, Small Caps etc.) – salvo raríssimas exceções.
É por isso que não existe independência financeira com dependência intelectual. Conhecimento e grana são coisas que caminham juntas: quanto mais autonomia intelectual você tiver, certamente mais patrimônio financeiro conseguirá acumular. Quanto mais ignorante você for em matéria de finanças, isto é, quanto mais decisões financeiras você delegar para terceiros, provavelmente mais dinheiro você perderá ou, no mínimo, deixará de ganhar (que, no final das contas, acaba sendo a mesma coisa).
Um exemplo talvez ilustre melhor o que estou querendo dizer.
Imagina a situação de dois sujeitos, Celso e Pedro, que trabalham na mesma empresa, exercem as mesmas funções, e ganham o mesmo salário – R$ 6 mil. Além disso, moram no mesmo prédio, e cada um tem uma esposa que ganha também R$ 6 mil, e cada casal tem ainda dois filhos pequenos.
Só que as semelhanças acabam por aí.
Celso passa 4 horas por dia assistindo televisão, número esse que aumenta para 6 horas aos sábados e domingos. No total, são 32 horas semanais assistindo televisão. Tá assustado com os números? Pois saiba que ele está abaixo da média da população brasileira! Quando recebe o salário, ele delega todas as suas decisões de investimentos para o gerente do banco onde recebe o salário, que os aplica da seguinte forma: uma parte no PIC, um título de capitalização, que ele possui há mais de 80 meses, e outra parte num PGBL com taxa de administração de 3% a.a. e taxa de carregamento de 4%.
Já Pedro gasta as mesmíssimas 32 horas semanais de modo diferente. Durante esse precioso tempo, ele lê pelo menos um livro de finanças pessoais e investimentos, se atualiza lendo e comentando nos mais de 30 blogs sobre o assunto em seu leitor de feeds, assiste aos vídeos das dezenas de canais no YouTube dedicado às finanças pessoais que assina, faz contínuos ajustes em seu orçamento doméstico, e ainda tem tempo de estudar mais sobre o mercado de ações, Tesouro Direto e fundos imobiliários em fóruns especializados no tema.
Agora eu pergunto: quem tem mais chances de ter uma vida financeira melhor e mais organizada, não apenas no futuro, mas já no presente? Aquele que gasta seu tempo com distrações, delegando as decisões sobre sua vida financeira a uma pessoa desconhecida, ou aquele que gasta seu tempo se aprimorando na arte de executar decisões cada vez melhores sobre sua própria vida?
As situações e o contexto pré-financeiro de Celso e Pedro são exatamente as mesmas: o que fez toda a diferença foi a atitude em relação ao dinheiro. Pedro acredita fielmente que não tem ninguém melhor do que ele mesmo para cuidar de seu próprio dinheiro. É por isso que ele investe nele próprio. Já Celso… bem, o que esperar de um sujeito que não dá a mínima pra si mesmo?
Quanto mais você aprende sobre finanças, mais você se liberta
E essa liberdade tem várias dimensões. Pode ser que você esteja saindo da prisão das dívidas. Pode ser que você esteja saindo da prisão dos péssimos investimentos e pseudo-investimentos que você tinha.
Não escolha o caminho da menor resistência, porque é muito fácil acreditar em atalhos milagrosos quando se está com preguiça e não se quer fazer nada.
Não acredite em fórmulas milagrosas nem em promessas de vida fácil nas finanças, pois elas não existem. Manchetes do tipo: “fique rico investindo R$ 100 por mês”, “aprenda tudo o que é necessário para ter sucesso financeiro em apenas 3 horas” simplesmente não funcionam na prática. Repito: não funcionam.
Ficar rico, construir patrimônio recheado de números, requer uma massa forte de investimentos, e de aportes, conjugados a tempo, juros compostos para fazer o bolo crescer, e muita, mas muita, disciplina.
A aquisição do conhecimento, por exemplo, do conhecimento sobre o método YNAB de organizar o orçamento doméstico, pode acontecer em uma ou duas horas.
Porém, é preciso trabalhar diuturnamente esses conceitos para que esse conhecimento se solidifique e se materialize. É preciso trabalho desgastante para fazer com que uma coisa aprendida na teoria se incorpore materialmente ao seu cotidiano e modifique seus hábitos financeiros.
Aprender em poucas horas tudo o que é necessário para ter sucesso financeiro também é um baita de um engodo: inteligência financeira de verdade só se edifica e se constrói estudando um punhado de livros, repetidas vezes, durante horas e mais horas de concentração, energia e foco total no aprendizado; somado com cursos, palestras, podcasts, audiolivros e vídeos sobre investimentos, assistidos e escutados incontáveis e repetidas vezes; somado com o acúmulo de experiência investindo, ganhando e perdendo, seja no home broker, seja no Tesouro Direto, seja ainda nos investimentos mais simples, ou nos mais complexos.
O caminho é árduo, o trabalho é duro, é difícil, é desgastante, e a vitória não vem sem suor, sem esforço, sem prática ou sem sacrifício. Por isso, não acredite em promessas de vida fácil.
Repito: não acredite em promessas de vida fácil. O jogo das finanças e dos investimentos é um jogo duro de jogar, pois você estará lidando com uma indústria poderosíssima, uma das indústrias que dominam o mercado não só brasileiro, mas também global, que é a indústria dos serviços financeiros. Você estará lidando a todo momento com pessoas e profissionais tentando a todo custo tirar uma fatia de seu dinheiro, em benefício deles.
E isso, ao contrário do que possa parecer, não é um discurso do tipo “o pobre e humilde trabalhador pessoa física versus os odiosos e poderosos capitalistas burgueses”. Pare de se iludir! A nossa sociedade, infelizmente, é uma sociedade da aparência, e o que não falta nesse mundo é gente querendo tirar proveito da sua ignorância para abastecer a riqueza dos outros. Por favor, não seja um ignorante em matéria de finanças pessoais. Repito: não seja!
Se você acha que eu estou exagerando, eu não estou. Eu mesmo já optei por não publicar determinadas críticas que autores de peso em matéria de finanças pessoais e investimentos, como John Bogle e Wiliiam Bernstein, dizem sobre a indústria de investimentos nos EUA. Duvida? Pois vou recapitular uma resenha que eu fiz em 2010, sim, em 2010 (onde você estava em 2010?), sobre isso que estou querendo transmitir. Trata-se da resenha do livro The Investor’s Manifesto, de William Bernstein. Confiram:
“O autor foca sua atenção na indústria de investimentos. E lembre-se: a indústria de investimentos não é sua amiga. Bernstein recomenda que você encare a paisagem da indústria financeira como uma zona de combate urbana (!). Existe uma afirmação mais forte ainda na página 142, mas que não vou publicar, porque achei meio exagerada (tem a ver com comparações de profissionais da indústria financeira norte-americana com bandidos… se bem que o Bernard Madoff era um bandido, de fato – e de direito -, então Bernstein até que tem razão nessa parte…..rsrsr).
O autor literalmente “desce a lenha” nas firmas de corretagem e gestores de fundos de investimentos, dizendo que a ausência de uma regulamentação governamental nos EUA foi uma das causas da quebradeira geral que ocorreu em 2008″ (sem destaque no original)”.
Conclusão
Termino esse post com a mesma frase que o inaugurou: não existe ninguém melhor do que você para cuidar de seu dinheiro. Se você não fizer o que é correto com seu dinheiro (“correto” sob o seu ponto-de-vista, seja ele qual for), saiba que alguém o fará.
Estude e trabalho duro, rale mesmo, dê o sangue, para saber na teoria e aplicar na prática o máximo que você puder sobre finanças pessoais. Não se contente com nada menos do que você pode conseguir. Em matéria de finanças pessoais, não adianta: a toda hora surge alguém querendo “puxar o seu tapete”. Por isso, estude. Aprenda. Evolua. Pois não é apenas de dinheiro que estamos tratando. É de vida também.
Tenham todos uma ótima semana!
Créditos da imagem: Free Digital Photos
Ótimo artigo, esclarecedor e libertador.
Parabéns!
Obrigado, Aroldo! E muito bacana seu blog também!
Abraços
Aroldo,
Muito bom o seu blog, gostei!
Achei muito legal a maneira como colocou os links da sua lista de blogs, com os posts atuais de cada um, não conheço esse gadget, vou pesquisar.
O blog Vida Minimalista é realmente muito bom, esse eu ainda não conhecia.
Gostaria de sugerir que você criasse uma newsletter, assim os leitores receberão os novos posts diretamente por e-mail.
Boa semana!
Guilherme,
Acredito que quanto mais aprendemos e estudamos sobre finanças, mais percebemos que somos capazes de gerir nossos próprios investimentos sem ajuda de corretores ou gerentes bancários (que estão mais interessados em vender os produtos do banco do que aumentar a rentabilidade da carteira dos clientes). Eles são fundamentais em um primeiro momento, mas não por tempo indefinido.
Gostei do seu exemplo.
Após a recente divulgação do déficit da Previdência Social e o muito provável aumento da data mínima para aposentadoria, houve procura maior por planos de previdência privada.
Como você disse no exemplo:
“… e outra parte num PGBL com taxa de administração de 3% a.a. e taxa de carregamento de 4%.”
Essas taxas são absurdas, o risco é muito alto (como saber se daqui a 25, 30 anos a instituição ainda existirá?), mas mesmo assim, a falta de informação faz com que a maioria da população que tem dinheiro para isso, procure esse tipo de “investimento”.
No fundo, acho que não falta informação, mas sim falta vontade e interesse em procurar a informação certa.
Como você disse:
“O caminho é árduo, o trabalho é duro, é difícil, é desgastante, e a vitória não vem sem suor, sem esforço, sem prática ou sem sacrifício.”
Sem esforço, interesse e dedicação, não haverá mesmo como obter melhores retornos de acordo com o perfil particular de cada investidor (conservador, moderado, arrojado).
Abraços e boa semana!
Oi Rosana, obrigado!
Você disse tudo: informação e conhecimento não faltam, falta é boa vontade e disposição pela maioria da população pra aprender a fazer as coisas por conta própria e a estudar e a se dedicar mais nessa área tão crucial para nossas vidas que é a área das finanças.
Hoje em dia, contar apenas com uma fonte de renda passiva para a aposentadoria é muito perigoso. Vide, por exemplo, o recente escândalo dos fundos de pensão. Então, além da previdência privada, as pessoas devem procurar diversificar com inteligência suas fontes de renda passiva, ainda mais considerando os exorbitantes custos de uma previdência privada, tão sabidos de todos nós.
Abraços e boa semana também!
O mais incrível é que nem os escândalos envolvendo fundos de pensão que você citou (que também são fundos de previdência privada) diminuem a procura por fundos PGBL e VGBL!
“Hoje em dia, contar apenas com uma fonte de renda passiva para a aposentadoria é muito perigoso.”
Acho que em relação a todos os investimentos: nunca devemos colocar todos os ovos na mesma cesta.
Abraços!
Isso mesmo, Rosana, o famoso ditado “não colocar todos os ovos na mesma cesta” continua mais válido do que nunca. 😀
Abraços!
Discordo Guilherme, mas respeito quem segue. Creio que essa seja uma das falácias mais difundidas que nos impedem de aumentar realmente nosso patrimônio.
Ou perdê-lo, né !!!
Temos que assumir risco, como a maioria não consegue guardar muito, o risco tem que ser maior.
A cada dia me surpreendo com a linha de desenvolvimento dos assuntos no Blog que sempre replico aos mais chegados e esclarecidos.
Parabéns mais uma vez pelo post brilhante.
Que o assunto deste maravilhoso Blog se torne viral como novelas, big merda brasil, séries, …, que tanto empobrece o brasileiro em todos os sentidos: financeiro, moral, intelectual, …
Abc
Muito obrigado pelas palavras, Fabiano!
Abraço!
Simplesmente espetacular! Cada dia se superando grande Guilherme! Parabéns pelas sábias palavras!!
Muito obrigado, Rafael!
Olá Guilherme, outro ótimo artigo para variar, também comungo com seus pontos de vista!
Valeu pelas palavras, Bruno!
Guilherme,
sensacional esse texto.
Vou compartilhar.
A instrução e a capacitação financeira valem muito !
Dá uma clareada legal na mente. E lógico, a pessoa fica completamente responsável pelo andamento das finanças. Grande abraço !
Wilian Delatorre
Grande Wilian, muito bom ver você por aqui!!!!
Com certeza, conhecimento vale ouro.
Forte abraço!
Guilherme
Ótima reflexão para começarmos a semana…
Parabéns Guilherme.
Abraço
Valeu, Ronaldo!
Forte abraço!
Excelente post show . Muito obrigado !!
Muito obrigado, Márcio!
Parabéns pelo post! Está bombando! rsrsrs
Como a grande massa da população gosta de passar horas na TV vendo novelas e programas do tipo, poderia se ter aulas, mini séries ou programas similares falando sobre temas importantes, tais como: orçamento doméstico, como economizar, como alcançar a independencia etc. Programas que, aos poucos, as pessoas fossem incorporando ao dia a dia, ao pensamento etc.
Acho que a disciplina deve estar presente no nosso cotidiano não apenas em relação a economizar, a fazer os aportes mensais, como também (e principalmente) tê-la (disciplina) para buscarmos nos atualizar e ganhar bagagens nas finanças.
Confesso que de tanto ler sobre o assunto em blogs, grupos de discussão, me vejo cansada! Cada pessoa tem uma opinião diferente sobre um determinado assunto, aí me vejo tonta em meus próprios pensamentos. Não é fácil ter disciplina diária para buscar o conhecimento… mas quando isso acontece eu paro e retomo no dia seguinte 🙂
Boa semana para todos!
Oi Isa, obrigado! Realmente, está bombando o tema….rsrs… o que é ótimo, pois ajuda a espalhar a causa da educação financeira aos quatro cantos! 😀
Sobre a disciplina, concordo e assino embaixo de tudo o que você disse. Criar hábitos financeiros consistentes é talvez o passo mais importante na busca de uma relação financeira mais sadia no cotidiano.
A busca pelo conhecimento é uma batalha incessante, concordo, e às vezes ficamos confusos no mar de informação. Ainda bem que temos algumas ferramentas, como testes de validação, para aferir se determinada ideia funciona conosco. 🙂
Abraços!
Muito bom artigo.
Transferir a gestão financeira para terceiros acaba funcionando como uma muleta para muitas pessoas. O problema é que quando essa muleta é retirada a pessoa perde o apoio e cai e muitas vezes culpa a muleta pelo problema
Pura verdade, Marcos!
Muito bom o seu post!
Ou assumimos a rédia das finanças e vamos a luta, ou ficamos nos vitimizando geração após geração!
Importante você deixar claro que cada um tem plenas condições de dirigir suas finanças.
Me impressiona o marketing agressivo da indústria, pega gente mal informada aos montes.
Eu mesmo tinha acabado de me libertar das dívidas e estava em estado suspenso, sabia que devia mexer naquele dinheiro parado, mas não estava com cabeça/tempo pra isso. Até que alguém me deu um sermão e revivido pro assunto num estalar de dedos.
Oi Guilherme, parabéns mais uma vez pelo blog. Hoje o artigo foi 10! Concordo muito, gosto de finanças, estudo bastante e não temos porque não aprendermos sozinhos já que atualmente temos acesso a um mar de conhecimento de maneira facil e gratuita.
Só tenho um ressalva. Não acredito que todos conseguem seguir essa recomendação. Ler sobre finanças exige um gosto mínimo pela matemática e nem todo mundo é assim. Então, muitas vezes, por mais que ela queira, seguir essa recomendação pode ser bastante duro e não levar a resultados satisfatórios. E tem a questão do tempo, nem todo mundo está deixando de estudar para ver TV, tem pessoas que estão montando um novo negócio, cuidando do pai mais velho, dos filhos, etc…
Dessa forma, acredito que existe espaço para o consultor financeiro sim (o verdadeiro, o idôneo, o profissional…).
Importante, não sou consultor e não utilizo os serviços deles, mas acho que eles podem ajudar quem não tem afinidade com a matéria e nem tempo para estudar.
Um abraço,
Oi Fabrício, obrigado!
Excelentes observações! De fato, em algumas situações particulares, um consultor financeiro pode ser o “olha de fora” necessário e indispensável para fornecer uma ajuda correta para pessoas que não conseguem ter a autonomia para conduzir bem suas finanças.
Forte abraço!
Parabéns pelas dicas Guilherme.
Concordo que para você atingir a independencia financeira você deve primeiro atingir a independencia intelectual.
Ótima colocação.
Eu também escrevo para um blog sobre finanças pessoais e meu lema é:
Conhecimento é o seu melhor investimento.
E isso definitivamente vai de encontro com suas ideias aqui no blog.
Temos artigos e temas sinérgicos. Se você quiser conhecer meu trabalho veja aqui:
http://www.caixa-forte.com/educacao-financeira/
Parabéns mais uma vez.
Forte Abraço e Sucesso!
Olá, Rafael, obrigado!
Gostei muito do seu blog também! Parabéns!
Abç e sucesso!
Guilherme. Mais um ótimo post. Parabéns. Quando comecei a estudar o assunto finanças pessoais, fui guiado pelos livros famosos de finanças básicas que procurei na Internet e em sites de livrarias. Mas acho que é muito melhor ler livros indicados por pessoas como você, que tem grande experiência no assunto. Por isso lhe peço um favor. Criar listas de livros conforme o nível de inteligência financeira que a pessoa possui. Nivel 0 pessoa endividada, nivel 1 pessoa que gasta tudo o que ganha, nivel 3 pessoa que quer acumular mas não consegue. Nível 4 pessoa que tem reservas mas não sabe como investir, Nivel 5 pessoas que tem educação financeira, mas querem conhecimento avançado. Ou pode adotar a clássica divisão básico, intermediário e avancado. Essa lista seria um guia para potenciais estudantes.
Abraço e obrigado!
Acabei pulando um nivel, sem perceber, mas acho que mesmo assim consegui passar a ideia geral.
Olá André, excelentes comentários!
Já incluí sua sugestão na minha pauta!
Embora eu já tenha uma seção de resenhas no blog, sua dica é muito importante porque permite guiar de forma ainda melhor o leitor que quer boas fontes de leitura. 🙂
Abç!