Eu era feliz e (sim, eu) sabia
Havia um tempo em que crianças brincavam na rua, sem preocupação com segurança. Em que tomar refrigerante, só na casa dos avós – e nos finais de semana. Em que o recreio consistia em brincar, rir e jogar conversa fora, sem a intervenção (ou a intromissão) de brinquedos tecnológicos.
Havia um tempo em que crianças voltavam a pé da escola para a casa. Em que o divertimento máximo em termos de tecnologia consistia em jogar Mastersystem. Em quem podíamos ir para a casa dos nossos amigos correr, pular, saltar, jogar bola, brincar de esconde-esconde, bolinha de gude, trocar figurinhas do álbum do campeonato brasileiro, do álbum da novela Que Rei Sou Eu?, brincar com o Banco Imobiliário, Jogo da Vida, ou interagir com os brinquedos uns dos outros, bonecas, carrinhos, bonecos etc.
Havia um tempo em que só sabíamos do resultado do jogo do nosso time de futebol no Fantástico, ou seja, tínhamos que esperar até à noite. Em que, para saber de algum resultado de modo antecipado, precisávamos ouvir o rádio, no modo AM (claro!). Em que íamos para as papelarias ansiosos para escolha dos materiais escolares, e ficávamos impressionados com o colorido de alguns estojos, capas de cadernos, lápis, canetas e borrachas. Em que ir para a banca era uma fonte de alegria, seja para ver se tinha alguma revistinha nova da Turma da Mônica, seja para ver se tinha algum novo jornal com as últimas notícias.
Havia um tempo em que as festinhas de aniversário de colegas de classe ou filhos(as) dos(as) amigos(as) de nossos pais eram momentos marcantes para interagir com pessoas, e não com máquinas; e em que não havia motivos – e, a rigor, nem instrumentos – para ficarmos nos exibindo querendo “contar vantagens” para impressionar os outros.
Havia um tempo em que aguardávamos com ansiedade a chegada de uma correspondência, ou o telefonema de algum parente ou amigo. Em que podíamos ir para a biblioteca sabendo que não teríamos nada que tirasse nosso foco e concentração da tarefa que tínhamos que realizar. Em que usávamos nossas mãos para desenhar, pintar, e escrever no papel.
Havia um tempo em que não precisávamos nos importar com a opinião dos outros. Vivíamos nossas próprias vidas, sem essa neura de querer ser melhor que os outros, e éramos, de fato, felizes. Tínhamos mais tempo para nós mesmos, e isso era o que importava…
A infância das crianças de hoje
Se você nasceu no final dos anos 70 ou começo dos anos 80, é muito provável que tenha se identificado com muitas situações de infância retratadas acima. Trata-se de uma época muito diferente da atual. É praticamente impossível que as crianças de hoje tenham uma infância como a retratada acima. Mas por quê?
Porque a maioria das crianças de hoje interagem mais com máquinas do que com pessoas. Computadores, tablets e principalmente celulares são objetos comuns até em crianças com seis anos de idade.
As crianças de hoje são mais sedentárias: ao contrário do nosso tempo, em que praticávamos, de forma até inconsciente, atividades físicas intensas, e não nos alimentávamos tão mal; hoje, as crianças ficam muito tempo sentadas, e ainda por cima se alimentam de forma ainda pior. Hoje, as crianças olham mais para telas do que para rostos. Isso é saudável? Qual é a criança de hoje capaz de ler um livro do começo ao fim?
As crianças de hoje são mais ansiosas: querem porque querem prazeres imediatos, não por isso ser da natureza delas, mas sim porque elas foram condicionadas a tal pelos inúmeros mecanismos de prazer imediato que nossa sociedade oferece, tais como mensagens de WhatsApp, Facebook, Instagram, Snapchat e outras redes sociais. Elas não sabem esperar, ou melhor, não aprenderam a esperar. Querem tudo hoje e agora.
Para muitos de nós, que nascemos dos anos 80 “pra trás”, é relativamente fácil fazer reflexões sobre o “antes” e o “depois” do surgimento da Internet e do avanço bastante rápido dos meios de comunicação tecnológica. Temos, assim, um aguçado senso “do olhar de fora”, tão importante para não deixarmos ser contaminado por aquilo a que nos expomos.
Porém, eu imagino o quanto deva ser difícil para a geração que nasceu nos anos 90 e 2000 tentar levar uma vida mais simples, sem tantas influências ruins que surgem nas mídias sociais, tendo em vista que praticamente já nasceram e viveram imersas dentro desse ambiente “acelerado” de inovações tecnológicas. Imagine como deve ser difícil para uma criança de 10 anos abandonar as redes sociais, considerando que seus pais já viviam postando fotos suas desde que tinha 5 dias de idade…
Use o bom senso
A questão, aqui, não é deixar de usar a Internet e outros recursos tecnológicos para viver, mas sim ter bom senso e sobretudo equilíbrio no uso dessas ferramentas. A nossa sociedade é tão sedenta por buscar atalhos e artifícios para a felicidade, como bem demonstrou Martin Seligman no excelente livro Felicidade Autêntica, que muitas crianças de hoje não desenvolvem as forças e virtudes necessárias para uma vida melhor.
As crianças de hoje não aprimoram suas habilidades físicas, afinal, ficam o dia inteiro “plantadas” em frente a uma máquina, seja ela qual for; não desenvolvem sua coordenação motora fina, e o resultado é a incapacidade de escrever de forma coerente e gramaticalmente correta, seja no papel, seja na tela (vide as abreviações quase indecifráveis em mensagens de WhatsApp). Elas não aprimoram a arte de esperar, o resultado é a produção de uma geração ansiosa e que quer tudo para agora.
Qual é o resultado de uma infância assim?
Uma infância conduzida por valores errados irá produzir uma geração de adultos alienados, ansiosos, sedentários, irresponsáveis, que se comunicam mal, e principalmente consumistas, pois desejarão compensar no plano material carências nos planos emocional, afetivo e espiritual.
Conclusão
Coincidentemente, hoje o comércio comemora o Dia das Crianças. E, como se trata de um feriado, que tal refletir exatamente sobre o papel da infância em sua vida e na dos outros?
Se você é pai ou mãe, esse é o momento de visitar sua infância e dar o exemplo. Preocupe-se menos em dar presentes, e preocupe-se mais em ser presente. Estabeleça a disciplina no consumo de Internet e de televisão. Ofereça a eles finais de semana desconectados, para eles sentirem a importância de estabelecerem conexões consigo mesmos. As escolhas educacionais presentes certamente impactarão na formação de adultos mais saudáveis e mais responsáveis.
E, se você ainda não for pai ou mãe, também visite sua infância a fim de dar o exemplo para si próprio. Você não precisa de um carro novo para ser feliz. Você não precisa de outro celular para ser feliz. Você não precisa de mais uma viagem para ser feliz. Você não precisava dessas coisas para ser feliz na infância. Ah, sim, e antes que alguém diga que essas coisas são incompatíveis com desejos de criança, apenas substitua tais desejos pelos correspondentes “brinquedos”, e você verá que, a rigor, você não perdeu nada de seu passado por não ter tido isso ou aquilo.
Pois o que fica da vida são as memórias, e não as coisas. São os relacionamentos, e não objetos materiais. São os valores que você cultivou, e não os objetos que você comprou. São aquilo que você se tornou, e não aquilo que você possuiu.
“Pois o que fica da vida são as memórias, e não as coisas. São os relacionamentos, e não objetos materiais. São os valores que você cultivou, e não os objetos que você comprou. São aquilo que você se tornou, e não aquilo que você possuiu.”
Guilherme, texto irretocável. Para ler e reler, e para lembrar que temos que manter em nós a simplicidade, a candura e a leveza da infância! Um grande abraço e feliz dia das crianças!
Muito obrigado pelas palavras, Célia! E Feliz Dia das Crianças também! 😀
Abraços!
Perfeita reflexão e colocações!!
Eu tive uma infância privilegiada,como o começo do post descreve (nasci no fim do anos 70). Me orgulho muito disso!
Esse post me fez lembrar de um programa que vi ONTEM (coincidência?), na Record. Uma repórter fio nos EUA mostrar uma cidade chamada Green Bank, onde NÃO existe nada ligado à tecnologia. Uma cidade que “parou no tempo”. O tempo todo desejei passar pela tela da TV e pensava ansiosa “quero uma hospedagem de um ano nesse lugar!” Rsss
Acho agora, ainda mais depois de ler esse texto formidável, que toda criança do mundo merecia nascer americana (nessa cidade) pra conhecer o que é de fato ter infância DE VERDADE.
Abraços!
Oi Anna, obrigado!
Que legal essa reportagem, concordo com você, experimentar o “diferente” pode fazer muito bem aos adultos e às crianças!
Abraços!
Nasci em 1971 e curti toda essa infância maravilhosa que, embora muito simples, foi extremamente satisfatória. Meus amigos e eu não tínhamos os melhores brinquedos nem tecnologia de ponta em nossas casas, mas conseguíamos transformar um cabide – sem o gancho – numa manopla de motocicleta e saíamos correndo pelo bairro fazendo barulho de motor com nossas bocas. Corria, pulava, imitava personagens dos filmes e desenhos, as vezes a gente até saía no tapa… foi mesmo uma época maravilhosa, onde ser um jovem empreendedor era juntar o dinheiro do lancheira escola para comprar pipa e peão pra brincar no final de semana. Tinha o mertiolate, as topadas que arrancavam a “cabeça do dedão do pé” e o choro no final da tarde porque a mamãe ja estava chamando pra tomar banho e jantar. Pois é…sinto falta, mas não por mim, mas por todas as crianças que nao tiveram, é nem terão, a oportunidade de viver a maravilhosa sensação de ser crianças de verdade.
Oi, Elieses, tempos maravilhosos mesmo!!!!!!
Também lamento pelas crianças que nunca terão vivido coisas assim.
Abraços!
Nasci em 94, vivi um pouco da infância que o texto retrata, brinquei muito na rua, o máximo que eu fazia de tecnologia era jogar no meu SuperNintendo, e me lembro como era com esse tempo, sem redes sociais, que vim ter há uns 2 anos, antes só usava o messenger, a dependência da tecnologia é muito grande entre todos hoje em dia, o povo já chega nos locais pedindo a senha do wi-fi, fazendo biquinho pra tirar selfie e postar nas redes sociais, não aproveitam nada. É geral.
Oi Nathália, que bom que você também tenha aproveitado uma infância diferente. 🙂
Abraços!
Excelente Guilherme!!! Parabéns! Me identifiquei muito com o seu texto e voltei no tempo rsss!!! Adorei!!!!! Abraços!
Obrigado, Rosa, é sempre bom ter boas recordações para lembrar…..rs
Abraços!
Guilherme,
Seu excelente post me fez relembrar do passado, no qual as coisas eram bem mais simples. Eu também sou da época citada por você e percebo como as coisas mudaram (para pior) nesse sentido, pois criança hoje em dia não pode mais ser criança de verdade, brincar na rua, usar a criatividade, pois as diversões atuais já vem praticamente prontas. E nas grandes cidades a situação é ainda pior devido a violência e tráfico de drogas.
Naquela época, eu meus primos pegávamos caixas de papelão no supermercado, cortávamos e fazíamos de conta que eram casas ou carros. A imaginação era muito ativa.
Eu não gostava muito das bancas de jornal como falou, sempre gostei de música, então uma vez por ano eu conseguia convencer minha mãe a me dar um disco do Trem da Alegria. Uma vez, minha madrinha me deu dinheiro em vez de presente, eu gostei muito, pois naquele ano consegui comprar 2 discos, um mais antigo que eu ainda não tinha e o que foi lançado naquele ano! Fiquei muito feliz. 🙂
As cartas também , esperávamos ansiosos, assim como os raros telefonemas.
“Em que íamos para as papelarias ansiosos para escolha dos materiais escolares, e ficávamos impressionados com o colorido de alguns estojos, capas de cadernos, lápis, canetas e borrachas.”
Me identifiquei muito com esse trecho, papelaria em começo de ano escolar era um lugar tão agradável, tão bonito, cheio de cores e de vida! Eu sempre fui muito cuidadosa com meus materiais escolares, encapava os livros e os cadernos com prazer.
Naquela época a facilidade de compras era algo inexistente, então dávamos muito mais valor ao que tínhamos e nossa criatividade era muito mais utilizada do que atualmente.
Gostei muito da sua frase: “Eu era feliz e (sim, eu) sabia”.
Eu sempre me senti assim também, mas ao mesmo tempo às vezes eu me entristecia por ter a impressão de que aquela sensação de bem estar, de alegria, de vida não durariam tanto quanto eu gostaria. E um dia esse momento chegou, mas ainda assim naquela época o tempo era nosso aliado, um mês demorava tanto para passar, parece-se até com o mesmo tempo que vivemos hoje em um ano.
Parabéns pelo post!
Rosana
Oi, Rosana, que bom que se identificou com vários trechos do texto! 🙂
Eu também gostava dos discos do Trem da Alegria, aliás, qual criança não gostava? E de assistir Vicki, MacGyver, Elf – O ETeimoso, Topo Gigio, Os Trapalhões, e outros…….rsrs
Você tem razão, antes, um mês demorava uma eternidade pra passar, hoje, até os anos parece que voam mais rápidos…. 😀
Abraços!
Gostei do texto e concordo com a conclusão, mas acho errado essa visão de que a geração de hoje está “errada” ou que não sabem viver (talvez tenha sido mais bruto nessa definição, mas dá pra entender).
O caso é que sempre a geração mais velha acha que a geração mais nova está perdida, como será o mundo com essa geração Teletubbies, Facebook, etc. Mas eu acho que em termos gerais a geração mais nova é sempre melhor que a mais velha.
Eu mesmo sou da década de 80, odeio rede social, brinquei muito na rua, tive pouco contato com tecnologia, apesar de um Atari que jogava razoavelmente. Então concordo com todos os pontos do seu artigo, mas ao mesmo tempo em termos gerais as novas gerações fazem coisas muito melhores que as antigas não fazem.
Começando do século passado, foi a nova geração que começou a achar a escravidão um absurdo e aboliram-na. Foi a nova geração que começou a achar o bullying um absurdo (coisas que em um escritório com adultos dá cadeia e danos morais, e na escola é considerado normal, construtor de caráter). Foi a nova geração que aprendeu a respeitar as diferenças de crença, orientação sexual, etc. Você escreveu: “que muitas crianças de hoje não desenvolvem as forças e virtudes necessárias para uma vida melhor”: será que a criança que cresceu na fazenda em meio a natureza e sem eletrônicos desenvolvia tais características? Tenho o “pé na roça” e sei que grande parte das pessoas que crescem ali tem algum trauma de infância, um pai muito rígido, uma dificuldade de se socializar muito grande, casamentos muito cedo, etc. Pessoas cuja vida inteira é trabalho manual, mesmo assim não desenvolvem a coordenação motora para escrever corretamente.
Quanto as mensagens quase indecifráveis do Whatsapp não são indecifráveis para quem as escreve, e esta é a beleza delas. É uma otimização do idioma, comunicar mais com menos. Da mesma forma que hoje escrevemos “você” (quem sabe o vc não entra no dicionário em breve) a forma oficial era Vossa mercê. Hoje falamos mais com menos, simplificamos a gramática que ainda é bem complicadinha, e com sorte a simplicaremos ainda mais e removeremos toda a acentuação. Não é preguiça ou falta de conhecimento da língua, é a evolução do idioma e mais, é passar menos tempo estudando como falar e escrever e mais tempo estudando outras coisas. Pode até ser nostálgico (e portanto agradável para nós) consultar a Barsa ou o dicinário para buscar algum tópico, mas a internet e até mesmo o Facebook, me dá a informação em 1/10 do tempo, o que permite que eu faça mais em menos tempo.
Eu posso usar o tempo extra para me aprofundar no assunto, para ter mais tempo para viver uma vida mais simples, ou usar para fazer porcariadas na internet. A escolha é minha.
Quando penso na geração antiga penso no meu avô. Turrão, teimoso, com uma idéia fixa. A geração de hoje, a geração do teletubbies (que desenho ridículo né; mas Jiban, Jiraya ou Dragonball era melhor?), ou a geração Facebook que não olha nos olhos, é essa geração que pensa em projetos como conectar todo o mundo na internet de graça, é essa geração que acolhe refugiados ao invés de afugentar nordestinos, é essa geração que quer ir de bicicleta para o trabalho.
A nossa geração (anos 80), é a geração coca-cola. Eu não tenho filho, mas tenho 32 anos, poderia ter. É a minha geração que coloca cola-cola na mamadeira do filho. É a minha geração que acha que passeio de fim de semana é ir ao shopping. É a minha geração que não come vegetais. É a minha geração que cresceu vendo novela da Globo. Meus pais nunca fizeram nada disso, mas os filhos deles fazem. Porque?
Então qual é a geração perdida? Bom, nenhuma. Nós crescemos e alguns de nós aprendemos com os erros e evoluímos e portanto temos um melhor julgamento da vida e queremos passar isso adiante.
Algumas pessoas, infelizmente nem todos, ficam mais sábios a medida que envelhecem, e esses escrevem livros e artigos para blogs, escrevem coisas as quais todos tentamos viver de acordo com esses valores.
Mas muitos não. Muitos continuam com a velha idéia e esses são os que se tornarão os avós turrões e teimosos.
Algumas pessoas da nova geração ficarão o resto da vida presas ao modo de vida Facebook/Instagram. Ou seja, tudo se resume a impressionar o outro, fazer inveja no outro, ser competitivo, e não em viver o momento presente. Outros vão aprender a usar as redes sociais de forma construtiva, outros como eu, não vão nem usá-la.
Basta assistir alguns documentários sobre o estilo de vida mais simples que você já descreveu aqui várias vezes, tem pessoas de 20 anos, tem pessoas de 40 anos e tem pessoas de 80 anos. Cada um “cai a ficha” em um determinado momento.
Oi Douglas, excelentes comentários, como sempre.
Concordo com seus argumentos, tudo depende muito da pessoa e de como cada indivíduo lida com as circunstâncias e recursos disponíveis.
Aliás, tem muito jovem de vinte e poucos anos que sabe lidar melhor com a tecnologia do que muita gente com o dobro da idade, e vice-versa.
Abraços!
Douglas,
Gostei muito do seu comentário.
Cada geração e época tem seus prós e contras. Sábio é quem sabe aproveitar o que cada uma delas tem para oferecer.
Como você disse no final, para cada pessoa a “ficha cai” em um determinado momento da vida. E para algumas, a ficha nunca cai.
Gostei muito de sua frase, Rosana, espelha bem o que está por trás do conteúdo do post:
“Sábio é quem sabe aproveitar o que cada uma delas tem para oferecer.”
Verdade concordo sou de 84 mais conheço E Sta coisas mais também fui bem criada longe dessa tecnologia e criado so no sítio até desoito anos ainda bem q meu filho ele enjoa de ficar com seu tablet na mão. Sabe a gente usa as tecnologias hoje e os filhos querem desde de pequeno começa ver até a gente mostra também para entertelos, hoje ta difícil mesmo criar os filhos ruas perigosas gente mau intencionada até o sítio hoje tem roubos q era lugar mais calmo de viver vai entrando a criminalidade de vagarzinho sem a gente perceber o jeito tem ensinar nossa até isso é difícil porque se precisar bater vai preso eu apanhei e daí acho as vestes q precisava apanhar mais pelo erros q fiz mais os filhos pode bater nos pais e daí agente ensinar assim não pode agora os filhos tão sendo criados mais rebeldes e desobedientes aos pais, Eu penso assim o pai bater sem motivos espancar ai e de mais, se precisar As vezes tem dar umas palmadas sim não obedece falando. Complicado a educação hoje por isso os pais não pode bater depois vão pra escola e bate no professor.
Oi Simosa, verdade, é preciso reflexões sérias e profundas antes de adotar determinados modelos de comportamento.
Abraços!
Grande Guilherme,
Quanto tempo!
Li seu artigo e passei por um momento grande de nostalgia… Como queria voltar no tempo onde não haviam quaisquer preocupações… rsss
Aproveito para te convidar a passar lá no meu blog.
Publicamos recentemente uma análise sobre o Fundo Imobiliário RNGO11 (http://www.pobrepoupador.com/2015/10/rngo11.html) e emitimos uma opinião sobre o curso Tesouro Direto Descomplicado, do Rafael Seabra (http://www.pobrepoupador.com/2015/10/tesouro-direto-descomplicado.html)
Assim que tiver um tempo, dê uma volta por lá!
Abração!
Grande Jonatam, obrigado!
Sem dúvida, vou dar uma passadinha lá no seu blog, que está cada vez melhor e mais profissional, e do qual recomendo a todos!
Abraços!
Oi, Guilherme! Tudo bem?
Ótimo post! Exatamente no dia das crianças, eu e algumas amigas de infância estávamos relembrando os bons tempos vividos nos anos 80 e 90!
Sempre bom reviver!
Abraço.
Que legal, Jacy, que tenha feito essa sessão nostalgia!
Abraços!!!
Que legal! Nasci em 1978 e bateu um baita saudosismo quando li este texto, Guilherme! Não sei o que me espera: minha primogênita nasce em janeiro e desde já eu me pego dizendo coisas do tipo “NEM A PAU VOU DAR UM SMARTPHONE PRA ELA QUANDO FOR CRIANÇA!!! Criança tem que brincar com outras coisas!!!!”…
Será que eu conseguirei? hehehe… Acho difícil.
Oi Leandro, legal que tenha gostado do texto!
Parabéns pela sua filha!!!!!
Eu acho que você conseguirá sim! E será um excelente pai, com certeza!!!!
Abraços!
Excelente texto Guilherme.
Ótimo comentário Douglas.
Penso que, com educação, equilíbrio e bom senso, há lugar para tudo nesse mundo.
Abraços!
Obrigado, Júnior!
Guilherme, sua visão sobre o mundo e as pessoas é muito interessante.
Parabéns, você deve ser uma ótima pessoa.
abs
Obrigado pelas palavras, Alex!
Abraços!