Um blog escrito com regularidade por seu autor e lido com assiduidade pelos seus leitores proporciona vantagens e benefícios para ambas as partes.
Para o autor, desenvolve a habilidade de refinar a técnica de densificação de determinados conteúdos, considerados úteis para o público leitor ter uma vida melhor. E, para os leitores, fornece as bases necessárias para que o conhecimento se solidifique e se traduza em ações práticas no dia-a-dia.
Dentro desse contexto, um dos benefícios concretos de ser leitor frequente de um blog é a fixação de “lembretes”. Isso mesmo: alguns posts funcionam como lembretes, pois faz bem à mente ler com constância posts sobre um determinado tema, a fim de “martelar” dentro do cérebro aquilo que é raramente veiculado em outras fontes de conhecimento.
Esse é o caso do artigo de hoje.
Há quase dois anos, publiquei um artigo que causou grande repercussão, denominado Pra quê gastar tanto?, em que eu discorria sobre a necessidade de frear os gastos de consumo numa época notoriamente de gastança, como é o período de dezembro, das compras de Natal.
Hoje, resolvi voltar ao assunto porque sabemos, notoriamente também, que vivemos outro tipo de contexto, com o Brasil mergulhando na pior crise econômica dos últimos 20 anos, e certamente a maior que muitos estão presenciando enquanto adultos. Inflação rondando os dois dígitos, taxa de juros em vergonhosos 14% a.a., dólar efetivo a R$ 4 (euro a R$ 5 e libra a R$ 6), salários estagnados, desemprego em alta, Bolsa na faixa dos 45k pontos, contas públicas no vermelho, e recessão técnica (PIB negativo) são alguns dos sintomas/consequências desse cenário tenebroso.
No entanto, apesar de tudo recomendar cautela e moderação nos gastos, algumas pessoas ainda insistem em consumir como se não houvesse amanhã. Continuam financiando seu Ford Ranger em 48 prestações a taxa zero (e isso após permanecerem apenas 3 anos com o carro atual). Continuam comprando apartamentos na planta financiados achando que fugir do aluguel é o “melhor negócio” (nem sempre). Continuam comprando passagens aéreas internacionais em 6 vezes sem juros no cartão de crédito, e diárias de hotéis em 10 vezes sem juros no cartão de crédito, achando que o dólar vai cair nos próximos meses, afinal, “eu mereço”, e “eu preciso contar pra todo mundo nas redes sociais que consegui uma viagem barata e vou viajar pra onde ninguém foi”.
Em resumo: sustentam uma vida de consumo e ostentação baseado unicamente em crédito (financiamento imobiliário, financiamento de veículos, cartões de crédito, cheque especial e empréstimos consignados). Gastam mais do que ganham. Acham que o aumento de salário lhes autoriza a aumentar, na mesma proporção, o tamanho de seu consumo e o tamanho de suas dívidas. Vivem uma vida de aparência. Na verdade, vivem uma vida de miséria, pois seus gastos não estão construindo riqueza para si.
Minha mensagem no post de hoje é curta, simples e direta, e está estampada no título do texto: não seja irresponsável com seu dinheiro.
Vou martelar de novo nessa tecla, pois muitas pessoas precisam ler isso. Você pode até ganhar mais do que a média da sociedade, mas isso não lhe autoriza a exagerar nos gastos apenas porque “crise é sinônimo de oportunidades de consumo”. Não se utilize de pretextos para consumir o que você não precisa, com um dinheiro que você não tem, tentando ser uma pessoa que você jamais será, a fim de impressionar gente que você nunca viu na vida. O dinheiro que você gasta hoje pode fazer falta no futuro. Saiba, acima de tudo, que o seu sucesso – ou o seu fracasso financeiro – determina o destino de muitas pessoas. Se você lograr êxito no trato com o dinheiro, eles lhe serão gratos; agora, se você falhar, como eles reagirão?
No mínimo, se ninguém depender de você, você terá contas a prestar consigo mesmo, e o velho ditado clichê ainda funciona: às vezes, nós somos mesmos nossos piores inimigos.
Pare por um momento e reflita: quem é mesmo quem controla sua mente? É você mesmo? Tem certeza? Você é consumido por aquilo que consome?
Numa época de crise e recessão econômica de proporções bastante graves, como a que estamos apenas começando a viver, uma mudança torna-se essencial: a mudança de mentalidade. Não é possível que só você não esteja enxergando que o Brasil vive um período de dificuldades, e que, portanto, você também deve se adaptar a essa nova realidade.
Dane-se que a grama do vizinho esteja mais verde, que seu colega de escritório tenha uma Range Rover, que seu amigo tenha ido a Los Angeles. Não viva a vida de outras pessoas: viva apenas a sua (que já é o bastante, não?). Não se importe com coisas que não importam. Além disso, vai que a grama de seu vizinho tenha sido comprada por R$ 1 milhão e hoje esteja valendo R$ 700k; vai que a Range Rover de seu colega tenha sido financiada no melhor estilo daquelas promoções “pague 2 leve 1”; vai que a viagem de seu amigo tenha sido comprada com um dinheiro que ele não tinha.
Para consumir, não é preciso se endividar; e para viver, é extremamente recomendável não se endividar.
Nós fazemos parte de uma sociedade cada vez mais conectada e cada vez mais dominada pelas aparências e necessidades de gratificações instantâneas: queremos tudo agora (gratificação imediata); e queremos que os outros nos invejem (sociedade conectada). Fuja disso tudo, porque isso tudo pertence à corrida dos ratos, e não queira ser mais um rato que corre uma corrida que só dá nojo e asco – e não leva a lugar algum.
Conclusão
O que fazer então?
Simples: aja com responsabilidade. Com consciência. Com bom senso. Com respeito ao seu dinheiro. Valorize cada centavo que entra em sua conta como produto de seu trabalho e esforço, e trate de rastrear cada centavo que igualmente sai de seu bolso, a fim de verificar se ele está realmente sendo bem empregado.
Você não precisa de muito mais coisa para ser feliz, e, na verdade, se você está lendo esse artigo até aqui, você praticamente tem tudo o que precisa para viver uma vida boa.
Veja bem o que estou dizendo: você pode não ter tudo o que deseja, mas certamente você já tem tudo o que precisa para viver com dignidade. Não confunda desejos com necessidades. Nunca na História da Humanidade houve uma época como a nossa, em que há fartura de bons alimentos, acesso fácil a excelentes fontes de conhecimento e ótima infra-estrutura de transportes e acesso a recursos e serviços de toda ordem.
Não avalie e não queira medir sua vida pelo que você não tem, mas sim pelo que você já tem, e que, em muitos casos, já é mais do que suficiente para ter uma boa vida.
O problema da maioria das pessoas é que elas avaliam suas vidas pelo que falta, e não pelo que já conquistaram, e isso é um grande erro, pois nos leva a uma constante e crescente espiral de insatisfação permanente e gastos inúteis.
Seja mais grato com a vida, pratique mais exercícios de gratidão no seu dia-a-dia, valorize os seus relacionamentos e sua condição de vida, e pare de dar ouvidos à voz de pessoas que você não conhece dizendo que você precisa disso, daquilo e daquilo outro para ser feliz – porque de fato você não precisa.
Enfim, ser responsável com o dinheiro lhe ajudará a ser mais responsável com sua própria vida. E então, vamos lá? 😉
Bom tarde Guilherme,
Excelente texto.
Gostaria de sua opinião sobre estas questões:
Tenho 140k. A princípio pensei em comprar uma sala para alugar. Será que este é um investimento oportuno?
Qual seria uma opção de aplicação onde pudesse cumprir o objetivo de valorizar meu dinheiro e fazer retiradas periódicas?
Tesouro direto seria uma possibilidade? Me indicaram uma corretora home broker , é confiável?
Agradeço a atenção.
Abraço,
Olá, Antônio, boa tarde!
Obrigado!
Sobre sua dúvida, o momento não é oportuno para compra de imóveis como investimentos. Isso porque estamos apenas no começo da crise, e é bastante provável que o mercado imobiliário tenha quedas nos preços dos imóveis nos próximos anos.
Minha recomendação, dessa forma, é investir no Tesouro Direto, aplicando no Tesouro SELIC, que cumprirá a função de valorizar seu dinheiro, com possibilidade de retiradas periódicas em função da liquidez imediata.
As corretoras home broker são as mais indicadas, pelos baixos custos de administração.
Abraços!
Valeu Guilherme.
Abraço.
Oi Guilherme.
Muito bom seu texto! Veio em um momento muito propício.
Um conhecido meu comentou isso ontem comigo. Ele foi ao Eataly (http://www.eataly.com.br), que é um lugar com preços altos e produtos ditos de qualidade superior, e estava lotado, com o povo gastando e comprando tudo. A conclusão que ele chegou é que em SP não tem crise nenhuma. Será?
Realmente falta a boa parte das pessoas (a mim, inclusive) este exercício constante de gratidão, de reconhecimento do que já se tem. A busca pela independência financeira às vezes cria exageros, como pode ser visto em viários blogs por aí.
Um dos motivos pelo qual me tornei autor de blog é o desejo de aprender mais! Envolver-me mais com assuntos relacionados a finanças para então poder escrever para outros lerem. Seus textos contribuem bastante. Obrigado!
Abraço
Olá, ID, obrigado!
Sobre o caso do Eataly, realmente, as pessoas continuam exagerando no consumo, sem prestar atenção às consequências. O fato é que, na minha opinião, existe uma euforia em torno do Eataly por causa do fator “novidade”, e o fato de ele estar movimentado pode enganar, pois certamente a maioria das pessoas que fizeram compra lá o fizeram movidas mais por impulso e desejo, do que propriamente por necessidade.
E concordo com você em relação aos exageros na busca pela IF. Talvez seja também a ansiedade que acaba gerando esses problemas, de quererem pender mais para um lado do que para outro.
E gostei muito do seu blog, sobretudo pelo nome: a disciplina talvez seja o fator mais importante para conseguir administrar bem o dinheiro, e fazê-lo multiplicar.
Recomendo a todos darem uma passada lá => http://investidordisciplinado.blogspot.com.br/
Abraços!
Eu acho que isso ocorre porque a crise também é muito da mídia. Até chegar na porta de cada um as coisas levam bastante tempo. Além disso, muitas pessoas estão ganhando com a crise. Não é o caso de ganhar com a miséria alheia, mas enquanto pessoas perdem empregos e pagam maiores taxas para rolar a dívida, outras pessoas estão lucrando muito mais emprestando dinheiro a taxas bem mais altas. Quem tem dinheiro para investir está ganhando mais pelo seu dinheiro.
Outro aspecto é que a inflação é um monstro verde invisível que corrói o seu dinheiro bem aos poucos. Portanto, até as pessoas percebem que o dinheiro delas compra cada vez menos coisas, leva também bastante tempo.
Eu acho que em Janeiro de 2016 a ficha vai cair para muitos. Passando o final do ano veremos as mensalidades escolares ajustarem, os aluguéis, e as pessoas que estão recebendo seguro desemprego estarão chegando no final do benefício. E ai sim as pessoas vão sentar e pensar.
Até porque quem não controla as finanças demora um tempo até ver que o dinheiro está mais escasso. Não acontece do dia pra noite. Do mesmo jeito que quando você faz tudo a crédito (viagens, produtos, etc, tudo parcelado) demora um bom tempo até perceber que você não está construindo riqueza e que está ficando um pouco mais pobre a cada dia.
Douglas, excelentes comentários!
Você tem total razão: as pessoas demoram para acreditarem que estão numa situação financeira ruim até o momento em que a “corda chega no pescoço”.
A ilusão vendida pelo crédito fácil chega, dessa forma, da pior forma possível, e o impacto é assustador.
Abraços!
Também penso isso sobre a disciplina, e foi o que me fez batizar o meu blog com esse nome.
Obrigado pelo elogio e pela indicação do meu blog.
Abraços!
Valeu, ID, estamos juntos!
Abraços!
Olá Guilherme,
Excelente texto, faz alguns meses que venho mudando minha mentalidade (pelo menos tentando), antigamente eu era bem mais consumista… Hoje eu gasto somente o necessário p/ viver (ou sobreviver).
Um abraço
Obrigado Rafael, excelente atitude essa a sua!
Abraços!
Fala guilherme, elogiar seus textos já se faz desnecessário, pois sempre são brilhantes. Sobre esse lance de crise, eu percebo que a nossa geração (tenho 30 anos) nunca viveu uma crise, mas tem poucas lembranças também das crises anteriores. Às vezes as pessoas pensam que crise é como um apocalipse zumbi, que ninguém sai de casa, estoca alimentos e tenta sobreviver, e diante desse pensamento, negam a crise e escrevem textões sem fundamento algum, só porque vêem uma parte da população mantendo os hábitos de consumo.
O fato é que ela está aí e agora é o momento de apertar os cintos, eu já adiei a troca de um carro (o meu está completando 5 anos), também de apartamento, visto que a tendência é de queda de preços e vou remunerando meu dinheiro à taxa SELIC. Isso com toda a segurança de ser funcionário público e em tese não me preocupar com isso, mas vejam a situação do funcionalismo no rio grande do sul por exemplo, então sempre devemos estar preparados.
Então faço coro contigo, agora, mais do que nunca é hora de rever hábitos e se preparar. Praticar a frugalidade e manter o patamar de consumo mesmo com incrementos de remuneração, economizando sempre o excedente com um olhar para o longo prazo.
Um grande abraço!
Obrigado, Pedro, e excelente sua atitude também!
O momento exige bastante cautela e prudência. Que faz provisão em épocas de crise consegue sempre ter mais sucesso quando os tempos difíceis passam.
Abraços!
De fato, em épocas como a atual, precisarmos repensar nossa relação com o dinheiro. Estou vendo muita gente culpar a crise, mas poucas dispostas a rever seus gastos e sua situação financeira.
Exato, PC, as pessoas em geral demoram muito a reconhecer os erros.
Como essa crise não vai ser tão breve, quanto mais cedo reconhecerem – e mudarem de atitude – menos impactos negativos sofrerão.
Bom dia, Guilherme.
Peço que me orientes quanto a seguinte questão: possuo o valor de 130k para aplicar, mas não tenho perfil de investidora nem sei operar pela internet. Sou cliente do Itaú e da Caixa. Gostaria de poder fazer pequenas retiradas eventuais. Nesses bancos é possível aplicar no Tesouro Direto? Ou qual outra aplicação você me aconselha? Muito grata,
Olá Sílvia, sim, é possível operar no Tesouro via Caixa e Itaú, mas as taxas não compensam, e, além disso, mesmo nesses bancos será ainda necessário operar via Internet no Tesouro Direto.
Eu sugiro que você tente aprender a operar via Internet. É super fácil, simples e dinâmico.
Reconheço que isso implica sair da zona de conforto, mas o desconforto vale a pena nesse caso!
Nesse site você encontra dicas bem práticas: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/mercados/outros-titulos/tesouro-direto/como-investir-no-tesouro-direto.aspx?idioma=pt-br
Outra alternativa seria a LCI da Caixa, mas atente que a liquidez somente será diária após 3 meses da aplicação.
Abraços!
Guilherme,
Infelizmente, eu também acredito que essa crise demorará um bom tempo para passar, mas esse acaba sendo um momento de oportunidade de aprendizado em relação ao consumo, a rever quais gastos são realmente importantes.
“Você pode não ter tudo o que deseja, mas certamente você já tem tudo o que precisa para viver com dignidade.”
Se olharmos um pouco para o que está acontecendo nesse momento na crise imigratória europeia, isso fica mais evidente ainda. Na verdade, precisamos de muito pouco para viver com dignidade. O problema é a comparação com os outros e o marketing agressivo, que levam muitas pessoas a comprarem o que não precisam só pelo prazer de ter, por status. Esse tipo de satisfação geralmente dura muito pouco, mas mesmo assim os gastos geralmente continuam para suprir a satisfação que já passou, em um círculo vicioso permanente de consumo e endividamento. Espero que a crise ajude as pessoas a repensarem seus hábitos de consumo.
Abraços,
Concordo, Rosana, o momento é fundamental para reflexões de “velhos” hábitos.
Como disse o Douglas em um comentário anterior, se a “ficha cair muito tarde”, os problemas só se agravarão.
Abraços!
Guilherme,
Infelizmente, com a perda do grau de investimento do Brasil pela S&P, acredito que a situação se agravará ou se prolongará por mais tempo…
Talvez pelo otimismo meio excessivo, a ficha caiu muito tarde para o governo também. E para a população em geral, acho que demorará mais ainda.
Abraços,
Com certeza, Rosana.
Agora, é só questão de tempo para as outras agências de classificação de risco tomarem a mesma decisão.
Uma pena que esse país não tenha se preparado para momentos de recessão. Venderam uma ilusão, e agora todos nós teremos que arcar com os custos dessa política econômica desastrosa.
Abraços
Falando em “arcar”, lembrei de um abaixo assinado contra a o aumento de impostos.: http://www.naovoupagaropato.com.br/ . Já tem mais de dezoito mil assinaturas.
Ótima dica, essa, Anna!
Abraços!
boa tarde
Guilherme como faço para compartilhar seu texto pelo facebook? acho que vai fazer muita diferença para meus amigos! abraço
Olá Rafael!
Há dois modos de compartilhar o texto no Facebook:
1) Temos pouco abaixo de cada post um botão de Facebook, para curtir;
2) Temos uma página no Facebook onde compartilho os textos. Você pode logar em sua conta no Facebook e clicar no botão Curtir do texto referenciado aqui. O link está aqui: https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=916452915081601&id=205427796184120
Abraços e obrigado por compartilhar o texto!
Ola Guilherme; Concordo plenamente, mas tambem seria de grande importancia lembrar que as crises vem e vao, e em tempos de fartura e necessario olhar para realidade e com a certeza de que crises virao assim tambem como tempos de grande fartura, e nao podemos nos deixar levar pelo consumismo e o desejo de ter aquilo que nao precisamos. Talvez muitos nao saibam mas bastaria poupar 700 reais ao mes por 10 anos e aplicar num periodo de 20 anos corridos a uma taxa de rendimento anual de 20%, desde o momento do primeiro mes de ter comecado a poupar, para no final do periodo ter o equivalente a 1 milhao de dolares. O problema esta na falta de informacao e disciplina da maioria de nos na hora de planejar o nosso futuro. Como diz o propio Warren Buffett, tao admirado por muito de nos: “nao precisamos fazer coisas extraordinarias para obterresultados extraordinarios”. Um bom plano de investimentos, disciplina para executar esse plano e paciencia para colher os resultados no momento adecuado. Abracos e parabens pelo site.
Olá Julio, de fato, a falta de conhecimento e disciplina são grandes entraves para as pessoas terem uma vida financeira mais tranquila.
Abraços e obrigado pela participação!
Agora,só AGORA ,penso eu que muitas pessoas começaram a pensar e a se arrepender de não ter todo esse cuidado que vc falou, lá atrás. Só assim pra muitos aprenderem. Como diz um título de um livro que eu adoro: “Disciplina,o caminho da vitória” ! =)
Crise tem seu lado bom! Ninguém pensa nisso. mas agora, as pessoas terão que pensar naquele ditado antigo, que dizia “Crise = Crie” (acho que é chinês,não recordo bem). A maneira de se pensar em comprar é nova, a maneira de se captar e economizar a água, pensar em reciclar embalagens para não precisar comprar mais utensílios de escritório, economizar folhas de caderno para poder usá-lo no ano seguinte, economizar energia…tudo isso refletirá no cuidado com o meio ambiente,e a Terra será agradecida,nem que seja um pouco. A gente se ajuda e ajuda ao planeta. E todos saem ganhando.
ATENÇÃO: Eu NÃO estou dizendo que eu estou gostando da crise. É claro que não! Só que ela está nos trazendo uma grande lição de vida! Temos que reconhecer isso. Repensemos nossos comportamentos e atitudes para com o próximo,conosco e para com o lugar onde moramos, lembrando que o nosso estilo de vida mude sem que precisemos ficar debaixo da ponte. A gente precisou e está precisando passar por isso pra aprendermos.Não aprendemos nos tempos de “fartura”,então agora estamos aprendendo da maneira que nunca queríamos e gostaríamos.
Excelente comentário, Anna!
Concordo com o que você disse, temos que repensar nossos hábitos e costumes. E, quem sabe, começar uma nova vida daqui por diante.
Abraços!
Olá Guilherme, tudo bem?
Estou acompanhando seu blog há algumas semanas (após ter visto a indicação dele em outro blog que gosto, o Dr. Money). Foi um verdadeiro achado!! Já dei uma boa vasculhada nas postagens mais antigas e indiquei o blog para várias pessoas que sinto necessitarem ou quererem informação boa sobre finanças pessoais. Parabéns pelo excelente trabalho! Seu blog virou meu “blog de cabeceira” por assim dizer.
Embora minha formação seja em Economia e tenha sido sempre uma pessoa econômica (e cada vez mais!), faz pouco tempo que estou me interessando mais profundamente por finanças pessoais.
Tenho duas grandes curiosidades, caso você queira/possa responder:
Qual sua formação? Não consegui identificar pelos seus escritos e não encontrei em postagens mais antigas…
Quais corretoras você indica? Me sinto meio perdida com isso, pois vejo em sites e blogs indicações de investimentos, mas quase nada sobre corretoras. Sei que pode parecer propaganda gratuita, mas acho muito importante ter essa indicação. Na faculdade até assisti algumas palestras de corretores, mas como não conheço muitas pessoas que invistam através de corretoras, ainda fico meia perdida. Poderia ao menos dar uma dica de como escolher uma, além daquela básica de olhar as que cobram menores taxas? Quem sabe isso poderia ser tema para um post?
Outra coisa, uma sugestão: seria possível o blog ter um mecanismo de busca de postagens anteriores?
Olá Adriana, muitíssimo obrigado pelas palavras! São mensagens como a sua que me motivam a continuar escrevendo cada vez mais!
Sobre suas dúvidas, vamos lá!
1) Formação é na área jurídica! 🙂
2) Indico as seguintes: MyCAP, EasyInvest e Socopa. Gostei da dica da sugestão de post, está anotada!
3) Sim, temos um mecanismo de busca interno, com auxílio do Google, que fica na barra lateral direita.
Além disso, temos uma página de Arquivos, que contém todos os mais de 700 posts do blog, organizados em ordem cronológica!
http://valoresreais.com/arquivos/
Inclusive, essa é a página que uso para navegar pelos artigos mais antigos do blog.
Seja muito bem-vinda ao blog! 😀
Abraços!
“O problema da maioria das pessoas é que elas avaliam suas vidas pelo que falta, e não pelo que já conquistaram” — TÃO verdade!!!
Valeu, Daniel!
Texto perfeito.
Viver de aparências é grande erro que nos tira o sono.
Nada melhor que a tranquilidade e as contas em dia.
Obrigado, Marcelo!
Top! Exatamente como penso. Se não começarmos a dar valor ao nosso presente e o que temos hoje, nunca viveremos uma vida digna e feliz.