O título desse artigo é um tanto quanto provocativo, afinal de contas, costumamos associar, por conta do efeito da mera exposição ao que vemos na mídia, o termo “poder econômico” a práticas imorais, corrupção etc.
Trata-se de um conceito deturpado (ou, ao menos, parcial) de poder econômico, que o associa somente a coisas negativas. No contexto das finanças pessoais, esse termo assume uma outra dimensão.
Com efeito, todos nós, de uma forma ou de outra, almejamos ter algum tipo de poder em nossas vidas, e procuramos nos espelhar e nos inspirar em quem tem tal tipo de força.
Eu, por exemplo, gosto (ou gostava…rsrs) muito de assistir tênis, e ficava impressionado com o poder mental demonstrado pelo Rafael Nadal em suas partidas – isso foi inclusive objeto de artigo aqui no blog.
Queremos, também, ter o poder emocional, de controlar nossas emoções, de lidar com os fatos da vida, sejam eles positivos, sejam eles negativos, da melhor forma possível.
Além disso, sempre falamos que o mais importante na vida é viver com saúde. Logo, ter poder físico também assume um lugar de destaque nas listas de prioridades de nossas vidas.
Naturalmente, no âmbito do planejamento financeiro pessoal, queremos fundamentalmente ter poder econômico. Como a palavra “poder” está associada a ideias de “capacidade”, “força”, “possibilidade”, “influência”, ter poder econômico nada mais é do que usar a força do dinheiro a nosso favor. O que você almeja, assim, é conquistar a liberdade que a independência financeira, em algum de seus variados graus, lhe proporciona.
Mito: poder econômico é sinônimo de salário (renda) alto
Muitas pessoas acham que terão poder econômico se tiverem um salário de R$ 10, R$ 15 ou R$ 20 mil.
Isso é um mito, e um mito até fácil de se constatar na prática: basta ver a quantidade de pessoas com altos salários que estão endividadas, que torram todo seu salário com passivos e futilidades. Eu mesmo conheço pessoas que ganham acima de R$ 10 mil comprometidas com empréstimos consignados, servidores públicos federais devendo R$ 600 mil na praça, pedindo dinheiro emprestado para parentes e amigos, vivendo uma vida de pura ostentação, e consumindo passivos que estão além de sua faixa salarial, e, portanto, de suas possibilidades financeiras.
É claro que uma renda alta facilita a conquista do poder econômico, mas a mentalidade que parece predominar no Brasil é essa: quanto mais eu ganho, mais eu posso devo gastar. Elevam o padrão de renda em 30%, mas aumentam o padrão de gastos em 50%. Isso é insustentável no longo prazo, e pior, isso é demonstração clara de fraqueza econômica, de ausência de inteligência financeira.
Mas então o que é ter poder econômico?
Ter poder econômico é ter sobras de dinheiro. É ter patrimônio financeiro. É ter uma rede financeira de proteção.
Leia novamente o título desse texto.
[…]
[…]
[…]
Isso mesmo: só tem poder econômico quem consegue acumular ativos.
Quem tem poder econômico consegue a façanha de ter domínio sobre o dinheiro, em vez de ser dominado por ele.
Como ter poder econômico?
Esclarecido esse conceito, vou enumerar abaixo 5 estratégias que permitirão a você começar a construir essa força financeira – ou a aumentá-la.
1. Desacumule passivos. Se você só consegue ter poder econômico acumulando ativos, é preciso então paralelamente a isso desacumular passivos. Como diz a propaganda de um portal de classificados online, desapegue. Mas não se desapegue apenas das coisas que você já possui: é vital que você se desapegue também das coisas que ainda não possui. E o processo de desacumulação começa na mente. Você realmente precisa daquele super carro importado que serve mais pra ostentar do que para dirigir propriamente dito? Você realmente precisa daquele par de sapatos que está na promoção com 50% de desconto? Você realmente precisa daquela viagem dos sonhos que irá curar todos os seus problemas de depressão? Você realmente precisa consumir tudo aquilo que as pessoas ao seu redor estão consumindo? Pra quê gastar tanto?
2. Faça as coisas gastarem. Gaste seus bens até ao ponto de eles se desgastarem – e precisarem, portanto, ser substituídos. Limite seu contentamento. Limite seu ego. Faça uma adesão voluntária e consciente às ideias de uma vida mais simples. Valorize aquilo que você já tem – e você já tem muito, acredite. Seu carro já tem 5 anos, mas ainda roda bem, e tem um custo de manutenção baixo? Desafie-se a ficar com ele mais meia década. Sua televisão completou 4 anos e ainda funciona? Ótimo, desafie-se a ficar com ela até a próxima Copa! As roupas que você comprou há 6 anos ainda cabem em você? Parabéns! Continue mantendo a forma, e faça elas durarem outros 6!
3. Seja organizado: tenha uma planilha de despesas. Um mínimo uso da matemática é necessário para você ter poder econômico – mas não se preocupe, caso você não goste de números: basta um mínimo. Fundamentalmente, é necessário que seus gastos estejam abaixo de suas receitas. Esse é o ponto de partida para quem quiser começar a acumular ativos. Os números da planilha funcionam como um ótimo orientador financeiro, dizendo-lhe quais categorias de gastos podem ser otimizadas (= reduzidas) para fazer sobrar mais dinheiro no final do mês. Como eu já disse em outro artigo, registrar é apenas o primeiro passo. É preciso ir além, e fazer uma reflexão crítica sobre os gastos que você realizou e devidamente registrou em seu orçamento doméstico. E isso por uma razão bastante simples: tudo o que é medido é melhor controlado.
4. Invista com regularidade, todo mês. Você não constrói uma saúde de ferro da noite para o dia: é preciso praticar atividades físicas regularmente, alimentar-se de maneira equilibrada de maneira constante, dia após dia, e dormir bem de preferência também todos os dias. Da mesma forma ocorre com seu poder econômico: ele é resultado de uma série de atos praticados de forma regular, consistente e progressiva. Você precisa fazer sobrar dinheiro o máximo de meses que conseguir durante o ano. Uma dica ótima, elementar, óbvia, mas que funciona, é a seguinte: assim que o salário cair em sua conta, pague-se primeiro. Já reserve e direcione uma quantia pré-determinada para aplicações financeiras, tais como o Tesouro SELIC do Tesouro Direto, fundos referenciados DI, CDBs pós fixados ao DI, Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs). Dessa forma, você evitará o erro de muitas pessoas, que é o de somente investir com o dinheiro que sobrar no final do mês – pois, nesses casos, muito provavelmente já não haverá dinheiro para investir.
5. Pratique a frugalidade. Estamos vivenciando o começo de uma era de crise econômica no Brasil, que tende infelizmente a durar alguns anos, e, até agora, pouco se falou em frugalidade, talvez porque as pessoas tenham em geral o conceito errado de frugalidade. Como eu já disse aqui no blog, num artigo que se tornou clássico, ser frugal significa ser uma pessoa que valoriza aquilo que já tem, que não desperdiça seus recursos materiais, sejam eles em vasta quantidade, sejam eles em baixa quantidade. Significa dar valor a aquilo que já possui, procurando extrair o máximo de utilidade das coisas ao seu redor. Quando você consome menos e dá mais valor e utilidade a aquilo que já tem, você se preocupa menos em ter mais, e mais em ser mais. Você vive uma vida de equilíbrio: nem pouco, nem muito, mas sim o suficiente – e um pouco mais. Você investe naquilo que te dá mais prazer e satisfação, você prioriza aquilo que é importante para você, independentemente do que os outros pensem ou ajam.
Quais as vantagens de ter poder econômico?
Quem tem poder econômico conquistado através do acúmulo de ativos financeiros, antes de mais nada, não tem a fraqueza econômica de quem acumula dívidas e passivos. Esse é o primeiro ponto.
Mas não é só isso.
Ter essa capacidade de fazer sobrar dinheiro no final do mês, investindo bem seus recursos financeiros, lhe trará 3 inegáveis vantagens sobre quem é escravo das dívidas.
1. Você tem poder de negociação. Ter poder econômico pressupõe ter dinheiro, e ter dinheiro pressupõe ter poder de barganha. Imagine que você queira comprar um imóvel que está sendo anunciado por R$ 400 mil, e efetivamente você tenha esses R$ 400 mil em sua conta bancária. Você nunca irá pagar R$ 400 mil. Você certamente irá pagar menos. Por quê? Porque o poder de negociação está com você, comprador, que certamente obterá um desconto sobre esse preço (que é tanto maior quanto maior for a crise no setor imobiliário, como a que começamos a ver de uns meses para cá).
Agora, imagina se você tivesse apenas R$ 150 mil em caixa. Você também nunca irá pagar R$ 400 mil, MAS irá pagar mais. Por quê? Porque você terá que financiar o imóvel, pagando juros e encargos do financiamento.
Entendeu a diferença entre quem tem e quem não tem poder de negociação?
Agora, extrapole essa situação para todas as demais áreas dos negócios e do consumo que são passíveis de acordos: automóveis, lojas de roupas, utilidades domésticas, pacotes de viagens etc. Uma coisa é certa: quem tem poder econômico tem poder de negociação, e quem tem poder de negociação compra mais coisas com menos dinheiro.
2. Você tem autonomia financeira. Quem acumula ativos tem um grau de independência que lhe permite agir com indiferença sobre outros atores do mercado financeiro. Quando o assunto é dinheiro, você não depende de ajuda de parentes, de bancos, de financeiras; você não paga juros (você recebe juros!), você não é, enfim, escravo de dívidas. Você não precisa gastar seu precioso tempo rolando dívidas nos cartões de crédito, no cheque especial, no consignado, no CDC. Você não perde tempo em caixa eletrônico, em guichê de banco, em fila de espera na agência. Você não ganha apenas dinheiro: você ganha tempo. Pode utilizá-lo, enfim, para atividades produtivas.
3. Você gasta menos. É uma ideia contra-intuitiva, mas é verdade. Quanto mais poder econômico você tem, menos você gasta. Apenas para exemplificar: recentemente, o banco Itaú aumentou, para o segmento de clientes conhecido como Personnalité, o volume de investimentos para isenção do pacote de serviços. Até agosto, quem tiver pelo menos R$ 100 mil aplicados fica isento de tarifas. A partir de setembro, só quem tiver mais de R$ 150 mil em investimentos é quem não pagará tarifas. Logo, a conclusão lógica que se impõe é: quem tem mais poder econômico, gasta menos. Quanto mais dinheiro acumulado você tiver, menos tarifas pagará. E maiores serão seus rendimentos, pelo efeito dos juros compostos. É dinheiro gerando (cada vez mais) dinheiro.
Isso é poder econômico. Poder econômico não é ficar ostentando SUV 4×4 de R$ 190 mil financiado em 48 prestações, com juros de 1,2% a.m.: isso é exibicionismo econômico (fora a perda de capital que um financiamento desse naipe representa).
Quanto mais você se esforça para economizar, para adequar seu padrão de consumo à sua faixa salarial de renda, mais valor você dá ao seu dinheiro. Você aproveita mais as coisas. Faz elas durarem mais. Você incorpora tais hábitos ao seu estilo de vida, e, uma vez vivenciados os benefícios desse novo modo de ser, fica muito difícil “voltar atrás”, e ser um “gastador-compulsivo-nato”.
Conclusão
Não seja uma pessoa fraca economicamente. Mesmo ganhando pouco, é possível viver bem, desde que você faça sobrar dinheiro no final do mês. Ter renda alta não é sinônimo de ter poder econômico, pois há muitas pessoas com salários na faixa acima dos R$ 10 mil atolados em dívidas: esses são os fracos econômicos.
Por outro lado, conheço pessoas ganhando R$ 4 mil, com uma carteira de investimentos de fazer inveja aos grupo dos endividados daí de cima: esses sim, são as pessoas que detêm poder econômico.
Numa época de recessão como a que vivemos, é fundamental rever suas prioridades e decidir por estar no controle de sua própria vida.
Ter qualidade de vida somente é possível quando quem está no controle do seu dinheiro é você, e não terceiras pessoas, ou instituições bancárias.
Aproveite enquanto ainda dá tempo para reorganizar sua vida financeira, a fim de desfrutar dos benefícios de viver uma vida de quem acumula ativos financeiros. Isso não tem preço. 😉
Mais um excelente post! Gostei da vantagem 3 “Você gasta menos.”. Isso é muito nítido nos serviços bancários.
Um cliente que paga as contas em dia, tem recursos aplicados, é aquele mais desejado pelas empresas, porque implica em menores riscos para a mesma.
Quanto mais dinheiro você tem no banco, além de menores tarifas, tem acessos a melhores investimentos, mais limite no cartão de crédito, mais isenções/descontos de anuidade (sem nunca demonizá-lo, mas usá-lo como uma excelente ferramenta para seu fluxo de caixa) e assim por diante.
Ou seja, quem tem mais poder econômico gasta menos, porque o fator risco é mais baixo e isso é repassado no valor dos serviços e produtos adquiridos por você;
Olá, Pedro, obrigado!
Excelente seu raciocínio sobre a questão dos menores riscos para a instituição. Você tem total razão!
Abraços!
Isso é fato! Você gasta menos quando está em alguma categoria de alguma coisa. O post anterior tinha um monte de arrocho nas contas, inclusive não ter cartão de crédito para não pagar anuidade, concordo porém depende da sua necessidade. Uma pessoa que trabalha viajando e se hospedando em hotéis é melhor ter o melhor cartão possível, digo isto porque eu acabo economizando por ter um cartão da categoria máxima que ele pode oferecer e com isto tenho vantagens que eu gastaria com um cartão simples. Começa que meu cartão pontua 2.2 a cada dólar gasto e esses pontos se transformam em passagens aéreas e economizo na compra de passagens que é o caso do momento, estou de férias e as passagens eu tirei somente com milhas. Outra coisa que tenho de vantagem é a sala Vip em aeroportos e lá dentro além de wi fi, tenho lanche de graça! Água, café, refrigerante, biscoito, doces, jornais, revistas e mais coisas, sabe quanto custa um pão de queijo no aeroporto? E ainda posso levar um acompanhante. Só nos lanches por ano eu já pago a anuidade dele. Mais uma coisa interessante é ganhar upgrade de categoria em hotéis, reservo um e quando chego, mediante disponibilidade eu fico hospedado em um melhor pelo mesmo preço, além de check in mais cedo e check out mais tarde. Enfim, inúmeras são as vantagens do cartão que fazem valer a pena pagar a anuidade que já é reduzida justamente por ter os gastos concentrados nele.
Quanto ao carro, tenho um bom carro com garantia de 3 anos, além de ser cliente premium onde não fico a pé se o carro der pane, as revisões são fixas e não tenho surpresas além de que não tenho nenhum tipo de problema com ele, meu último carro comprei zero e fiquei 5 anos com ele e nunca queimou nem uma lâmpada mas também não era um carro popular.
Realmente o item 3, sabendo usar os benefícios que são oferecidos é bem verdadeiro. Tenho vários exemplos de coisas que viraram vantagem por saber usar tudo o que é oferecido.
Gosto de ver os comentários daqui.
Olá, Alex, gostei muito de seu comentário!
Você é uma pessoa que sabem muito bem fazer as coisas gastarem: no seu caso, o cartão de crédito acaba virando uma ótima ferramenta para minimizar os custos com hotéis, passagens aéreas, lanches etc., então, é um modo inteligente de usar essa ferramenta.
O mesmo se diz em relação ao uso do carro: um bom uso e uma compra consciente fazem o carro durar bem mais.
Grande abraço e gostei muito de seu blog!
Obrigado Guilherme, domingo vou publicar novo post. Já comentei sobre os benefícios do cartão neste post http://buscandooprimeiromilhao.blogspot.com.br/2014/12/cartao-de-credito-vilao.html
Obrigado pela visita!
Abraço.
Legal Alex, continue com seu ótimo trabalho, de divulgação e incentivo da educação financeira!
Abraços!
Parabéns .Texto de uma didática excelente para quem quer ter independência financeira.
Obrigado pelas palavras, Iossef!
Abraços!
Excelente texto Guilherme. Contém muito do princípio sobre Economizar sem perder o Prazer de Viver. Muitas pessoas seguem o caminho errado, acreditando que riqueza é possuir muitos bens de luxo.
O principal é adquirir ativos que proporcionam renda passiva e consequentemente uma melhor qualidade de vida com a realização dos sonhos.
Abraços
Grande amigo Cleiton, valeu!
Você tem total razão: riqueza é o quanto a pessoa acumula, não o quanto ela gasta.
Abraços!
Belo artigo!
“Pratique a frugalidade”
Não pude deixar de ressaltar esse item, que eu entendo ser o primeiro passo para adquirir “poderio econômico”.
Isso porque, trabalhando os costumes da frugalidade, qualquer pessoa vai, naturalmente, agir conforme o que você citou no item 2:
“(…) adesão voluntária e consciente às ideias de uma vida mais simples. Valorize aquilo que você já tem – e você já tem muito, acredite”.
Isso é uma filosofia de vida poderosa!
E todo o resto (se livrar de dívidas, aproveitar ao máximo o que se consome e investir), é consequencia natural da frugalidade…..
Eu gosto tanto desse conceito, que até fiz um blog pra registrar minhas ideias sobre ele…hehehe.
Grande abraço e parabéns pelo post.
ofrugalista.wordpress.com
O Frugalista, valeu, cara!
Você articulou o raciocínio de forma perfeita! Trata-se de um imponente círculo virtuoso.
E sabia que você ia abordar a questão da frugalidade, afinal, você é especialista no tema! 😀
Abraços!
Uma pena o blog O Frugalista ter saído do ar, pois tinha uma proposta muito boa.
Espero que volte algum dia.
Também espero que volte, Rosana.
Quando você falou: “Desacumule passivos” pensei em outra coisa. Um passivo em finanças pessoais para mim é casa, carro e bens que são considerados ativos na contabilidade, mas que em finanças pessoais devem ser considerados passivos.
Uma casa, se não é para você alugar, não é um ativo. É um prejuízo para você. É imposto, manutenção, condomínio etc.
Um carro, se não é para o exercício do trabalho, também é um passivo pois tem combustível, seguro, impostos etc.
Aprendi isso no curso de finanças pessoais e gostei muito dessa diferenciação, pois em geral as pessoas acham que estã acumulando bens, ativos, patrimônio. Mas o que gera despesa não deve ser considerado como vantagem. O verdadeiro ativo são os que geram renda, investimentos, casas para alugar. etc.
Excelente observação, Douglas!
Também concordo com seu pensamento. É que tinha tanta coisa pra falar no artigo, que acabei não me aprofundando tanto nesse item quanto eu poderia…..rs
Mas ainda bem que os comentários estão aí para aclarar e aprofundar alguns tópicos do artigo!
Abraços!
Boa tarde, Guilherme.
Tenho acompanhado o seu blog já há algum tempo e eu queria agradecê – lo imensamente por todas as dicas e informações valiosíssimas que sempre encontro por aqui. Seus textos e sua forma de pensar tem influenciado enormemente minhas decisões e minha vida de uma maneira geral. Este post de hoje foi tão bom que me senti na obrigação de comentar, retribuindo o seu trabalho com um Muito obrigado e um Parabéns !
Abraços! !!
Madjer Oliveira
Olá, Madjer!
Eu é quem fico feliz de poder fazer sua vida ter um salto de qualidade!
Obrigado!!!
Abraços!
No geral, as pessoas não precisavam nem acumular ativos, se não se endividassem já estariam muito bem.
Bem lembrado, Dedé, numa população como a nossa, onde a maioria das pessoas adora “uma parcelinha a mais no cartão”, não ter dívidas já é uma enorme vitória.
Abraços!
Excelente artigo, como sempre!! Parabéns e obrigada por compartilhar suas reflexões e pensamentos!!
Obrigado, Zenilda!
Muito bom o artigo! Meu ponto fraco ainda é questão do carro. Sempre pago à vista, mas acabo desembolsando um valor muito alto. Nada para ostentar, pois da última vez procurei um carro que possuía airbags na parte de trás para proteger meu filho num eventual acidente. Alguns items de segurança só estão disponíveis nos modelos mais caros, então acabo pagando os valores exorbitantes dos veículos nacionais.
Olá Cleverson!
Realmente, os carros no Brasil estão com os preços bem altos. Esperamos que, com o passar do tempo, os itens que você procura também possam estar em modelos mais econômicos.
Abraços!
Tudo bem Guilherme? 🙂
Quanto ao item 2…
Em Dezembro de 1993 comprei uma jaqueta de pura lã de uma marca famosa (dupla face). Foram três motivos: Primeiro, iria viajar a trabalho, no dia 02 de Janeiro a seguir, para os EUA e na região de Chicago, que é bem fria. Segundo, não tinha jaqueta alguma de inverno. Terceiro, queria algo com qualidade intríseca quanto a durabilidade. Usei muito essa jaqueta! Dezembro próximo ela fará 22 anos. E está praticamente nova! 🙂
Rsrsrsrsrsr……. fantástica história, Carlos! 😀
Sua jaqueta é um belo exemplo de “fazer as coisas gastarem”! No caso, décadas!
Abraços!
“””…recentemente, o banco Itaú aumentou, para o segmento de clientes conhecido como Personnalité, o volume de investimentos para isenção do pacote de serviços. Até agosto, quem tiver pelo menos R$ 100 mil aplicados fica isento de tarifas. A partir de setembro, só quem tiver mais de R$ 150 mil em investimentos é quem não pagará tarifas. Logo, a conclusão lógica que se impõe é: quem tem mais poder econômico, gasta menos. Quanto mais dinheiro acumulado você tiver, menos tarifas pagará.”””
Apenas lembro que já que estamos falando de desacumular coisas, deixar de ter uma conta Personnalité é uma coisa a ser pensada. Na verdade, com esse nível de investimento você já está pagando a tarifa implicitamente. As opções do banco para investimento são horrorosas: pouco diversificadas e altas taxas de administração. Orientação sobre investimentos também é muito fraca. Além disso, você pode usufruir da tranquilidade das agências Personnalité sem ser cliente do segmento. Sempre que preciso pagar alguma coisa no Itaú, procuro ir à agência Personnalité pois os caixas costumam ser muito mais vazios. Só não será atendido pelo gerente, é claro.
Minha dica: criar uma conta digital. O próprio Itaú tem a iConta. Tenho uma Digiconta do Bradesco e faço TED/DOC à vontade e não pago nada de tarifa. O Bradesco periodicamente me convida pro Prime e eu sempre recuso.
– Ah, mas tem o cartão de crédito incluso…
Verifique se ainda assim vale a pena. Pra quem tem esse nível de renda ou investimento há várias promoções de 1a. anuidade grátis no Diners, cartões Caixa, etc.
Enfim, já tive conta no Personnalité, mas os benefícios foram minguando tanto que não compensava mais.
Pra mim, quanto menos preciso ir ao banco, melhor. Isso significa que estou tendo poucos problemas com eles. Por isso que o nível de facilidade de acesso ao serviço/plataforma de Internet Banking é algo que sempre avalio como diferencial.
Excelente depoimento, Leonardo!
Principalmente nessa parte:
“Na verdade, com esse nível de investimento você já está pagando a tarifa implicitamente. As opções do banco para investimento são horrorosas”.
Muitos vêm com a desculpa de que preferem continuar com o banco “X” por causa do IB. Oras bolas, então é só mudar para a conta eletrônica do mesmo banco, como você bem fez.
E concordo 100% com sua última frase:
“quanto menos preciso ir ao banco, melhor. Isso significa que estou tendo poucos problemas com eles.”
Abraços!
Vive-se uma fase pós consumista na qual se questiona os excessos da vida moderna. De uma coisa eu tenho certeza: essa crise econômica ajudará muitas pessoas a refletirem seus excessos e com isso darem ré no consumismo desenfreado. Há males que vem para o bem. Apesar dos pontos negativos da crise econômica, ela nos proporcionará mudança de comportamento principalmente em se tratando de finanças. A oportunidade de se adquirir poder econômico já começou ☺
Ótimos comentários, Eline, concordo com o que você disse, o tempo é oportuno para reflexões, e uma “guinada na vida” com reavaliação de valores e prioridades.
Abraços!
Guilherme,
parabéns por mais um Belo Post. Os ítens 3 e 4 das estratégias do Poder
Econômico, parecem que minhas palavras, pois as pratico sempre. Gosto
de pregar, por exemplo, que o Carro precisa ser usado por muito tempo,
sem se descuidar das manutenções normais e assim tem vida longa. Basta
saber que este é um ítem que só pelo fato de receber uma Placa na Loja,
já indica perda de 20% do seu valor original, pois passa a ser visto como
semi-novo.
A 4a. estratégia foi muito bem escrita por você ! Diariamente vejo pessoas
ao meu redor, no trabalho, falar cada besteira a respeito de investimentos,
numa demonstração total de desconhecimento do assunto investimentos
e penso com meus botões : estes são alienados, pois não querem nem
se inteirar do assunto, fazendo leituras como estas daqui do seu blog,
e do clubedospoupadores. Eu vivo indicando boas leituras, mas tem gente
que prefere viver do “achismo” e fica perdendo dinheiro com isso.
Uma pena, mas tem gente que é assim e não muda. Às vezes eu até
lembro para algumas pessoas, pegando carona na Letra da Música do
eterno Raul Seixas , que….
“Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”…
Precisamos sempre estar atentos às oportunidades, analisar o
cenário ( politico, econômico..) e se for o caso, modificar velhos
hábitos e se for o caso, fazer a migração para aquilo que parece
ser o mais acertado.
Abraços
Alvaro
Quanto ao item carro, claro que é importante a manutenção. No entanto, aqui no RJ tenho dificuldades para achar um mecânico para fazer tal revisão sem tentar nos empurrar um monte de trocas desnecessárias só para aumentar o valor da mão de obra e das peças. Alguém aí tem um contato ou endereço de mecânico de confiança para fazer revisões periódicas no carro?
Excelentes comentários, Álvaro!
O conhecimento está aí, disponível para qualquer um, mas somente quem estiver disposto a pagar o preço dos estudos e dedicação é quem colherá os melhores frutos.
Abraços!
Belíssimo Post, Guilherme.
Dicas valiosas que, se seguidas a risca, ajudam e muito em nosso Planejamento Financeiro.
Parabéns pelo trabalho!
Quando puder, passa lá no meu portal também.
Abraços
http://www.pobrepoupador.com
Obrigado, Jonatam!
Vou passar no seu portal sim, que tem sempre conteúdo de primeira qualidade!
Abraços!
Muito bom o texto. Aprendendo muito por aqui. Espero conseguir colocar em prática e ter uma vida mais leve… mais produtiva. E livre de passivos. Obrigada!
Obrigado, Priscila, e tenho certeza de que você conseguirá!
Abraços!
Excelente post! Didático e acessível!
Parabéns.
Valeu, Márcio!
Mais um post bacana!
Obrigado por sempre nos presentear com esses artigos estimulantes!
Abraços!
Grato pelas palavras, Daniel!
Abraços!
Guilherme,
Mais um excelente, didático e esclarecedor artigo! 🙂
“é vital que você se desapegue também das coisas que ainda não possui. E o processo de desacumulação começa na mente.”
O processo de acumulação realmente começa na mente, quando sentimos “necessidade” de algo que na maioria das vezes nem é tão necessário assim. Por vivermos em uma sociedade que valoriza muito mais o TER do que o SER, a mídia e a indústria comemoram nossas ações quando sinalizamos que para nós também o TER é mais importante. Por isso a frugalidade e a simplicidade tenham se tornado talvez muito mais importantes nessa época do que em outras passadas.
Abraços,
Obrigado, Rosana!
Concordo 100% com suas palavras: a mídia e a indústria trabalham arduamente para que cada vez mais o TER ocupe o lugar do SER.
E a batalha para vencermos esse jogo começa, realmente, na mente.
Abraços!
Oi Guilherme! Parabéns pelo post! Por uma questão de aperfeiçoamento acadêmico neste ano minha renda caiu para 25% do que eu costumava ganhar antes, mas mesmo assim procuro manter uma rotina de investimentos. Esse texto só me anima e faz pensar que estou no caminho certo 🙂
Obrigado pelo apoio, Nathalia!
E parabéns pela sua disciplina! Certamente você colherá os frutos! 🙂
Abraços!
Guilherme, excelente post! Há tempos não comento nada, mas sempre leio seus textos. Queria compartilhar contigo essa matéria do Business Insider: http://www.businessinsider.com/john-urschel-explains-why-he-drives-a-nissan-versa-2015-8
Abraços!
Ivan
Obrigado, Ivan!
Gostei muito da matéria! Mostra o poder da frugalidade! 🙂
Abraços!
Parabéns pelo conteúdo.
Isso mostra o quanto devemos estudar sobre o que fazer com nosso dinheiro e utilizá-lo de uma forma mais inteligente e eficaz.
Grato pelas palavras, Felipe!
Abraços!