Um tema que não sai da mídia é o tal “ajuste fiscal” que o atual governo está tentando promover. E o que vem a ser esse ajuste fiscal?
Ele nada mais é do que um conjunto de medidas que o Estado precisa tomar para promover o equilíbrio macroeconômico, racionalizando despesas, ampliando receitas e formando, dessa forma, uma reserva financeira para os investimentos.
Mas quem precisa de um ajuste fiscal não é somente o Estado, mas milhões de famílias brasileiras. Conforme dados divulgados recentemente, 6 de cada 10 famílias brasileiras estão endividadas, isto é, pagando financiamentos e empréstimos. O percentual de famílias brasileiras com atrasos nos pagamentos, o popular “calote”, também é alto: em torno de 20%. Uma em cada cinco famílias.
Com a inflação rodando a taxas de quase 8% a.a., índices de desemprego aumentando, e aumento nos juros dos empréstimos e financiamentos, não é nada recomendável continuar “devendo na praça”. Por isso, mais do que nunca, hoje é preciso ter consciência da importância de um bom planejamento financeiro doméstico, não só para fazer sobrar dinheiro no final do mês, mas também para realizar metas não financeiras de médio e longo prazo que dependem do cumprimento de metas financeiras de curto prazo.
Por isso, esse artigo se dedica a oferecer 5 passos para você promover um verdadeiro ajuste fiscal nas suas contas domésticas, e, assim, viver com um pouco mais de paz em relação ao seu dinheiro.
1. Faça uma auditoria em seus gastos
Seja o seu próprio “Personal Tribunal de Contas”, e faça uma rigorosa inspeção em todas as saídas de capital, isto é, em todos os itens que envolvam desembolso de dinheiro.
E isso começa, naturalmente, com um registro de seus gastos diários, classificados por categorias de despesas, a fim de que você, com o perdão do trocadilho, possa “ver com seus próprios olhos” para onde está indo o dinheiro que você obtém como resultado de seu trabalho e diga, ao final, se aprova ou rejeita as contas que você prestou a si mesmo.
Quanto mais minuciosa e detalhada for sua auditoria, melhor será a análise de suas despesas. Por exemplo, se você já tem um segmento de suas despesas chamado de “despesas financeiras”, procure subdividi-lo em vários itens menores, tais como: uma linha para gastos com IOF sobre compras no exterior, outra linha para gastos com tarifas bancárias, outra linha para anuidades de cartões de crédito, mais uma linha para juros de financiamentos e empréstimos, e assim por diante.
Uma auditoria minuciosa, feita mês após mês, garante uma qualidade inerente a qualquer gestão fiscal que se preze: a transparência nas contas privadas. Saber quanto foi gasto, e para onde cada real foi gasto, é indispensável para que haja sucesso na auditoria, e ela cumpra seus objetivos.
A auditoria financeira nas contas da família é importante na medida em que ela se constitui num verdadeiro “mapa” que permite identificar para onde estão indo as maiores fatias de gastos no orçamento doméstico. Talvez haja áreas de despesas com uma concentração excessiva de gastos, que na verdade são pouco usufruídos, enquanto deve haver outras áreas em que há poucos gastos, mas que poderiam ser melhor aproveitados, para corresponder às suas reais prioridades e valores.
E isso nos leva ao segundo passo…
2. Eleja prioridades
A finalidade da auditoria financeira não é apenas “fazer para ver”, mas sim “ver para decidir“: decidir uma melhor “alocação de passivos”, digamos assim.
Se você nunca fez um registro de gastos, certamente se surpreenderá ao verificar a existência de áreas onde você gasta muito mais do que imaginava, mas também se surpreenderá ao constatar que em algumas outras áreas de sua vida você gasta muito pouco, e que poderia gastar mais, diminuindo, obviamente, os gastos naqueles itens do seu orçamento que não geram um valor positivo e efetivo para sua vida.
Nesse caso, você deve fazer uma redistribuição de recursos financeiros, tirando o gasto de dinheiro daqueles itens menos importantes para gastar mais naqueles itens que você considera mais úteis para gastar, tendo em vista os seus valores pessoais, suas disponibilidades orçamentárias e seus objetivos de vida, a fim de que o orçamento doméstico sirva de base para você realizar seus sonhos, e não para obstrui-los. Trata-se, pura e simplesmente, de construir um orçamento doméstico baseado em metas.
Nesse ponto, é preciso acabar com aquele mito de que “só é equilibrado financeiramente aquelas pessoas que gastam o mínimo possível em qualquer item do orçamento doméstico”. Na verdade, para ter uma vida financeira equilibrada, é preciso atualizar esses conceitos, pois o equilíbrio se atinge quando você prioriza os gastos naquelas áreas de sua vida em que você acha que vale a pena gastar, e economiza naquelas outras áreas em que vale a pena economizar, na sua vida.
3. Realize um programa de desinvestimentos
Assim como a Petrobras precisará realizar desinvestimentos, isto é, vender ativos para ter dinheiro em caixa para pagar suas dívidas (afinal, a Petrobras é a empresa mais endividada do mundo), você também talvez precise liquidar ativos ou passivos para ter mais dinheiro em caixa a fim de realizar o tão acalentado ajuste fiscal caseiro.
O programa de desinvestimentos pode se dar em duas frentes diferentes. Na frente dos ativos financeiros, pode ser necessário vender imóveis, ações, fundos imobiliários etc., a fim de ter dinheiro para bancar os empréstimos e financiamentos que você tomou.
Mas também é possível vender passivos para arrecadar dinheiro e tentar reequilibrar suas contas privadas. Pense, por exemplo, em celulares antigos, roupas que você já não usa mais, carros e outros bens que ainda guardam algum valor econômico. Toda entrada de dinheiro, nessa fase de ajuste fiscal, é sempre bem-vinda, e realizar um programa pessoal de desinvestimentos é uma maneira criativa de aumentar o fluxo de caixa, ainda que de modo sazonal ou temporário.
4. Estabeleça – e cumpra – metas de superávit primário familiar
A equação deve ser a seguinte: receitas > despesas. Uma vez feito o registro de gastos – auditoria financeira (passo 1), e eleitas as prioridades de consumo e de gasto familiar (passo 2), é preciso fazer o orçamento doméstico trabalhar a favor de sua saúde financeira.
Talvez seja necessário vender algum ativo ou passivo de seu patrimônio (passo 3), para complementar o saldo em caixa proveniente do salário e rendimentos de aplicações financeiras, mas é fundamental você monitorar periodicamente o seu fluxo de caixa familiar, estabelecendo a seguinte meta: a cada mês, devo gastar menos do que eu ganho.
E tudo isso por um motivo bastante simples: evitar cair no vermelho. Evitar ter que recorrer a “10 dias sem juros no cheque especial”, empréstimos consignados ou financiamentos com prazos a perder de vista.
Problemas financeiros estão na raiz de muitos problemas familiares e doenças de fundo emocional: estresse, depressão etc. Até gripes, resfriados, pneumonia e outras doenças puramente biológicas podem surgir em decorrência da baixa imunidade provocada por problemas nas finanças pessoais. E isso sem falar na insônia…
5. Amplie a sua reserva de emergências
Na fase inicial do acerto das contas privadas, o primeiro investimento que deve ser feito é na ampliação (ou formação) da reserva de emergências.
Isso ocorre porque os gastos para cobrir déficits orçamentários inicialmente são de grande monta – pense, por exemplo, nos juros de financiamentos e empréstimos – de modo que é necessário formar um robusto colchão de segurança para evitar ter que recorrer a esses instrumentos de crédito dívida pessoal.
Além disso, quando imprevistos que exigem desembolso de dinheiro além do previsto ocorrem, eles geralmente vêm empacotados num espécie de “Lei de Murphy”: é um acidente de trânsito que te obriga a pagar o conserto do carro, que ocorre paralelamente ao esquecimento de uma conta que era para ser paga até a data de vencimento, que ocorre juntamente com o vazamento de água na pia, que te obriga a chamar com urgência um encanador etc. etc. etc.
Ter dinheiro sobrando em caixa é fundamental nessas horas de aperto, e nada melhor do que recorrer à reserva de emergências para liquidar essas despesas sem comprometer a execução do plano de ajuste fiscal.
Conclusão
Os maiores benefícios de se promover um ajuste fiscal nas contas domésticas não residem apenas no equilíbrio financeiro pessoal.
Na verdade, os maiores benefícios de um ajuste fiscal familiar consistem na paz de espírito, no sossego, e na consciência tranquila de que você, enfim, tem uma preocupação a menos em sua vida.
É saber que você não será consumido por aquilo que você consome.
É poder dormir tranquilo e saber que no dia seguinte não aparecerá nenhum telefonema de cobrança em sua casa.
E você? Já fez algum programa de ajuste fiscal em seu orçamento doméstico? Conte para nós na caixa de comentários do artigo, e compartilhe suas experiências com os demais leitores de nossa comunidade!
Olá, primeiramente gostaria de parabenizar pelo artigo. Anotei excelentes insights que já vou utilizar no próximo orçamento (sim, já que não utilizo de cartões de crédito, todo gasto é previsto e previamente pensado). Nesse mês de abril vivi um desiquilbrio em minhas contas pessoais, nada grave ou desesperador, mas o meu maior medo é isso se tornar um hábito (bem destrutivo por sinal) e justamente por isso decidi me radicalizar e levar a cabo as dicas.
Ótimo artigo e parabéns pelo bom trabalho!
Abraços
Obrigado, João!
E parabéns pela decisão de dar um novo rumo às suas contas pessoais!
Abç
Parabens Guilherme. Excelente artigo! Ótima comparação.
Obrigado, Investidor!
Parabéns pelo artigo, Guilherme!
Com a experiência de realizar o controle planilhado das minhas receitas e despesas há pouco mais de 8 anos, tenho certeza de que quem seguir os 5 passos elencados por você alcançará excelentes resultados no médio/longo prazo.
Abraço!
Obrigado, LL!
E te parabenizo por manter um controle do orçamento há quase 1 década! Com o tempo, vamos aperfeiçoando nossos métodos de controle, para atender às nossas necessidades.
Abç!
Oi Guilherme,
acompanho seu blog há algum tempo e gosto bastante. Parabéns pelo seu blog, ele é excelente! Muito obrigada por me ajudar a economia de uma maneira diferente: prática, real e bastante simples.
Hoje eu descobri que sou praticamente uma auditora nata! hahahahaha
Olá Camila, fico muito feliz com seus comentários! 😀
E parabéns também por ser uma auditora nata! hehehehe
Abç!
Existem excelentes aplicativos gratuitos para smartphones onde é possível registrar as despesas do dia-a-dia. Com alguns deles é possível até mesmo criar gráficos que demonstram com clareza como estão seus gastos com alimentação, transporte, namoro e qualquer categoria que você quiser criar!
Sei que anotar cada despesa do dia-a-dia parece ser um trabalho enorme, mas depois que você pega o hábito, a coisa é feita quase que automaticamente, afinal, não leva 15 segundos para pegar o telefone e registrar a despesa.
Eu tenho todos os meus gastos anotadinhos desde fevereiro de 2014, só não tive coragem de auditá-los ainda, pois sei que vou ter uma crise existencial quando ver o quanto realmente gasto com restaurantes, hahaha!
No mais, parabéns por mais um excelente artigo!
Excelentes dicas, Madruga!
E quanto aos gastos com restaurantes, se te fazem bem, tem que aproveitar mesmo! Afinal, dinheiro só é útil se for bem gasto nas coisas nas quais você aprecia….:-D
Abç e obrigado!
Guilherme,
Com seu texto pude notar que realmente estou no caminho correto! Inclusive na questão da reserva de emergência! Escrevi recentemente sobre isso (ou respondi um comentário). Como meu orçamento vive muito próximo do zero-a-zero, qualquer imprevisto acaba afetando pelo menos dois meses (o do ocorrido e o próximo) quando não dura ainda mais.
A única coisa que ainda não consegui realizar por períodos muito longos é a auditoria minuciosa. Eu faço o orçamento do previsto e do realizado, mas os gastos fora do previsto são anotados parcialmente. Tenho noção de quais são estes gastos, mas não anoto todos.
Valeu por mais este ótimo texto!
Um abraço!
Olá, I.C., parabéns pela disciplina financeira!
A questão da ampliação da reserva de emergências é crucial para o ajuste de contas doméstico.
E quanto à auditoria minuciosa, é apenas questão de tempo você aperfeiçoar esse ponto. O importante quanto a isso é que você já deu o primeiro passo, que é fazer o orçamento do previsto e do realizado.
Abç!
Parabéns pelo artigo Guilherme!
Uma das dicas achei interessante é que muitas vezes, por achar que temos tudo guardado na cabeça, deixamos de descobrir que a maior parte da nossa renda é destinada à coisas que não gostamos ou que poderiam ser reduzidas.
Inclusive, já existem vários estudos que atestam existir uma correlação positiva entre renda e felicidade, apesar de que, conforme a renda cresce, a tendência é ver influência do dinheiro declinar.
Por isso, uma das coisa que mais gosto em seu blog é como você aborda o equilíbrio que deve haver entre necessidades e desejos, como você escreveu em de seus últimos artigos.
Continue assim!
Grato pelos comentários, Tiago!
Você em razão, existe uma correlação positiva entre esses dois fatores, a qual, contudo, é limitada a partir de certo patamar.
E parabéns pelo blog também! Muito bem estruturado, com excelente conteúdo: http://www.superinvestir.com.br/
Abç!
Olá, Guilherme.
Em minha planilha de controle financeiro coloquei um campo para as despesas mensais (recorrentes ao longo do ano) e outra para despesas que ocorrem sem tempo definido. Aqui fica englobado inclusive as “emergências”. Chamo esse campo de “Provisões” e faço aportes mensais iguais (uma projeção) para cada item. São eles: 1 – Manutenção automóvel; 2 – Seguro automóvel (eu pago a vista quando vence); 3 – IPVA (também pago à vista); 4 – Medicamentos; 5 – Manutenção da casa; 6 – Vestuário; 7 – Emergências; 8 – IPTU (também pago a vista quando emitido o carnê). Mensalmente o somatório desses valores são colocados em uma caderneta de poupança. Diria que, para quem tem filhos em idade escolar, deveriam colocar aqui uma provisão para: 1 – matrícula de escola; 2 – material escolar. Enfim, quando as despesas de fato chegam, já está tudo provisionado e ir lá e só sacar para fazer o pagamento! 🙂
Caramba,
eu sempre pensei em fazer esse aporte mensal em uma poupança para poder quitar à vista essas despesas que você citou. É muito legal saber que alguém já teve essa ideia, colocou em prática e disse que dá certo!
Oi, Camilla! 🙂
Foi algo que aprendi há muito tempo na empresa onde trabalhei. Apesar de ter sido gestor de uma área de produção, tinha algumas noções de contabilidade. Vou dar um exemplo. Mês a mês a empresa fazia provisão de férias e décimo terceiro dos funcionários, ou seja, era separado um valor para quando chegasse a data da realização. isto é uma prática habitual das empresas que tem um bom controle sobre seu custo. Logo, não é uma invenção minha e sim a adoção, em meu orçamento, de uma boa prática empresarial. Logo, ponha em prática pois essa tática já está largamente aprovada! 🙂 E por fim, fico contente de que minha experiência pessoal possa ter lhe servido! 🙂
Excelentes debates, Carlos e Camilla!
Taí mais uma estratégia empresarial que é perfeitamente possível de ser aplicada às finanças domésticas. Eu também faço isso. 😀
Aliás, essa é uma das melhores ideias para organizar um orçamento doméstico: “mensalizar” determinadas despesas.
Camilla, aqui vai um post que te ajudará sobre o assunto, e que é de certa forma um complemento às excelentes ideias do Carlos: http://valoresreais.com/2010/09/13/faca-as-despesas-anuais-ipva-iptu-anuidades-de-orgao-de-classe-etc-entrarem-no-planejamento-mensal-e-se-livre-do-sufoco-do-comeco-de-ano/
Abç a todos!
Obrigada!
Vou ler agora mesmo!
Valeu! 🙂
Ótimo post!
Faço o orçamento pessoal religiosamente. Ao longo do tempo a gente vai aprimorando as planilhas e classificações, vai adaptando à nossa realidade.
Sempre achei uma chateação ficar anotando todos os gastos, coisinha por coisinha. Então descobri uma maneira de não anotar nada, e ainda saber exatamente onde vai cada real. Vou dizer como faço.
À exceção de contas como luz, condominio, escola – todos os outros gastos eu pago com cartão de crédito. Então está tudo lá na fatura, quanto foi pago, onde e quando. O site da operadora possibilita acessar a fatura a qualquer momento, e dá a opção de transformá-la em planilha de excel. Duas ou tres vezes por semana, eu entro no site da operadora, transformo os dados para excel e classifico em rubricas (alimentação, lazer, combustível, etc). Esses dados alimentam a minha planilha de orçamento. Coisa facílima, rapidésima, e sem chance de erros ou esquecimentos: se eu gastei, está lá na fatura.
Fora isso, tem ainda alguns pequenos gastos que são feitos em espécie. Para eles, eu separo x reais no inicio do mes, e deixo na carteira. Se tomar um café ou der uma gorjeta, não anoto nada. Sei exatamente qto gastei no mes com essas coisas: os x reais que tinha na carteira… Na planilha, lanço esse valor numa rubrica própria, Despesas Pessoais.
Tudo simples, prático. Tornou-se até prazeroso pra mim!
Excelentes ideias, Vania!!!!
Essa tática de otimizar o tempo para o controle das despesas é fantástica, e certamente muitos outros leitores podem se inspirar nela para adotarem também em seus respectivos planejamentos financeiros.
Abç!
Ah, acho ótima a sugestão do Carlos Manoel Marques, de provisionar mensalmente o valor necessário para aquelas despesas extras que tem todo ano. Tenho feito isso com IPVA, IPTU e IR . Vou guardando mensalmente, de forma que qdo chega a hora de pagar esses impostos o dinheiro já está reservado, não impacta no orçamento do mes.
Esse método tem tbem a vantagem de nos fazer ver qual a renda que de fato é nossa, que podemos utilizar. Essa parte dos impostos não é nossa, então é legal realmente já ir deixando ela de lado…
Para manutenções da casa e do carro, separo tbem um valor mensal (6% da receita). Se houver manutenção, o dinheiro sai dessa rubrica. Se não houver, vai sendo acumulado para alguma troca de eletrodoméstico, alguma melhoria na casa.
Curto muito uma casa bonita, sempre estou querendo mexer em alguma coisa. Então me estipulei esse limite, pra não cair em tentações. 🙂
Perfeito, Vania!
Aliás, essa sua tática de determinar um valor limite para gastos mensais me lembrou outro post do blog, que é a de um debate sobre uma ideia de um orçamento baseado em metas.
Para quem tiver curiosidade, aqui vai o link: http://valoresreais.com/2010/11/08/via-get-rich-slowly-uma-visao-criativa-e-diferente-de-um-orcamento-baseado-em-metas-e-que-eu-gostei-e-aprovei/
Abç!
Li sobre IPVA e me lembrei de um amigo meu,aposentado,que há anos paga o IPVA com moedas de 1 real, guardadas num porquinho que não abre (aqueles de cerâmica).
Acho até que já comentei sobre isso por aqui. Desde que eu comecei a trabalhar que eu anoto meus gastos, mas meu problema é ficar apenas nisso. Sei te dizer aonde vai cada centavo meu, mas não tenho controle sobre isso. Teoricamente, passei abril no vermelho. Eu sou daquele tipo de pessoa: só mais essa prestação! Mês que vem eu vou receber dinheiro extra! Tenho uma reserva no banco, posso gastar hoje! Me falta controle. Eu tento, mas parece que sempre aparece algo que me faz largar tudo e sair gastando. 🙁
Oi Andrea!
Uma solução para controlar os gastos é estabelecer metas máximas de consumo mensais, associadas a uma recompensa (gratificação) pelo cumprimento de tal meta.
Por exemplo, em maio eu me comprometo a gasta até X reais. Se eu atingir esse objetivo, me deu um presente de até Y reais.
Isso nos dá motivação para economizar dinheiro, mas sem perder o prazer de gastar esse mesmo dinheiro, por causas nobres. 🙂
Abç!
Oi Guilherme! Muito obrigada (por mais essa) dica! Colocarei em prática agora em maio e depois volto pra contar o resultado! 🙂
Legal, Andrea! Torço para que você consiga ótimos resultados!
Um comprometimento associado a uma recompensa estimula determinadas áreas do cérebro que nos motivam a atingir as metas.
Depois nos conte o resultado!
Abç!
Olá! Vergonha de assumir, mas não consegui. Maio foi péssimo! Gastei o pouquinho que tinha reservado e estarei no vermelho, novamente. 🙁 Posso usar a desculpa que estou me mudando de casa e as contas que eu já tinha triplicaram e apareceram outras? Que recebi menos do que esperava (pois é) e tive problemas de saúde? =/ Mas sou brasileira e não desisto nunca e junho está aí pra eu tentar mais uma vez!
Valeu pela força! o/
Oi Andrea!
Você pode, sim, usar os argumentos das despesas extras decorrentes de mudança de casa, contas novas, gastos extras com saúde. O importante foi ter tentado, ou seja, ter tido a mentalidade correta. 🙂
Como você está num processo de transição, eu sugiro metas escalonáveis, ou seja, que se dê um passo de cada vez.
Assim, por exemplo, você pode estabelecer para junho ter como meta gastos totais inferiores ao mês de maio. Bem mais factível, não? 🙂
Boa sorte!
No passado, quando eu era bem nova,eu pedia pra alguém de confiança esconder meu cartão de crédito quando eu via q tinha usado muitas vezes. Ajudou muito, pois hj em dia eu sei guardá-lo na hora em que é necessário e sem pedir pra ninguém. Depois que se forma o hábito, o ato fica no piloto automático.
Olá Anna, bem legal essa tática!
Essas “barreiras físicas” realmente funcionam, e ajudam a criar o hábito!
Abç
Oi Guilherme!
O Globo repórter de ontem,dia 03 de julho, me fez lembrar muito do site ( matéria intitulada de “Loucos por economia” ) ! Se quem estiver lendo não assistiu, taí o link :
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2015/07/analista-adota-modelo-economico-para-ficar-mais-perto-dos-filhos.html
Revi outro chamado “Vale a pena economizar?” –> https://www.youtube.com/watch?v=Bp4CxakuwT8
São ótimos,grandes incentivadores e excelentes exemplos pra todos nós,de que impossível não existe. Comprometimento e boa vontade são palavras-chave.
Abraços!
Excelentes links, Anna!
Vou assistir esses vídeos!
Em épocas de crise, como a que estamos vivendo, economizar é uma das estratégias para conseguir ter uma vida com mais qualidade e menos “sufoco”.
Abç!