Sim, meus caros leitores, eu irei falar da Alemanha, a seleção campeã da Copa do Mundo de 2014, a ” Copa das Copas”.
Aliás, não tem como não falar dessa seleção sem associá-la a termos e expressões tais como “trabalho duro”, “perseverança”, “empatia” e, claro, “planejamento a longo prazo”, que é o “prato do dia”, ou seja, o “gancho”, o “elo” que conecta o mundo do futebol com o mundo das finanças pessoais.
A lição que temos a aprender com a seleção alemã é a seguinte: o planejamento de longo prazo produz resultados. Isso é fato.
E ficou comprovado nessa Copa do Mundo.
Como todos vocês já devem saber, eu tive a satisfação de assistir a essa Copa do Mundo, e quis Deus que eu começasse assistindo justamente à partida inaugural daquela que viria se tornar, dali a pouco menos de um mês, a campeã da Copa disputada no Brasil.
O que foi surpreendente e ficou registrado nos anais da História do futebol foi aquela goleada histórica de 7 a 1 contra o Brasil, nas semifinais. E, na final contra a Argentina, acabou prevalecendo o resultado de todo um planejamento muito bem executado por parte dos alemães.
Destaco trecho de matéria veiculada no UOL, após a maior goleada de todos os tempos sofrida pela seleção brasileira:
“Enquanto a CBF de José Maria Marin encerrou o trabalho de Mano Menezes de forma repentina para promover a volta de Felipão, a federação alemã apostou no último assistente técnico que teve, entre 2004 e 2006. Löw é treinador desde 1994, mas nunca obteve grande sucesso, nem grandes títulos. Passou parte da carreira de pós-jogador na Áustria. Longe de ser um escudo, até expõe quem o contrata pelo pouco prestígio de um cargo que já foi ocupado por grandes nomes. Mas assim se fez e, em 2006, ele se tornou o técnico. E logo na primeira Copa do Mundo, em casa, foi auxiliar de Jurgen Klinsmann quando conquistaram o terceiro lugar..Löw promoveu reformulação na seleção a partir de então. Com o respaldo de mais uma boa geração, mudou o estilo do futebol alemão. Acabou com passes e chutes longos e com o jogo marcado mais pela força do que pela técnica. Fez da Alemanha algo mais próximo do estereótipo da seleção brasileira do que o próprio Brasil. Em 2010, na África do Sul, mais uma semifinal. E mais um terceiro lugar..Até 2014, Joachim Löw comandou um processo que fez a seleção alemã chegar – mesmo jovem – muito experiente à Copa de 2014. Enquanto isso, o Brasil tentou matar Copa por Copa. Em 2010, a comoção popular para que Dunga convocasse Neymar e Paulo Henrique Ganso, que brilhavam no Santos, de nada adiantou. Foram para a África Grafite e Júlio Baptista. Campanha que durou até as quartas de final, apenas..Diferentemente da Alemanha, que pensou no treinador que conhecia o elenco desde 2004 – ao lado de Klinsmann –, mesmo desconhecido, o Brasil fez o inverso. Apostou no medalhão, naquele que um dia deu certo.”
Parabéns à seleção alemã por essa conquista! 😀
Está aí um grande exemplo de que planejamentos a longo prazo funcionam perfeitamente.
Abraços
Exato!
Abç
O problema é que voltamos à mesma cagada. O que se faz agora que Felipão perdeu?
Troca todo mundo novamente.
E ai, 1 ano antes da copa, troca todo mundo de novo…
E elogiam o trabalho alemão,mas veja se algum brasileiro está falando em trabalho de longo prazo com o Felipão (que ainda acho um ótimo técnico)…
O desafio na seleção brasileira é tentar implementar um planejamento que dure, pelo menos, um ciclo de Copa, e que tenha raízes em todos os degraus e níveis do futebol, envolvendo também as categorias de base e os clubes, de forma coordenada e sistematizada.
É bem difícil, mas não impossível.
Abç
Pois é Guilherme, espero que essa lavada fique de aprendizado para o Brasil!
O lado bom disso td, é que as próximas seleções brasileiras vão entrar mais tranquilos nos jogos futuros… Pq passar uma vergonha maior que essa em campo, é difícil! kkkkk
abç!
Kkkk…..verdade, Arthur!
Abç!