Esse resumão da semana está com um cardápio bem variado de assuntos, incluindo desde notícias sobre aumento de custos em corretoras, e aumento nos custos de pagamento de contas no cartão, até alertas sobre o excesso de açúcar em sua vida!
Spinelli acaba com a taxa zero para operar no Tesouro Direto
O leitor Murilo me passou a notícia: justo agora que investir em títulos públicos ficou mais atraente do que nunca, a Spinelli resolveu acabar com a taxa zero para operar no Tesouro Direto:
Porém, como a concorrência é sempre salutar no mercado financeiro, ainda existem 5 corretoras que não cobram taxa de custódia para operar no Tesouro Direto.
De acordo com a página oficial do programa, são elas: a Directa Invest (ex-Banif, que atua sob o nome da CGD, na página do Tesouro), Corval, EasyInvest, H. Commcor e Tullett Prebon.
Só temos a lamentar essa iniciativa de aumento de custos para os clientes, que certamente encontrarão em outras corretoras alternativas mais baratas para fazer seu dinheiro render mais.
E por falar em Tesouro Direto…
E o Tesouro Direto “chegou lá”: NTN-Bs pagando 7% a.a. + inflação, prefixados alcançando 13% a.a. Até onde isso irá chegar?
O estresse continua dando as cartas no mercado financeiro mundial, e o Brasil, evidentemente, vai pagando a conta de não ter feito as reformas estruturais e ajustes fiscais que eram necessárias nos últimos anos.
Investir na renda fixa tem ficado cada vez mais atraente, como, aliás, tínhamos alertado nesse post: Seus investimentos nesse começo de 2014: debêntures Vale, ações, Tesouro Direto, poupança, fundos imobiliários, ouro, dólar e mais!.
Hoje, as NTN-Bs estão pagando 7% a.a. + inflação, e alguns prefixados alcançando a marca de 13% a.a. Vejam a tabela:
Fonte: Site do Tesouro Direto.
Por quê está dando essa loucura toda no mercado de renda fixa? Segundo o Finanças Inteligentes, existe um bull market nas taxas de juros, em âmbito mundial, e a explicação é bastante convincente:
“A expectativa de aperto monetário nos Estados Unidos já está provocando uma inversão relevante na tendência de longo prazo das taxas de juros futuros no mercado norte-americano, encerrando um ciclo de queda dos Yields que durou mais de três décadas. Inevitavelmente este movimento respinga sobre os demais títulos da dívida soberana, especialmente em países emergentes, onde os ativos apresentam maior presença de fatores de risco. O aumento da remuneração dos títulos do Tesouro norte-americano provoca uma inevitável atração de capital, obrigando os demais países a subirem seus respectivos prêmios de risco (alta dos juros), a fim de manter a atratividade de seus ativos e impedir uma fuga em massa de capitais.
O bull market das taxas de juros globais ganhará mais consistência quando a Federal Funds Rate começar a subir nos Estados Unidos, marcando o início da fase crítica de desalavancagem do sistema. Por este motivo recomenda-se manter total distância de posicionamentos em títulos de médio e longo prazo. As taxas fixadas hoje ficarão defasadas a partir de 2016 (ou mesmo um pouco antes, em meados de 2015, a depender da velocidade de retomada da inflação nos países desenvolvidos)”.
Esse movimento de alta das taxas de juros explica, em parte, a queda generalizada nas cotações dos fundos imobiliários, que continuam despencando forte nesse primeiro mês de 2014.
No momento em que esse artigo está sendo escrito, o IFix, Índice que mede os fundos imobiliários com cotas negociadas na Bovespa, já apresentava uma queda, somente agora em janeiro, de expressivos -5,46%, aos 1.299 pontos.
O mercado está em crise, o Sr. Mercado é um ser muito irracional, e, para quem aceita correr riscos, existem opções bastante atraentes de fundos imobiliários pagando yields acima de 0,8% a.m.
Porém, diante de tantas incertezas na economia brasileira, eu continuo recomendando ao investidor mais cauteloso a importância da diversificação, ou seja, da distribuição equilibrada de investimentos entre as diversas classes de ativos existentes no Brasil, de acordo com seu grau de aversão ao risco, disponibilidades de capital e horizonte de prazo de investimento.
A diversificação é, na verdade, um dos poucos “almoços grátis” que ainda são oferecidos ao investidor.
Adendo: a Bolsa de Valores também está interessante. O IBovespa fechou a última sexta-feira a 47.787 pontos, com queda no ano até agora de -7,22%. Quem tiver dinheiro na renda fixa e tiver “sangue frio” para aguentar o tranco pode garimpar ótimas oportunidades. Aliás, já tem gente aproveitando essa verdadeira “queima de estoque”, enchendo o carrinho de ações depreciadas de empresas excelentes, e, com certeza, antecipando a idade da aposentadoria financeira. 🙂
Tarifa do Pague Contas aumentando novamente: R$ 19,90 no Santander, 2,46% a.m. no BB. Você quer perder quanto?
Milhas boa é milha grátis, como eu gosto de dizer, e o fato de pagar contas no cartão (para acumular mais milhas) não faz sentido algum, até porque não faz sentido pagar por algo (milhas) que você pode obter de forma grátis (através de compras a crédito no cartão).
Alguns usando o esfarrapado argumento de que pagar contas no cartão para acumular milhas seria um “ótimo negócio” se for para acumular milhas para viajar em classes “premium”, como executiva e primeira classe.
O argumento é completamente falho, e isso por 3 razões principais.
Primeiro, porque, assim como existem promoções frequentes de passagens aéreas na classe econômica, também existem promoções frequentes de bilhetes nas classes “premium”, que ainda têm a vantagem de acumular milhas na conta, parcelar a passagem em até 10 vezes, e economizar as milhas que seriam gastas (no resgate), para realizar mais viagens.
Viajar para Nova York por 900 dólares em voos diretos e ainda acumular 15 mil milhas Smiles? Huuuummmm…..nada mal… certamente muito mais barato do que pagar R$ 3 mil ou R$ 5 mil para gerar 100 mil milhas para resgatar por esses mesmos trechos, não é mesmo!? E não, não me venham com esse papo de que seria “mistake fare”, erro de sistema e não promoção blá blá blá, blá blá blá… não importa o nome, se é erro ou não, o importante é garimpar e economizar. Ano passado mesmo a American Airlines, TAM e outras cia. aéreas fizeram promoções com o mesmo nível de preços para outras cidades dos Estados Unidos, e isso só para ficar em alguns poucos exemplos.
Segundo, porque é possível pagar um bilhete de classe econômica e realizar o upgrade gratuito para a classe superior. Como? Comprando passagens com dinheiro, e acumular milhas (voadas) suficientes para ser membro elite do programa de fidelidade aéreo. A American Airlines, por exemplo, oferece aos seus clientes AAdvantage da categoria Executive Platinum 8 upgrades gratuitos por ano de associação, que são extensíveis até mesmo aos acompanhantes.
Ao comprar um bilhete aéreo, seja ele de classe econômica, seja ele de classe executiva, você estará pelo menos pagando por um serviço de transporte, que irá utilizar. E no caso das milhas, você estará pagando pelo quê? Por pontos? Que mal sabe se poderá utilizar no futuro? Tsc tsc tsc…
E, finalmente, terceiro, porque é possível acumular milhas sem ter que pagar por elas. Como? Simples: fazendo compras a crédito no cartão, aproveitando promoções de transferências de pontos de bancos para cias. aéreas, e promoções de parceiros do programa de fidelidade etc. etc. etc., só para ficar em 3 exemplos básicos.
O brasileiro adora se iludir. Acha que é “negócio” comprar 100 mil milhas por R$ 3 mil ou R$ 5 mil, resgatar por essas 100 mil milhas uma passagem em executiva que custa R$ 10 mil, e dizer aos quatro cantos: “vejam, comprei essa passagem com milhas e economizei 10 mil reais”. Quanta estupidez! E alguém por acaso consegue economizar por algo que não pode pagar?
Repito: como é que alguém pode economizar por algo que não pode pagar?
As pessoas se auto-iludem achando que estão fazendo um “negócio da China”, mas não estão.
De mais a mais, no exterior (como sempre) há mentes mais racionais que veem a questão de uma perspectiva mais inteligente: do modo como ela deve ser vista. O Frugal Travel Guy, principal blog daquele que é simplesmente o maior fórum de viagens do planeta (Flyertalk), publicou recentemente um post bastante esclarecedor: 5 razões pelas quais você deveria viajar de classe econômica ao invés de executiva (5 Reasons You Should Fly Economy Instead of Business Class).
Dentre os motivos listados, ele cita a meta de conhecer mais lugares, a maior disponibilidade de assentos, a economia de dinheiro etc. etc. etc. Na verdade, como diz Mr. Money Mustache:
“Os seus desejos não são realmente seus. Eles foram programados para serem colocados em sua mente por outras pessoas”.
Pare de viver uma vida fútil, impressionando pessoas que você não conhece, gastando (montanhas) de dinheiro que você não possui, a fim de mostrar ser uma pessoa que você não é. Pare de inflacionar seu estilo de vida com bobagens. No curto prazo, isso irá lhe fazer um agrado no seu ego, mas irá te destruir no longo prazo.
Eu resumo tudo essa loucura de cartões, milhas e pague contas, numa só palavras: vaidade.
Para quem quiser economizar de verdade nesse assunto “viagens internacionais”, caso seja do interesse de alguém, recomendo a leitura de uma série de posts que o Corey publicou no blog dele: economizando nos EUA: avião, aluguel de carro, hotel, alimentação e atrações.
Bom, mas o fato é que o brasileiro médio tem um nível péssimo de educação financeira, é imediatista e, no geral, não sabe avaliar bem os custos dos produtos e serviços que consome. Em termos mais específicos, no campo bancário, ele não sabe se relacionar com bancos, vê a relação contagiado pela emoção, e não sabe distinguir o que é bom daquilo que não é.
Vendo que o serviço de pague contas virou uma verdadeira máquina de fazer dinheiro (para os bancos, repito, e não para os clientes, óbvio), o Santander e o BB resolveram aumentar o custo do serviço:
Santander: aumento de R$ 16 para R$ 19,90, ou seja, um aumento de 24,50%. A inflação do IPCA foi de quanto mesmo? Aliás, seu salário por acaso aumentou do ano passado pra cá em 24,50%?
BB: taxa de juros horrorosa de 2,46% ao mês. Sem comentários.
Quem ganha com isso?
Quem é proprietário desses e de outros bancos que lidam com esse tipo de serviço, ou seja, os donos de ações do BBAS3, SANB11, ITSA3 e assim por diante. Eu e você. 🙂
Há pessoas que giram mais de R$ 50 mil por mês nos cartões de crédito, rolando a dívida entre o BB e o Santander, mês a mês. Pagam algo em torno de R$ 1.000,00 a R$ 1.500,00 mensais só com pague contas. Imagina o estresse de você ter que administrar uma dívida para acumular milhas que você poderia obter de graça!
Não, você não leu errado: mais de R$ 1.000,00 por mês em pague contas. Isso dá uma despesa anual que oscila entre R$ 15 mil a R$ 19 mil só com tarifas de pague contas. Consegue imaginar isso?
E, não satisfeitos com essa enorme fortuna desperdiçada, ainda gasta dinheiro “comprando milhas” de empresas como US Airways, LifeMiles (Avianca) etc. Analisando e estudando, ao longo de todo o ano de 2013, os hábitos e postagens de pessoas que comentam em fóruns e blogs de viagens, eu conheço pelo menos 5 pessoas cujos gastos com milhas eu estimo ter superado a marca de R$ 50 mil só em 2013. CINQUENTA MIL REAIS. Comprando pontinhos. A menos que você tenha nascido em berço de ouro, ou seja bancado pelo papai e pela mamãe, ou herdeiro “bon vivant”, fica difícil construir patrimônio com uma gastança desse naipe…
Se você quiser continuar jogando dinheiro no lixo, pagando taxas e tarifas bancárias ridículas e empobrecendo, boa sorte. Porque você vai precisar.
Quanto açúcar você bebe?
Interessante infográfico postado no Blog da Mimis revelou a espantosa quantidade de açúcar que você bebe ao consumir líquidos industrializados. Vejam:
Créditos da imagem: blog da Mimis
Isso mesmo. Uma simples lata de Coca-Cola contém a inacreditável quantia de 12 colheres de açúcar (não é à toa que os refrigerantes não passam de água com açúcar). E uma garrafinha de suco industrializado contém nada mais nada menos do que 17 colheradas de açúcar!
Em compensação, a água contém ZERO açúcar. É preciso dizer mais alguma coisa sobre a importância de você aumentar o consumo de água, e diminuir o consumo de bebidas industrializadas?
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Boa semana a todos… e que a Força esteja com o Tesouro Direto….rs!
Agradeço ao leitor Murilo pelo envio da notícia da Spinelli!
A Spinelli tbm acabou com a custódia grátis para as ações. 🙁
Mais um ponto negativo para essa corretora. 🙁
Como sempre , o Guilherme arrasa nas matérias aqui publicadas. Me identifico
perfeitamente com seus temas , abordagens e conclusões !
Aqui , quando lia sobre o tema do Açúcar nos produtos industrializados, lembrei-me
de um médico que muita gente conhece e que tem ótimos vídeos no youtube :
estou falando do Dr. Lair Ribeiro. Quem já viu, certamente concorda que ele é uma
pessoa que vive de bem com a vida saudável. Os vídeos dele no youtube são um
verdadeiro achado pra quem quer viver bem de saúde e sem sacrificios absurdos.
Pra quem não conhece as palestras dele, pode dar ‘uma espiada’ e não se
arrependerá. Só pra se ter uma idéia: um médico que tem 37 Livros dos quais
25 são best-sellers e que vive pelo mundo ministrando palestras para médicos e
enfermeiros, tem que ter muita massa encefálica, concordam ?
Valeu Guilherme !
Olá, Álvaro, obrigado!
Também considero excelentes as palestras do Lair Ribeiro. Aprende-se muita coisa com o material que existe sobre ele no YouTube. Grato pelas dicas sempre úteis, Álvaro!
Abç!
Com relação às milhas, cada um sabe o melhor lugar para colocar o seu dinheiro. Se tem gente que paga por milhas, consegue usá-las e fica feliz com isso, ótimo. Eu não estou disposto a pagar por elas pois venho conseguindo gerar milhas numa taxa que vem me permitindo usá-las. Se eu gerasse muito mais milhas, pagando ou não, correria o risco de, por alguma mudança de política do programa de milhagem ou até por indisponibilidade de assentos, ficar com elas encalhadas.
Identifiquei-me bastante com a 1ª razão exposta pelo FrugalTravelGuy: “The goal is to see more places”. Também penso assim. Assentos de executiva no Smiles custam 50% mais milhas do que em classe econômica. Isso significa que a cada 2 viagens em classe executiva eu perco uma viagem em potencial em classe econômica. Prefiro viajar mais.
Concordo com seus argumentos, Flavio.
Fazer “poupança de milhas”, gerando-se mais do que aquilo que se pode gastar, é uma coisa completamente sem sentido, como você bem alertou.
Aliás, não é outra a recomendação dos profissionais do assunto em nível mundial. Semanas atrás, o Cara dos Pontos (The Points Guy), estava respondendo a uma pergunta de um leitor (norte-americano) que tinha na conta AAdvantage mais de 600 mil milhas.
Antes de responder a pergunta, o Points Guy foi muito enfático ao dizer: “antes de mais nada, eu não ficaria com tantas milhas em minha conta”. Isso porque os americanos sabem, mais do que ninguém, que acumular por acumular não serve pra nada.
Lembrei-me, também, de um post do Chris Guillebeau, outro expert em milhas e viagens, que criticou um rapaz que chegou pra ele se gabando de ter 400k milhas na conta. Isso porque milhas servem para ser gastas, e não para serem exibidas como se fosse um troféu.
Quem acompanha o mercado norte-americano sabe que recentemente houve um tremenda e maciça desvalorização em quase todos os programas de milhagem dos EUA, incluindo as tabelas de emissão de prêmios da United (Mileage Plus), Delta (Skymiles) e US AIrways (Dividend Miles). E isso sem contar a desvalorização horrorosa dos pontos do programa Hilton Honors, que o colocou entre os piores programas de recompensas de hotéis nos EUA em termos de “valuation” – lá, os blogueiros profissionais precificam (valuation) o valor de um ponto HHonors em torno de 0.6 a 0.8 centavos de dólar, enquanto programas mais robustos, como o SPG apresentam uma precificação que oscila de 1,8 a 2,2 centavos de dólar por ponto.
Milhas são meros passivos, que devem ser utilizados com muita prudência.
Guilherme, como sempre mais um excelente post. Sobre seus comentário segue minha opinião:
1. Investimentos – Hoje saiu o boletim focus com uma projeção para a SELIC em 11%, ou seja, há ainda um espaço para aumento dos juros, o que afeta o valor dos títulos. E se o sujeito não tiver sangue frio (e nem entender como funciona a dinâmica do TD), vai ver sua rentabilidade negativa e acabar vendendo seus títulos. Eu iria comprando aos poucos e fazendo um “preço médio”. Se o objetivo for especular com os título, a taxa da NTN-B já é a maior em 5 anos…
2. Milhas – Concordo plenamente, eu particularmente, acho esse lance de “comprar” milhas com pague contas uma idiotice, fora o custo de oportunidade do dinheiro, que poderia ser melhor aplicado em outras coisas. Agora se o sujeito não tem “bala na agulha” pra comprar uma first class no “cash”. Pra que vai se meter a gostosão pra isso, mas cada um (acha) sabe o que faz… Para mim classe executiva (como o próprio nome diz), é útil para executivos, que viajam muito e tem compromissos constantes, até mesmo ficam mais no avião que no destino. Eu que viajo 1 a 2 vezes por ano, no máximo, para o exterior, convivo bem com a econômica.
3. Açúcar – Como um amigo meu diz:”os três pós brancos que destroem a saúde são açúcar, sal e farinha de trigo”, devemos ter o máximo de cuidado com a saúde no consumo desses alimentos, é um desafio e tanto.
Olá, Pedro, excelentes comentários!
Também acredito que a estratégia das compras parciais funciona bem com o Tesouro Direto.
Quanto às milhas, o custo da oportunidade, bem lembrado por você, e o estresse no gerenciamento e tentativa de emissão dos prêmios em tais classes são dois dos piores problemas.
Sobre o consumo do açúcar, concordo que é um grande desafio, e diário.
Abç!
Excelente post, gostei muito do seu resumo. 🙂
Lamentável mais corretoras cobrarem a taxa de custódia do TD.
Quando me cadastrei na Link (atual Octo) não havia taxa, mas há um ano começaram a cobrar também… Só continuo lá por aceitar transferência entre contas, sem necessidade de DOC já que não o tenho gratuito na minha conta.
As taxas do TD e os valores do FII estão muito atrativas.
O que você acha do Euro11?
”os três pós brancos que destroem a saúde são açúcar, sal e farinha de trigo”.
Gostei muito do seu comentário, Pedro. Eu ainda não havia pensado sobre isso, é bem coerente e lógico. Além disso, de fácil memorização, será mais fácil de ser lembrado sempre.
Sobre o açúcar, talvez esse seja um dos maiores motivos do alto índice de diabetes e obesidade e quem sabe até do câncer.
Abraços!
Oi Rosana, pois é, de pouco em pouco, as corretoras vão cortando os atrativos que ofereciam ao investidor pessoa física.
Sobre a manutenção na conta na Link, para o seu caso específico continua valendo a pena exatamente pela economia nos custos com DOC/TED!
Concordo que as taxas no TD e o preços dos FIIs estejam em pontos ótimos de compra.
Sobre o EURO11, é um FII tradicional que vem sofrendo nos últimos meses com problemas de vacância e inadimplência em parte de seus contratos. O valor das cotas caiu bastante, e há temores no mercado de que esses problemas continuem. Além disso, o RI da empresa parece se comunicar mal com os clientes.
Eu não conheço bem a fundo esse FII, porém, dando uma olhada por cima, eu preferiria apenas ficar observando no momento, sem nenhuma decisão de compra, até porque os problemas parecem que não vão se resolver a curto prazo.
Sobre o açúcar, sim, seu consumo deve ser sempre moderado e controlado.
Abç!
Agradeço por sua resposta, você me ajudou bastante!
Desde o começo do ano tenho visto as cotas do EURO11 caindo, mas não sabia o motivo, de forma que suas informações foram muito importantes para mim. Continuarei observando.
Abraços!
Olá Rosana, de nada!
Normalmente, quando determinada cota de um fundo imobiliário cai mais do que o normal, é porque alguma coisa anormal está acontecendo com os fundamentos do referido fundo.
É mais ou menos como analisar ações: se as cotações delas caem de maneira expressiva, é porque a empresa passa por dificuldades. Vide o caso das empresas do ex-império X, por exemplo.
Por isso a boa e velha recomendação de adotar uma diversificação inteligente sempre continua atual!
Abç!
Interessante… A minha corretora, a XP, baixou as taxas. Agora está em 0,1% (antes 0,25%). Vamos ver se mantém!
Oi André, que bom que a XP está indo na contramão da maioria das corretoras.
Abç!
Eu operava meus títulos de tesouro direto pela SOCOPA, resolveram cobrar taxa de administração, corri para a Spinelli. Afinal, porque pagar por este serviço se a corretora é apenas um intermediário e existem outras instituições que não cobram?
Agora chegou a hora de dar adeus a Spinelli. Das 5 corretoras grátis que existem atualmente, alguém tem alguma recomendação?
Vinícius, já recebi relatos de leitores satisfeitos com a Directa Invest (na época em que operava sob o nome da Banif), Corval e a EasyInvest. Das outras duas, Tullett e H. Commcor, ainda não recebi respostas dos leitores.
Concordo com você, se a corretora é apenas um intermediário, não vale a pena gastar se há alternativas gratuitas.
Abç
É…eu me ferrei. Há 2 semanas que entrei na Spinelli para operar tesouro direto. Como faço para trocar a corretora?
Rjander, faça cadastro em outras corretoras que ainda praticam taxa zero. Caso tenha comprado algum título do TD na Spinelli, pergunte o procedimento para transferência de títulos.
Abç
Obrigado Guilherme.
RJander, é isso mesmo. Entre no chat da Spinelli e informe que quer transferir os títulos. Irão te mandar um formulário por email, que você deve reconhecer firma e enviar pelo correio.
Infelizmente isso aqui no Rio de Janeiro encarece bastante o processo, já que o reconhecimento de firma custa entre 15 e 20 reais, e tem mais o custo dos correios, já que provavelmente você vai querer mandar isso como carta registrada ou SEDEX.
Dependendo do volume que você tem investido, pode sair mais caro que a própria taxa. Aí é necessário avaliar, porque nada garante que daqui a um tempo a corretora escolhida não vai mudar de política. Por outro lado, acho que existe a questão de mandar a mensagem pra corretora que o caminho “não é por aí”, se todos saíssem, certamente que iriam rever esta política.
Exato, Vinícius.
Inclusive, acho que essa exigência burocrática toda para transferência de títulos é um tanto quanto ultrapassada e a CEI e a própria BM&F Bovespa deveriam rever essa questão, permitindo a transferência eletrônica de ativos sem custo algum para o cliente.
Afinal, é um tanto quanto incoerente o fato de muitas corretoras aceitarem cadastramento via Internet, com envio de documentos online, e, na hora de transferir ativos, que é um procedimento muito menos arriscado, exigirem requisitos maiores, como reconhecimento de firma, envio pelos Correios etc. etc. etc.
Das grandes corretoras, a única que eu conheço que permite a transferência eletrônica de ativos é a Itautrade.
Agora, das que permitem o cadastro e envio de documentos online, eu conheço várias: Órama (se bem que não é uma corretora, mas se encaixa no tema “facilidade de abertura de cadastro), AtivaTrade etc.
Ou seja: na hora de entrar na corretora, fazem mil e uma facilidades. Mas, na hora de sair, impõe mil e uma dificuldades. Têm coisa errada aí.
Se a questão é mesmo garantir a segurança nos procedimentos, basta um telefonema partindo da própria corretora para o telefone do cliente, fazer algumas perguntas de segurança (como dados de conta-corrente pessoal ou nome do pai ou endereço comercial), que pronto, está sanada qualquer dúvida.
Abç
Guilherme, obrigado pelo retorno. Resolvi fazer o desempate pelo atendimento, com uma pergunta simples as corretoras: como posso transferir os títulos da Spinelli para a corretora? A Directa Invest me decepcionou um pouco, me mandaram perguntar na corretora de origem, que obviamente não tem nenhum interesse na operação. Vamos ver as outras.
Quanto a questão das milhas. Sim, houve um momento em que, em algumas circustâncias específicas, valia a pena usar o pague-contas, para aqueles que como eu, viajam muito. Isso porque algumas promoções são especificamente com milhas, e aí eu conseguia tirar vantagem destas promoções. Usar milhas de forma padrão (10.000 milhas um trecho nacional) quase nunca vale a pena, exceto numa emergência que você precise de passagem para o dia seguinte, ou para o carnaval, natal, etc. Ou seja, ter mais milhas, se obtidas abaixo do “custo de mercado”, que gira em torno de 300 reais por 10.000 milhas, valia a pena pelas oportunidades extras que me proporcionava.
Só que aí… Os bancos mudaram as regras. Mesmo com cartão que desse 2 milhas por dólar, ficou inviável “pagar” menos de R$ 300 por 10.000 milhas. Ciente que as regras do jogo mudaram, abandonei a estratégia de pague-contas. É importante estar atento porque os agentes do sistema financeiro também capitalizam na preguiça do cliente, seja de ler as regras novas, seja de mudar de corretora, até mesmo de questionar a anuidade do cartão de crédito.
Oi Vinícius,
Sobre o desempate via questão, achei ótima essa forma de análise. Dessa forma, conseguimos ter um grau de avaliação mais exato acerca do atendimento de cada corretora.
Sobre o pague contas, concordo com seus argumentos, a situação ficou financeiramente inviável depois dos últimos ajustes promovidos pelos bancos, ainda mais agora com o dólar “bancário” sendo cotado acima de R$ 2,50.
Abç!
Mais uma corretora que encarece o investimento em Títulos do Tesouro.
Sobre o bull market em taxas de juros, acredito que o Brasil é um ponto fora da curva. Esta alta se dá mais pela tentativa tardia do Bacen em controlar a alta da inflação do que pelo bull market a nível mundial. Acredito que o ponto de equilíbrio do mercado brasileiro será abaixo dos níveis atuais de juros reais para as NTN-B’s, levando em consideração o aumento na taxa de juros da economia norte americana e o ciclo de alta no Brasil.
Concordo, iTrade, o mercado está reagindo fortemente às tentativas até agora não muito bem sucedidas do BACEN de controlar a inflação via taxa de juros. O mercado está exigindo um prêmio grande, que se reflete nos preços (cada vez menores) e taxas (cada vez maiores) dos títulos.
Vamos ver até onde isso irá ocorrer.
Abç
Obrigado pela citação Guilherme!
Abcs,
O que é de qualidade merece sempre ser citado! 🙂
Abç!
Guilherme: sou adepto do bom viver com saúde provavelmente há muito mais anos do que vc pois estou com 68 anos e procuro viver pela máxima “mente sana in corpore sano” desde meus 11 anos … cito esses números para lhe dizer que o difícil é passar pelo teste do tempo, ou seja, ser capaz de manter o sistema de vida por longos anos e passando pelas diversas fases da vida … muitos seguem uma rotina saudável por algum tempo e depois sucumbem ao padrão médio de pensar e agir … há alguns anos vc tb publicou uma matéria neste blog “descendo a lenha” naqueles que acumulam milhas aéreas e foi objeto de ferrenha contestação. Logo após vc não permitiu novos comentários naquela matéria e por mais que eu procure não mais consigo encontrar aquela sua matéria em seu blog … naquela matéria vc ainda se escusou, fazendo um recuo estratégico, saindo-se com o argumento de que acumular milhas é interessante para alguns particulares tipos de pessoas e situações … entretanto na matéria acima vc radicalizou completamente seu discurso, sinal de falta de ponderação em seus argumentos, e nem mesmo concedeu-se a desculpa anterior e, ainda, passou exatamente e utilizar o argumento que anteriormente vc combatia para defender sua tese: utilizou-se da tarifa de primeira classe da Delta, a qual só foi possível fazer a compra devido a um grande erro ocorrido no sistema de computadores e somente durante algumas horas, e numa situação que brindou somente uma minoria ínfima de pessoas no universo mundial de viajantes … é estimado que não mais de 1000 pessoas num universo de centenas de milhões de viajantes tenham conseguido comprar por referido preço! Viajar de econômica por 13 horas em assentos apertados é possível sim mas eu mesmo que já viajei em cima de vagão de transporte de trem, dormi em chão de concreto nem por isso defendo a tese de que isso é bom, seja um valor “real”, e conveniente para todos e em todas as fases de vida da pessoa com preconizado na matéria de sua autoria … quanto a compra de milhas vc deveria, antes de taxar quem assim age de ser um perdulário e desperdiçar dinheiro, de ouvir o raciocínio feito pelo outro lado! Você poderá se surpreender e aprender algo novo!
Olá Luiz, em primeiro lugar, parabéns por manter uma qualidade de vida bastante alta por tanto tempo! Certamente, são poucos os que chegam à sua idade podendo desfrutar de boa saúde com tempo para aproveitar as coisas boas da vida.
Sobre o post antigo do pague-contas, eu acho que estão nesses links:
http://valoresreais.com/2012/03/31/analise-critica-do-novo-sistema-do-bb-de-pagamento-de-contas-no-cartao-de-credito-parte-2/
http://valoresreais.com/2012/03/22/analise-critica-do-novo-sistema-do-bb-de-pagamento-de-contas-no-cartao-de-credito/
Quanto aos meus argumentos, de maneira alguma estou radicalizando posição ou adotando estratégias de recuo: eu simplesmente estou mostrando a realidade tal como ela é, não só porque os números não desmentem os fatos, mas também – e principalmente – porque uma ponderação equilibrada entre ônus e benefícios leva, de modo inexorável, à conclusão de que o pague contas se tornou uma estratégia perdedora, seja sob o ângulo puramente financeiro, seja sob a perspectiva de administração das contas ou de gerenciamento de tempo.
Quanto a ouvir os argumentos contrários aos meus, o blog está aberto a todos os tipos de opiniões, desde que sejam bem fundamentadas e não descabem para agressões gratuitas e pessoais.
Abç!
Hotmar,
Muito obrigado pelo resumo bastante esclarecedor.
Abraços,
VR.
Ôpa, grande VR, prazer te ver por aqui e retomar seu blog, cara!
Grande abç!
Guilherme, quando recebi a notícia da cobrança de custódia para o TD de 0,08% A.A. pela Spinelli não gostei. Mas pensei no atendimento da corretora e resolvi continuar. Hoje fiquei sabendo que as Debêntures da BNDESPar também serão cobradas. R$20,00 ao ano. O que você faria nessa situação?
Oi TBB, essa cobrança de R$ 20 por ano é da Spinelli também?
Porque eu me lembro de que a cobrança da custódia para as debêntures seriam de R$ 6,90 por semestre, o que daria R$ 13,80 por ano, custódia essa que seria isenta para quem já tem posição em ações ou títulos do Tesouro Direto.
Acho interessante você mandar um email para a Spinelli questionando a legalidade dessa cobrança.
Abç
Segundo o atendente se trata de uma taxa cobrada pela BM&FBovespa que antes era custeada pela corretora. Achei estranho. Pedi para o atendente confirmar a informação. Na época da emissão deste título eu me lembro dos R$6,90 semestral. Agora sobre R$20,00 anuais não me lembro. Olhe esse link – http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/servicos/custos-e-tributos/custos-operacionais/acoes.aspx?Idioma=pt-br#4
Verifiquei o link da Bolsa, e de fato consta essa tarifa de R$ 20 pro rata mês. Tenho convicção de que essa foi uma taxa instituída recentemente, pois, na época da emissão, o valor era somente de R$ 6,90 por semestre.
Assim fica difícil para a Bolsa conseguir atrair 4 milhões de investidores pessoas físicas, se ela própria fica aumentando as taxas cobradas a cada ano, e instituindo outras taxas e tarifas.
Mesmo com essa taxa, eu penso que ainda vale a pena manter as debêntures, pelos rendimentos oferecidos.
Abç
Muito bem!
O interessante é que qd conversamos sobre asssuntos como o das milhas com a maior parte das pessoas é notório o elevado grau de ilusão em que vivem, achando que estão levando vantagem.
Quanto às corretoras, a taxa zero para o TD tem que ser apenas um aspecto a ser avaliado. Se esquecerem de outros aspectos como DOC/TED, corretagem nas ações pode resultar num custo maior porque está olhando para uma pequena economia.
Agora, se está insatisfeito a ponto de querer mudar de corretora, lembrem-se que podem transferir a custódia dos títulos para a nova corretora a custo zero. E façam! Porque só reagindo as preços os consumidores podem mostrar quem é que manda.
http://www.ricodinheiro.com.br
Concordo com você. Temos que considerar vários aspectos. A Spinelli, por exemplo, não cobrava custódia, mas qualquer solicitação de saque da c/c na corretora acarretava um custo de R$4,50. Hoje eles cobram custódia de 0,08% a.a., mas reduziram o valor de corretagem no mercado à vista de ações para lote fracionário ou integral. Precisamos colocar tudo na balança. E todos nós sabemos que as corretoras não vivem um bom momento financeiro.
Exato Kleber e TBB, os custos devem sempre ser avaliados de uma maneira global, incluindo também as despesas que vocês citaram, como tarifas de saques e custos com TEDs e DOCs.
Abç!
Olá Guilherme. Será que as taxas tendem a subir ainda mais?
Taxas do TD que eu digo.
Sim, Rodolfo, embora o futuro seja totalmente incerto, podemos apostar, com base no cenário econômico atual – bastante ruim, por sinal – que as taxas ainda tendem a subir até a próxima reunião do COPOM, ou seja, até o final desse mês.
Minha aposta é que todas as NTN-Bs ultrapassem os 7% e alguns prefixados cheguem a 14%. Mas isso é mero palpite meu.
Abç!
Certo! Parabéns pelo site Guilherme, de verdade!
Passei a visitá-lo há cerca de 3 dias e já o li até posts de 2011. hehe
Sou fanático por finanças, não investi antes pois as corretoras cobram um alto valor para quem pode investir pouco, aí fica bastante puxado. Mas agora entrando no mercado de trabalho(acabei de me formar) ficará mais viável.Tenho apenas 20 anos e vou começar esse ano meus investimentos!
Só uma ultima pergunta, as perspectivas da inflação é aumentar ainda mais em 2014. Mesmo entrando muito dólar na Copa e nas Olímpiadas? Ou não influenciará tanto?
Abç!
Nossa, Rodolfo, que fôlego para ler os artigos, hein! Parabéns e fico feliz com essa energia toda para ler o material do blog. 🙂
Vários leitores também têm encarado com bom ânimo essa empreitada – um leitor chamado Willy Fog o fez – e todos ficam muito satisfeitos!
E com 20 anos de idade um mar de oportunidades no mundo dos investimentos se abre para você! Excelente idade para começar!
Sobre a questão da inflação, pode ser realmente que a entrada de mais dólares por conta desses eventos possa dar uma amenizada na inflação, mas creio que o impacto não será tão grande, uma vez que serão eventos de curta duração e episódicos.
Mas isso é apenas um palpite.
Abç e bons investimentos!
Guilherme, tudo bom?
Comecei bem recentemente a investir e estou aprendendo nesta área principalmente lendo opiniões muito boas como as que vc posta neste site.
Hoje minha estratégia está em aplicar um valor fixo mensal durante muitos meses em TD, dividindo 50% em NTN-B e NTN-F, visando obter cupons de juros e reaplicar-los em títulos novos evitando assim que meus investimentos fiquem prejudicados, como foi citado neste texto, no qual a médio-longo prazo as taxas podem ficar ainda mais atrativas.
Com o seu conhecimento na história do TD comparando a outros tipos de investimentos, esta estratégia é válida ou devo pensar em diversificar ainda mais para um horizonte de investimentos a longo prazo?
Muito Obrigado!
Olá Henrique, tudo bem!
Sobre essa estratégia, eu a considero muito boa, uma vez que você estará assegurando sempre uma proteção contra a inflação (via NTN-Fs), ao mesmo tempo em que prefixa uma taxa mais atraente do que a atual (via NTN-Fs), e também realiza a proteção da carteira de forma adicional com o reinvestimento do dinheiro dos juros em novas porções de títulos.
Pensando em termos de Tesouro Direto, eu a considero bastante interessante. Eu recomendaria ficar longe dos títulos de prazo muito longo (p.ex., 2040, 2050), preferindo os títulos de maturação de médio prazo (até 2024, por exemplo).
Lembre-se também de escolher uma corretora de taxa zero ou no máximo 0,10% de taxa de custódia, a fim de jogar os custos no chão, e ficar com a maior fatia possível da rentabilidade líquida.
Abç e bons investimentos!
Olá Guilherme,
No artigo acima diz que as taxas fixas do TD atuais ficarão defasadas em 2015-2016. Acredita que essas taxas podem ir muito além dos 7% + IPCA? Quanto?
Uma estratégia de aportes mensais com um capital inicial de 20x dos aportes mensais seria um erro então?
Olá valter, eu acho que não vão muito além não. Tomo como parâmetro a crise de 2008, que fez os juros ficarem no máximo de 8% + IPCA. A crise de 2008 foi pior. Só se a inflação subisse muito é que poderíamos pensar em algo assim, mas não vejo essa possibilidade como provável.
Quanto à questão da estratégia, nos termos citados por você, eu penso que não seria um erro não, se considerarmos carregar o papel até o vencimento, suportando e tendo estômago para suportar as inevitáveis oscilações de curto prazo, que inevitavelmente se reflete nos preços e taxas dos títulos no momento (mas não na rentabilidade final, importante dizer isso!).
Abç e bons investimentos!
Olá Guilherme, o grande problema, é que a maioria das pessoas vivem em função dos outros, o objetivo de vida dessas pessoas é agradar e aparecer, serem aceitos. Então elas fazem tudo que a cartilha do médio-classista manda.
Quando o verdadeiro rico, esse tá é economizando em tudo que pode, porque sabe que riqueza honesta é construida abrindo mão de algo no presente, para colher os frutos logo adiante. Como bem fala nos livros de PNL e também os livros do Napoleon Hill e outros, poucos tem a capacidade de abrir mão de algo momentaneo para colher os frutos no futuro.
O verdadeiro rico, vai comprar uma casa ou apartamento confortável, mas vai comprar, porque está dentro de suas possibilidades, jamais vai dar um passo maior que a perna.
O verdadeiro rico, poupa, porque sabe que o dia das vacas magras pode acontecer, todos estão sujeitos. Então sempre terá reservas e não precisará tirar empréstimos no Banco.
Enfim, acredito, que a grande maioria das pessoas que tem educação financeira no Brasil, são pessoas que já são de famílias ricas, grandes empresários, banqueiros e industriais.
São muito poucas as pessoas que não nasceram em famílias ricas e foram estudar e aprender educação financeira por conta própria. Então você acaba se tornando diferente do restante da família, dos colegas de faculdade e dos vizinhos, pois você convive com eles no presente, mas no futuro, você conviverá com os verdadeiros ricos, mas os seus filhos já nascerão na riqueza e conviverão desde pequenos com os verdadeiros ricos.
E falo verdadeiros ricos, na acepção ampla da palavra, riqueza em todos sentidos, seja em saúde, equilibrio, bons hábitos de vida, desenvolvimento da espiritualidade e uma grande vontade em construir progresso e desenvolvimento para todos.
Abs.
Excelente depoimento, Gouvea!
Disse tudo: os ricos adquirem ativos, e não passivos; não dão um passo maior que a perna, antes, treinam as pernas para darem passos bem grandes; fazem a sua geração ser melhor que a de seus pais, e a geração de seus filhos melhor que a sua própria.
Superar a inércia e quebrar as barreiras do status quo demanda persistência e determinação, mas, no final, os resultados acabam compensando!
Abç!