Navegando pelo ótimo blog Insistimento, encontrei no artigo 3 técnicas para fazer você andar pra frente – Desafio Insistidor (4a. semana), a inspiração para o post de hoje.
E o título do texto de hoje já é, por si só, auto-explicativo: compartilhe aquilo que você tem de melhor.
Parece um conselho simples, não é mesmo!?
Mas, na prática, não é o que acabamos presenciando, ou mesmo praticando.
Na verdade, muitas vezes, muitas pessoas – você inclusive – podem estar fazendo exatamente o contrário: compartilhando aquilo que há de pior dentro de você.
Recentemente, um amigo me contou, estarrecido, a forma como um funcionário do INSS tratou sua avó, de mais de 80 anos de idade, analfabeta, por ocasião do requerimento para dar entrada em seu pedido de aposentadoria.
O tal funcionário do INSS tratou-a de forma absolutamente rude, fazendo perguntas de modo muito rápido, utilizando termos técnicos e jargões da legislação previdenciária (!!!) de maneira quase proposital, que uma pessoa instruída, jovem, já teria dificuldades em compreender, quanto mais uma idosa de mais de 80 anos de idade, analfabeta.
O meu amigo, então, que estava acompanhando sua avó na agência, avisou para o funcionário para ter mais paciência com ela, haja vista sua idade avançada e sua natural dificuldade para compreender as perguntas, que estava mais para um tom de juridiquês do que de português.
Bom, aquilo foi apenas o início do procedimento administrativo. O pedido ainda será analisado e decidido posteriormente pelo INSS.
Mas aqui cabe uma pergunta: será que esse servidor estava desempenhando suas funções de forma adequada? Será que agir de forma mal educada vai facilitar as relações interpessoais? Será que isso era o melhor que ele podia compartilhar?
Depois de saber do ocorrido, por uma incrível coincidência, li o referido artigo do Insistimento, que caiu como uma luva para discorrer sobre o que muitas pessoas às vezes esquecem de fazer, que é simplesmente compartilhar o que há de melhor dentro delas. Destaco o seguinte trecho do artigo:
“Todos temos algo único para compartilhar com as outras pessoas. Afinal, somos realmente únicos. Logo, nossas experiências, costumes, hábitos e motivações também são únicos. A sua missão aqui é criar algo, qualquer coisa e então, compartilhá-la com o único requisito de que isso que irá compartilhar venha do seu coração e que você faça como se fosse morrer amanhã.
Esteja atento que “arte” não significa necessariamente que você deva pintar um quadro, compor uma música ou escrever uma poesia. Arte é uma forma criativa de expressar o nosso eu. Ou seja, tudo que é criado a partir do coração pode ser considerado arte.
Pode ser qualquer coisa, não há regras aqui. Aproveite” (sem destaque no original).
Se você tem um blog, não há nada melhor do que compartilhar seu conhecimento com outras pessoas, ajudá-las naquilo que você é bom, naquilo que as pessoas dizem e veem que você é bom em fazer e escrever.
Se você é um médico, não há nada melhor do que compartilhar seu conhecimento específico em medicina para curar e prevenir doenças, e, assim, garantir uma vida com mais qualidade para aquelas pessoas que te procuram.
E, se você é um funcionário público, por favor, seja no mínimo educado com as pessoas que procuram seus serviços, e trate de desempenhar suas funções com um mínimo de bom senso e zelo. Não trate mal o público, pois um dia é você quem poderá estar no lugar delas.
Eu acredito numa lei natural muito simples, que é a lei do retorno. Ou seja, aquilo que você faz, retorna para você.
Se você faz coisas boas, coisas boas retornam para você. Dos lugares mais surpreendentes, das pessoas mais inesperadas, e nas circunstâncias mais incomuns.
Mas, se você faz coisas ruins, eu também acredito que, mais cedo ou mais tarde, coisas ruins retornarão para você. É a lei do retorno.
Portanto, se você quiser se tornar uma pessoa melhor, para si e para o mundo, trate de compartilhar aquilo que você tem de melhor, e não de pior. O mundo agradece. E você cresce. 😉
Excelentes colocações, Guilherme! Também sinto que muitas pessoas fazem questão de compartilhar o pior que têm. Tem gente por aí que acha que nunca vai precisar de ninguém. Ter essa postura colaborativa faz com que você seja bem visto pelas pessoas ao seu redor. Isso contribui para o networking, facilita seu trabalho (à medida que as pessoas que você ajuda deverão querer lhe retribuir) e acaba sendo positivo pra todo mundo.
Obrigado, Gustavo!
Exatamente: fazer o bem traz inúmeros e incontáveis benefícios, como os citados por você. É um jogo de “ganha-ganha”.
Abç!
Excelentes apontamentos Guilherme. O interessante é que certas pessoas compartilham o que em de pior de maneira pública (leia-se Facebook, por exemplo).
Por isso, apesar de ter quase 1000 contatos (porque, convenhamos, amigos mesmo temos poucos), todo meu perfil é filtrado e vejo apenas aquelas pessoas que se mostraram positivas e que considero importantes manter atenção para o que compartilham. Evito me infectar com penamentos e ideias negativas e adoro ser estimulado pelo lado bom de todo mundo.
Grande abraço!
Ótimo depoimento, Philip!
De fato, temos que ser seletivos e saber filtrar apenas aquelas pessoas que realmente podem nos trazer algo de útil e que de fato mereça nossa atenção.
Abç e obrigado pela participação!
Infelizmente o que aconteceu com essa senhora é algo muito comum… tanto no setor público quanto no privado.
Pessoas que agem como esse rapaz são infelizes de alguma forma pois tratar as pessoas desse modo traz um desconforto, mesmo que seja insconsciente.
Tudo o que plantamos, colhemos. Pode não ser agora, mais um dia a colheita vem…
Abraços,
Concordo plenamente, Rosana. É a lei da semeadura: colhemos aquilo que plantamos.
Abç
Olá Guilherme, é isso mesmo, independente da crença religiosa, seja espírita, budista ou qualquer outra. A lei do retorno existe e acontece independentemente de você acreditar nela.
Conheço o Espiritismo e a Ordem Rosacruz , então acredito que é de grande importância conhecer as leis naturais que regem o universo e a vida.
Outra lei natural, é a lei da atração, atraímos aquilo que desejamos.
Parabéns por incentivar e divulgar a todos a existência da Lei do retorno. Pequenas ações como está, já fazem diferença para tornar o mundo mais justo e esclarecido.
Abs.
Obrigado pelas palavras, Gouvea, gostei também da definição da lei da atração.
Abç!
Linda essa citação do Insistimento. Falando por mim, embora eu tenha me afastado do cristianismo depois da adolescência, se tem uma história bíblica que ainda hoje me influencia fortemente é a parábola dos talentos, que trata justamente disso.
E, como suponho que você seja cristão, não tive como não lembrar dessa parábola ao ver o título do seu post. Talvez o servidor público que você menciona tenha tratado aquela senhora dessa forma em parte por estar longe da sua missão de vida.
Talvez seja irresponsabilidade da minha parte especular esse tipo de coisa sobre alguém que nem conheço (e que talvez estivesse simplesmente num dia muito ruim), mas é a primeira coisa que me vem à mente quando ouço um relato desses.
Obs.: tentei acessar o posto do Insistimento pelo link, que parece estar quebrado
Olá, Henrí, obrigado!
Realmente, a parábola dos talentos é forte nesse sentido de ensinar as pessoas a importância de cultivar os valores em seus relacionamentos.
Quanto ao link do Insistimento, de fato está quebrado. Parece que houve uma reformulação no site dele. Se tiver interesse na leitura do texto original lá do blog dele, mande uma mensagem ao autor daquele texto.
Abraços!
Grato pela resposta Guilherme. Vou navegar com mais calma pelo Insistimento, e é capaz de eu lhe mandar uma mensagem. Grande abraço!