Essa é a última parte da série de artigos sobre as 16 vantagens de pagar as compras à vista. Os dois artigos anteriores podem ser lidos aqui: 16 vantagens de pagar as compras à vista – Parte I: Introdução, e Vantagens 1 a 4 e 16 vantagens de pagar as compras à vista – Parte II: Vantagens 5 a 10.
11. Você paga menos em compras internacionais. Vai viajar para a Argentina? Vai para os Estados Unidos? Vai para a Europa? Quem quer fugir do IOF de 6,38% sobre compras no cartão de crédito levanta a mão!!! \\\\\\\\\\\o Quem quer fugir da cotação do dólar “bancário” que os bancos impõe na conversão em dólares das compras, cotação essa que é sempre maior que a do dólar comercial levanta a mão!!! \\\\\\\\\\\o Quem quer usar o cartão de débito de sua conta bancária para fazer saques em moeda estrangeira local e economizar horrores com compras no exterior levanta a mão!!! \\\\\\\\\\\o
Se você respondeu “sim” a todas a essas perguntas, parabéns! Você é um potencial candidato a ser um consumidor pagador de compras à vista também em eventuais compras no exterior. Mas alguém poderia rebater esse argumento falando que no exterior não é possível pagar parcelado. Ok, se esse argumento é verdadeiro, não é menos verdadeiro o argumento de que o pagamento à vista no dinheiro (ou cartão de débito), que é o foco dessa série de artigos, não deixa de ser vantajoso também quando comparado com quem realiza o mesmo pagamento à vista utilizando o cartão de crédito (quando há essa possibilidade). A diferença fica evidente nas compras internacionais. E esse é o ponto.
De mais a mais, pagando à vista em cash, você se livra do risco de o dólar explodir quando a fatura do cartão fechar, e você ter que arcar com uma conta mais salgada do que pensava que iria pagar…
12. (específico para cartões do Banco do Brasil). Você ganha pontos no programa de recompensas do banco, pagando à vista no cartão de débito. Tendo em vista o grande contingente de leitores do blog que são correntista do BB, é oportuno dizer que você não deixa de ganhar pontos no programa de recompensas do banco. Tá certo que o fator de conversão é bem baixo (0,5 ponto a cada dólar pago), e que esses pontos jamais devem ser o objetivo final de uma compra (o objetivo final de qualquer compra é sempre pagar o menor valor possível pelo produto adquirido, sendo os pontos do cartão um mero subproduto residual eventual), mas já é alguma coisa.
13. Pagando à vista, o bem é seu. “Mas Guilherme, isso é evidente, e até não cola no caso de uma compra de um liquidificador em 12 prestações… blá blá blá, blá blá blá“. Mas toda regra tem sua exceção, e especialmente nos bens de maior valor, como veículos e imóvel próprio, se você pagar financiado, o bem não será seu enquanto a dívida não ficar quitada em sua totalidade. Pagando à vista não tem nada disso: pagou, registrou, levou: o bem é seu e ninguém tasca. 🙂
Aí vem o velho argumento de sempre: “mas não tenho condições de pagar à vista patati patatá…”. Quem disse que você não tem condições? Que tipo de crença é essa que, em vez de libertar você das amarras financeiras, te limita numa vida cada vez mais presa a dívidas e parcelamentos que se arrastam por anos a fio, te escravizando num círculo vicioso do qual você bem poderia se livrar? Lembra-se do benefício #8 enumerado no artigo anterior?
Pois bem, com um bom planejamento financeiro pessoal e familiar, como, aliás, muito bem destacado pelo amigo Thiago, no excelente guest post Saindo do vermelho, caminhando para o sucesso, é possível comprar qualquer coisa que você queira à vista, desde que você se programe para tal, fazendo escolhas inteligentes a respeito do modo como você quer usar seu dinheiro. E o planejamento financeiro, por óbvio, não envolve apenas saber lidar bem com compras, pagando-as sempre à vista com desconto, mas também gerenciando bem seus investimentos e dando o devido valor à sua força de trabalho. Tudo de modo a que suas compras sejam resultado de um equilíbrio emocional, como destaquei em outro texto: Você compra para compensar ou para recompensar?
E tem mais: planejamento financeiro não é algo que ocorre da noite para o dia: envolve um trabalho diário de atenção não só às grandes despesas, mas também às pequenas coisas. Afinal, são as pequenas coisas, feitas de modo constante, que criam maior impacto.
14. Você compra com um dinheiro que você tem. É indubitável que você só compra à vista se tiver “caixa” para bancar essa compra. Comprar em parcelas é diferente. Comprando em parcelas, no cartão, você compra com um dinheiro que você terá. Ou melhor, que você provavelmente terá, pois o futuro é incerto e carregado de riscos: o risco de você perder o emprego, o risco de a a empresa atrasar o pagamento do salário, o risco de não receber o pagamento de seu fornecedor ou de seu cliente… e inclusive o risco de você destinar o valor, que iria para o pagamento da parcela, para cobrir outra compra imprevista, uma doença imprevista, um acidente imprevisto…
Compras parceladas trabalham com probabilidades, compras à vista trabalham com certeza: a certeza de que você já tem condições de pagar por aquele bem, e que conseguirá pagá-lo imediatamente. É menos um problema para o futuro, e não mais 18 problem… quero dizer, parcelas, para o futuro. 🙂 Ao comprar à vista, você privilegia o valor segurança acima de tudo. E ainda com mais dinheiro no bolso, pelo desconto que obterá. Quem não quer isso?
E por falar em segurança…
15. Você compra com mais segurança na Internet. Que atire o primeiro plástico quem nunca teve o cartão de crédito clonado. Pois é, com a facilidade com que trafegam as informações – inclusive as informações de natureza financeira – na supervia da Internet, também ficou mais fácil alguém roubar os dados do seu cartão de crédito para fazer compras indevidas. Nada disso ocorre caso você opte pelo pagamento à vista, seja via débito em conta, seja via boleto bancário. Aliás, já parou para perceber como vem aumentando a cada dia a quantidade de lojas online que resolveram dar substanciais descontos para quem paga no boleto? Antigamente, isso não era tão comum: o preço à vista era quase sempre o mesmo preço fracionado em prestações. Creio que até as lojas virtuais ficaram meio que de “saco cheio” com as comissões que são obrigadas a pagar pelo uso do cartão, e resolveram elas também aderir a uma prática que já é antiga no comércio de rua: vai pagar à vista? Então chega mais, que você terá um desconto especial. 😀
16. Você exercita e aprimora suas habilidades de negociação. Quem não gosta de uma pechincha? Só não gosta de pechincha quem acha que o dinheiro vale mais na mão do vendedor do que na sua própria mão. Se você sabe dar valor ao seu dinheiro (descrito no benefício #2, no primeiro artigo dessa série), certamente você não abrirá mão de negociar preços mais baixos na sua próxima rodada de compras. Com o uso de técnicas adequadas, como as descritas na resenha que fizemos do livro Como chegar ao sim: a negociação de acordos sem concessões, de Bruce Patton, você conseguirá chegar a resultados que satisfarão a ambas as partes da negociação.
Está na hora de deixar de ser um comprador amador, que se deixa levar pelas lábias do vendedor profissional que diz que você poderá parcelar aquela geladeira novinha em folha em até 15 vezes “sem juros”. Ainda mais nos dias de hoje, quando se multiplicam a quantidade de lojas que oferecem os mesmo bens e produtos de massa, elevando, portanto, os níveis de concorrência no mercado, saber negociar é uma habilidade que você só adquirirá se você a exercitar.
Conclusão
Fecho esse artigo concordando integralmente com o que sempre diz o educador financeiro Marcos Silvestre, no programa Na Ponta do Lápis (BandNews FM): sempre é melhor pagar à vista, e com desconto. Os 16 motivos enumerados ao longo desses três artigos abarcam diversos benefícios do pagamento à vista, sejam esses benefícios de ordem puramente matemática (como o valor que se consegue ganhar com o desconto), sejam de ordem psicológica (menos estresse com tantas parcelas a vencer nas próximas 232 faturas), sejam de ordem temporal (mais tempo livre para fazer o que quiser, e menos estresse gerenciando a complexa engenharia que envolve a sistemática de compras parceladas, ou feitas no cartão de crédito), sejam ainda de ordem intelectual (na medida em que lhe habilita a se aprimorar na arte de negociar).
Se você estiver lendo esse artigo, estando pendurado em dívidas, o melhor a fazer é suspender imediatamente todas as futuras compras que você planejaria serem feitas de modo parcelado, fazendo todos os pagamentos à vista daqui por diante, além de quitar, é claro, todas as dívidas pendentes. Reavalie sua situação, coloque tudo no papel, e vá matando, prestação por prestação, todas as parcelas pendentes, até “zerar” todas as compras parceladas, e dar seu grito de independência financeira – ao menos em relação às dívidas.
E, se você não estiver pendurado em dívidas, e já tiver um grau mínimo de instrução financeira, reavalie suas necessidades de uso do cartão para compras parceladas. Talvez possa valer mais a pena sair um pouco da zona de segurança proporcionada pela prorrogação das dívidas nos cartões, e arriscar a negociar um pouco mais nas compras à vista. E também está na hora de algumas pessoas de pararem com a “birra”, que às vezes eu presencio quando vou numa loja de rua, de brigar com o vendedor porque ele não aceitou que o pagamento à vista fosse feito no cartão de crédito, aceitando somente o cartão de débito ou dinheiro. Afinal, ele também paga uma comissão para a administradora do cartão pelo uso da maquininha, e, sem ela, tanto você quanto o vendedor têm chances de conseguirem um acordo em melhores termos para ambas as partes. Esqueça esse negócio de milhas e “até 40 dias sem juros para pagar suas contas”, pois tudo isso é completamente secundário quando se tem a possibilidade de ganhar dinheiro de verdade com um negócio à vista (embora eu reconheça que a estratégia de “empréstimo de tempo” com o uso do cartão também tenha lá seus méritos, conforme descrevi nesse post: Aproveite melhor o empréstimo de tempo que seu cartão de crédito oferece utilizando a estratégia de compras dentro das “zonas de pagamento”).
É preciso fazer uma leitura dos meios de pagamento à nossa disposição com as lentes da educação financeira, e isso só se consegue através de uma análise crítica dos pontos positivos e também dos pontos negativos de cada uma dessas formas de pagamento. As propagandas e muitos locais na Internet só veiculam um dos lados do uso do cartão – normalmente só o lado dos benefícios – o que reforça a importância de posts como esse, cujas informações nem sempre são divulgadas com a necessária amplitude.
Seja qual for sua decisão, lembre-se de que dinheiro é apenas uma ferramenta para melhorar sua qualidade de vida, e, conseguindo mais dinheiro por meio de compras à vista, você estará aumentando as chances de ter uma vida com menos dívidas e, evidentemente, mais qualidade no futuro e no presente.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
* Créditos da imagem: Free Digital Photos
Uma questão a ser considerada (e não estou dizendo que concordo com ela) é que de acordo com a lei brasileira, um vendedor deve cobrar o mesmo preço independente da forma de pagamento: dinheiro, cheque, cartão de débito ou crédito. Concordo com os argumentos de que não há taxas para pagar com dinheiro, e isso é sinal de que a lei deveria mudar, e aliás tal mudança poderia ser um empurrãozinho do governo no sentido de educar financeiramente os cidadãos, oficializando as vantagens de pagar com dinheiro. Mas um comportamento tão nocivo quanto os descritos no artigo é o jeitinho brasileiro: “vamos ignorar o que diz a lei desde que isso me beneficie”. Acho que não é esse o caminho para algum dia nos tornarmos um país decente.
Outra questão que gostaria de botar aqui é quanto à segurança: quanto menos dinheiro de papel circulando, menos atrativa se torna a possibilidade de um assalto para o marginal (tanto com relação à loja quanto aos consumidores). Por isso ando com o mínimo possível de dinheiro na forma de papel moeda, e tento usar o cartão de débito ou crédito sempre que possível.
Boas observações, Décio!
Gui,
Faz tanto tempo que eu não compro alguma coisa parcelada que nem me lembro mais o ano que isto aconteceu.
No sábado fui ajudar minha mãe a negociar um novo sofá para sua sala. Preço em 12 vezes: R$ 5.100,00. Preço à vista: R$ 3.800,00. O engraçado é que o preço dado como à vista ainda podia ser pago em 3X. Aí falei com o vendedor, quero o preço à vista mesmo, pago integral agora mesmo no débito. Ele falou: Preciso conversar com a gerência, não temos o hábito de vender a assim. Alguns minutos depois ele volta. Preço à vista R$ 3.570,00.
Eu curioso, perguntei a ele: Qual o tipo de venda mais comum? Ele respondeu: Em 12 vezes.
Pensei comigo: Puts, vou virar agiota e ficar na frente da loja emprestando dinheiro para os clientes comprarem à vista, ficarei rico em pouco tempo.
Educação financeira já!!!
Abraço e boa semana meu amigo,
Guilherme,
Parabéns pelo artigo.
Jônatas,
Por falar em sofá, uma vez comprei um sofá-cama anunciado por R$ 1.900. Pechinchei, barganhei, disse que pagaria à vista etc e tal. Levei por R$ 1.200.
Mas tem loja que não dá desconto para pagamento à vista, muitas vezes alegando que “esse preço já está com desconto”.
Grato pessoal, pelos comentários!
Jô, excelente exemplo! Assim como o Flávio, comprar à vista nessas ocasiões sempre funciona como um poderoso catalisador de descontos.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Excelente texto, Guilherme. Creio que está série de artigos 16 vantagens de pagar as compras à vista irão ajudar muitas pessoas a repensarem seus hábitos financeiros.
Parabéns pelo belo trabalho que vem fazendo do Valores Reais.
Um grande abraço.
Obrigado, Thiago! Abç!
Discordo da vantagem #15: No caso de compras on-line, caso ocorra algum problema com a compra (desde falha na entrega até má fé do vendedor) é muito fácil recuperar o valor “pago” caso a compra seja com cartão de crédito, bastando ligar para a operadora e contestar a despesa. Se o pagamento for feito por débito em conta, transferência ou boleto fica difícil (e ás vezes impossível) ver a cor do seu dinheirinho.
Quanto à clonagem de cartões, apesar do pequeno aborrecimento que isso causa é preciso lembrar que em relações de consumo o ônus da prova é invertido. Você só é obrigado a pagar uma despesa se o lojista provar que foi você que comprou. É só ligar na operadora do cartão e dizer que não reconhece aquelas despesas e PONTO FINAL. Seja firme (isso não significa ser rude com o atendente). Eles vão abrir um processo interno de apuração e acabarão cerificando que você disse a verdade. Mas é claro que a informação amplamente divulgada é “pague primeiro e discuta depois”, pois aí a corda arrebenta do lado mais fraco.
Apesar de discordar dessa “vantagem” quero parabenizá-lo pelo post e pelo blog.
Olá Maurício! Pontos muito bem observados, esses em relação à segurança das operações e facilidade da recuperação dos valores. Gostei bastante!
Grato pelas palavras e sempre sinta-se livre para comentar e fomentar as discussões!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Bom, li o artigo inteiro no começo de 2014, e quase 90% do que li se encaixava na minha situação financeira, parcelamentos no cartão de crédito, empréstimo consignado, utilização do cheque especial, parcelamentos no comércio, financiamento do veiculo, financiamento da casa própria, cheque no supermercado para 40 dias, pendurado na farmácia ou seja não comprava nada a vista e não ganhava nada de desconto. quando vi meu pagamento durar na conta 5 dias e ficar 25 dias no vermelho gerando juros para o banco, resolvi mudar e aprender alguma coisa sobre educação financeira. foi quando achei este artigo dividido em três partes e li e reli algumas vezes, peguei um caderno e comecei a anotar as receitas e as despesas, consegui diminuir os supérfluos, paguei o cartão de credito e CANCELEI, (estou muito bem sem ele), liquidei todas as dividas no comércio e comecei a comprar a vista (com desconto é claro), quitei o restante do carro, adiantei 30 parcelas do consignado e paguei o curso de tecnólogo que acabaria em 07/15 e ganhei descontos, não paguei mais as tarifas nos bancos (aderi o pacote essencial)
e muito diferente de 2014 estou iniciando 2015 no azul, apenas o financiamento imobiliário (que já fiz a minha primeira amortização). Fiquei animado com o resultado e deixei este comentário mais para agradecer a todos, autor e leitores deste blog, também histórias sensacionais como as do William e a do Camilo, são grandes incentivos para quem quer sair do vermelho. Aprendi um pouco sobre investimentos, mais decidi primeiro me livrar do financiamento imobiliário, para iniciar 2015 ja separei a quantia para o IPVA de um carro popular de 9 anos, o IPTU e material escolar para duas crianças e ainda fiz uma pequena reserva de emergência (2.000,00), também em 2014 fiquei 1 mês estudando para um concurso interno dentro da minha instituição e passei e subi de cargo o que me rendeu um pequeno aumento para 2015 (fui motivado por outro post que li aqui, se você parou de aprender…). Mais uma vez agradeço a todos e feliz 2015.
Excelente depoimento, Vandir!
São histórias como a sua que nos motivam a continuar escrevendo no blog.
O seu testemunho é a prova viva que mudanças de comportamentos geram resultados excepcionais, e que a execução do conhecimento adquirido, aprendido e absorvido faz toda a diferença na vida de uma pessoa.
Parabéns e Feliz 2015!
Abç
Nossa, comecei o ano bem! Todos os artigos e comentários são excelentes estimulantes! !! Parabéns! Só hj eu “devorei” a parte I a III. Fora as respostas dos que vieram comentar abaixo de cada um.
Tbem quero dar meus 5 cento de contribuição aqui, sobre o uso que faço do cartão de crédito: por enquanto, não tenho imóvel e nem veículo próprios, então minhas compras são, por assim dizer, pequenas ( no sentido de valor). 1 a coisa que faço: vi o bem ou serviço, e me atraiu muito. Eu pego cartão da loja, peço demonstração, e faço várias perguntas ao vendedor. Vou pra casa SEM ter comprado e vou fazendo mais pesquisas de preço. Eu vou fazendo isso até eu ver que os valores estão começando a se repetir. Quem for “o vencedor “, ganha meu dinheiro. Vejo as formas de pagamento e avalio qual delas é a melhor. Quando o valor é +- abaixo de 150 reais ( preço total ), eu pago no boleto, débito ou dinheiro vivo **. Se for maior, eu parcelo. Mas parcelo só até em 3x. Acima disso, é MUITO raro. Em 2014, eu fiz isso só 2 vezes.
O que eu gosto no meu método é que quando o assunto é $$, eu sou muito racional, e sei voltar pra casa sem nada e penso sempre naquelas velhas perguntas “vc gostou de fato? Vc precisa mesmo daquilo? Tem prioridade? Vai realmente usar?” Eu só compro na hora mesmo quando eu sei que o preço está valendo muito a pena e só tem UM item ali na prateleira da loja.
Outra coisa que eu faço muito: ir num brecho excelente q conheço a dona, sei que ela é muito exigente e q lá só vai ter coisas q vou ficar de queixo caído. Não dá outra: tudo o q eu tenho de lá(roupa, sapato, bolsa ), as pessoas juram q eu comprei em loja de Shopping. Minha última compra lá foi uma mala de rodinha, grande e com puxador. Em lojas de rua ou Shopping, uma dessas é vendida por mais de 200 reais, e já vi beirando os 400. A minha custou 89 reais (oitenta e nove mesmo! Não esqueci nenhum zero não! ). Outra loja onde sempre estou é na Estante Virtual, onde tbem se vende muito livro novinho por preços bemmm abaixo das grandes lojas.**
Por fim, o q eu faço é planilha em papel e anoto tudo o q ainda vai vencer no mês seguinte ( fora os outros gastos do mês ). Quando eu vejo q o valor da fatura está de bom tamanho, eu deixo o cartão em casa.
Eu adorei saber do caso da anuidade. Essa tática de fazê-lá virar lenda, ainda tenho que ler mais pra adquirir argumentos na hora da conversa com a atendente. E claro, agora vou ter q esperar abater a fatura completa p ter moral pra pedir por isso ( outra coisa importante que eu não sabia ).
Muito obrigada e Feliz 2015 a todos!
Excelente depoimento, Anna!
Aliás, suas dicas são sensacionais, particularmente o método das compras, e mostram que você sabe lidar muito bem com seu dinheiro!
Bem-vinda ao clube de leitores do blog!
Estou gostando que você esteja apreciando o conteúdo que escrevo por aqui!
Abç e Feliz 2015!
Oi Guiiherme, bom dia!
Eu é que agradeço,tanto pelas novidades e pela oportunidade de aprender cada vez mais aqui =)
Acho que meu sobrenome deveria ser “economia” ,pois uma das coisas que amo é reciclagem e a outra é não depender ou depender o menos possível do comércio. Um bom exemplo de economia é aprender receitas caseiras de faxina (que pode servir pra casa ou escritório): http://www.receitasbr.net/receita/4354/7-jeitos-de-usar-amaciante-de-roupas
Essa receita, eu uso há anos e me fez dispensar compras de mais produtos “mirabolantes e eficazes” para a casa ficar brilhando =)
Outra coisa que faço muito são meus cadernos e (algumas) agendas. Caderno,bloquinhos de recados,então,eu não compro há uns 10 anos pelo menos.
A reciclagem me ajuda muito nisso tbem. Com ela eu tenho por exemplo,bolsas feitas com roupas desgastadas,objetos de escritório feito com recipientes de vidros de conserva,latas que vieram com alimentos,bebidas e/ou perfumes e muitas outras coisas. Além de colaborar com a diminuição do lixo, tenho volta e meia uma boa quantia economizada 😉
Abraços e tenham todos um a ótima semana!
Olá Anna!
Excelentes as suas dicas de melhor utilizar os produtos. De fato, reciclagem de produtos é uma ideia que nos permite aproveitar ao máximo cada item comprado, e com estratégias inteligentes de uso, é possível maximizar a vida útil dos produtos de forma criativa e diferente!
Abç e tenha uma ótima semana também!