O leitor Flávio me passou o link de uma notícia do Correio Braziliense que me deixou impressionado: o excessivo grau de endividamento dos servidores públicos federais, especialmente daqueles que trabalham no Banco Central, Poder Legislativo e Poder Judiciário.
Diz a notícia:
De acordo com o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), dívidas de até R$ 600 mil são comuns entre o funcionalismo — e tudo gasto com supérfluos. A queda dos juros é um alívio para esse público, que terá oportunidade de renegociação com taxas melhores. O receio no Palácio do Planalto e nas instituições financeiras, entretanto, é que esses consumidores não reestruturem suas contas e usem o crédito mais barato apenas para rolar a fatura e continuar a gastança.
O problema do alto endividamento entre funcionários públicos, segundo especialistas, é antigo e se agravou depois do surgimento do crédito consignado, que permite o desconto direto na folha de pagamento. No Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), a questão começou a ganhar destaque em 2009, quando a instituição notou que vários servidores contratavam o empréstimo acima da margem de endividamento permitida, de 30% do salário.
Agora vejam os resultados de uma pesquisa feita pelo Sindilegis:
Em pesquisa feita pelo Sindilegis, 87% dos respondentes informaram estar endividados. Desses, apenas 28% declararam estar com as dívidas sob controle. Geraldo Tardin, presidente do Ibedec, conta que é recorrente o caso de funcionários públicos que não conseguem pagar suas dívidas . “Quando comecei a fazer os processos relacionados a dívidas, achava que as pessoas deviam tanto por algum problema de saúde ou investimento que deu errado, mas era tudo por compras supérfluas“, disse. “Entre os servidores públicos é comum dívidas de R$ 500 mil, R$ 600 mil, tudo gasto apenas com status e aparência. Eles dificilmente constroem patrimônio.“
A pergunta que se coloca é: se esses servidores públicos federais ganham bem, têm elevado nível de formação escolar (a grande maioria tem curso superior completo), e são pessoas inteligentes (afinal, passaram nos concursos públicos mais difíceis do Brasil), por quê não conseguem controlar uma coisa até aparentemente simples, que é o orçamento doméstico?
A resposta é clara, e se explica pela seguinte frase: completa ausência de educação financeira. A analfabetização financeira está na raiz de todos os males sobre o mal uso do dinheiro.
Mas não é só isso. Ficar na zona de conforto de saber que no próximo mês irá receber um contra-cheque polpudo também funciona como um “gatilho” para gastos desnecessários, parcelamentos a perder de vista com supérfluos, e empréstimos consignados que, como diz a reportagem, ficam acima dos 30% do salário – afinal, pra quê se preocupar, se no próximo mês o salário vem “garantido”?
Outro fator que contribui para a falta de planejamento financeiro é, sem dúvida, a aposentadoria integral que boa parte desses servidores (pelo menos dos servidores mais antigos) irá receber assim que completarem os requisitos legais para a aposentadoria. Entretanto, em relação a essa questão da aposentadoria, esse quadro está mudando, com a intenção do Governo de equiparar a aposentadoria dos servidores públicos à aposentadoria do INSS, com o envio de um projeto de lei específico sobre o assunto, ao Congresso (o tal do Funpresp). Ademais, para os servidores que ingressaram nos quadros estatais a partir da Emenda Constitucional 42/2003, a aposentadoria já não é mais integral, e sim calculada sobre um determinado percentual.
Essa situação toda é mesmo paradoxal, pois, se eles foram inteligentes para passar no concurso, por quê não aplicar essa mesma inteligência para cuidar das finanças pessoais e da construção de patrimônio, dependendo, assim, o menos possível do Governo?
É claro que toda regra tem exceção, e conheço servidores públicos com excelente nível de educação financeira. Mas a notícia relatada acima, de que nada mais nada menos do que mais de 80% dos servidores associados a um sindicato de servidores públicos afirmaram estar endividados, preocupa, porque eles estão perdendo a oportunidade de construir um excelente caminho rumo à independência financeira, afinal, ganham bem e são culturalmente bem informados.
E você? Se surpreendeu com essa notícia? Deixe um comentário, e participe também dos debates!
Grato ao leitor Flávio pelo envio da notícia!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Créditos da imagem: Free Digital Photos
Sou servidor público do Senado Federal e de fato o assédio de pessoas oferecendo empréstimos é grande, tanto pessoalmente quanto via e-mail. Aliás, é curiosíssimo constatar que essas financeiras têm acesso aos nossos e-mails funcionais. Se têm, é porque alguém passa, e se passa, provavelmente esse alguém leva algum no processo…
Concordo em grande parte com o post, mas ressalvo que, pela minha percepção, os colegas endividados concentram-se entre os mais antigos, aqueles que sequer concurso público prestaram. Assim, essa inferência “são pessoas inteligentes, porque prestaram concurso público, logo impressiona que estejam endividados” não é tão correta assim. Além disso, a pesquisa do Sindilegis englobou também servidores aposentados (que continuam filiados).
De fato, o que mais me entristece quando vou ao banco é ver aquele servidor já idoso, aposentado, esperando pra falar com seu gerente pra “mendigar” alguma coisa, seja a renegociação da dívida ou outra “concessão”. Me dói imaginar o gerente empurrando o título de capitalização e o seguro goela abaixo do servidor, o elo mais fraco dessa relação.
Já chegaram ao cúmulo de ligar lá em casa:
– Alô, é o fulano de tal?
– Sim.
– Aqui é da financeira XXXX. Estamos com uma boa oportunidade de crédito. O senhor trabalha onde?
– Não trabalho, estou desempregado (sempre dou essa resposta rs).
– Ah tá. Mas tem alguém na sua casa que é servidor público, aposentado ou pensionista?
– Não.
– Ah tá. Obrigado então senhor.
Outra coisa que eu recebo frequentemente é ofertadas de apartamentos em meu e-mail funcional. Quem é que fornece essas coisas pra eles?
Muito estranho, MJC. Pessoas acabam tendo acesso não autorizado às informações pessoais. Tem que ter bastante jogo de cintura e recusar cada proposta oferecida.
Boas observações, Nélio!
Compartilho da sua tristeza em relação a “aquele servidor já idoso, aposentado, esperando pra falar com seu gerente pra “mendigar” alguma coisa”. Aliás, os idosos muitas vezes acabam tentando preencher carências emocionais com gerentes de banco. Triste isso…
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Não só me surpreendi com a notícia, como fiquei preocupado. Se pessoas assim, como você mesmo disse, que têm boa formação escolar e são inteligentes, não sabem cuidar de suas próprias vidas financeiras, nas quais eles são os principais interessados, imaginem como lidam com assuntos públicos, que afetam a vida de milhões de brasileiros, quando estão exercendo suas atividades de servidores públicos. Algo para se pensar…
Pois é, Ricardo, mas nesse mister eu acho que você deve começar a se preocupar com o médico que o atende, não é? Ou você acha que ele é um paradigma em TODOS OS SENTIDOS da vida?
Os servidores públicos têm defeitos como qualquer um, e nem todos lidam com assuntos públicos, que afetam milhões de brasileiros. Ou você acha que a copeira que serve o café tem tanta responsabilidade assim? Algo para se pensar…
Uau, ajudei a criar um post no blog! 🙂
A observação do Nélio é bastante relevante. Não conheço o perfil exato dos servidores públicos que compõem essa estatística, mas de fato a diferença entre os servidores que ingressaram recentemente no serviço público e os mais antigos é, muitas vezes, gritante. Não que não exista gente boa das antigas, mas na média a formação do pessoal mais novo é bem melhor.
Na época em que trabalhei na Esplanada dos Ministérios era papelzinho com propaganda de financeira oferecendo empréstimo com débito em folha preso no pára-brisas do meu carro todo santo dia. Realmente o assédio é grande, pois servidores públicos são devedores com um risco de inadimplência muito baixo, o sonho de qualquer credor.
Me surpreendi com a matéria.
Aliás, achei estranho também a matéria. Quando eles falam de um caso extremo (como foi o caso de uma dívida de R$ 600 mil), normalmente eles dão alguns exemplos. No entanto, o único exemplo foi de uma senhora que devia R$ 360 mil. E os casos de dívidas de R$ 600 mil com supérfluos? Se são tão comuns, porque a matéria não mostrou um casinho sequer?
Além disso, instituições bancárias normalmente não fazem empréstimos de forma que mais do que 30% do salário fique imobilizado para o pagamento. R$ 600 mil normalmente vai dar uma parcela bem alta (principalmente considerando que a dívida é de curto prazo. dívidas longas ultimamente só em financiamentos imobiliários, o que não é o caso da matéria), que provavelmente é muito superior aos 30% do salário. Enfim, sinceramente achei a matéria bem estranha!
Quando vi a chamada, achei que era por conta de financiamentos imobiliários. Considerando os preços dos imóveis em Brasília e a existência de vários casais de servidores em bons concursos, com renda familiar de 25 a 30 mil reais, é possível financiamento nessa faixa de preço de forma que a prestação fique em torno de 7 a 8mil/mês, dentro da cota dos 30%. No entanto, mesmo nesses casos, não é comum ter esse tipo de casal aqui. Existem, claro, mas a regra não é essa. Logo, esse tipo de dívida também não deve ser muito comum.
Enfim, achei a matéria muito estranha.
Ainda mais que acho extremamente cabuloso uma dívida de R$ 360 mil só com aparências. Vamos supor que o cara não tem nada e compra um carro excelente de R$ 100 mil, muitos produtos da Apple de ponta (mais uns R$ 35 mil, talvez), enche o guarda roupa de roupas caras (mais uns R$ 30 mil), bota uns vários eletrônicos caros em sua casa (mais uns R$ 35 mil). Nesse caso que eu já considero exagerado, já deu R$ 200 mil e não tem mais muito o que fazer para aumentar a aparência de uma classe média alta. E os outros R$ 160 mil?
Sei lá, estou achando que essa matéria forçou muito a barra. Sei que tem gente doida no mundo. Mas não é possível que sejam tantos assim!
MJC,
É claro que jornalista sempre dá uma aumentada para “dourar a pílula” e a matéria ficar mais chamativa, mas não é impossível algum servidor dever R$ 600 mil não.
Eu trabalhei em banco e vi muitos (mesmo) casos de servidores com rendas altíssimas e super endividados. Aliás, endividamento e renda nem de longe estão proporcionalmente ligados.
A maioria gasta com supérfluos sim, e os juros colaboram muito para aumentar a dívida. O que normalmente acontece é que muito servidor usa o consignado e outras formas de crédito como se fossem renda, vão gastando tudo sem controle até onde os limites vão. Quando não tem mais margem nenhuma, esperam qualquer pequeno aumento de salário ou amortização da dívida para renovar seus empréstimos, alongando o prazo e pegando mais dinheiro, e pagando novamente IOF. É uma bola de neve que só aumenta.
Então, não disse que era impossível, o que quis dizer é que é um valor muito alto para ser algo comum.
De qualquer forma, interessante sua experiência. Não sabia que era dessa forma. Na verdade, fiquei até assustado com a notícia!
Você tem alguns casos para compartilhar? Obviamente não dizendo nomes, claro, apenas algo do tipo: “renda de X, dívida de Y.
Obrigado,
MJC
Conhecimento e inteligência não possuem correlação com sabedoria financeira.
As compras são realizadas por impulso ou para ostentação.
A população em geral, rica ou pobre, não é educada financeiramente.
Agora a apelação realmente é grande. Recebo diariamente propagandas para a tomada de crédito: tanto pessoalmente quanto por e-mail. Onde trabalho há aproximadamente dois mil servidores, cerca de 60% possuem crédito consignado.
Abraço Gui, boa semana.
É isso mesmo Jônatas.
Uma coisa é diferente da outra.
Ter sabedoria nos gastos e controle financeiro poderia ser considerado mais difícil do que qualquer outra disciplina educacional.
Que pena!
Abração
Jô e Everton, vocês foram precisos na identificação do problema!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
O título da matéria do jornal foi muito sensasionalista. Nem de longe que é comum servidores com dívidas de 600 mil. Esses devem ser os casos extremos de descontrole, e nesses casos a maior parte da dívida são multas e juros. Lembrando que os juros compostos podem multiplicar um patrimônio em alguns anos, mas para dívidas basta alguns meses para que ela se torne impagável.
Realmente há muito assédio com o crédito consignado, afinal: desconto direto no salário + estabilidade = sonho de todo credor.
Sou servidor a pouco tempo e realmente a diferença entre novos e antigos é bem grande na média. Com os servidores que entraram na mesma época que eu dá até para conversar sobre investimentos, rs.
Mas não vejo essa diferença ligada a formação/inteligência e sim a uma diferença cultural. Quem viveu nos tempos da hiperinflação não tem o costume de planejar, pois isso era praticamente impossível naquela época.
Essas reportagens são instigantes, mas poderiam ser mais “informativas”, não? Eu não sei nada de estatística, mas fiquei com várias dúvidas: essa média é entre todos os servidores ou apenas entre os servidores que são devedores? A dívida é de quatro vezes o salário bruto ou líquido? E a média pode ser distorcida por um grupo pequeno que deve muito, então acho que a mediana seria mais relevante.
Enfim, meu pai está nessa. Do salário líquido que deveria ser de doze mil, ele embolsa apenas quatro mil, salvo engano, até 2015, e não tem financiamento imobiliário. É por ter convivido com essa agonia desde pequeno que eu cresci ultra consciente…
Tirando esse caso bem próximo, eu não conheço (ou acho que não conheço) outra pessoa que esteja nesse perfil ultraendividado. Acho que a matéria do Correio, que indica uma média de endividamento de quatro salários, é mais crível.
Só pra constar, uma dívida de 4x o salário líquido, a ser paga em 60 meses, com juros de 1,5% a.m., consome parcelas equivalentes a 10% do salário líquido da pessoa.
Excelente publicar essa matéria aqui no Blog Valores Reais Guilherme. Grato por isso tbém. 🙂
Pois considero que todas notícias que possam assustar a população é bem vinda. Creio que lendo o que está escrito aqui o povão ficará de boca aberta. Não pelos números, mas sim pela falta de educação financeira.
Já imaginou se a metade (50%) desse políticos e servidores públicos – jogadores de futebol e artistas tbém podem entrar nessa lista aqui – lessem nossos blogs (o VR, o do Jônatas, o meu blog etc.)??? Algumas instituições financeiras de crédito já estariam de portas fechadas. Com certeza! 🙂
Sabe aquelas xCred, EveCred, JesusCred, TeajudoCred, e etcCred…. Todas estariam mortas se a metade da população pensassem em estudar sobre comportamentos financeiros.
Poderia até termos mais empreendedores e investidores de sucesso. Talvez ?
É isso ai!
Abração a todos!
Everton, obrigado!
Pois é, o trabalho de disseminação financeira é árduo e vai enfrentar daqui pra frente um desafio maior ainda, tendo em vista os cortes nas taxas de juros para consumo pessoal. Temos que trabalhar dobrado! 😀
Rsrsrs…e tem total razão quanto a essas Creds da vida….rsrsrs
Conscientização financeira é um grande caminho que abre as portes, sim, para que tenhamos mais empreendedores e investidores de sucesso!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Muito legal o post, Guilherme. Achei o tema tão surpreendente que aproveitei o gancho e publiquei um post complementando este: http://www.drmoney.com.br/educacao-financeira/todos-somos-dr-jekyll-e-mr-hide/
Abraço!
Muito legal o post, Guilherme. Achei o tema tão surpreendente que aproveitei o gancho e publiquei um post complementando este: http://www.drmoney.com.br/educacao-financeira/todos-somos-dr-jekyll-e-mr-hide/
Abraço!
Excelente o seu artigo, Dr. Money! Gostei particularmente da frase: “A verdadeira solução, além da educação da inteligência, passa necessariamente pela educação da vontade”.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Tem muita dona de casa que mal tem a 4ª série que dá um banho em educação financeira em muito servidor público. Mas convenhamos, esta matéria está muito sensacionalista.
Sou servidor público e digo que o ambiente é um reflexo da população. Em sua maioria são pessoas que não tem educação financeira. O normal é se endividar. Mas 600k! Tem que ter um contracheque felpudo para conseguir este empréstimo. Talvez aquele colega lá de cima que trabalha no senado pode conseguir, mas te garanto que 90% dos servidores não poderiam. Se eu fosse pegar um empréstimo, poderia conseguir no máximo uns 100k. E comparando com o serviço público, não estou com um salário tão ruim.
De qualquer forma, a postagem está muito boa. Concordo plenamente com ela.
Abraços
Obrigado pelos comentários, Além da Poupança!
Quanto aos números da matéria, de fato é difícil que possa existir, mas não impossível. Se eles colocaram tais números na reportagem, é porque deve ter gente assim.
Dessa forma, de duas, uma: ou a matéria exagerou nos números, ou a realidade é mais feia do que supunha nossa vã filosofia….rsrsrs
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Aqui na minha agencia somos 7 funcionarios (somos servidores publicos federais): 4 gastadores e 3 poupadores. Mas considero que tenha educaçao financeira, apenas eu. Sendo um dos gastadores, um grande endividado. É uma pequena amostra estatística, mas creio que esta materia é sensacionalista demais! Eu faço minha parte: poupei no ano passado 50% da minha renda anual e invisto em açoes, FII e TD. Adoro o blog, pois tem me ajudado muito. Parabens Guilherme!
Grato pelas palavras, Murilo!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Pessoal,
vocês já sebem como ficará, a partir deste mês, a cobrança da taxa de custódia da Banif?
Agora tem que executar pelo menos uma ordem normal para obter a isenção.
E quem não fizer isto, além de ter que pagar a taxa padrão de R$ 6,90, vai arcar com outra parcela proporcional ao valor custodiado.
A estratégia de investir no Tesouro Direto via Banif (com custódia zero) não se aplica mais.
Pessoal,
vocês já sabem como ficará, a partir deste mês, a cobrança da taxa de custódia da Banif?
Agora tem que executar pelo menos uma ordem normal para obter a isenção.
E quem não fizer isto, além de ter que pagar a taxa padrão de R$ 6,90, vai arcar com outra parcela proporcional ao valor custodiado.
A estratégia de investir no Tesouro Direto via Banif (com custódia zero) não se aplica mais.
Caro Luiz Arruda,
Não conheço o trabalho da Banif. Mas sei que a Spinelli tbém trabalha com taxas igual a ZERO. Eu utilizo a Spinelli a algus anos e gosto bastante deles.
Abração,
Olá Luiz Arruda,
Não entendi o seu questionamento.
No Banif, não houve nenhum comunicado de mudança de nada em relaçao ao TD (eu pelo menos não recebi, cole algum link por aqui de algo que vc tenha visto, se possível).
No site do Banif, permanece este texto:
7. Quais são os custos para se investir em Tesouro Direto?
O BanifInvest não cobra nenhuma taxa para que o cliente opere no Tesouro Direto, sendo as taxas cobradas apenas pelo Tesouro Direto.
Falow, Renato C
Achei este comunicado abaixo, contudo, não ficou claro para mim…
http://www.banifinvest.com.br/mkt/bi_response/geral/bi_comunicadoCustodia.html
Vão cobrar mesmo de quem opera apenas TD no Banif e não mexe com ações?
Falow, Renato C
Pessoal,
liguei hoje pra Banif, para obter mais informações.
Felizmente, a isenção da taxa de custódia continua em relação a títulos públicos.
Mas para ações, opções, FII e ETFs, houve mudanças (“para pior!”) nas regras de cobrança da taxa de custódia.
A partir deste junho, para não pagar taxa de custódia de R$ 6,90 fixa mais um percentual variável sobre o valor da carteira (até R$ 300.000,00 não será acrescida dessa parte variável), deve-se desembolsar pelo menos R$ 16,00 de taxa de corretagem no mês anterior, correspondente a 1 ordem no mercado padrão e 2, no fracionário.
Em vista disso e considerando que só envio duas ordens de compra por mês, já comencei a providenciar a transferência de meus ETF da Banif para a MyCap.
Um abrços a todos,
Olá Luiz, grato por sanar nossas dúvidas.
É… a Banif piorou o sistema de custos. Justo ele, que é uma das corretoras com maior presença de clientes. Vão perder clientes por causa dessa nova política…
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Caramba, ajudei a criar um post no Valores Reais, que por sua vez inspirou um post do Dr. Money!
Agora só falta o Mauro Halfeld falar sobre isso na CBN. 🙂
Olá, Flavio, está vendo como a participação dos leitores como a sua é importante para o blog? 😀
Só falta mesmo. Vamos lá, amigo Halfeld, que tal publicar uma coluna na CBN sobre o grau excessivo de endividamentos de funcionários públicos? 🙂
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Saber lidar com dinheiro é uma questão que envolve: os hábitos, comportamentos, atitudes, costumes e valores pessoais. Muitas pessoas não conhecem o seu “EU FINANCEIRO” e isso influência diretamente a sua forma de consumir. Alguns define o seu lema de vida com a seguinte frase: “QUANDO COMPRO, LOGO EXISTO” e inverte a frase “quando penso, logo existo”. O dinheiro e sua administração é mais emocional do que racional. A sugestão é, cuide da sua #saúdefinanceira. Francisco Rodrigues – Coaching Financeiro e Educador Financeiro.
Ótimos comentários, Francisco!
Abç