Semana passada, o Governo Federal iniciou uma ofensiva contra os spreads bancários, como parte de uma política que tem como um de seus objetivos principais reaquecer a economia, que começa a dar sinais de declínio. Spread bancário nada mais é do que:
“A diferença entre os juros cobrados pelos bancos nos empréstimos a pessoas físicas e jurídicas e as taxas pagas pelos bancos aos investidores que colocam seu dinheiro em aplicações do banco. Quanto maior o spread bancário, maior é o lucro que os bancos têm nas operações de crédito. É por conta disso que o spread bancário brasileiro, um dos mais altos do mundo, é criticado por economistas independentes, líderes sindicais, empresários e pelo governo – o dinheiro que poderia estar movimentando a economia é “engolido” pelos bancos”.
Para saber mais sobre o assunto, recomendo a leitura do ótimo artigo Toda a verdade sobre o spread bancário, do blog do Dr. Money.
Créditos da imagem: Free Digital Photos
De acordo com a matéria publicada no excelente blog Finanças Inteligentes:
“O governo brasileiro mostrou que não está blefando com os bancos privados que atuam no país. O recado ficou bem claro hoje [4 de abril] ao utilizar o Banco do Brasil para engatar esta primeira ofensiva contra os spreads bancários. O programa do BB lançado hoje, batizado de “Bom Pra Todos”, inclui uma oferta adicional de 43,1 bilhões de reais ao mercado. Deste total, 26,8 bilhões de reais serão destinados às micro e pequenas empresas e 16,3 bilhões de reais para as pessoas físicas.
Com este programa, os juros para diversas linhas de crédito serão fortemente reduzidos no BB. No segmento de varejo a linha de financiamento para compra de veículos terá queda de pelo menos 19% a.a. Para as linhas voltadas à aquisição de bens e serviços de consumo, os juros médios serão reduzidos em 45% a.a. Para os beneficiários do INSS o crédito consignado irá variar de 0,85% a.m. a 1,8% a.m. Quem recebe salário no BB, poderá utilizar a linha de rotativo do cartão de crédito por uma taxa de 3% a.m. Atualmente o mercado cobra em média 12,50% a.m. no rotativo do cartão de crédito.
Para as pequenas e médias empresas a taxa média das principais linhas de capital de giro serão reduzidas em 15% a.a. Nas operações com recebíveis a taxa média sofrerá uma queda de 16% a.a. Esses cortes agressivos irão jogar o piso do capital de giro no BB em torno de 0,96% a.m. De imediato, os bancos pequenos ficarão impossibilitados de competir com as linhas capital de giro do BB. Oferecer 0,96% a.m. contabilizando o risco de calote e custo de captação de recurso no mercado, não derruba nem o spread bancário (porque não há), mas sim a própria instituição financeira”.
Posteriormente, foi noticiado pelo mesmo blog que a Caixa também entraria na ofensiva:
“O governo não quer perder tempo e vai avançar com a segunda linha de sua infantaria na ofensiva contra o spread bancário do mercado brasileiro. A Caixa Econômica Federal vai anunciar na próxima segunda-feira, dia 9/04/2012, o seu pacote com uma redução drástica nos juros dos empréstimos para o consumo. O ‘ataque’ será semelhante ao executado pela primeira linha de infantaria, o Banco do Brasil.
O programa da Caixa está pronto e já tem até um nome definido, será chamado de “Caixa Melhor Crédito”. O pacote será composto por uma redução no custo de várias operações como cartão de crédito, cheque especial e financiamento de veículos. Há boatos no mercado de que algumas taxas serão ainda mais competitivas do que as apresentadas ontem pelo BB.”
A Folha de S. Paulo se antecipou à divulgação oficial e conseguiu os dados relativos a essa rodada de ataques que a Caixa irá fazer a partir de segunda-feira. A título exemplificativo, a taxa do crédito rotativo do cartão cairá para 3,97% a.m., a taxa do cheque especial cairá para 1,35% a.m., e o crédito para financiamento de veículos cairá para até 1,84% a.m.
Vamos analisar esses acontecimentos sob três ângulos diferentes: o do envididado, o do não endividado – ou seja, daquele que está com as finanças no “azul” -, e, finalmente, o do investidor de ações de bancos.
Sob o ângulo do endividado
Uma primeira constatação se impõe, sob a perspectiva de quem está endividado. Para quem tem dívidas muito caras em outros bancos, como Itaú, Bradesco e Santander, pode valer a pena migrar essas mesmas dívidas para os bancos estatais, a não ser que os bancos privados passem a oferecer taxas melhores e menores do que as atualmente praticadas. Certamente os bancos privados irão se mexer e baixar também as taxas de juros das diversas linhas de dívidas, quero dizer, créditos, que disponibilizam, mas se serão competitivas ou não em relação às praticadas agora pelos bancos estatais, é uma pergunta cuja resposta só com o decurso do tempo conseguiremos responder.
Uma regrinha básica para quem quer começar a sair das dívidas e se reorganizar financeiramente é justamente trocar uma dívida mais cara por outra menos cara, e, sob esse ângulo, as novas taxas praticadas pelo BB e pela CEF podem representar uma boa oportunidade para começar a “sair do vermelho” pagando menos juros. Só não se esqueça de barganhar a taxa de juros com seu gerente atual, e de levar para ele cópias impressas das novas condições praticadas por esses bancos estatais: a do Banco do Brasil pode ser obtida a partir desse link.
A portabilidade de dívidas existe já há algum tempo, conforme escrevi nesse post de novembro de 2010: Aproveite os benefícios da portabilidade (em cinco áreas), mas ainda é pouco utilizada no Brasil, talvez por desconhecimento de sua existência pela grande maioria da população.
Do ponto-de-vista de quem não está endividado
Por outro lado, sob o ângulo de quem não está endividado, a minha recomendação é franca e direta: fique bem longe disso, principalmente do crédito rotativo do cartão e da taxa de juros do cheque especial. Isso porque “crédito” não passa de uma palavra bonita empregada para dar uma “roupagem” vistosa para outro nome: “dívida”. Crédito é sinônimo de dívida, conforme escrevi num guest post para o Clube do Pai Rico, Muito prazer, eu sou crédito. Mas pode me chamar de dívida.
Não que o crédito em si mesmo considerado seja algo ruim. Ele não é bom ou ruim, mas o uso que se faz dele é que pode ser bom ou ruim. O crédito é apenas uma ferramenta, mais uma ferramenta, dentre tantas outras, que pode viabilizar, desde que usado com controle e sabedoria, muitos sonhos e projetos, que de outra maneira não seriam possíveis. Pense, por exemplo, no crédito imobiliário, para pessoas que querem sua casa própria mas não dispõem de dinheiro para pagar todo o valor do imóvel à vista. Ou, melhor ainda, no crédito estudantil, que proporciona acesso à educação universitária e, por conseguinte, aumenta as chances de uma boa colocação no mercado profissional.
O problema é que, como falta educação financeira à maioria da população brasileira, o crédito acaba se tornando veneno que arruina de modo contínuo a vida de muitas famílias brasileiras, em vez de ser o remédio que cura problemas temporários, específicos e episódicos. E basta você somar a falta de educação financeira com o crédito farto e amplo com as propagandas irresponsáveis que te ensinam a consumir cada vez mais que… pronto! Está armada uma equação perniciosa capaz de produzir efeitos altamente nefastos e capazes de desequilibrar não somente a vida financeira, mas também familiar, profissional e de saúde de milhares, talvez milhões, de brasileiros.
A melhor solução para não depender de dívid… quero dizer, crédito, é o planejamento. Quanto mais planejada for sua vida financeira, menos dependente do crédito você será.
E o que é planejamento? Planejamento significa programação. É a capacidade de antever o futuro e de se preparar adequadamente para ele. É fazer as despesas caberem dentro do orçamento doméstico. É estabelecer recompensas para as metas de curto, médio e longo prazos que conquistar. É estabelecer um orçamento baseado em metas. É saber investir com qualidade, controlando os custos e definindo objetivos não financeiros para cada cada recurso financeiro aplicado num investimento. Em resumo, como eu escrevi outrora no Dinheirama, é muito melhor receber juros do que pagá-los. Quando você paga juros, você é tomador de crédito. Quando você recebe juros, você vira fonte de crédito. Prefira sempre essa segunda opção. 😉
Sob o ponto-de-vista do investidor
Quem é dono de ações de bancos teve uma semana conturbada, pois houve expressivas quedas nas cotações, e isso não ocorreu apenas com as ações do BB, mas também com as ações dos bancos privados, tais como as do Itaú, Bradesco e Santander. Afinal, a redução dos spreads bancários poderá significar menos lucro para essas instituições financeiras, acostumadas a ganhar “rios de dinheiro” em cima das estratosféricas e absurdas taxas cobradas nas mais diferentes modalidades de crédito, mas especialmente naquelas cobradas no cheque especial e rotativo do cartão de crédito, abusando da ignorância financeira da maioria da população brasileira (que tem, é preciso dizer, também uma grande parcela de culpa nisso, ao aceitar passivamente esse tipo de situação e não se instruir financeiramente).
Porém, se você investe ou pretende investir em ações de bancos, é preciso tomar cuidado com esses movimentos de quedas abruptas, que são típicos de curto prazo, para não se arrepender no longo prazo. Como acertamente disse o Finanças Inteligentes:
“A redução do spread bancário é sem dúvida uma péssima notícia para os acionistas das instituições financeiras, mas por outro lado (e muito mais importante) a economia será extremamente beneficiada. As taxas de juros praticadas neste país estão bem acima de um nível considerado absurdo.
De fato, o movimento recente de queda nas ações de instituições financeiras são meramente especulativos ocasionado pelo fator psicológico da notícia. Provavelmente só será possível observar o tamanho do impacto, nos resultados financeiros, ocasionado pela redução no spread bancário, a partir do terceiro trimestre de 2012. As carteiras de crédito com os juros menores precisam ser formadas primeiro, portanto não façam como os analistas do Credit Suisse que já projetaram um impacto de 3,5 bilhões na receita líquida do BB para este ano. Aguardem uma definição melhor da estratégia adotada pelo banco para cobrir o que será ‘perdido’ no spread”.
Conclusão
Mantenha-se educado financeiramente, e aja racionalmente, e não emocionalmente, ao se deparar com qualquer oferta de crédito que apareça à sua frente. Realizar a leitura correta do significado da palavra “crédito”, com as lentes da instrução financeira, lhe fará perceber o real conteúdo dessa ferramenta monetária, lhe propiciando a agir melhor no gerenciamento de suas finanças pessoais. 😉
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Guilherme,
Embora concorde com você de que o uso do pagamento mínimo do cartão de crédito é uma furada (nunca fiz) e que essas dívidas geralmente não são de origem boa (de consumo), acredito que, apesar disso, FOI UM ENORME E GRANDE AVANÇO E UM PASSO IMPORTANTÍSSIMO PARA O PAÍS, a decisão do Governo de usar os bancos estatais para forçar uma baixa nos escorchantes juros do Brasil,os maiores do mundo, sem que exista razão para isso, já que temos uma economia grande, pujante e que não oferece riscos maiores do que de outros países. Todos os argumentos que sempre são e foram usados para manter os juros do Brasil maiores do que os de Bangladesh (tamanho do Estado, muito gasto público, inflação) serviam para intimidar os governos a não baixar. Seja por falta de coragem (Lula) ou por cumplicidade (FHC), é a primeira vez que vemos alguém com vontade de enfrentar o lobby dos bancos. E isso é positivo, mesmo que a queda para 3% ao mês não seja lá essas coisas, cair de 12% para 3% já uma coisa bem significativa, e mostra a disposição do governo em fazer o país crescer de verdade. Já era hora de isso ter acontecido. Agora, só não entendo porque a taxa de juros dos veículos não caiu tanto, já que, em tese, tem menos riscos.
Concordo, Fernando. Perfeitas suas palavras. Como dizia uma antiga propaganda da Fiat, está na hora dos bancos reverem os conceitos deles…
Olá! Só pra constar, o Bradesco já reduziu o rotativo dos cartões Infinite/Black pra 3,80%, embora tenha subido o do Platinum pra 8,90%…
Agora essa taxa do CEF de 1,35% no cheque especial é impressionante (No Bradesco é 8% e pouco) mas a taxa de financiamento de veículos eu acho altíssimo…
Pois é, Ivan, parece que não existe uma lógica uniforme na redução das taxas de juros.
Perfeito Guilherme,
O único porém disto tudo é o governo interferindo no bancos. Não gosto desta ideia.
Abraço.
Sendo o governo o maior acionista do Banco, não vejo como interferência política.
Fernando,
Tanto interferiu que as ações do BB tiveram queda de 6%. Ele como sócio deve pensar de forma capitalista e não como governo.
As da Gol também caíram recentemente. Ações sobem e descem, de acordo com as decisões dos seus administradores e em razão das influências do mercado. E o mercado quer “amestrar” o governo para ele não interferir na economia, como se isso fosse algo ruim. Esse canto da sereia já foi bem vendido na era FHC e deu no que deu. Os países que não tem Estado e Governo fortes sucumbiram. Mas, na verdade, o que eu quis dizer, colega Jonathas, é que o Banco do Brasil tem como maior acionista o Governo Federal e todo acionista majoritário pode tomar decisões dessa natureza, modificando os rumos da empresa. Acredito que o maior beneficiário disso tudo somos nós, consumidores. A galera vai começar a ir abrir conta nos bancos públicos e isso vai forçar a queda do spread nos privados. Isso é política de governo, perfeita, vale muito mais do que um dogma, ao meu ver ultrapassado, de que “o governo não deve intervir na economia”.
Abração,
Fernando,
Crédito fácil sem educação financeira gerará maior inadimplência num futuro próximo. Esta é minha análise.
A decisão do governo enquanto acionista do BB é política e não técnica. É eleitoreira. Uma reforma fiscal e tributária séria ele não faz, vem sempre com medidas paliativas.
Redução do spread visando apenas o consumo não é bom. Vejo a redução como benéfica para o empreendedor, já o cidadão irá apenas se endividar com mais facilidade.
Menor juro, maior inadimplência, e como como consequências menores lucros. Este será o cenário.
O juro praticado deve estar atrelado ao lastro do tomador. Bons pagadores devem pagar pouco e maus pagadores devem pagar muito.
Abraço.
Parabéns mais uma vez pelo pioneirismo e clareza nas informações, muita gente desconhece essa possibilidade de migração entre os bancos.
Eu vou querer ver pra crer ainda muita coisa no que se refere à redução do spread bancário. Cada cliente no banco tem uma “classificação de risco”, as condições de crédito e financiamentos não são iguais pra todo mundo. O montante de recurso a ser liberado, bem como a taxa que será cobrada vai depender muito desta capacidade do cliente em honrar suas dívidas junto ao banco. O banco já tem tudo isso calculado. Dá vontade de ir numa agência da Caixa e do BB só pra ver qual é a estratégia que os bancos estão adotando.
Abcs,
Exatamente, Finanças! É como aquele velho ditado: na prática a teoria é (ou pode ser) outra… 🙂
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Louvável a intenção de baixar os spread bancário. Só o tempo dirá se foi bom para todos (investidor, devedor, credor e governo).
Achei engraçado o artigo do Gustavo Cerbasi na Folha. Desceu o malho na iniciativa do governo. Na posição de investidor e de banqueiro até entendo, mas como consultor de finanças não consigo entender como ele pode pregar contra essa redução.
As taxas cobradas, principalmente no cartão de crédito, são ABSURDAS, o que leva um endividado a ficar ainda mais endividado. De certa forma, a redução dos juros, deverá ajudar alguns endividados a quitarem suas dívidas.
Tenho ações de Banco, mas estou muito feliz com essa iniciativa. Somos inventidores, mas não podemos olhar apenas para o nosso umbigo, afinal vivemos em sociedade.
flavio, sabe por que o Gustavo Cerbasi desceu o pau nessa atitude do governo? Pois aqui está a resposta: http://promoview.com.br/rede-social/147801-itau-lanca-a-promo-meu-guru-da-grana/
Na condição de garoto-propaganda do maior banco privado do país, ele jamais iria escrever qualquer artigo que contrariasse os intere$$e$ da empresa que o patro$$$cina…
Boa! 🙂
Gustavo Cerbasi é o cara que acha que o brasileiro tem que comprar plano de previdência de bancos privados, principalmente, se for do Itaú…Não tem nenhuma análise técnica nos textos dele, é apenas marketing para quem o paga.
Achei a análise do Cerbasi bem fundamentada.
Também achei bem fundamentada, na defesa dos bancos.
Desde que comecei a investi, e acompanhar diariamente análises e jornais, tenho ficado ainda mais crítico com “analistas”. Isenção NO ECXISTE!.
A crise dos EUA comprava que um Estado atuante pode ser benéfico. Esse papo que o mercado se auto regula é a história para boi dormir.
Ontem recebi a fatura do meu cartão de crédito – sou portador de um Platinum – uso por conta acumulação de milhas, nunca usei crédito rotativo, teoricamente seria um ótimo cliente. Embalado pelas notícias da redução dos juros analisei detalhadamente minha fatura, coisa q nunca faço, pois sempre pago integralmente a fatura.
Em letras garrafais está o pagamento mínimo, abaixo em letras miúdas o juro cobrado nessa opção 10% ao mês !!!
Não há razão técnica para isso, como disse a presidente.
Juros extorsivos, no meu entendimento, além de freio no consumo causa inadimplência.
É evidente q não existe almoço grátis!
Se eles abaixam os juros, têm q compensar em outro lugar.. Onde???? Nas tarifas, é claro!
Sou correntista do BB e recebo salário por lá, até hj não tinha visto nenhuma mudança nas minhas taxas de acordo com o home banking, então fui dar uma pesquisada!
Só pra ilustrar, aqui está o folder pdf do Pacote Completo normal:
http://www.bb.com.br/docs/pub/trf/TabelaCompletoPF.pdf
Custa R$ 27,90/mês
Pra vc ter as taxas mais baixas, tem q mudar seu pacote pro Pacote BomPraTodos Completo:
http://www.bb.com.br/docs/pub/trf/TabelaBPTCompletoPF.pdf
Que custa…. R$ 38,00!!!!!!!!!!!!
Bom, não vou fazer aqui uma lista completa, vcs pegaram a idéia! Quem se interessar em comparar, os links pra todos os pacotes estão aqui:
http://www.bb.com.br/portalbb/page44,116,2045,1,1,1,1.bb?codigoMenu=164&codigoNoticia=762&codigoRet=5553&bread=4
[]s
Nossa, Antonio, realmente muito caras essas novas tarifas! 🙁
É como eu sempre digo: como é difícil elogiar banco nesse país!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Só pra complementar meu comentário anterior, vale notar que os pacotes BomPraTodos são RIGOROSAMENTE iguais aos equivalentes “normais”, é mais q evidente que a diferença tarifária se dá única e exclusivamente por conta dos novos juros baixos!
Pra mim que fujo de dívidas como o diabo foge da cruz, não interessa nem um pouco, mas pode ser q pra alguém ferrado num empréstimo pagando juros extorsivos compense, vai ter q ser uma análise caso a caso!
Tens toda razão Guilherme, é difícil elogiar banco… Aliás, é difícil elogiar governos e políticos tb, mas isso é outra história…
Mas no fim das contas, compreende-se, os bancos não são operações de caridade, então tinham q compensar a perda de receita de alguma forma!
Pois é, Antônio, pra quem tá “ferrado” com um empréstimo, talvez seja uma saída, mas, como vc bem disse, o que “se dá com uma mão se tira com a outra”!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
A questão das tarifas do BB se explica:
NÃO HÁ MUDANÇA NAS TARIFAS E SIM NA TAXA DE JUROS DOS EMPRÉSTIMOS!!!
Dependendo, elas até ficaram mais caras, logicamente para tentar compensar a queda da taxa de juros nos empréstimos.
E outra coisa: houve uma elevação das metas, tb para compensar.
O mestre disse???
Tah falado!
Parabéns pelo post!!
Ronei, obrigado!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Parabéns Guilherme. Uma ideia firme sobre o que aconteceu está semana em nosso país.
Acredito sim que essa será uma das formas em melhorar o país como um todo. Claro que falta muita coisa, mas precisamos de juros mais baixos para isso começar a acontecer. Afinal, não era isso que vinhamos reivindicando (juros baixos, please!).
Se todos pensarmos que o Governo estará ganhado vantagem com isso (inclusive pensarmos que o Cerbasi tbém), estamos quebrados. Temos que compreender que para o Brasil crescer, a população deverá pagar menos impostos e menos juros. Afinal, não era isso que vinhamos reivindicando sempre!
Independente de uma coisa ou outra. Temos que dar apoio.
Dependerá de mim, de você e de todos, aquele que precisa de crédito, assume a dívida e quem viver verá.
Abraços,
PS1. Venho comentando pouco pois estou com muita coisa aqui em casa pra fazer e já escrevi sobre isso em meu blog:
http://financasforever.com.br/investidor-endividado
PS2. Guilherme, meu nobre, sinto sua falta nos blogs, e inclusive respondendo seus comentários por aqui! Espero que esteja tudo bem contigo e sua família. Sucesso amigo!
Abraços do camarada @everton_ric
Olá a todos, obrigado pelos comentários!
Everton, meu amigo, obrigado pela sua preocupação! Tenho tido uma semana bastante atarefada, e com dificuldades para ter tempo para responder no blog. Prefiro fazer as atualizações dos comentários todas de uma só vez, a fim de evitar injustiças, como responder a alguns, e deixar de responder a outros. Tenho particular apreço pela situação relatada em alguns posts, como os referentes ao tópico sobre anuidades de cartões de crédito, prestando minha solidariedade a eles.
Vou ver se nesse final de semana consigo colocar tudo em ordem!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Grande Guilherme,
Grato por responder.
Seguimos em frente. Com sempre, colocando a mão na massa! rsrs.
Abração e bom final de semana!
Obrigado, Everton, pra vc bom domingo tb!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!