Atualizado em 16.03.2012: o BNDESPar atualizou a página das debêntures, incluindo agora o material publicitário, bem mais fácil de ler do que o prospecto. Ele pode ser lido na Internet ou em pdf. Também fiz atualizações no artigo, incluindo novas tabelas e gráficos, que ajudarão você a entender melhor a dinâmica desse tipo de investimento. 🙂
Bom, pessoal, o BNDESPar, sem muito alarde (pelo menos até agora), resolveu lançar no mercado uma nova emissão das suas já consagradas debêntures, ou seja, títulos de renda fixa. Atendendo aos pedidos de leitores que queriam mais informações sobre essa modalidade de investimentos, aqui vamos nós! 😀 Antes de mais nada, um especial agradecimento ao nosso especialista em renda fixa, leitor Flávio, que nos avisou ainda no ano passado que o BNDES pretendia emitir novas debêntures, o que acabou se confirmando em cheio nesse vindouro ano de 2012.
Vale a pena investir em debêntures da BNDESPar? Esse artigo, escrito em 2009, continua atualíssimo. Recomendo fortemente a leitura dele, pois funciona como uma espécie de guia para quem nunca teve contanto com o investimento.
O que são debêntures BNDESPar?
“As Debêntures BNDESPAR são títulos com um rendimento predefinido, isto é, de renda fixa, representativos de uma dívida da BNDESPAR (emissora) junto aos investidores que vierem a adquiri-las, denominados debenturistas. Na Emissão, a BNDESPAR oferece a você a possibilidade de diversificar seus investimentos. Você poderá adquirir debêntures de até três séries, sendo a primeira prefixada, a segunda com remuneração flutuante trimestral, ou seja, com definição de taxa de juros a cada três meses, e a terceira vinculada à inflação (IPCA)”.
Modalidades
Segue o mesmo modelo da última emissão, com 3 opções de pratos no cardápio: (a) série prefixada, (b) série flutuante (ou “mais ou menos” indexada ao CDI) e (c) série em IPCA acrescida de juros prefixados. Em todas essas 3 séries, haverá uma sobretaxa (= rentabilidade extra) de até 0,7% (ou seja, de 0,1% até 0,7%), também a ser definida oportunamente.
Como eu disse em 2010, a série flutuante trimestral apresenta maior flexibilidade que a série prefixada, pois a taxa de juros aplicável seguirá o valor da taxa de juros de ajuste do contrato futuro de DI que, naquela data específica (a cada três meses), apresente vencimento em três meses. Não chega a ser um título pós-fixado em CDI (como CDBs DI ou LCIs) ou em SELIC (como as LFTs), mas também não é um título prefixado “puro”, tendo em vista que a taxa de juros remuneratória sofrerá as oscilações que ocorrerem nos contratos futuros de DI ao longo desses próximos 4 anos.
Sobre a remuneração da primeira série (prefixada), que vence em 01.07.2016, vale a pena transcrever o documento oficial emitido pela própria BNDESPar e disponível em seu site na Internet (página 60):
“Sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures da Primeira Série incidirão juros remuneratórios prefixados correspondentes a um determinado percentual ao ano, a ser definido de acordo com o Procedimento de Bookbuilding, e, em qualquer caso, limitado ao resultado da soma de 0,70% à taxa de juros efetiva anual de ajuste do contrato futuro de taxa média de DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, com vencimento em 2 de janeiro de 2017, código F17, divulgada pela BM&FBOVESPA no informativo Boletim Diário Versão Completa (Mercadorias e Futuros).
Sobre a remuneração da segunda série (flutuante), que vence em 01.07.2016:
“Sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures da Segunda Série incidirão juros remuneratórios, em cada um dos Períodos de Capitalização da Segunda Série, correspondentes à taxa de juros de referência – TJ3 – 3 meses, com data de apuração indicada na tabela abaixo, divulgada pela BM&FBOVESPA no informativo Boletim Diário Versão Completa (Mercadorias e Futuros), disponível em sua página na Internet (“TJ3”), somada de sobretaxa equivalente a um determinado percentual ao ano, a ser definido de acordo com o Procedimento de Bookbuilding, e, em qualquer caso, limitado a 0,70% ao ano (“Sobretaxa da Segunda Série”, e, em conjunto com a TJ3, “Remuneração da Segunda Série”).
E, finalmente, sobre a remuneração da terceira série (atrelada ao IPCA), que vence em 15.05.2019:
“Sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures da Terceira Série, atualizado pela Atualização Monetária da Terceira Série, incidirão juros prefixados, correspondentes a um percentual ao ano, a ser definido no Procedimento de Bookbuilding, e, em qualquer caso, limitado a 0,70% somado à taxa interna de retorno da Nota do Tesouro Nacional, série B – NTN-B com vencimento em 15 de agosto de 2020”.
Nas duas últimas emissões, a sobretaxa ficou em 0,3%, conforme explicamos nesses artigos: Debêntures BNDESPar: boas taxas de rentabilidade e Debêntures BNDESPar: boas taxas de rentabilidade (versão 2010) (portanto, não esperem, nesse ano, sobretaxa muito acima desse percentual). Mas tem gente apostando que a sobretaxa possa ficar em 0,5%, conforme reportagem do jornal Gazeta do Povo:
“A expectativa é que eles paguem taxas pelo menos 0,5 ponto porcentual acima dos títulos do Tesouro Direto. Mas esses números ainda serão definidos, em um processo denominado bookbuilding, pelo qual a remuneração dos títulos será definida segundo as propostas dos compradores. A definição da remuneração das debêntures só deve sair em 4 de abril, um dia depois do fim do período de reserva. A liquidação financeira está prevista para entre os dias 20 e 25 de abril, conforme a série de papéis adquirida pelo investidor.
A primeira série será remunerada por uma taxa de juros pré-fixada, cujo teto definido pelo regulamento da emissão é de DI mais 0,7%. A segunda e a terceira séries são pós-fixadas, e a terceira terá pagamento de juros anuais a partir de 2014, sempre no dia 15 de maio”.
Pagando 0,3% ou 0,5% acima de seus equivalentes do Tesouro Direto, de qualquer forma o investidor estará ganhando mais do que se investisse nos títulos do Tesouro Direto de características e prazos semelhantes, pois os custos também são mais baratos, conforme explicaremos abaixo.
Retrospecto de rentabilidade das últimas debêntures
Vale a pena destacar a rentabilidade paga pelas últimas emissões de debêntures:
– Sobre as debêntures da primeira série de 2010 – a série prefixada – incidiram juros prefixados de 12,51% a.a. (só a título de curiosidade, as debêntures prefixadas de 2009 pagavam 12,74% a.a., e as ofertadas em agosto de 2007, 11,2%);
– Sobre as debêntures da segunda série de 2010 – a série pós-fixada, atrelada ao contrato futuro de DI (que, na prática, corresponderá mais ou menos a uma LFT) – incidiu uma sobretaxa de 0,3% (será que esse pessoal anda lendo o Valores Reais!?
pois foi exatamente essa a nossa projeção máxima de sobretaxa);
– Sobre as debêntures da terceira série de 2010 – a série pós-fixada, atrelada ao IPCA, incidiram juros de 6,2991% a.a. + a variação do IPCA (só a título de curiosidade, as debêntures pós-fixadas ao IPCA de 2009 pagavam 7,07% a.a. + inflação, as de 2007, 6,8% + IPCA, e as de 2006, 8% a.a. + inflação, atenção: as taxas vêm caindo ano após ano).
Eu não tenho bola de cristal, mas tenho certeza absoluta de que tanto as debêntures da primeira quanto as da terceira série pagarão taxas ainda menores nessa nova emissão, em comparação com as taxas dos anos anteriores. É a nova realidade da taxa de juros com a qual o investidor brasileiro terá que conviver: o Governo Federal está comprando a briga para deixar a SELIC em 1 dígito, de forma que a tendência natural é o juro real pagar cada vez menos no Brasil…
A pergunta que não quer calar: as debêntures BNDESPar serão mais rentáveis que o Tesouro Direto?
Sim. Ambas possuem o mesmo nível de risco (= risco de crédito do Governo Federal), mas as debêntures têm as vantagens de não ter a taxa de compra de 0,10% que o Tesouro Direto tem; não têm a taxa de custódia que a CBLC cobra de quem aplica no Tesouro Direto (e que é cobrada mesmo naquelas corretoras isentas da taxa de custódia da corretora); e não têm a taxa de custódia que a maioria das corretoras cobram (salvo algumas honrosas exceções). Sobre as diversas taxas cobradas nas aplicações em Tesouro Direto, consulte esse link. No entanto, existe uma taxa de custódia semestral no valor de R$ 6,90, contudo, se você já tiver posição em ações na sua corretora, ficará isento também dessa taxa.
Além de terem menores custos, as debêntures ainda proporcionam uma maior rentabilidade do que seus equivalentes no Tesouro Direto, rentabilidade maior essa representada pela sobretaxa paga, a qual estimo que deva ficar novamente em 0,3%.
Vou repetir o que disse em 2009, por ocasião da divulgação das taxas de juros das debêntures BNDESPar 2009:
“A combinação de baixa incidência de custos de transação (leia-se: minimização de custos), aliado à sobretaxa paga em relação aos produtos similares oferecidos no mercado (leia-se: maximização de lucros), tornam realmente essas debêntures atrativas, como forma de diversificação de investimentos, e também seguras, tendo em vista a solidez da instituição ofertante, reconhecida inclusive por agência internacional de classificação de riscos.”
Os riscos das debêntures BNDESPar
Como qualquer outro tipo de investimento, essas debêntures também estão sujeitos a riscos:
Os investidores devem atentar para o fato de que o risco do investimento em Debêntures BNDESPAR está associado à situação financeira e de crédito da Companhia. As Debêntures BNDESPAR não contam com um fundo garantidor de crédito ou garantia de qualquer espécie.
Os investidores que desejarem manter as Debêntures BNDESPAR até o vencimento devem ficar atentos para os respectivos custos de manutenção nas instituições de custódia (vide “Taxas de Custódia”). Investidores com intenção de negociar frequentemente as Debêntures BNDESPAR devem atentar para os custos de transação e tributos incidentes (vide “Taxas de Custódia” e “Tributos”). Em ambos os casos, tais custos podem ter influência significativa sobre a rentabilidade do investimento.
Especial atenção deve ser dada, ainda, no Prospecto e no Suplemento, às seções “Fatores de Risco” e “Fatores de Risco Relacionados à Oferta”, bem como às observações acerca da inadequação do investimento para determinado tipo de investidor.
Além disso, ao contrário do Tesouro Direto, que garante uma liquidez semanal para a venda dos títulos antes da data de vencimento, a venda antecipada das debêntures depende de o investidor encontrar compradores no mercado secundário. Atenção: devido às datas de vencimentos das três séries, que ocorrerão entre 2016 e 2019, é extremamente recomendável carregar os papéis até o vencimento. São investimentos de médio e longo prazo! Vou repetir: um be-a-bá das debêntures BNDESPar pode ser lido aqui: Vale a pena investir em debêntures da BNDESPar? Esse post continua atual e vale como orientação e primeiros passos nesse investimento.
Conclusão
Concluo esse artigo com as mesmas palavras do artigo escrito em 2010:
Diversificar apenas por diversificar não vale a pena. É preciso saber se os investimentos nos quais você irá diversificar sua carteira apresentam possibilidade de (a) reduzir a volatilidade de sua carteira; e/ou (b) incrementar os retornos líquidos, como bem ensinado por Roger Gibson, no livro resenhado tempos atrás, Asset Allocation: Balancing Financial Risk.
Fixadas essas premissas, não há como não ver com bons olhos essa nova emissão de debêntures da BNDESPar. Se você já tem seu colchão de segurança formado, se já investe em ações, e se tem provisões para despesas correntes, de curto e médio prazos, essas debêntures têm potencial para melhorar a rentabilidade de sua carteira, a baixíssimo custo.
Os títulos prefixados servem para “travar” uma rentabilidade que, se a taxa SELIC continuar em tendência de queda, significará retornos acima do CDI. Por outro lado, se você teme por um crescimento da taxa SELIC para conter o aquecimento do consumo, os títulos da série flutuante podem fazer seu investimento acompanhar o CDI (ainda que com algum “lag”). E, por fim, se houver pressão inflacionária para os próximos 7 anos, os títulos vinculados ao IPCA têm possibilidade de proteger o poder de compra de seu investimento, dada a correlação positiva existente entre essa série pós-fixada pelo IPCA e o próprio índice de preços.
O fato é que essas debêntures oferecem uma ótima atratividade, devido sobretudo ao seu baixo custo: elas não são “administradas”, mas apenas custodiadas, o que significa isenção da taxa de administração – há apenas a cobrança de uma taxa de custódia de R$ 6,90 por semestre (e não por mês!), taxa essa que ainda por cima somente será cobrada se você não tiver posição em ações em sua corretora (ou seja, se já tiver ações em sua conta de corretora, ficará livre também desses R$ 13,80 anuais). Também não há come-cotas semestral, haja vista que o IR é retido somente por ocasião do resgate, onde se pagará a menor alíquota do IR, 15% – se for mantido o investimento até a data de vencimento.
Além disso, elas ainda contam com a possibilidade de pagarem um prêmio – a sobretaxa – sobre os títulos do Tesouro Direto de prazos de vencimento semelhantes. Nesse ponto, eu acredito que a sobretaxa não ultrapasse 0,3%, que foi a sobretaxa estipulada nas últimas emissões.
Vê-se, pois, que essa modalidade de investimento chega a ser: (a) até superior aos títulos do Tesouro Direto – seja pelo “prêmio de risco”, digamos assim (até porque não faria muito sentido investir num produto alternativo sem que houvesse um prêmio para o investidor sair de sua zona de conforto do Tesouro Direto e fundos de renda fixa), seja pela isenção de taxa de custódia – e superior, inclusive, (b) aos investimentos de renda fixa dos bancos de varejo, como fundos referenciados DI e de renda fixa.
Mas é claro que nem tudo são flores. A liquidez dessas debêntures é mais restrita do que a dos fundos dos bancos, afinal, elas precisam encontrar compradores no mercado. E, além disso, a venda antecipada está sujeita às oscilações de mercado, podendo redundar em prejuízos.
De qualquer forma, para quem pretende guardar o dinheiro para um projeto de pelo menos 4 anos, ou seja, até 2016, que é quando vencem as séries prefixada e flutuante, está aí uma excelente opção para diversificar seus investimentos, adicionando até, quem sabe, uma rentabilidade não só acima do CDI, mas também dos fundos de investimento dos bancos de varejo.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Excelente artigo. Parece ser uma boa.
Abraços
AP, obrigado. Parece ser uma boa mesmo!
Alguém que tenha títulos das outras séries já tentou vender no Bovespa Fix?
Podemos compartilhar da experiência, no que se refere a custos, liquidez e facilidade da operação?
Alex, pelo que eu apurei, não é difícil vender as debêntures no mercado da Bovespa Fix. Os negócios têm liquidez diária, o que significa que ela deve fazer parte de muitas carteiras de investimentos, inclusive de fundos de investimentos (suponho eu). Para negociar, há de se manter contato via telefone com a sua corretora, falando que deseja vender. Tem que ver também se a corretora cobra alguma taxa de corretagem pela venda das debêntures no mercado da Bovespa Fix.
Não dá pra se saber a quanto o Banco Central reduzirá a taxa básica de juro, mas é um tanto claro que a vantagem da alta rentabilidade e do baixo risco das aplicações de renda fixa no Brasil está acabando, alinhando o Brasil às práticas que já são comuns lá fora (e tornando investimentos como o Tesouro Direto cada vez menos atrativos).
Como o Guilherme bem colocou outro dia, os juros pagos pela NTN-B Principal estão na casa dos 4% a.a. + IPCA. Há uns meses, chegava a 7% a.a.!
As debêntures, também aplicações de renda fixa, caem proporcionalmente, à medida que são, de certa forma, “indexadas” ao Tesouro Direto (pagando de 0,1% a 0,7% acima, no caso das 2as. e 3as. séries).
Em cenário de juros cada vez mais baixos, não seria o caso de aproveitar as taxas ainda atrativas de alguns títulos de prazos bem mais longos (2024, 2035) e garantir, visto que é um tanto que certo que a taxa básica continuará caindo indefinidamente?
Daniel, aproveitar as taxas atrativas de alguns títulos de prazo mais longo pode sim ser uma alternativa a ser posta em prática.
Caso algum amigo queira argumentar ???
Todos as ofertas iniciais de Debentures(como essas da BNdespar ) sao ** Free de pgto de taxa de 10% na compra ?
Vejo no site http://www.debentures.com.br, mas qdo vou comprar na oferta inicial ,minha corretora cobra a taxa de negociacao da bovespa.
Tbem vjo que no bovespafix as concessionarias pagao uma taxa muito melhor,(pelo risco ),mas o rating tbem e bom
Jrginae, é preciso verificar se essa cobrança de 10% de taxa tem base legal. As ofertas iniciais não deveriam, em tese, terem essa taxa.
Gui,
Esperando a alta do COPOM comprei na última segunda NTN-B Principal. Agora a remuneração já é outra, bem menos atrativa. Hoje vi uma reportagem na TV onde um economista afirmava ser a C. de Poupança mais atrativa. Errado: Ainda o TD é mais vantajoso, se até o final do ano não sabemos, mas hoje ele ainda é melhor investimento.
Estas debêntures ainda são bons negócios, mas sinceramente espero que logo deixem de ser, pois isto significará que o Brasil começou a ter uma taxa de juro no mínimo aceitável.
Abraço meu amigo,
Excelentes reflexões, Jô! De fato, o Tesouro Direto ainda é imbatível, no atual patamar da taxa de juros no Brasil. E realmente, com essa SELIC, fica difícil para a Bolsa ganhar adeptos. Quem sabe a coisa não mude de figura daqui pra diante…
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Legal, pretendo adquirir também.
Um post mostrando quanto que as últimas já renderam seria legal para ajudar a animar o pessoal.
O Flávio fez uma atualização da rentabilidade em dezembro de 2011 em outro post: http://valoresreais.com/2011/06/17/rentabilidade-atualizada-das-debentures-bndespar-de-2010/comment-page-1/#comment-20877
Como se vê, todas as debêntures estão batendo o CDI – inclusive aquela debênture + ou – indexada ao próprio CDI…
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Ótimas informações Guilherme!
Parabéns pelo artigo, que agora já é uma marca registrada do Valores Reais apresentar as debêntures “do ano”.
Uma boa oportunidade de investimento para quem não precisa de flexibilidade na carteira.
Abraços!
Obrigado, Henrique!
Pois é, já virou tradição do VR apresentar as debêntures do ano!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Artigo excelente, mas onde podemos adquirir essas debêntures ?
Obrigado, Fábio! As corretoras participantes são as indicadas aqui: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Relacao_Com_Investidores/Debentures_BNDESPAR/
Transcrevendo:
Coordenadores
BANCO ITAÚ BBA S.A.
BB – BANCO DE INVESTIMENTO S.A.
BANCO BRADESCO BBI S.A.
Coordenadores Contratados
BANIF BANCO DE INVESTIMENTO (BRASIL) S.A.
BANCO BTG PACTUAL S.A.
BANCO CAIXA GERAL BRASIL, SA
BANCO CITIBANK S.A.
HSBC CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.
BANCO J. SAFRA S.A.
BANCO VOTORANTIM S.A.
Corretoras Consorciadas
AGORA CTVM S.A.
ALFA CCVM S.A.
ALPES CCTVM S.A.
ATIVA S.A. CTCV
BANIF CVC S.A.
BANRISUL S.A. CVMC
BB INVESTIMENTOS S.A.
BES SECURITIES DO BRASIL CCVM
BRADESCO S.A. CTVM
CM CAPITAL MARKETS CCTVM LTDA.
CITIGROUP GMB CCTVM S.A.
COINVALORES CCVM LTDA.
CONCORDIA S.A. CVMCC
CORRETORA GERAL DE VC LTDA.
CRUZEIRO DO SUL S.A. CVM
CS HEDGING-GRIFFO CV S.A.
ELITE CCVM LTDA.
FATOR S.A. CV
FUTURA CCM
GERAÇÃO FUTURO CV S.A.
GRADUAL CCTVM S.A.
HSBC CTVM S.A.
ICAP DO BRASIL CTVM LTDA
INDUSVAL S.A. CTVM
INTERBOLSA DO BRASIL CCTVM
ITAÚ CV S.A.
Escritório Lerosa S.A. Corretores de Valores
LINK S.A. CCTVM
MAGLIANO S.A. CCVM
MAXIMA S.A. CTVM
MIRAE ASSET SECURITIES BRASIL
MUNDINVEST S.A. CCVM
NOVINVEST CVM LTDA.
OCTO CTVM S.A.
OMAR CAMARGO CCV LTDA.
PETRA PERSONAL TRADER CTVM S.A
H.H. PICCHIONI S.A. CCVM
PLANNER CV S.A
PRIME S.A. CCV
PROSPER S.A. CVC
RENASCENÇA DTVM LTDA
J. SAFRA CVC LTDA.
SANTANDER CCVM S.A.
SOCOPA SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S.A.
SOLIDEZ CCTVM Ltda.
SLW CVC LTDA.
CORRETORA SOUZA BARROS CT S.A.
SPINELLI S.A. CVMC
TALARICO CCTM LTDA.
TOV CCTVM LTDA.
UM INVESTIMENTOS S.A. CTVM
VOTORANTIM CTVM LTDA
WALPIRES S.A. CCTVM
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Já estava esperando sair o seu artigo sobre a nova emissão das debêntures! Você resumiu tudo muito bem e eu estava quebrando cabeça pra entender rsrs…
Facilitou bastante, obrigado!
Abcs,
Obrigado pelas palavras, FI!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Concordo com o “Daniel Bolgheroni”… não estaria compensando mais comprar NTNB Principal 150824 com juros fixos de 5,23% a.a. + IPCA (taxa de hoje 13/03/12)?
Fábio, é um excelente papel, e uma taxa muito boa para os padrões atuais. É uma opção a considerar sim!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Fabio, para adquirir essas Debentures e de outras empresas você precisa ter um cadastro em alguma corretora! É importante ficar atento aos custos de cada corretora, pois como Guilherme deixou claro no link existem aquelas que não cobram taxa de custódia, o que se torna mais vantajoso ao longo do tempo.
Exatamente, Diogo. O ideal é fazer o pedido de reserva na mesma corretora onde você tenha posição em ações, para se livrar desses R$ 6,90 semestrais.
O que tem me deixado assustado é o baixo retorno de algumas debêntures e títulos do Tesouro, observando a relação risco x retorno além da pouca liquidez! Vocês acham que a taxa de Juros Selic é sustentável em apenas um dígito no longo prazo?!
Diogo, acredito que sim. Nesse ano me parece que o “piso” da SELIC ficará em 9%, pois esse é ano eleitoral, e o governo não está a fim de mexer na poupança.
Mas, a partir de 2013, essa mudança será inevitável. Aí, adeus retornos de dois dígitos na renda fixa sem risco… mas essa é apenas uma opinião pessoal.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
A liquidez não é tão ruim assim. Ainda mais considerando que o TD tem liquidez semanal. Se você precisar de dinheiro numa quinta-feira, azar o seu.
Já estas debêntures podem ser negociadas diariamente no Bovespa Fix.
Neste link podemos acompanhar a negociação diária.
http://www.bmfbovespa.com.br/Renda-Fixa/OfertasNegocios/OfertasNegocios.aspx?idioma=pt-br
Hoje o volume está em R$ 12.000,00, mas o gap no book é pequeno, de 0,7%
Obrigado Alex, pela informação!
De fato, a liquidez não é tão ruim assim. Aliás, pela existência de negócios diários, pode até ser considerada melhor em relação ao Tesouro Direto, sob esse prisma.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Tem um fundo do BB chamado “BB RF LP Índ Estilo ” que está com 5,43% de rendimento em 2012. Seria uma boa aplicação neste momento ou a tendência é de queda?
Alexandre,
dê uma olhada nos retorno das NTN-B’s e NTN-C’s, no link http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/rentabilidade.asp
Como era de se esperar, batem fácil este fundo (que deve mesmo aplicar nestes papéis)
Senhores
Cuidado ao verificar. Se vocês olharem o prospecto deste fundo no site do BB verificarão que ele perde para o IMA-B (que é seu benchmark).
É obvio que esta perda deve-se, principalmente, a taxa de administração. Em contrapartida, devemos analisar o tesouro direto com todos os seus custos (o que reduziria o IMA-B) e levar em consideração que o fundo tem liquidez diária (se compro e vendo NTN tenho custo e nem sempre consigo a taxa que quero). Então, uma coisa compensa a outra: para quem tem tempo de acompanhar o mercado de títulos todos os dias, sem dúvida é melhor o tesouro direto. Para quem não tem, o melhor é o fundo.
Ótimas observações, Alex e Ronaldo!
Particularmente, defendo a tese de que o investidor monte sua própria carteira de títulos em renda fixa, por meio de corretoras mais baratas. O esforço vale o investimento. Sai mais barato e é mais rentável, conforme bem pontuo o Alex. Mas também reconheço que pode haver pessoas que não gostem de ficar gerenciando investimentos por conta própria, como bem afirmado pelo Ronaldo. Nesse caso, no caso de escolha de fundos, é fundamental escolher um fundo com baixa taxa de administração.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Eu estava com algumas dúvidas sobre a situação atual da economia, e o desempenho futuro de alguns indicadores que podem influenciar os nossos investimentos em títulos públicos, debêntures, ações, imóveis etc. Porém, hoje saiu uma matéria muito boa no site da Exame, com um dos maiores gestores do Brasil Luis Stuhlberger, e que acho que vale muito a pena ler e ficar atento às suas explicações sobre vários temas atuais.
Segue o link: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/as-previsoes-do-melhor-gestor-de-fundos-do-brasil?page=1&slug_name=as-previsoes-do-melhor-gestor-de-fundos-do-brasil
Abraços.
Ótimo link, Diogo!
Ano passado comprei algumas destas debentures, comprei das 3 modalidades, mas um quantia maior da serie 3 que tem a rentabilidade pelo IPCA, será que fiz um bom negocio?
Gostaria muito de que o site (Valores Reais) pudesse nos mostrar um comparativo de rendimentos para as 3 series deste ano, iria me ajudar e muito a decisão de minha compra e de muitas outras pessoas.
Obrigado
Rogério,
Pré-fixada saiu por 12.51%
A flutuante está em DI + 0.3%
A de IPCA está foi 6,2991% a.a. + IPCA
Pelo perfil de risco do papel acho rentabilidades excelentes.
Se quiser saber o quanto já ganhou, pegue as cotações de hoje que estão disponíveis no link http://www.bmfbovespa.com.br/Renda-Fixa/OfertasNegocios/OfertasNegocios.aspx?idioma=pt-br
e divida pelo valor que você investiu quando fez a reserva.
Valeu, Alex. É bem fácil acompanhar as cotações das debêntures, pelo link informado.
Legal, realmente é um bom investimento.
Obrigado, xará!
Alguém poderia explicar e sugerir quais modalidades escolher e quais vantagens e desvantagens de cada uma:
11 – Compra à vista das Debêntures da Primeira Série com possibilidade de migração
12 – Compra à vista das Debêntures da Primeira Série sem possibilidade de migração
13 – Compra à vista das debêntures da Primeira Série com possibilidade de migração para pessoa vinculada
14 – Compra à vista das debêntures da Primeira Série sem possibilidade de migração para pessoa vinculada
Fabio, a 1ª série é aquela prefixada. Pessoa vinculada é pessoa, como o próprio nome diz, com algum vínculo com as instituições listadas no prospecto. Você é pessoa não vinculada, provavelmente. A possibilidade de migração somente ocorre caso alguma das séries não seja confirmada, conforme o FAQ online: “somente caso tenha solicitado investimento em mais de uma série, se deseja migrar de uma para a(s) outra(s) série(s) emitida(s) em caso de uma das séries não ser confirmada”. Fonte: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Relacao_Com_Investidores/Debentures_BNDESPAR/faq_2012.html
Resumindo: se eu fosse você, escolheria a segunda opção: “Compra à vista das Debêntures da Primeira Série sem possibilidade de migração”.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Grato pelos comentários, pessoal!
Sobre onde adquirir as debêntures, boa parte das corretoras está participando da oferta. O pedido de reserva, inclusive, pode ser feito online, facilitando ainda mais o processo.
Será que podemos desejar pré-fixado a 11%?
TBB, considerando que a “prima” mais próxima do prefixado do BNDESPar é a LTN com vencimento em 010116, e levando-se em conta que essa, na última cotação, estava pagando 10,77% de juros brutos, é possível (o que não quer dizer que seja “provável”) uma taxa ao redor de 11%.
Entretanto, ainda temos algumas semanas até a fixação das taxas, e dentro dessas semanas tudo pode ocorrer.
Meu palpite é que fique entre 10,5 a 11%, o que, diga-se de passagem, não é nada mal.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Falando nisso, caso invista em Tesouro Direto terei a isenção da custódia semestral?
Por incrível que pareça, não. O ideal é que você invista nas debêntures pela mesma corretora onde tem ações custodiadas.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Oi Guilherme, pode me tirar uma dúvida? Na hora de colocar a taxa mínima na reserva tenho que colocar escrito 0,70 ou 70?
Obrigado e um abraço!!
Luiz, você só coloca a taxa mínima se condicionar seu pedido de reserva a que essa taxa seja obtida. Mas, nesse caso, você corre o risco de não conseguir comprar as debêntures na oferta pública, se a sobretaxa estipulada não for atendida.
O ideal é não colocar taxa mínima, e deixar o mercado estipular a taxa.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Guilherme, estava esperando o seu post – como sempre muito bem explicado – para poder fazer as minhas considerações. Obrigado pelas palavras.
Primeiramente, gostaria de atualizar a rentabilidade das debêntures lançadas ao final de 2010.
Depois de 15 meses da emissão de debêntures do BNDES, divulgo abaixo a rentabilidade das séries até o presente momento, de acordo com o preço do rendimento de cada ativo e não o seu preço de mercado:
BNDS15 (PREFIXADA) = 16,04% equivalente a 109,35% do CDI (14,57%)
BNDS25 (PÓS-FIXADA A 3 MESES) = 14,92% equivalente a 102,55% do CDI (14,52%)
BNDS35 (IPCA) = 16,90% equivalente a 115,50% do CDI (14,47%)
As séries iniciaram em datas diferentes: 13, 14 e 15/12/2010, respectivamente.
BNDS35 ainda está na frente em virtude da alta inflação apresentada no período. Parece que o Governo não esteve muito preocupado em atingir a meta de inflação (4,50%). Lembrando que a inflação acumulada no ano de 2011 atingiu 6,50% ( o topo da meta). Uma NTN-B de mesmo vencimento no momento atual está remunerando apenas 4,60% além da inflação.
BNDS15 com taxa de 12,51% obteve também um ótimo rendimento e comparando com as taxas atuais do títulos prefixado no mercado (LTN 2014 a 9,74%), podemos dizer que a aquisição significou uma excelente oportunidade.
BNDS25 com taxa pós-fixada a cada 4 meses, está rodando atualmente com uma taxa de 10,709% até abril de 2012 (quando será repactuada com uma taxa mais baixa). A mesma acompanhou a variação do CDI. Como a taxa de juros básica despencou, sua rentabilidade ficou menor perante as outras duas.
Entretanto, o ganho das debêntures BNDS15 e BNDS35 ainda é maior caso conseguíssimos vender pelo preço justo de mercado, uma vez que a AMBIMA precifica a debênture BNDS35 com uma taxa de IPCA + 5,17%, o que gera um retorno ainda superior ao informado acima (exatamente mais 4,42% de rentabilidade o que daria um retorno total de 22,06% no período até 16/03/2012). Quanto a série prefixada, eu estimaria um ágio de 3,85% acima da rentabilidade o que corresponde a um preço de mercado de 10,17%aa. A série pós-fixada não teria ganho adicional caso estivéssemos marcando a mercado.
Quem estiver pensando em vender no mercado secundário para comprar as novas… Eu desaconselho. O spread e taxas cobrados na negociação podem levar a metada do ganho de mercado que será apropriado pelo detentor durante toda a vida do título e ainda tem a questão do IR (que por enquanto é 17,50%). Ao esperar completar 2 anos e obter a alíquota mínima de 15% sobre o rendimento, economizaríamos cerca de quase 0,50% a preços de hoje. Ainda assim, as taxas de venda não seriam menores do que as taxas de aquisição das novas.
Em relação à nova emissão, concordo com a sua avaliação, ou seja, as taxas estão em um patamar muito baixo em relação ao padrão de juros praticado até aqui no Brasil. Contudo, em relação aos outros países, nossos ativos de renda fixa ainda figuram na primeira colocação quando o assunto é retorno em relação ao risco.
Ainda acredito em um ganho comedido das séries prefixadas e de inflação perante o nosso custo de oportunidade (CDI), sem falar na ausência de taxas para quem já possui ações e debêntures.
Podemos projetar uma taxa de 11,20% para a série prefixada e 5,30% para a série de juro real (IPCA), o que daria uma inflação implícita de 5,60% entre os dois títulos. Caso a inflação fique acima desse patamar, a série de juro real ficaria melhor em termos relativos. Eu prefiro dividir o lote nas duas séries.
Para quem acredita na volta da “Festa dos Juros Altos”, ou seja, é viciado em CDI, a série pós-fixada também é uma excelente opção em relação a outros ativos pós como as LFT, CDBs e Fundos DI. Ela deve remunerar entre 102% a 103% do CDI.
Abraços.
Flávio, como sempre trazendo excelentes comentários que são verdadeiras aulas, enriquecendo o artigo de uma maneira brilhante como sempre você costuma fazer!
Concordo com sua opinião, essas debêntures têm boas probabilidades de garantirem um prêmio adicional para quem quer ter ganhos acima do CDI.
E gostei do seu termo “viciado em CDI”: acredito que a maioria de nós acaba sendo, por conta dessa SELIC estratosférica com a qual nos acostumamos a conviver. Porém, diante da nova realidade da renda fixa brasileira, isso tende a mudar.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Flávio, se não fosse pedir demais poderia me indicar
cursos e/ou livros para aprender estas contas? Também
aceito sugestões de terceiros.
Ps1: Há anos visito este excelente blog mas agora vou passar
a pertuba-los com meus comentários, hehe!
Ps2: Posso estar errado mas não acredito que está queda de juros seja
tão definitiva. Os juros caíram, na minha opinião, para evitar uma valorização maior do real ainda que a custo de mais inflação. Mas às medida que a crise se dissipe daqui a um ano estes quantitative easingsing
Ricardo, uma boa dica para aprender a matemática dos títulos públicos, consiste em consultar o livro disponível no site do Tesouro Nacional – “Dívida Pública: A Experiência Brasileira”. O capítulo 2 da parte 3 mostra a matemática financeira dos títulos. Abraços.
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/divida_publica/livro_divida.asp
Desculpas apertei sem querer no enviar.
Mas continuando :
à medida que a crise se dissipe daqui a um ano estes quantitative easings não serão utilizados facilitando uma desvalorização do real e até um aumento da taxa de juros aqui para controlar a inflação. Muita divagação, concordo, mas possível. Por isso acho série DI junto com a da ipca melhores.
Obrigado, Ricardo, pelas palavras! Quanto aos cálculos, creio que um dos caminhos possíveis é explorar bem os recursos do Excel – existem alguns livros que ensinam a “matemática financeira aplicada ao Excel” à venda nas boas livrarias do ramo.
Sobre a queda dos juros, de fato existe um risco adicional na aposta nos prefixados. Daí eles geralmente embutirem um prêmio de risco pela rentabilidade que “se trava” ao comprá-los.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
ola guilherme. comprei na emissao de 2010 15 debentures pos fixados. A taxa foi boa, pouco acima de 7% + ipca, e o primeiro cupom caiu ha pouco mais de um mes. Fiquei muito satisfeito com o investimento e certamente alocarei novos recusos nessa nova emissao. agora vejo poucas pessoas se interessando pela serie flutuante. seria um excesso de otimismo com a economia brasileira? se houver um eventual retorno as taxas de juros estratosfericas, essa opcao seria de longe a melhor, concorda? penso nessa nova serie, pois no mlehor e no pior cenario, eu estaria com um contrabalanceando o outro. O juros sobem, a rentabilidade da pos ficaria pior que a flutuante, e vice-versa.
um abraco
Leandro, concordo com seus argumentos. O legal é que dá para diversificar dentro das próprias debêntures, sendo a série flutuante uma opção a considerar se houver por parte do investidor receito quanto a uma alta de juros no futuro…
Parabéns pela compra!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Guilherme, caso eu queixa estipular uma sobretaxa mínima de 0,5% e não aceitar menos que isso, eu devo colocar por escrito 50 ou 0,5 ??
Matos, eu não sei te explicar. Vamos ver se alguém aqui que já tenha feito o pedido pode te ajudar.
Olá pessoal,
Só para esclarecer uma coisa: com alternativas de investimento do tipo do banco sofisa (www.sofisadireto.com.br), ou do cdbdireto.com.br, q pagam até 1% acima do TesouroDireto, vale a pena investir no TD ou nestas debentures?
Valeu!
Fernando, são opções distintas: os títulos privados remuneram mais porque embutem mais riscos do que os títulos públicos federais. Você deve avaliar uma soma de fatores, como necessidade de liquidez, prazo de investimentos etc.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Entendo, mas levando em consideração q tais investimentos, pelo menos até o montante de 70 mil reais, são garantidos pelo mesmo fundo governamental que garante a poupança, não vejo o risco maior destes investimentos… De qq maneira, sou meio leigo nestes assuntos, por isso faço tal colocação…
Grato pela ajuda!
abraço!
Fernando, você tem razão, visto sob esse prisma, da cobertura do FGC, o risco diminui consideravelmente. 🙂
Existe garantia do FGC para Debêntures? Alguém mais esta tento dificuldades em preencher a planilha para a aplicação nas Debêntures do BNDES?
Não existe, TBB. Mas, como essas debêntures têm o mesmo risco do Governo Federal, na prática é quase como se você estivesse investindo em títulos públicos do TD. 🙂
Não há garantia do FGC para as debêntures.
Bem lembrado, Ricardo!
Caros,
Tenho algumas dúvidas que valem tanto para as debentures da 5 emissão quanto para a 6ª emissão, especificamente sobre a serie flutuante.
PS: Sou extremamente leigo nesses assuntos. 🙂
1. A série flutuante é remunerada a cada variação trimestral de um determinado contrato futuro comercializado na BOVESPA (ou algo mais ou menos assim). Entretanto, o valor desse contrato acompanha, de certa forma, a taxa SELIC.
Como a taxa esta demonstrando sinais de queda, a variação que será considerada para remunerar a serie flutuante será negativa, diminuindo a remuneração da debenture, ou somente é considerado o valor absoluto dessa variação na hora de remunerar a serie flutuante ?
2. Duvida: Quais corretoras não cobram para manter as debentures do BNDSPAR ? Sei que postaram o link para saber sobre as custódias das corretoras em relação as debentures, mas não consegui localizar no sistema de busca do site (www.debentures.com.br)
3. As corretoras que não cobram taxa de custódia dos títulos públicos necessariamente não cobram taxas das debentures da oferta pública? Ou são duas taxas de custódia diferentes ?
4. No momento não tenho ações e portanto esse valor de 6,90 são cobrados para a custódia das debentures da 5ª emissão.
Caso adquira ações em corretora que não cobre custódia das mesmas, esse valor semestral de 6,90 seria cobrado ?
Ou se eu adquirir um ETF ou títulos públicos, esse valor seria cobrado ?
Obrigado pelo espaço a dúvidas e parabéns para o autor do site !
Att
Augusto, vamos lá:
1) Se eu entendi bem sua pergunta 🙂 não haverá rentabilidade negativa, sendo considerado o valor absoluto da variação. Na prática, é como se você estivesse investindo numa LFT ou CDB DI.
2) As corretoras que não cobram serão aquelas – quaisquer delas – em que você tenha posição de custódia em ações ou ETFs.
3) São duas taxas diferentes.
4) Não seria cobrado. Basta adquirir ações ou ETFs, e ter as debêntures nessa mesma corretora, que você estará livre dos R$ 6,90 semestrais. Só no caso de ter títulos públicos – somente títulos públicos – é que seriam cobrados os valores de custódia.
Obrigado!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Guilherme,
Somente agora estou vendo a sua resposta.
Mesmo assim obrigado por responder.
Sucesso nos investimentos.
Às ordens, augusto!
Amigos, alguem pode me tirar uma duvida: caso eu compre essas debentures do BNDESPar pelo Itautrade, quais seriam os custos, existe alguma taxa de admnistracao, taxa de corretagem, taxa de custodia, ou algo adicional que por esse motivo o ideal seria usar uma corretora por ex. Banif ou no caso das debentures do BNDESPar os custos seriam os mesmo no Itautrade?
David, os custos na Itautrade seriam os mesmos existentes se você operasse pela Banif, ao menos em termos de oferta pública. Pode ser que a Itautrade cobre algum valor a mais na negociação no mercado secundário – nesse caso, é bom verificar se existem custos adicionais numa eventual venda, os quais também podem ser cobrados pela Banif. Mas na oferta pública inicial não existe uma corretora que seja mais cara ou barata que outra, ressalvadas as observações acerca da taxa de custódia semestral.
Eu não sei quanto as outras corretoras, mas me informei com a Banif. Baniinvest cobra 0,001% em cima do valor investido (mas com txs minimos de 5 reais e máximo de 1000). Isto é, para os pequenos investidores a tx cobrada pela corretora é de R$5 uma vez.
Matos, isso vale para a negociação no mercado secundário, Bovespa Fix, em caso de venda antecipada das debêntures, certo?
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Não. Me informei diretamente na banif e acho que a pergunta foi clara, minha intenção é adiquirir agora, em oferta pública (no caso, até o dia 03/04) e eles me informaram dessa tx de negociação, que é cobrada uma única vez.
Obrigado pela informação, Matos!
Ótima dica, Guilherme!
Tenho estudado bastante sobre os vários mercados e esbarrado sempre no mesmo problema referente às informações que são:
a) parciais e/ou incompletas
b) não padronizadas portanto difíceis de comparar
c) pulverizadas, ou seja, difíceis de encontrar e reunir
d) limitadas no tempo, ou seja, com histórico muito curto para uma análise robusta
Parece que isso é a regra no mercado brasileiro.
Antes de investir nas séries da BNDESPAR gostaria de conhecer e comparar as alternativas.
Onde devo buscar informações completas e padronizadas sobre o mercado de debêntures?
um abraço
Olá, Franco, grato pelos comentários!
Um bom ponto de partida é aqui: http://www.debentures.com.br/
Se alguém souber de mais algum link, sinta-se à vontade para compartilhar conosco!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Guilherme, me dá um help…fiz reserva de debêntures, agora na corretora consta o seguinte:
Resultado da Oferta
O processo de bookbuilding da oferta de ações da BNDESPAR – 3ª SERIE, realizado no dia 04/04, fixou o preço em R$ 0 por ação. Na oferta de varejo os pedidos de reserva foram atendidos integralmente até o valor de R$ 0,00, sobre o que excedeu foi aplicado um rateio de 0%. Os investidores vinculados foram excluídos da oferta. A liquidação ocorrerá no dia 25/04.
Tem a opção Estou de acordo com o contrato pós reserva e pede minha assinatura eletrônica, concordando. Como é a primeira vez que compro fiquei na dúvida sobre o que fazer, pois achava que já teria as respectivas taxas..tento ler o referido contrato pós-venda e não consigo….Isso funciona assim mesmo? Me dê uma luz….heheheheh….
Olá Katia, isso me parece mais um bug do sistema da corretora do que qualquer outra coisa. Não funciona assim não….rsrsrs
Sugiro telefonar pra corretora pra saber exatamente o que ocorreu. Se você não condicionou a sobretaxa, ou a fixou um patamar dentro daquilo que foi determinado ontem, pode ficar tranquila que suas debêntures lhe serão creditadas logo logo.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Guilherme, qual foi o resultado do bookbuilding e como fico sabendo se minha oferta foi aceita? Fiz a reserva pelo Itautrade.
Também estou querendo saber qual foi a taxa fixada no bookbuilding.
Onde eu vejo isso e como vou saber se minha opção de sobretaxa foi aceita e caso discorde do que foi fixado, quando o valor que ficou retido para a oferta pública vai ser disponível para outras aplicações?
Bom dia amigos,
O resultado do processo do bookbuilding está disponível no site do BNDES (http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/empresa/debentures/2012_resultado__bookbuilding.pdf).
Em resumo, a sobretaxa da 1ª série (prefixada) ficou em 0,50%, a da 2ª série (flutuante) em 0,55% e a da 3ª série (IPCA) em 0,5%.
Considerando que a taxa de juros para janeiro de 2017 fechou ontem em 10,66%, o rendimento prefixado da 1ª série ficou em 11,16%. Estou muito feliz por ter feito a minha reserva!
As taxas definidas foram:
1º série prefixada = 11,169%aa
2º série flutuante = TJ3 + 0,55%AA = 1º PERÍODO = 8,85%+0,55%=9,40%AA
3º série IPCA = 5,3999%
Parabéns aos detentores, os spreads obtidos foram melhores do que o esperado.
Obrigado pessoal, Luiz e Flávio principalmente!
Já estamos com artigo novo saindo do forno: http://valoresreais.com/2012/04/05/debentures-bndespar-boas-taxas-de-rentabilidade-versao-2012-mas-a-sobretaxa-me-surpreendeu-d/
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Olá Guilherme!
Tudo certinho?
No artigo diz que a 3ª série (IPCA) efetuaria o pagamento da 1ª parcela de juros em 15/05/2004, ou seja, HOJE!
Bom… alguém recebeu alguma coisa???
Não vi nenhum crédito em minha conta? rsrsrs
Olá Leonardo, tudo certo!
Você chegou a verificar na sua conta da corretora?
É que alguns bancos mantêm contas separadas, uma conta-corrente de banco, e outra conta-corrente da corretora do banco.
O HSBC, por exemplo, é um desses bancos. Ele não mistura as contas, de modo que o dinheiro dos proventos não vai direto para a conta-corrente de agência, sendo necessário solicitar uma transferência manual via Internet.
Se suas contas forem as mesmas, verifique com a corretora se houve algum problema operacional. O crédito normalmente ocorre (e deve ocorrer sempre, em minha opinião), em D+0, mas algumas empresas fazem o lançamento em D+1.
Depois nos conte como foi! =D
Abç!