Tem cada história que eu ouço que fica até difícil acreditar que é verdade…
Ontem, no programa da Mara Luquet na rádio CBN, foi comentado o caso de um economista, cliente “private” de um grande banco (não foi mencionado qual) gastou a inacreditável quantia de R$ 5 mil em taxa de corretagem, na compra (e esse é o segundo “inacreditável”) de ações da Petrobras.
O sujeito fez a compra via mesa de operações – onde se cobra taxa de corretagem pela Tabela Bovespa, cujo valor de corretagem é proporcional ao volume investido, ou seja, quanto mais alto o investimento na compra/venda, mais caro será o valor de taxa de corretagem.
Segundo a Mara, se ele fizesse a mesma operação utilizando o sistema de home broker do mesmo banco do qual é cliente, ele teria gasto apenas… R$ 10. De cabeça, deduzo que ele seja cliente do banco Itaú (mas esse cobra R$ 10 + 0,3% do valor da operação). O BB cobra R$ 20 de corretagem.
Agora, me diga uma coisa: de que adianta ser cliente “private”, sendo uma pessoa totalmente analfabeta financeiramente (pra não dizer outra coisa)? É preferível ser cliente “pobrety” com inteligência financeira do que cliente private” com… você já sabe né!?
Isso me remete a uma palestra que assisti da Expomoney, onde o Augusto Sabóia contou o caso de uma ida dele até Florianópolis, para ajudar no planejamento financeiro dos filhos de um casal super-mega-ultra rico, dono de fábricas e indústrias, que estava se separando. O patrimônio envolvido no caso era de, pasmem, R$ 28 milhões. E o que ele encontrou dentro da referida casa? Os filhos marmajões jogando videogame junto com amigos numa tela de “n” polegadas. Só digo uma coisa: coitado do futuro dessa família…
Os casos acima ilustrados, principalmente o do primeiro, servem de alerta para alguns mitos, quais sejam: o de que ter “status bancário” significaria, automaticamente, ter inteligência financeira. Isso não é verdade. Não adianta nada o cidadão ser cliente Estilo, Van Gogh, Personnalité, Premier, Prime e outras ditas “grifes”, se for um verdadeiro burro financeiro. Esse cidadão vai ser facilmente manipulado por gerentes inescrupulosos, que lhes tentarão vender mirabolantes planos de previdência privada, fundos multimercado “top” e … bem, você já sabe, né?
O melhor caminho para trilhar uma vida financeira sustentável é buscar inteligência financeira. E aqui vão valiosas dicas para conseguir trilhar o caminho da instrução:
– Leia pelo menos 1 livro por mês sobre finanças pessoais ou investimentos. Infelizmente, terá que ser um livro importado, pois a maioria dos livros nacionais é de baixa qualidade. Sorry;
– Faça todo o possível para não pagar tarifas bancárias. “Ah, mas são só R$ 29 por mês, não vão faz falta…” Vão fazer falta sim! Você não paga tarifa de supermercado para fazer compras, por quê precisa se sujeitar às malditas tarifas bancárias, ainda mais com contas bancárias gratuitas à disposição?
– Converse sobre investimentos com outras pessoas. Elas se mostrarão arredias. Se recusarem, talvez seja o caso de não insistir, como alguns leitores já advertiram. Mas se demonstrarem interesse, ótimo! Vá em frente!
– Pressione seu gerente. A primeira coisa que eles tentarão te vender são os produtos encalhados da agência, ou aqueles necessários para “bater as metas”. Você descobre que está se educando financeiramente quando passa a ter mais conhecimento sobre investimentos que seu gerente. Quando você chegar nesse estágio, e o gerente continuar com aquele velho papinho de sempre, é hora de mudar de agência, ou parar de perder tempo indo para o banco;
– Pare de achar que a grama do vizinho é sempre mais verde. Paute suas decisões de consumo de acordo com suas necessidades e seus desejos pessoais. Veja bem, suas necessidades, e não as deles. Seus desejos, e não os deles.
– Quebre velhos paradigmas. Será que seus hábitos de consumo e investimentos na verdade não são vícios disfarçados que precisam ser urgentemente revisados? Você precisa realmente comprar um imóvel para gerar um fluxo de caixa mensal? Será que um bom fundo imobiliário não dá conta do recado? Você precisa realmente de uma viagem para Europa para se considerar bem passadas as férias? Será que uma estadia num hotel fazenda ou num bom chalé ao alcance de uma estrada não dá conta do recado? Você precisa realmente de um celular de R$ 2,5 mil junto com um plano mirabolante de estratosféricos R$ 300 mensais, se um smart mais modesto, mas não menos decente, junto com um plano mais modesto, mas bem mais barato, não supriria suas necessidades de comunicação? Será que você precisa realmente de um 4×4, se um Ford Fiesta ou outro sedã médio já vem com todos os itens dos quais você não abre mão, e, além disso, você vai dirigir 90% do tempo na cidade?
Buscar inteligência financeira significa, muitas vezes, remodelar e reestruturar diversas áreas de sua vida, áreas essas que se encontravam desconectadas e desalinhas de um propósito maior e coerente. É por essas e outras que muitas vezes compramos coisas para compensar frustrações no plano emocional, fazemos investimentos sem saber direito para quais objetivos, nos deixamos levar pelos encartes da Folha de S. Paulo de sábado cheias de anúncios publicitários de imóveis aparentemente lindos, e “cabíveis” no bolso, sem nos atentar para os altos custos envolvidos nessas transações; ou ainda, ficamos emocionalmente vulneráveis diante de “propostas” de investimentos feitas por corretores, gerentes ou consultores, e acreditamos piamente no que dizem os “gurus” financeiros da moda. Por causa disso: falta de inteligência financeira.
É preciso não só ampliar os horizontes e ter senso crítico em relação às informações que recebemos de diversas fontes, mas sobretudo precisamos ajustar nossas vidas de acordo com nossas disponibilidades financeiras. É como diz o JD Roth, do aclamado Get Rich Slowly: você pode ter qualquer coisa que você quiser, mas você não pode ter tudo o que você quiser. Conhece-te a ti mesmo. Estabeleça prioridades em sua vida, de acordo com os valores que são mais caros a você, e use o dinheiro como ferramenta para alcançá-las, e não como um fim em si mesmo.
Aproveite que você vai ter um feriado de Páscoa prolongado para gastar tempo, dinheiro e energia no seu processo de educação financeira. Esse é um projeto de longo prazo cujos frutos serão facilmente perceptíveis já no dia-a-dia. Boa sorte!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Meu amigo, ri muito com essa frase: É preferível ser cliente “pobrety” com inteligência financeira do que cliente private”
Estruturar a vida com padrões próprios e não as metas sociais é fundamental para ser feliz. Viver o padrão do outro é ser eternamente insatisfeito. Tenho falado isto há anos.
Ser cliente de grife pagando taxas é pagar para pagar mais ainda, burrice mesmo. Cliente private, para mim, é aquele que não paga taxas, afinal, pagando eu compro até mesmo título de nobreza.
Infelizmente estamos ficando mais pobres culturalmente. Tenho notado uma maior vagabundice dos alunos nos último anos. Aluno acha que pode tudo, tudo ele tem direito. Não quer estudar, não quer se dedicar, quer copiar tudo da Internet sem o mínimo esforço. Já cheguei a receber trabalhos onde estava escrito: “para saber mais sobre o assunto clique aqui”. O cara nem leu o que copiou do Site.
Abraço!
Guilherme,
Você não viu nada ainda… o que tem de absurdo nos “assets” seria de horrorizar qualquer pessoa com noções básicas de finanças.
Ignorância pode até trazer felicidade, mas acima de tudo traz pobreza. Como formadores de opinião, é nosso papel tentar diminuir um pouco essa ignorância em uma área cheia de pessoas inescrupulosas, gurus, etc.
Abraços,
VR.
Achei muito infeliz essa colocação da Mara Luquet. Quem paga 5 mil de corretagem via tabela bovespa é porque está entrando pesado no mercado, tem que ser muito louco pra girar uma posição de um milhão pelo home broker sem proteção alguma.
Quem aporta isso de uma só vez no mercado tem que fazer hedge para proteger o patrimônio e isso tem que ser feito pela mesa, não dá pra fazer via home broker, são operações mais complicadas porém muito mais seguras.
Abcs,
Guilherme,
Achei esse post ótimo, mostra como as pessoas continuam dando pouco valor ao dinheiro e à educação, mas tem um ponto que eu, como viajante inverterado, fiquei doido para comentar: você questionou se uma estadia num hotel fazenda ou num chalé não dariam conta do recado para se ter umas boas férias ao invés duma ida para a Europa. Na minha opinião, dentro do contexto do seu post, definitivamente a resposta é não. Tentarei me explicar.
Eu acho que certos aspectos não podem ser olhados somente do ponto de vista financeiro, pois, assim como a educação escolar não é suficiente para a vida, tampouco a educação financeira é. É aí que entra uma viagem de férias para a Europa, ou para qualquer outro país: esse tipo de viagem é tão benéfica em termos de conhecimento de história, de cultura dos outros povos, de novas comidas, novos sabores, novas paisagens, enfim, uma viagem a outros países nos traz tantas coisas e conhecimentos novos e tantas lembranças, que impede que a decisão sobre uma viagem de férias seja tomada somente do ponto de vista financeiro. Por outro lado, acho que uma estada em hotel fazenda ou em um chalé serve a outros propósitos, como descanso, relaxamento, leitura, atividades físicas ou simplesmente como modo de se aproveitar mais momentos junto com a família ou com uma namorada…
Acho que são dois tipos de férias que podem e devem ser usufruidos. Lógico, existem pessoas que simplesmente não estão nem aí para Europa ou outros países, que não trocam nada por umas férias na praia ou num chalé. Assim como há pessoas que não suportam a ideia de passar as férias num hotel fazenda, se sentiriam presas ou perdendo tempo. Acho que não há certo ou errado nisso, somente há pessoas diferentes, com opiniões e desejos diferentes, vivendo em condições ou momentos diferentes da vida.
É mais ou menos por isso que não vejo como se tomar uma decisão entre um ou outro tipo de férias pensando somente na questão financeira ou na economia que se pode fazer, acho necessário pensar no que se pode e no que se quer fazer naquele momento da vida, e lógico pensando sempre no futuro também.
Um grande abraço e paabéns pelo blog. Descobri faz pouco tempo mas já virei leitor assíduo.
Agora, queria também reforçar um outro comentário que você colocou: “Pare de achar que a grama do vizinho é sempre mais verde.”
É absurda a quantidade de brasileiros indo para o exterior só para fazer compras. É óbvio que vale muito mais a pena comprar determinados produtos nos EUA, mas acho absurdo pessoas que tem ido para países maravilhosos para ficar enfiados em lojas e outlets, comprando, comprando e comprando.
Não acredito quando vejo casais voltando de férias com 6 ou 8 malas, e se gabando e se orgulhando disso. Por que fazem isso? Muitos fazem somente para poder mostrar e para poder contar que “o cartão estourou” ou que “tivemos que comprar mais malas”. Uau!
Acho que o brasileiro médio tem cada vez mais se preocupado com o “parecer para os outros” do que com o “ser você mesmo”; talvez seja um resquício da nossa cultura subdesenvolvida, mas que está cada vez mais evidente, infelizmente.
É isso. Abração!
Pra ter gasto isso de corragem deve ter sido uma ordem de compra de aproximadamente R$ 800 mil reais. Deve estar sobrando $$$ pra ele… ainda assim, burrice financeira.
Finanças Inteligentes: discordo de você. Poderia ter feito pelo home broker perfeitamente, e não teria menos segurança por causa disso. Teria economizado R$ 4990.
Acredito que em um país com as dimenssões do tamanho do Brasil e apenas 0,1% da população está preocupada e/ou procurando se informar sobre educação financeira. Já que para saber investir necessita primeiro ter uma vida saudável financeiramente, podendo assim investir as “sobras” do final do mês.
Podemos imaginar o tamanho mínimo do “pedaço do bolo” que estuda sobre investimentos.
Seria algo em torno de 0,001% dos quase 190 milhões de brasileiros. Ou seja, poucos sabem investir, e quando investem, pagam altíssimas taxas (administração, comissão, corretagem).
Ser rico, milionário ou bilionário não significa saber negociar, investir, ou ser perfeito financeiramente. Apenas possui um enorme montante de dinheiro a mais que eu….he he he.
Um forte abraço a todos.
E feliz Páscoa!!
EvertonRic, se você escutar o áudio da Mara, vai ver que a pessoa não era tola não. Era economista, já tinha sido operador, cara do mercado. Foi vacilo dele mesmo.
Caro Guilherme hotmar!
Entrei na página do TD agora e para o meu espanto só há disponíveis as LFTs! Que susto! Será um erro do site?
De repente até você ler este comentário a situação já mudou, mas assim que vi lembrei-me logo de você.
Um abraço
rodpba, eu também reparei nisso!
Mas é coisa temporária! Não sei se tem a ver com a alta anunciada na taxa SELIC.
Amanhã os demais títulos voltam para negociação!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Jônatas, concordo. Achei tragicômica essa frase: “para saber mais sobre o assunto clique aqui”, que os alunos escrevem. Haja paciência com essa turma, hein!
Viver de Renda, concordo plenamente!
F.I., ainda acho que no home broker valeria mais a pena, pelos custos envolvidos.
Renato, ótimas suas reflexões! Concordo com elas: realmente não se pode generalizar. Propósitos de viagens podem ter finalidades específicas dependendo do momento vivido pela pessoa. E a segunda reflexão também serve para meditação.
Everton, de acordo!
sog, pois é, pois é…. essas 5k pilas dariam muito bem para fazer uma viagem para Nova York, com direito a hotel 4 estrelas e refeições em ótimos restaurantes inclusas. Lá se foi a viagem…..hehehe
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
sog2k7,
Discordo de você, a segurança que digo é de não ficar a mercê do mercado com uma parcela de capital muito concentrada em uma posição (ativo) específico.
Uma corretagem dessas gira quase 2 milhões já que todas as corretoras oferecem descontos na tabela bovespa, ainda mais pra quem gira muita grana. Esse tipo de cliente só opera em mesa, não dá pra você fazer hedge no Home Broker as operações são muito mais complicadas que um simples comprar e vender no mercado a vista que nós estamos acostumados. Pouca gente conhece, porém são operações seguras que permite aporte mais pesado justamente por causa desta proteção. E o pior é que eles conseguem alavancar 5, 6, 7 vezes mais nos futuros. Isso é um playground de player.
O cara é tubarão e nós somos sardinhas, são dois mundos diferentes dentro de um só mercado rsrs.. Achei muito amadorismo da Mara Luquet criticar uma operação que ela demonstrou não conhecer, que aliás pouca gente conhece.
Abcs,
Já vi que o Guilherme não gosta mesmo de imóveis… Mas te digo que saí do mercado financeiro ano passado para entrar nos imóveis e não me arrependo. Tive quase 100% de retorno num prazo de 1 ano e meio e espero um retorno de 30% no outro num prazo de 2 anos. Creio que estarão acima do retorno do Ibovespa, já que, na minha humilde opinião, ainda vamos andar de lado mais bom um tempo, apesar das previsões otimistas (e interessadas) das corretoras…
Quanto aos 5 mil de corretagem concordo, em parte, com o Finanças Inteligentes. Só não vejo motivo para o cara fazer hedge numa operação milionária. Vejo sentido em hedge para proteção de carteira de longo prazo, mas não como proteção de entrada. Se acha que o mercado está ruim qual o sentido de comprar se protegendo? Warren Buffet sempre foi contra o uso de opções como hedge ou remuneração e mesmo uma compra (ou venda) de índice não seria interessante conjugada com uma operação de entrada. Não na minha opinião. Não com segurança.
A ÚNICA operação supostamente segura que vejo sentido nesse caso seria uma arbitragem, mas não acho que tenhamos condições para isso no Brasil por enquanto… Mas concordo que operar uma milha no HB (e aí a concordância em parte – por todos os problemas que um HB possui) pode ser “perigoso”, como você diz. Mas há uma contradição implícita no seu conceito de “segurança” quando diz que pela mesa o cara vai alavancar em “5, 6, 7 vezes mais nos futuros”. Para mim, a alavancagem por si só já impede qualquer relação com segurança e, neste caso, os 5 mil não seriam pela segurança, mas sim pela INsegurança de alavancar uma fortuna. Alavancagem é o segundo meio mais seguro, rápido e indolor de acabar com todo o seu dinheiro. O primeiro são as opções a seco.
Tampouco vejo tanta obscuridade em mercado como muitos dos que operam. Se visse, não operaria. Vejo despreparo com os movimentos e excessiva afobação nos recém chegados. Agora com a pretensa popularização da bolsa então, mais um prato cheio para os profissionais… Mas isso, pelo menos para mim, não é obscuro. Entre em qualquer fórum para ver…
Abraços!
Muito infeliz a colocação da Mara. O investidor em questão simplesmente optou por fazer alguma operação que somente a mesa faz, como por exemplo, hedge.
A autora não deve ter muita experiência com transações de médio/grande porte (a partir de 800 mil).
Finanças Inteligentes, você está complicando algo simples. O cara comprou ações da Petro no mercado a vista. Foi só isso. Não teve nada de futuro, ou hedge. Se você escutar o áudio vai ver que ele mesmo confessou o vacilo para a Mara, mostrando-se arrependido.
Renato, discordo em parte de você. Acabei de voltar dos EUA, onde fui com o objetivo de fazer compras. Comprei todo o enxoval de meu filho, que vai nascer daqui a 3 meses, e valeu muito a pena. Se tivesse comprado no Brasil teria gasto pelo menos o dobro do que gastei lá. Além de ter pago menos, tive acesso a uma variedade de produtos que não temos no Brasil, e produtos de melhor qualidade.
Tive de comprar mais malas, paguei excesso de bagagem, mas ainda assim valeu a pena. Ter emitido os bilhetes com milhagem também ajudou.
Leandro, a sua experiência anedotal com o mercado de imóveis não invalida o fato de que estudos técnicos, científicos e históricos apontam que, no longo prazo, o investimento em ações tende a produzir os melhores retornos. Tirar conclusões partindo do “recency bias” podem levar os investidores a cometerem erros bobos no mercado de investimentos. O fato de você, individualmente, ter dado sorte no mercado de imóveis não torna a estratégia mais eficaz.
Renato, quanto a fazer compras no exterior, apenas adiciono que a visão do Flavio não deixa de estar correta. Afinal, se os produtos lá fora estão muito mais baratos do que no Brasil, por quê não viajar ao exterior com o propósito principal de compras? Muitas vezes, só os descontos conseguidos lá fora, ou seja, a diferença entre um produto comprado no Brasil e o seu similar no exterior, já pagaria as despesas com passagens aéreas e hospedagem.
Muitas pessoas resolvem comprar no exterior não para se exibirem, mas sim para satisfazer necessidades próprias. Creio ser válida a experiência, ainda mais num momento histórico de dólar muito desvalorizado.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Um cliente que investi 1mi em uma tacada só… não saber que existe tarifa mais baratas? E outra, invetir 1mi somente em Petr4 à vista? Eu acho isso quase impossível. A não ser que o cara tenha 100mi. Pra mim, ele fez algo a mais que somente a compra a vista.
Abraços.
Pois é, Luis, esse pessoal com altas quantias faz operações que vão além do que supõe nossa vã filosofia….rs…
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Otimo post, alias o site inteiro esta de parabens. Eu levo muito a serio a economia de taxas, principalmente de bancos e corretoras, veja meu exemplo.
Banco itau – Iconta, sem taxas mensais, e uma conta PJ com 21 de taxas por mes que estou brigando pra eliminar.
Banco do Brasil. Conta Universitaria, 3,80 por mes
Corretora – Gradual direct, 10 reais mensais de manutencao e sem taxas para corretagem.
Cartao de credito Itau visa e master que nao cobram anuidade, e quando tentam cobrar digo que vou cancelar ai continuo por mais um ano sem cancelar.
Pontos do cartao, convertidos em milhas para companias aereas e revendidas por 300 reais cada 10 mil (Sei do risco disso, mas preferi fazer esse semestre que não irei utilizar e elas estavam pra expirar)
Fabio, excelente estratégia! Dinheiro não gasto em tarifas desnecessárias é dinheiro a mais entrando na sua conta, abastecendo seu plano de investimentos, e sendo gasto para melhorar a *SUA* qualidade de vida, não a dos bancos. 🙂
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Complicado isso, essa Mara Luquet, nunca vi tanta ignorância, só no Brasil mesmo para ela ser comentarista de economia em algum lugar.
Outra coisa, existem alguma restrições, ninguém faz uma compra de R$1.000.000 via HB, não existe isso.Quem opera esses valores só faz a operação pela mesa, mesmo porque não se consegue fazer Hedge pelo HB.
Acho muito fácil pensar em educação financeira quando você gerência pouco dinheiro, para quem opera valores maiores existem riscos proporcionalmente maiores, ou seja, operar pensando na economia pode sair muito, mas muito caro.
Fora isso, acho mais fácil ainda criticar o sujeito, sem ao menos ter um profundo conhecimento de como funciona uma mesa de operações, sem saber os mecanismos usados para realizar compras de quantias razoáveis de ações.E falo mais, para quem conhece um pouco só de operações com esses valores maiores, sabe que vale muito a pena pagar os R$5.000, e no final acaba saindo mias barato do que comprar pelo HB, devido a proteção.