O nosso tradicional giro pelos blogs faz hoje uma viagem pelo tema da “aposentadoria”, esse tema tão importante e às vezes também tão negligenciado pelas pessoas. Como veremos abaixo, aposentadoria não significa e não pode significar inatividade. E construir a aposentadoria requer não só um bom plano de investimentos, mas também – e principalmente – um esforço no sentido de poupar o máximo que você puder.
Vou começar com o artigo que publiquei no Dinheirama: Aposentadoria: hora de pendurar as chuteiras? em que abordei questões práticas referentes às grandes possibilidades de construção de uma segunda carreira durante a fase do pós-trabalho.
O tema da segunda carreira também foi discutido no blog da Mara Luquet, com base numa pesquisa da revista Smart Money, dos EUA. Diz ela:
“Com o início da aposentadoria dos baby boomers, aqueles que nasceram entre 1945 e 1964, aumentou a discussão sobre segunda carreira. O ponto é: eles estão muito jovens para “pendurar as chuteiras” ou “vestir o pijama”, como se dizia no passado. A imprensa americana tem feito uma ótima cobertura sobre o processo de aposentadoria dessa geração”.
Construir uma segunda carreira é legal, mas de quanto exatamente você precisará para se aposentar?
Esse questionamento é respondido nesse ótimo artigo do Fábio Portela, do blog O pequeno investidor, que responde, com números, as possibilidades de fazer um bom planejamento financeiro. Aliás, como eu comentei lá, “esse é um dos grande méritos do blog O Pequeno Investidor: a habilidade de mostrar, com números, as infinitas possibilidades para o investidor pessoa física conquistar seus sonhos, com disciplina, prudência e inteligência, e sem depender de fatores externos”.
O artigo do Fábio nos remete à importância de não dependermos exclusivamente do INSS para garantir nosso padrão de vida no futuro. Quem tratou disso com maestria foi o meu amigo Jônatas, no Efetividade.blog, cuja pauta de reflexões nos convida a relembrar a importância de fazermos um bom planejamento financeiro. Gostei particularmente das conclusões dele, que praticamente resumem, por uma feliz coincidência, o conteúdo desse giro pelos blogs:
“Para terminar, então eu lhe digo três coisas: não conte com o INSS, ele poderá falhar; não pense em se aposentar, pense em continuar ativo até a morte e invista pensando em suas despesas no futuro, pois sua renda será menor e suas despesas serão maiores”.
Construir um plano de aposentadoria financeira independente requer o hábito de poupar, de fazer um esforço de poupar o máximo de puder, sem que isso implique privação das coisas que são mais importantes para você, no momento. O desafio do equilíbrio é uma meta a ser alcançada no dia-a-dia.
No blog Get Rich Slowly, foi publicado o artigo The Most Important Factor in Retirement Savings, cujo título é praticamente auto-explicativo, para quem entendeu o recado que estamos dando. O crescimento de seu patrimônio financeiro dependerá basicamente de sua capacidade de poupança, de fazer sobrar dinheiro no final do mês. Esse é o fator mais importante nos planos de aposentadoria.
Boa leitura!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
“de fazer sobrar dinheiro no final do mês”
O melhor msm é se pagar no inicio do mês, pra n ter perigo de, no finais do mês, nao sobrar nada para guardar.
A vida é uma contagem regressiva, o problema é que a gente não sabe em que número ela começou! Reservar o dinheiro pra “aposentar-se” é básico.
Concordo com voce, MJC.
Eu comeco a ano fazendo um Budget e defino um percentual do meu salario que quero guardar, so depois eu comeco a planejar as despesas do dia-a-dia.
Como ja tenho uma reserva de seguranca, esse dinheiro que eu guardo todo mes ‘e investido pensando na minha aposentadoria ou em gastos grandes que eu possa ter no futuro (como por exemplo, a compra de uma casa propria).
Obrigado pela menção ao artigo publicado no meu blog! De fato, economizar para a aposentadoria é importantíssimo, ainda mais num mundo em que não sabemos se a própria aposentadoria será sustentável quando viermos a precisar dela…
Obrigado pela citação ao Efetividade blog Guilherme,
Li o texto do Fábio Portela e baixei a planilha, excelente planilha.
Abraço!
Trabalho desde os 15 anos com carteira assinada o que me permite aposentar com 50 anos (35 de contribuição) porém o maldito fator previdênciário reduz o pecúlio para 60% do teto nesta faixa de idade. Tenho como meta pessoal guardar 30% dos meus rendimentos, ou seja, primeiro eu guardo e depois gasto. Como eu começo o mês guardando o que sobra no final eu gasto com pequenos prazeres como roupas, eletrônicos e restaurantes. Não esqueçam de sempre viajar nas férias porque a vida é curta e nunca se sabe até quando se terá saúde para aproveitar.
Interessante seu depoimento, Márcio.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Sou professor, trabalho desde 21/01/1985 no cargo, averbei 8 anos, 11 meses e 6 dias fora do magistério. E quando professor estive fora da sala de aula, ou seja, em setor fora da educação. Tenho atualmente 37 anos de trabalho e 55 anos. Como estive fora do magistério e tenho tempo de contribuição, posso ou não encaminha minha aposentadoria?
Acredito que inserir no planejamento financeiro o valor que se quer de sobra para investimentos no mês seja a forma mais eficiente de conseguir poupar, assim você trabalhar para diminuir as despesas e alcançar o objetivo estabelecido.
Concordo, Renato, ter metas bem definidas é um dos ingredientes para ter uma vida financeira sustentável.
Abç!