O Frugal Dad compõe, juntamente com o Get Rich Slowly e o The Simple Dollar, a trilogia de blogs norte-americanos de finanças pessoais que eu regularmente acompanho. A frequência de artigos não chega a ser tão alta quanto nos outros dois blogs, mas a qualidade e o valor dos textos produzidos pelo Frugal Dad compensam – e muito – a menor produção.
Pois hoje é o dia de comentar o melhor artigo que já li no FD. Ele trata da questão das coisas que possuímos, e de quão difícil é para nós nos desapegarmos delas. O título em si já diz tudo: jogando fora: as coisas vêm e vão, mas as memórias duram para sempre. Eu escrevi sobre esse tema em um artigo já meio remoto – A arte do desapego – mas cujo assunto resolvi voltar dado a importância do tema.
Nesse artigo, FD comenta a difícil situação de jogar fora as coisas deixadas por seu avô, que havia falecido há um mês. A tarefa é muito complicada, principalmente quando ele se depara com as coisas que têm valor sentimental. E para você, é difícil também jogar fora as coisas que têm valor sentimental?
Embora jogar no lixo seja uma atitude crítica, muitas vezes é a única alternativa que resta. Não adianta nada você ficar acumulando coisas e mais coisas em suas estantes, suas gavetas e suas despensas, entulhando sua casa cheia de tralhas que já não têm mais utilidade, senão a memória embutida nelas. Uma hora você irá ter que se livrar delas. Mas preste atenção nessa frase, escrita naquele artigo:
“Só porque você se livra de algo, isso não significa que você perca as memórias“.
O importante, no final das contas, não é aquilo que está dentro do objeto, mas aquilo que está dentro do seu coração. O que vai ficar com você não é um objeto, mas as lembranças daquele objeto. São as lembranças, e não os objetos, que ninguém tirará de você. Lembre-se sempre disso quando estiver diante de um dilema: guardar ou jogar fora?
Os leitores do FD lhe sugeriram tirar uma foto das coisas que foram marcantes, como recordação. Taí uma atitude inteligente. As fotos ocupam menos espaço, e agora com a tecnologia digital, muito menos.
Que você também tenha sabedoria ao lidar com os objetos que tiver guardado consigo. 😉
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Conheço pessoas (é sério, apenas conheço, não é o meu caso.. rsrs) que não conseguem se desfazer de algumas ações, pois já virou uma relação sentimental, de amor e ódio, por sinal.. hehehe
Esse apego é muito comum com imóveis: o imóvel onde nasceu e/ou viveu a maior parte da vida, o imóvel onde mãe/pai/avós moravam, o primeiro imóvel próprio, que comprou financiado quando casou e cujas prestações o casal lutou para pagar etc, todos eles costumam ter muito valor sentimental.
Não somos assim tão racionais quanto pensamos que somos. 🙂
Heric, interessante….rs
Flávio, concordo plenamente.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
É um reflexo da importância exagerada que as pessoas dão aos bens materiais, o que importa é saber viver bem com ou sem materialismo. Aliás, quanto menos materialismo e mais simplicidade e humildade melhor.
Abcs,
Exatamente, F.I.
Guilherme,
Durante a leitura do artigo, eu estava prestes a comentar relatando para se ter cuidado ao jogar fora essas coisas. Acontece que a nossa memória não é tão boa, e o pequeno objeto pode ajudar a recriar um momento. Mas aí no final você falou da foto. Perfeito. A foto pode ficar no computador e terá o mesmo efeito!
Um abraço!
rodpba, exatamente! É por isso que gostamos tanto de fotografias. Ouvi na rádio: quando perguntado a uma pessoa, se ela tivesse que salvar apenas uma coisa, qual seria essa coisa, a pessoa respondeu: álbum de fotos.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Muito boa a dica das fotografias, gostei! 🙂
Apesar do valor sentimental, a organização dessas coisas todas demanda tempo para organização e arrumação, então acabamos gastando um precioso tempo do presente com coisas do passado. Será que vale a pena?
Exato Rosana, a questão do tempo tem que ser muito bem avaliada!
O desapego deve ser algo constante em nossas vidas, e quanto mais desapegada for a pessoa, de menos “coisas”em sentido material ela conseguirá se livrar.
Abç!