Há alguns dias atrás (redundância: se foi “há alguns dias”, só pode ter sido “atrás” :)), eu estive na farmácia para comprar um anti-séptico bucal. Peguei o de 236 ml, e fiquei assustado com o preço: R$ 11, uma vez que, algumas semanas antes, comprei o mesmo produto por cerca de R$ 9 e alguma coisa (olha os efeitos da inflação aí gente!).
Do lado do dito-cujo, havia outro frasco, da mesma marca, só que bem maior, com uma capacidade dobrada: 473 ml. Só que não tinha a etiqueta de preço. Aí eu fiz o seguinte raciocínio mental:
– Bom, se aquele frasco custa R$ 11 e tem 236 ml, se esse frasco gigante (que tem 473 ml) custar até R$ 20 irei levar o maior.
Pois bem.
Fui até o balcão, e perguntei o preço do maior. O resultado? R$ 14. Isso mesmo! Por um aumento de cerca de 28% no preço, eu estava levando um produto com 100% a mais de conteúdo!
A primeira vez que li essa dica foi no ótimo Clube do Pai Rico, do meu amigo Zé da Silva, que explicou o conceito de economia doméstica do “quanto maior, mais barato fica”. Diga aí, Zé!
“Conheço muita gente que compra em garrafas menores para que a bebida não perca o gás … é o seu caso ?
Tá … mas você já comparou o preço entre uma garrafa de 600ml de coca com uma de 2l ? A de 600ml custa R$ 1,99 e a de 2l R$ 2,99 …
Proporções:
– Quantidade ||| 3,33x mais …
– Preço ||| 1,5x mais …
A justificativa da grande maioria que compra as garrafinhas de 600ml (no plural, porque ninguém leva somente uma …) é que com a de 600ml você não perde o gás. Só digo uma coisa … se perde o gás é porque não fecha direito.
O mesmo vale para garrafas de água com gás … (sim … sou viciado … ) A proporção é parecida … e a justificativa para comprar as garrafas pequenas também.
Me desculpe, dinheiro jogado fora. Compre das grandes, aprenda a fechar a tampa direito e economize.”
Desde então, só passei a comprar garrafas de 2 litros (ou 2,5 litros).
Faça isso você também: avalie o custo/benefício dos produtos que compra e veja se, em versões maiores, não vale mais a pena comprar um pouco mais caro, mas levar proporcionalmente uma quantidade maior de conteúdo.
Seu bolso agradecerá. Medida simples, mas que pode te ajudar a economizar um pouco mais no mercado. 😉
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Oi Hotmar! Somente uma dica: para manter o gás nas garrafas maiores, não adianta fechar direito quando a proporção de ar versus o líquido estiver muito grande (quando o líquido está no final), porque o gás da água (tbm gosto bastante de água com gás) ou refri se dilui naquele volume maior de ar. Uma solução boa é comprar umas bombinhas de sucção que rosqueam direto no gargalo da PET – a partir da primeira abertura, você troca a tampa por esta bombinha e, ao fechar, literalmente “suga” o ar fora da garrafa. Com isto, a água mantém o gás até o último gole praticamente, mesmo nos vasilhames de 2L, que sem dúvida são muito mais econômicos.
Até +,
Daniel
Muito obrigado pela citação amigo !! 🙂
Gostei da dica do Daniel ! Tem algum link mostrando o produto ?
E não custa nada lembrar: A “dica” do “quanto maior, mais barato fica” vale para praticamente TUDO. Portanto, sempre faça as contas quando tiver que decidir levar algo de 500g ou outro de 1kg. 😉
( pois não é sempre que o maior vale a pena, algumas vezes a embalagem menor custa menos )
Abraços !
Guilherme,
muito boa a dica! Acho que até sei de qual anti-séptico bucal vc está falando, pois já passei pela mesma situação.
Só dou um alerta de antes de pegar a embalagem maior, dê uma conferida no preço – de preferência leve uma calculadora de bolso ou use a do celular para fazer as contas.
Sei de uma marca de papel higiênico, por exemplo, que faz um pacote com várias unidades e até fala que X rolos saem de graça. No entanto, o mercado faz uma promoção das embalagens menores que acabam com valor unitário do rolo mais barato do que o “pacote promocional”.
E isso vale para um monte de coisas como pacotes de sabão em pó, amaciante, detergente, produto de limpeza…etc.
Abraços!
Naê
Se você está preocupado em economizar de verdade então pare de beber (leia-se se envenenar com) refrigerantes e comece a tomar sucos naturais de frutas… no longo prazo isso vai te poupar os custos diretos e indiretos de uma nada agradável quimioterapia, o que excede bastante a diferença entre o preço do suco e o do refri!!!
Belíssimas dicas, tanto do post quanto dos comentários. 🙂
Abraços a todos!!
Gente,
Concordo…
A única ressalva é quando se compra mais por menos, só que o mais vence e é jogado fora. Aí o mais virá mais mesmo.
Boa dica Guilherme,
Abraço gente!
Zé,
Eu comprei numa viagem e sinceramente não sei onde encontrar por aqui – talvez numa loja de artigos domésticos. Procura por “Fizz Keeper” no e-bay que aparecem um monte de modelos – eu tenho um do tipo Jokari que parece uma bomba de pneu de bicicleta para usar. Tem outros tipos que são uma borrachinha que você aperta, mas me pareceu meio frágil quando vi e preferi o outro modelo.
Até +
Daniel
Oi Guilherme,
Com relação ao refrigerante na minha casa fazemos o seguinte:
Compramos 12 latinhas por mês (acho q a lata conserva mais a temperatura, não sei se é um mito).
Bebemos apenas nos finais de semana (uma latinha para os dois).Assim mantemos a boa forma (rsrs) e economizamos, porque as garrafas grandes sempre iam para o lixo pela metade.
Um abraço!!!!
Acho que a dica é válido para produtos não comestíveis como o anti-séptico.
Tome cuidado com o “pacotão” no caso da alimentação. Se o pacote é maior você come mais, engorda mais e o “lucro” acaba indo água abaixo.
Li um livro uma vez que chama: “Por que comemos tanto?” é muito interessante por que o autor prova com experiências que pacotes maiores fazem você comer mais.
Resumindo: Se você tiver problema para controlar o seu peso compre pacotes pequenos! Ou se possível divida os pacotes grandes em porções menores. O seu coração vai agradecer no final de tudo.
Referência: Por Que Comemos Tanto?
Não É Apenas A Nossa Fome Que Determina O Que Come
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?isbn=8535221956&sid=18941118612929779813604860
Abs,
Ulisses
Concordo com o Jônatas. Às vezes você paga menos por medida do produto comprado, mas se sua capacidade de consumo não for o suficiente para a quantidade que você comprou, você pode ser obrigado a jogar toda a sua economia para o ralo ou para o lixo.
Moral da história, faças as contas sugeridas no post, e veja se você não vai desperdiçar a quantidade comprada a mais.
Abraços a todos!
Atualizando os comentários da semana (e olha que foram muitos!) 😀
Daniel, ótima dica!
Zé, seu blog é um dos que leio regularmente, e é uma justa homenagem, afinal, consegui uma boa economia nas minhas compras com essa dica! 😉
Naê, vc tem razão. Os produtos de limpeza apresentam detalhes q devem ser analisados cuidadosamente.
E obrigado a todos os demais pelas dicas. De fato, vc tem que saber sua média de consumo do produto, para não ficar naquela situação de ter passado o prazo de validade, sem tê-lo consumido todo.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Guilherme,
Pena que a maioria das empresas brasileiras estão indo na contramão e diminuindo as capacidades dos produtos. Desde que você escreveu esse post, há 5 anos, esse tipo de ação por parte das empresas parece ter se intensificado.
Por exemplo: caixas de chocolate agora tem 378 gramas e não mais 400, aveia, era 250 gramas e agora é 200, requeijão idem, bolachas recheadas então nem se fala, daqui a pouco serão vendidas individualmente…
Como diz o ditado, de grão em grão a galinha enche o papo, então as empresas tiram um bombom aqui, uma bolacha ali e acabam lucrando mais, já que só o tamanho das embalagens diminui, mas nunca o preço.
Abraços e boa semana!
Oi Rosana, verdade, e as mudanças têm sido feitas a “conta-gotas”, ou seja, vão diminuindo de 400g para 380g, de 380g para 360g, de 360g para 340g e assim por diante.
Abç e boa semana também!
Guilherme,
Acredito que o estilo conta-gotas é porque a população brasileira não dá muita atenção à coisas “tão pequenas”. Mas produtos que antes tinham 500 gramas agora tem 400, ou seja, 20% a menos.
Para mim, isso é muito significativo, ainda mais porque se antes quando a quantidade diminuía o valor também diminuía um pouco (obviamente não na mesma proporção, mas diminuía), agora a quantidade diminui e o valor aumenta…
Abraços,
Oi Rosana, você tem razão.
O problema é justamente esse que você citou: a quantidade diminui, mas o preço aumenta. A inflação vai ficando cada vez mais presente, assim, no nosso dia-a-dia.
Abraços!