Um artigo publicado recentemente pelo Jônatas, no ótimo e sempre atualizado Efetividade blog, serviu de inspiração para que eu escrevesse esse texto. Naquele artigo, Jônatas chegou à conclusão de que o óbvio não é fácil. Ele citou vários exemplos:
“É óbvio que devemos gastar menos do que ganhamos, mas levados pelo impulso consumista e pelas fortes campanhas de marketing que criam necessidades e desejos em nossas mentes, acabamos estourando o orçamento.
É óbvio que devemos nos alimentar corretamente, mas comer bobagens é tão gostoso, tão prazeroso.
É óbvio que devemos praticar atividade física regularmente, mas vamos deixando para mais tarde e mais tarde.
É óbvio que não podemos descuidar de nossa empregabilidade, que devemos estudar e estarmos sempre preparados para quando as oportunidades surgirem, mas não fazemos isso.
É óbvio que devemos equilibrar lazer e trabalho, mas acabamos dedicando mais tempo aos afazeres do que ao lazer.”
Creio que as dicas que ele passou no referido texto aplicam-se à perfeição quando o trato é finanças pessoais – aliás, veja-se que o primeiro exemplo dado por ele se refere justamente a um comportamento financeiro (gastar menos do que se ganha).
Se você quiser ter uma vida melhor na área financeira, comece a praticar o óbvio. O problema é que o óbvio, muitas vezes, é difícil de ser aplicado.
É óbvio que devemos comprar na baixa e vender na alta, quando se trata de mercado de ações, mas geralmente fazemos o contrário, comprando na alta e vendendo na baixa.
É óbvio que devemos fazer um registro de nossas despesas diárias, para saber para onde, afinal de contas, o dinheiro está indo, mas procrastinamos essa tarefa, com a desculpa de que “não temos tempo o suficiente”.
É óbvio que devemos ser controlados nos nossos impulsos de consumo, valorizando o que já temos, mas as campanhas de marketing e as vitrines dos shoppings nos empurram para mais um “carnêzinho”.
E assim a vida segue…
Não segue não!
As melhores regras para as finanças pessoais arrumadas são as mais simples. Entretanto, muitas vezes elas não são seguidas. Por quê? Porque falta conscientização. Falta educação financeira na base das pessoas. Por trás disso tudo, se esconde a verdadeira razão: falta vontade e motivação. É preciso acreditar que a prática de atividades simples, como ter um registro das despesas, ser disciplinado nos investimentos e ser racional nas compras, podem trazer alívio para o bolso e paz para o espírito.
E tudo isso só será possível a partir do momento em que você, após terminada a leitura desse artigo, colocar em prática essas regrinhas simples, mas que podem, literalmente, mudar o curso de sua vida financeira.
E então, vamos começar a praticar o óbvio também nas finanças pessoais!? 😉
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Excelente, ótimo artigo Guilherme!
E ótima relfexão do nosso amigo Jônatas!
Tendemos também a planejar mais uma vida perfeita do que realmente por em prática os pequenos passos para chegar lá. É preciso saber aonde você quer chegar, senão, qualquer caminho serve.
Abraços!
Valeu, Henrique!
E vc abordou um ponto crucial da questão: são os pequenos atos que produzem o maior impacto. Coincidentemente, pretendo tratar dessa questão, aproveitando um “gancho” na obra de D. Allen, 52 princípios do código da produtividade. Aguardem!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Mais um excelente artigo Guilherme, parabéns.
Obrigado pela citação do Efetividade.
Grande abraço.
Fica com Deus.
Grande Abraço Henrique, acabei de baixar sua planilha no HC, muito boa, parabéns!
Valeu, Jônatas! Essa interatividade recíproca de blogs é muito boa, e todos acabam ganhando, com reflexões de qualidade!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Olá Guilherme,
Primeiramente gostaria de dizer que gostei bastante do blog! Cheguei aqui através do Dinheirama.
Com relação ao site achei muito bom mesmo. Procuro ler diariamente blogs de educação financeira para nunca me esquecer de como as coisas funcionam – ou tem que funcionar. Encontrei aqui mais um reduto onde posso manter meu aprendizado constante.
Já com relação à obviedade das premissas, é incrível perceber isso.
As coisas são sempre óbvias, não só na educação financeira.
Temos exemplos disso diariamente, seja na menina que quer emagrecer, no estudante que quer tirar notas boas, ou no profissional que deseja finalizar o projeto.
A resposta será sempre óbvia.
O que falta é a famigerada disciplina, persistência, diligência ou então determinação.
São todos nomes para as razões reais das reclamações das pessoas.
Estou escrevendo um texto justamente sobre isso: a falta de persistência e disciplina para alcançar nossas metas, sejam elas financeiras, profissionais ou pessoais.
Resumindo, valeu pelos artigos!
Abraços
Lauro, excelentes seus comentários!
Obrigado por contribuir para tornar o debate mais enriquecedor!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!