Todos nós recebemos – à exceção dos profissionais liberais, autônomos etc. – no começo ou no final do mês, um salário bruto que, após os descontos, vira um salário líquido. O bruto se refere ao valor cheio, sem descontos. É aquele utilizado como base de cálculo (referência) da contribuição previdenciária oficial, dentre outros. Já o líquido se refere ao valor que efetivamente cai na sua conta, depois de deduzidas todas as despesas obrigatórias (IR, INSS etc.), e mais aquelas em que você optou por fazer o desconto em folha, como, por exemplo, a mensalidade da associação de classe, o plano de saúde etc.
É com o salário líquido que você terá que se virar pelo resto do mês, e, por isso, o seu planejamento financeiro deverá levá-lo em conta, a fim de que, no final do mês, você consiga a façanha de fazer sobrar dinheiro em seu orçamento.
O problema que vemos atualmente é que o valor líquido realmente disponível para ser gasto no mês é muitas vezes inferior – ou bem inferior – a aquele valor que cai na conta. E o vaporizador do líquido do salário tem um nome: crédito. Ou melhor, empréstimo. Melhor (ou pior) ainda: dívida.
É dívida para pagar a parcela da casa própria, boleto para quitar uma prestação do financiamento do carro, fatura 5/12 daquela TV comprada em 12 vezes fixas “sem juros”… no final das contas, quando vc soma todas essas prestações que “cabem no bolso”, chegará à terrível conclusão de que você não tem disponibilidade sobre 100% do seu salário líquido, mas sim apenas 70%, 50%, ou até 30%.
E, com isso, fica difícil fazer sobrar dinheiro no final do mês. O que, por consequência, lhe impedirá de solidificar o seu patrimônio financeiro. Qual é a solução?
Viver à vista – nesse sentido, recomendo o ótimo artigo escrito no blog Mulheres Investidoras. O que significa viver à vista? Significa quitar todas as suas compras parceladas, à medida que forem vencendo, e fazer valer o planejamento na hora de decidir os próximos itens de consumo, poupando uma quantia fixa todo mês (10%, por exemplo), para pagar à vista, e ir quebrando, gradativamente, esse círculo vicioso de endividamento.
Com isso, você conseguirá não só tornar seu salário mais “líquido”, como também racionalizará o processo de compra de seus bens de consumo. Tornar mais líquido seu salário tem um nome, e esse nome é liberdade. Você terá liberdade para fazer o que quiser com o dinheiro que sobrar no final do mês, ampliando seu leque de opções, e experimentará, assim, a sensação de verdadeiro alívio que muitas pessoas sentem ao concluírem a quitação de todas as suas compras parceladas.
Faça isso você também, e use o seu salário líquido não para vaporizá-lo, mas sim como uma ferramenta para solidificar seu patrimônio financeiro, e erguer os tijolos de sua casa. A casa da independência financeira. 😀
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Guilherme, tudo bem com você ?
Realmente, fiquei muito surpreso ao descobrir à fórmula de guardar 10% ou 20% para fazer os pagamentos a vista.
Obrigado por compartilhar.
Abraços.
Olá, Luís!
Obrigado pelo comentário! Essa é uma fórmula importante para viver uma vida com mais economia e mais liberdade. 😀
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Nossa, ótima visão, faz um tempo que não leio nada parecido com isso, ” a sensação de verdadeiro alívio que muitas pessoas sentem ao concluírem a quitação de todas as suas compras parceladas”
Parabéns
abraços
Everton, obrigado!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!