Uma nova forma de se investir em imóveis consiste na aplicação em fundos de investimentos imobiliários – FIIs. Suas cotas são negociadas em Bolsa de Valores, assim como os fundos de índice passivo – proporcionando liquidez para quem deseja comprar e vender as cotas. Além disso, tal qual nos investimentos diretos em imóveis, é possível lucrar tanto no recebimento dos aluguéis, quanto na valorização do imóvel – que, no caso dos FIIs, é representado pela valorização das cotas do fundo.
Bem, esse artigo não se propõe a demonstrar as vantagens e desvantagens dos fundos imobiliários. Sobre esses aspectos, já existe material de excelente qualidade disponível na Web, e volto a destacar aqui uma série de artigos que o Henrique Carvalho escreveu sobre os FIIs em seu blog. É o estudo técnico mais completo disponível no Brasil sobre esse novo tipo de investimento.
O que se pode fazer com fundos imobiliários? Tendo em vista que eles constituem ativos do mercado financeiro, vejo 3 possíveis estratégias a serem trabalhadas com eles, estratégias essas que não são mutuamente excludentes. Pelo contrário, o investidor pode combiná-las dentro de seu portfólio ou usar somente uma. Vale dizer também que existem outras possibilidades de uso dos fundos imobiliários, portanto, o rol que descrevo abaixo é feito somente a título ilustrativo. Vamos a elas. 😀
A primeira estratégia é a montagem de um fluxo de caixa para seu filho. Isso mesmo. Considerando que os fundos distribuem, geralmente, aluguéis ou rendimentos, de forma mensal (alguns de forma regular, outros nem tanto), os lucros que caem mensalmente em sua conta na corretora podem muito bem ser uma espécie de mesada para seu filho. É claro que o valor da mesada tem que ser condizente com o estágio de vida de seu filho: é incongruente dar R$ 700 de mesada para um filho de 10 anos, da mesma forma que seria incongruente seu filho universitário se manter com uma renda mensal de R$ 50. Estou focando, aqui, principalmente aquele filho universitário, partindo do pressuposto que você tenha uma boa grana para investir nos FIIs e queira, efetivamente, dar a ele uma forma de se sustentar, mas sem tirar dinheiro do seu “bolso” todo mês.
E essa idéia não é tão novidade assim.
Me lembro que certa vez eu estava lendo uma matéria da saudosa revista AE Investimentos, sobre fundos imobiliários, e tinha na reportagem o caso de um senhor, já na faixa dos seus 50 a 60 e poucos anos, não me lembro direito, que tinha comprado cotas de um fundo imobiliário que investia num shopping de São Paulo, não sei se era o Shopping Pátio Higienópolis ou outro parecido, só sei que era shopping. E ele tinha como objetivo distribuir a renda para seu filho/filha que estava cursando a faculdade, à época.
Evidentemente, que, para que tal estratégia seja operacionalmente viável, é interessante custodiar as cotas num corretora de um banco, pois, assim, seu filho poderá usar o cartão de débito do banco para fazer os saques – e, ao mesmo tempo, cuidar para que ele não tenha acesso ao home broker, para que ele não se veja tentado a vender as cotas. 😀 EDITADO: quero agradecer aos comentários a esse artigo, feito pelo ilustre Sérgio Belleza, que afirmou o seguinte: “não é necessário que a corretora escolhida para adquirir cotas seja ligada a um banco, para receber crédito em uma determinada conta bancária; basta indicar em qual conta bancária você quer receber seus rendimentos e qualquer corretora de valores o fará”. Meu muito obrigado ao Sérgio pela oportuna correção! É isso aí, pessoa, montar um fluxo de caixa para seu filho, com rendimentos dos fundos imobiliários, é mais simples que eu imaginava! 😀
Inclusive, existe um interessante efeito colateral disso tudo, que é ele poder se interessar pelo mercado financeiro, dando um bom salto em sua própria educação financeira.
Outro cuidado importantíssimo que se deve ter é escolher um fundo imobiliário que apresente um histórico consistente de rendimentos, para que não ocorra que seu filho venha a receber R$ 100 num mês, R$ 300 no outro, R$ 200 no terceiro, nada no quarto, R$ 500 no quinto, e assim por diante. Estude tais fundos. Vale também destacar que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, de forma que o fato de ter havido distribuição de rendimentos no passado não é garantia de que eles continuem a distribuir rendimentos no futuro.
Assim, para evitar esses percalços, uma saída intermediária é você controlar quanto do aluguel será repassado para se filho, a fim de manter uma taxa de mesada constante, a menos que ele já seja suficientemente “grande” para entender do negócio e assumir os riscos de uma possível distribuição irregular de mesada, mas aí é outra história. 😀
O foco, portanto, dessa primeira estratégia é evidente: produzir renda para o consumo.
A segunda estratégia diz respeito ao planejamento tributário: como os rendimentos dos aluguéis dos FIIs são isentos de imposto de renda e, por conta disso, são declarados na ficha “rendimentos isentos e não tributáveis” (os rendimentos, hein, pessoal, e não o ganho de capital com a alienação das cotas, que pagam 20% de imposto de renda para o Leão, os quais são retidos na fonte), o investimento em fundos imobiliários é uma estratégia mais adequada, do ponto de vista fiscal, do que o investimento em imóveis, quando se tem por alvo a tributação dos aluguéis, pois gera menos imposto a pagar na hora de declarar o imposto de renda.
Esse assunto foi alvo de um artigo específico aqui no blog: Aluguel de fundos imobiliários vs. aluguel de imóveis: um pequeno detalhe que faz toda a diferença (a favor dos FIIs) na Declaração do Imposto de Renda.
Assim, o foco dessa segunda estratégia é: pagar menos imposto.
Finalmente, a terceira estratégia de investimentos em fundos imobiliários resulta do próprio ato de colocar dinheiro nesses fundos: diversificação de investimentos. Normalmente, quando se pensa em um portfólio de investimentos, com investimentos de baixo, médio e alto riscos, geralmente logo vêm à mente das pessoas os ativos mais negociados no mercado, tais como títulos públicos, ações, poupança, fundos DI, fundos multimercado, debêntures, e por aí vai.
Como os fundos imobiliários são uma criação relativamente recente dentro do cenário de investimentos no Brasil, e dados os bons resultados que a maioria desses fundos vêm obtendo, não é de se estranhar a possibilidade de o investidor alocar parcela de seu patrimônio em ativos dessa classe. Isso permite não só uma diversificação apropriada e seletiva de ativos, dentro da idéia de um portfólio equilibrado, como também permite ao investidor aplicar dinheiro no mercado imobiliário. Assim como o investimento em ações significa ser acionista das empresas, e participar dos resultados delas, o investimento em fundos imobiliários não deixa de ser uma forma de ser proprietário de uma pequena fração dos imóveis sob a administração dos fundos, e de ter direito aos lucros gerados pelas receitas de locação.
É interessante notar que saiu na revista Exame, há um tempo atrás, uma matéria de capa (vermelha, por sinal), com o sugestivo título “Onde investir 2010”, e lá estava, nas sugestões de carteira possíveis, o fundo imobiliário a ser contemplado com uma fatia de 10% da composição total das carteiras sugeridas.
Uma aplicação prática bastante interessante de uma alocação de ativos que contempla fundos de investimentos imobiliários é a simulação de portfólio que o Investimentos e Finanças está fazendo em seu blog, com atualizações mensais.
Dessa forma, o foco dessa terceira estratégia é: alocação de ativos.
Seja qual for a sua estratégia, valem as recomendações de praxe: estudo o investimento antes de aplicar grana nele. Em outras palavras, invista primeiro o tempo em conhecimento, e depois o dinheiro. Não subverta a ordem dos fatores, para não sofrer prejuízos por não seguir essas orientações. O site do Sérgio Belleza é outra fonte riquíssima para aprender mais sobre essa nova e interessante modalidade de investimento “concreto“.
Todo investimento apresenta riscos e retornos, e cabe a você escolher o que for melhor para você, tendo em vista seus objetivos, grau de aversão ao risco, e horizonte de aplicação.
Bons investimentos imobiliários! 😀
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Excelente artigo!! Muito bem escrito e objetivo. Não é “rasgação de seda” não, do tipo o blog elogia meu site e eu por isso retribuiria.
O mercado de fundos imobiliários se ressente de análises práticas como esta e que abre a possibilidade de que outros visitantes possam contribuir com críticas, sugestões e colocando suas dúvidas. Parabéns!
Eu só faria uma pequena correção: não é necessário que a corretora escolhida para adquirir cotas seja ligada a um banco, para receber crédito em uma determinada conta bancária; basta indicar em qual conta bancária voce quer receber seus rendimentos e qualquer corretora de valores o fará. Ok?
Um abraço,
Sérgio Belleza Filho
Caros colegas,
Poderiam nos ajudar quanto a questão dos elevados custos das correspondências?
Fiz um post a respeito do assunto e a sua colaboração será bem vinda!
http://abacusliquid.com/cvm-regras-de-fiis/
Abraço
Uó!
Sérgio, é uma honra receber seus comentários aqui no site!!! Aliás, devo também agradecer pela correção em boa hora da informação acerca do recebimento dos rendimentos em conta bancária. Essa informação já foi devidamente ajustada no blog de modo a refletir a realidade. 😉
Meu muito obrigado pelos comentários construtivos e edificantes! 😀
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Hotmar!!!!vc não contou pra gente pq!!!! rs..rs.rs..
O Valores Reais está na capa do site fundo imobiliário!!! no campo ultimas notícias…caramba!!!que chique!!!rs..rs..rs..
abração
Luciano
Luciano!!! Sensacional notícia! Obrigado pela informação! 😀
Vai aqui, também, meu agradecimento ao Sérgio, por ter confiado na qualidade do texto e pela chamada em seu portal Fundo Imobiliário.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Sou bem leigo no assunto.
Possuo em mãos uma carta da CVM – Comissão de Valores Mobiliários, a respeito de um fundo de investimentos feito pelo meu avô falecido, onde eu quero resgatar esse investimento, que provavelmente pelo tempo já deve ter rendido um bom valor pois no mês 04/1996 valia 88,39, manda que eu procure o EXCEL/ECONÔMICO CORRETORA,
sei que o Excel Econômico foi vendido para o Banco Bilbao Vizcaya, pesquisei tbm parece há pouco tempo foi comprado pelo Bradesco, isso confirma? Tenho que procurar o Bradesco para reaver esse valor? Quanto deve estar valendo atualmente aproximadamente?
Victor, quanto ao banco correto para procurar, talvez seja mesmo o Bradesco.
Agora, qto ao valor, é necessário procurar o banco responsável para ver se eles conseguem localizar a conta e o respectivo valor.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Hotmar, excelente essa dica de aplicar em FIIs para um fluxo de caixa para uma mesada.
Tenho uma pequena quantia aplicada em FIIs, mês passado recebi R$ 22,00 de rendimentos. Como meu filho tem 05 anos, até que é uma mesada adequada para ele!
Ôpa, fala Gustavão!
Sabe que essa ideia do fluxo de caixa teve como uma das fontes de inspiração justamente seu método de investimentos em Bolsa? Lembro-me de vc ter falado, no CPR, que tinha aberto contas em corretoras para seus filhos terem ações no patrimônio e tal…
Achei muito legal seu investimento em FIIs garantindo a mesada. É uma forma lúdica e de aplicação pratica dessas ideias que coloquei no artigo!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Olá, Guilherme. Parabéns pelo artigo sobre os Fundos de Investimento Imobiliários. Tenho 21 anos, sou estudante de Direito da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e estou em busca de referências bibliográficas a respeito dos fundos de investimento, principalmente no que toca às regras para sua composição, uma vez que tenho grande interesse no assunto e pretendo escrever um artigo acadêmico sobre o tema.
Desde já agradecido.
Olá, Gustavo, obrigado pelos comentários!
Quanto às referências bibliográficas, aqui vão duas fontes de consulta úteis:
– http://hcinvestimentos.wordpress.com/ Blog do Henrique Carvalho, com excelentes informações sobre os fundos;
– http://www.fundoimobiliario.com.br/ Site do Sérgio Belleza, outra fonte essencial de consulta sobre os FIIs.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Ah, sim, e complementado, sobre os fundos de investimento como gênero, recomendo a consulta ao site da ANBIMA: http://www.anbima.com.br/
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Fundo Imobiliário
por favor tenho fundo imobiliario, e sou pessoa fisica ,se eu vir a ser pessoa juridica ,terei que pagar imposto de renda sobre o rendimento , ? se sim qual a porcentagem .
muito obrigago .
José, se as cotas do FII estiverem em sua conta na corretora – CPF – vc não pagará IR sobre os aluguéis.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Caro Guilherme
Muito úteis suas informações.
Mas tenho ainda uma dúvida: como comprar cotas no mercado primário, isto é, por ocasião do lançamento do fundo?
No mercado secundário pode ser através de uma corretora da Bolsa, mas não sei se também é assim no mercado primário.
Outra questão: há algum site específico onde se possa ficar sabendo dos novos lançamentos de fundos, ou é preciso ficar pprocurando meio alheiatoramente nas notícias sobre economia?
Muito obrigado e um abraço.
João, obrigado, vamos lá:
– Os lançamentos são feitos por meio de corretoras, geralmente, no mesmo esquema das IPOs de ações. As corretoras que participam dos lançamentos avisam por email, ou então fazem o anúncio na página principal delas.
– Sim: http://www.fundoimobiliario.com.br/fundosLancamentos.htm
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Muito agradecido, Guilherme.
Que Deus o abençoe, igualmente.
Às ordens. 🙂
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Caro Guilherme
Aqui estou te incomodando novamente.
A questão é que encontrei no Prospecto Preliminar do FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO BRAZILIAN CAPITAL REAL ESTATE FUND I , na pág. 41, a seguinte advertência:
“Considerando que o investimento no Fundo é um investimento de longo prazo, este estará sujeito a perdas superiores ao capital aplicado e os Cotistas poderão ser obrigados a aportar recursos adicionais para cobrir os prejuízos sofridos pelo Fundo, de acordo com os limites impostos pela regulamentação aplicável.”
Pergunto: quais são “os limites impostos pela regulamentação aplicável”? E qual é a “legislação aplicável”?
A possibilidade de perder todo o capital aplicado já é bem preocupante. Se além dessa perda o quotista ainda corre o risco de ser obrigado a entrar com mais dinheiro para cobrir prejuízos do Fundo a coisa é séria!
Agradeço antecipadamente sua atenção.
Um abraço.
João, está estranho esse prospecto… eu não tinha ouvido falar nisso ainda… e eu acho que vale somente para os investidores que aplicarem seus recursos comprando as cotas no pedido de reserva, e não para os investidores que comprarem as cotas em Bolsa.
É por essas e outras que eu prefiro comprar as cotas na Bolsa, ao invés de comprá-las diretamente num pedido de reserva.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Oi Guilherme estou precissando de algumas informações, sou cotista do fundo Continental Square,gostaria de adquerir mais cotas da Continental ou outros que ja estejam pagando lucros mensais, necessito aumentar minha minha renda mensal para poder procurar uma boa casa de
REPOUSO.( Não quero ficar na dependencia de filho), grato pela atenção……….CLÀUDIO
Claudio, por meio de uma corretora de valores, você pode adquirir mais cotas de fundos imobiliários, via home broker.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Olá. Muito bom o artigo. Como distribuidores de FIIs aqui na Elite CCVM é muito importante q sejam divulgadas cada vez mais informações sobre os Fundos. Se puder, dê uma olhada no post q fizemos sobre o assunto em nosso blog. Abs!
http://www.eliteccvm.com/site/ferramentas/redes-sociais/blog/2010/12/28/10-fundos-imobiliarios-caem-no-gosto-e-no-bolso-das-pessoas-fisicas-parte-1.html
Olá. Muito bom o artigo. Gosto muito da modalidade de Fundos Imobiliários, principalmente pelo fluxo de caixa mensal que é gerado.
Boa tarde,
Gostaria que fosse realizada uma análise do Fundo de Investimento Imobiliário BB Renda Corporativa, o qual foi lançado no início desta semana (http://www.bb.com.br/portalbb/page251,102,8322,1,0,1,6.bb?codigoNoticia=19568). Este fundo promete uma rentabilidade de 9,1% ao ano, acrescida das correções dos aluguéis vinculados ao IPCA. Minha dúvida é a seguinte: aplicando nos títulos do Tesouro Direto vinculados ao IPCA (NTN-B e NTN-B principal), eu tenho uma rentabilidade aproximada de 6,5% ao ano, mais IPCA, que é aplicada sobre o montante do meu capital. Vale dizer, no final de um ano eu terei aquilo que investi, acrescido de 6,5% e do IPCA acumulado, sobre os quais terei que pagar o Imposto de Renda de acordo com o prazo da aplicação. Já num fundo de investimento imobiliário como este, ao final de um ano eu terei uma rentabilidade de 9,1% ao ano, mas este valor não será incorporado ao montante do capital, pois este consiste nos imóveis que o fundo comprar e está sujeito à variação de mercado, depreciação, etc. Será que o investimento num fundo destes em longo prazo vale mais a pena do que Investir nos Títulos do Tesouro? Agradeço se alguém conseguir me dar uma luz e fazer uma análise mais aprofundada. Obrigado e um abraço!
Melhor explicando a minha pergunta, pelo prospecto desse fundo o que é corrigido pelo IPCA não é o dinheiro aplicado (ao contrário da NTNB), mas apenas o aluguel. Por exemplo, se depois de 12 meses tivermos um IPCA de 6,0% o rendimento não será de 9,1% + 6%, e sim de 9,1% x 1,06 = 9,646%. Está correto o raciocínio?
Luiz, fiz uma leitura do material publicitário disponibilizado na página do site referido, e algumas observações devem ser feitas:
– A rentabilidade é a *esperada*. Não se trata de promessa de rentabilidade, mas sim de uma estimativa, que pode ou não se confirmar;
– Embora a rentabilidade projetada seja razoavelmente boa, ela poderia ser melhor, uma vez que os preços dos aluguéis geralmente são revisados pelo IGP-M;
– Existe uma carência de 7 meses para o fundo *começar* a pagar rendimentos mensais. Essa demora excessiva pode incomodar pessoas mais impacientes, que tenderão a querer vender rapidamente as cotas nos primeiros dias de negociação do fundo na Bolsa.
Não deixa de ser interessante termos um novo “player” no mercado de FIIs, mas existem alguns pontos que devem ser bem estudados antes de se fazer um investimento desses, como a falta de carência nos primeiros sete meses e a ausência de imóveis já prontos para comprar e locar – o banco irá captar o dinheiro do fundo e somente depois irá no mercado comprá-los.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
OLÁ PESSOAL!
DESCOBRI VOCÊS NO SITE DO http://WWW.FUNDOIMOBILIARIO.COM.BR E ESTOU DESEJANDO FAZER ESSE TIPO DE INVESTIMENTO.
GOSTARIA DE SABER QUAIS SÃO AS OPÇÕES DE MAIOR LIQUIDEZQSEGURANÇA E RENTABILIDADE NO MOMENTO.
ABRAÇOS,
RODRIGO BARBALHO.
Rodrigo, sugiro a leitura do blog HC Investimentos. Lá terá todas as informações de que necessita.
Guilherme,
Uma duvida sobre rendimento de cotas adquiridas no mercado secundário.
Vamos supor que a cota de um determinado fundo foi vendida na oferta pública a 100,00 reais. E vamos supor tambem que esse fundo garanta, por um tempo, um rendimento por cota no valor de 1,00 (valores hipotéticos).
Como seria o rendimento que o investidor iria receber caso compre a cota no mercado secundário ?
Poderia dar um exemplo para um valor de cota acima e abaixo do valor original da cota ?
Obrigado,
Att
Augusto, nesse caso ele vai receber o rendimento garantido pelo administrador. P.ex., comprando 10 cotas de um FII cotado a R$ 110, ele vai ter um capital de R$ 1.100 investidos, e recebendo R$ 10 pelas 10 cotas, com yield de 0,90% a.m.
Pode haver também o caso de a cota cair para R$ 90. O investidor compra também as mesmas 10 cotas, paga R$ 900, e recebe igualmente R$ 10. Só que, nesse caso, o yield do aluguel, em relação ao valor da compra, será de 1,11%.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Fui apresentado aos FII’s há mais ou menos 1 ano e desde então tenho investido sistematicamente… no meu caso a renda é revertida em novas cotas, com o objetivo de acumulação do patrimônio… porém a idéia é, qdo eu conseguir atingir a independencia financieira , minha carteira de FII’s ser parte de minha renda passiva…
É uma estratégia bem interessante e certamente mais rentável do que viver de juros de renda fixa. O cuidado que se deve ter aqui diz respeito a uma boa diversificação, e seleção criteriosa de ativos imobiliários. Monitoramento constante também é essencial. 🙂
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Guilherme, com relação a informação de Sergio Belleza Filho em que foi afirmado que “não é necessário que a corretora escolhida para adquirir cotas seja ligada a um banco, para receber crédito em uma determinada conta bancária; basta indicar em qual conta bancária voce quer receber seus rendimentos e qualquer corretora de valores o fará”, tentei hoje mesmo solicitar para a BANIF que meus rendimentos de FIIs fossem creditados diretamente em minha conta corrente e eles informaram NÃO ser possível. Disseram que eu só posso solicitar SAQUE. Será que outras corretoras possuem o mesmo problema ou estão mentindo quando dizem não ser possível?
Jon66, nesse caso, tenho uma sugestão que talvez possa ser útil: entre em contato diretamente com a administradora do fundo imobiliário, e solicite o crédito direto em sua conta bancária.
Talvez eles exijam que você solicite algum documento. Envie, e aguarde o resultado.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Alguem tem informações do Livro Fundos Imobiliários – Investimento Inteligente em Imóveis? Vale a pena gastar com isso? Ou recomendam outro livro sobre o assunto?
Até !
Mateus, em breve farei uma análise desse livro no blog. Já adianto que o livro é muito informativo e cobre uma grande lacuna no mercado editorial brasileiro, é escrito por um blogueiro, ou seja, um cara que sabe se comunicar com o público, e está bastante atualizado.
Abç!
Olá Guilherme. Os links para a “série de artigos que o Henrique Carvalho escreveu sobre os FIIs em seu blog: Parte I, Parte II, Parte III, Parte IV, Parte V, Parte VI e Parte VII.” estão todos quebrados. Envia para uma página não existente do seu blog.
Olá, Douglas, grato pela observação. Consegui corrigir a informação: consolidei tudo num link só, cujo artigo, na parte final, mostra todos os artigos da série.
Abraços!
Achei interessante essas 3 estratégias para investir em FIIs. Para o acompanhamento dos principais indicadores dos Fundos Imobiliários, eu acesso o http://www.fundsexplorer.com.br