Essa semana marcou a estréia de três novos fundos de índices de ações – conhecidos também como ETFs – na Bovespa. E como eu gosto de indicar investimentos baratos para meus leitores, para que eles tenham um leque maior de opções, vamos aqui descrevê-los, de acordo com as informações de seus administradores, adicionando também, é claro, comentários críticos a respeito.
BRAX11: busca replicar o Índice Brasil (IBrX-100). Taxa de administração: 0,54% a.a. De acordo com a iShares:
O iShares IBrX-Índice Brasil (IBrX-100) Fundo de Índice busca obter, de forma geral, retornos de investimentos que correspondam à performance, antes de taxas e despesas do Índice Brasil (IBrX 100). O Índice Brasil (IBrX 100) é um índice de mercado que mede o retorno de um investimento em uma carteira teórica composta pelas 100 ações mais negociadas na BM&FBOVESPA, em termos de número de negócios e volume financeiro. Essas ações são ponderadas na carteira do índice pelo seu respectivo número de ações disponíveis à negociação no mercado.
Este Fundo de Índice apresenta diferenças em relação às disposições da Instrução 359/02, permitindo maior flexibilidade na gestão da carteira, o que pode possibilitar maior liquidez e maior erro de aderência ao benchmark.
CSMO11: fundo que tem em seu pacote ações de empresas relacionadas ao consumo. Taxa de administração: 0,69% a.a. Informações da administradora:
O iShares Índice BM&FBOVESPA de Consumo Fundo de Índice busca obter, de forma geral, retornos de investimentos que correspondam à performance, antes de taxas e despesas, do índice BM&FBOVESPA de Consumo. O Índice BM&FBOVESPA de Consumo tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o retorno de um investimento em uma carteira teórica composta pelas ações das empresas representativas dos setores de consumo cíclico e não-cíclico. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.
Este Fundo de Índice apresenta diferenças em relação às disposições da Instrução 359/02, permitindo maior flexibilidade na gestão da carteira, o que pode possibilitar maior liquidez e maior erro de aderência ao benchmark.
MOBI11: fundo específico do setor imobiliário – por um momento de devaneio achei que fosse um fundo de índice dos fundos imobiliários, uma espécie de “REIT” brasileiro (ah quem nos dera…obs.: REIT é um fundo de índice de fundos imobiliários, nos EUA). Taxa de administração: 0,69% a.a. Informações:
O iShares Índice BM&FBOVESPA Imobiliário Fundo de Índice busca obter, de forma geral, retornos de investimentos que correspondam à performance, antes de taxas e despesas, do índice BM&FBOVESPA Imobiliário. O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário é um índice de mercado que mede o retorno de um investimento em uma carteira teórica calculada pela BM&FBOVESPA, composta pelas ações emitidas pelas companhias mais representativas de companhias listadas na BM&FBOVESPA, dos seguintes setores do ramo imobiliário: construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.
Este Fundo de Índice apresenta diferenças em relação às disposições da Instrução 359/02, permitindo maior flexibilidade na gestão da carteira, o que pode possibilitar maior liquidez e maior erro de aderência ao benchmark.
Para quem quer diversificar seus investimentos em ações pagando menos taxas de corretagens, os fundos de índice estão aí como uma boa opção, pois é como se você estivesse comprando várias ações pagando apenas uma taxa de corretagem. As taxas de administração desses fundos continuam atraentes, menos de 1% a.a. Agora, é interessante fazer um acompanhamento entre o BRAX11 e o PIBB11. Ambos espelham o IBrX, só que o primeiro é mais diversificado, são 100 empresas, ao passo que o PIBB11 é menos diversificado, são 50 empresas. Ocorre que o PIBB11 é um fundo extremamente barato, 0,05% a.a., aproximadamente um décimo do que cobra o BRAX11.
Outro ponto importante é acompanhar a liquidez desses novos ETFs. Terão um sucesso similar ao BOVA11, ou não terão liquidez, como atualmente ocorre com o SMAL11?
Para saber sobre outros 4 fundos de ações baratos, bem como os cuidados a serem tomados na avaliação dos custos de transação, não deixem de ler esse artigo que escrevi a respeito.
Com o lançamento de fundos cada vez mais segmentados, vai gradualmente perdendo o interesse os fundos segmentados oferecidos pelos bancos. Você já deve ter visto os fundos de construção civil, fundos de ações ligadas ao consumo etc., de seu banco. Só que as taxas de administração são muito maiores que as oferecidas por esses novos ETFs. É claro que existem outros aspectos a considerar, como valor a aplicar, tarifas de custódia etc. Entretanto, é muito bom saber que os ETFs estão se expandindo cada vez mais no mercado brasileiro.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
concordo com vc Hotmar, se tivessemos essa ” Reit Brasileira” seria algo espetacular, pois os nossos fundos imobiliarios estão tendo um desempenho acima da média..na qual desperta até a vinda de alguns fundos de pensão..agora como vc falou: um indice com participação de varios fundos imobiliarios seria um investimento super atrativo…vou torcer para que isso aconteça em breve…
obrigado pela oportunidade de poder participar dos valores reais.
grande abraço
Luciano
Valeu, Luciano, um fundo de índice de fundos imobiliários seria uma ótima pedida para diversificar nesse ramo tão atrativo que é o dos FIIs.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
alias hotmar, alguma previsão de possiveis tópicos sobre os FIIs aqui no blog……percebo que não ha muita informação sobre esse excelente investimento na net para o pequeno investidor….
abração
Luciano
Amigos,
Parece que teremos um fundo de fundos de FII aqui no Brasil (BC fundo de fundos imobiliários – Ourinvest).
Porém, tenho poucas informações sobre o fundo…(aguardo ainda algumas colocações da Ourinvest)
O máximo que tenho são esses links:
http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/fundos/fidplingl.asp
http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/fundos/fidcadingl.asp?cdcvm=1406
Tenho também o prospecto do fundo em PDF. Ao que tudo parece o fundo não será um fundo indexado, mas sim um fundo ativo que visa buscar “as melhores oportunidades nos FII”, claro, na concepção deles.
Quando tiver mais informações dou um aviso lá no blog!
Ideal mesmo seria a iShares lançar um ETF que indexasse os FII por capitalização de mercado. Será que precisaremos esperar muito?
Grande Abraço!
Luciano, tem sim, em breve publicaremos artigos sobre fundos imobiliários, aguardem…
Henrique, excelente notícia!
Vamos aguardar esse fundo da Ourinvest, e tb torcer para que o iShares lance um ETF parecido com o REIT. O fato de ser lançado um fundo de índice focado no setor imobiliário já é um bom começo, já que esse é um dos segmentos da economia que mais cresceu nos últimos tempos..
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
concordo hotmar, os FIIs serão nos proximos anos verdadeiros cristais….
abração
Luciano
Estamos torcendo pra isso… 😉
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!