Investir em conhecimento é um dos melhores investimentos que uma pessoa pode fazer. Isso porque tal espécie de investimento não está sujeito às oscilações de mercado: pode a Bolsa cair, o dólar derreter, a economia entrar em depressão etc. Seja o que acontecer no mundo lá fora, o conhecimento que você adquire pertence a você, e isso crise econômica nenhuma poderá interferir.
Por isso eu gostei muito do comentário que o Henrique Carvalho, autor do blog HC Investimentos, escreveu lá no último post:
Vejo os livros como um investimento, então sempre reservo uma parcela da minha renda mensal para conhecimento.
Afinal, “o investimento em conhecimento é o que rende os melhores juros ao longo do tempo.”
Estimado leitor, seja qual for a sua área de atuação (estudante, profissional liberal, servidor público etc.), para crescer em educação financeira, é uma ótima iniciativa reservar parcela de seus rendimentos em conhecimento, principalmente em aquisição de livros.
O conhecimento está disseminado
Hoje em dia, em face do acelerado desenvolvimento de novas tecnologias, o acesso à informação, e principalmente à informação de alta qualidade, está bem mais facilitado.
Para investir em nossa própria qualificação no mundo das finanças pessoais, temos acesso a um gigantesco cardápio de opções. Por exemplo, podemos aprender mais sobre investimentos e finanças pessoais por meio de livros adquiridos, bibliotecas públicas, a Biblioteca Financeira, apostilas, jornais, revistas etc.
Se a opção for por estudar ouvindo, hoje temos acesso a podcasts, audiolivros etc.
Na Internet, a palavra escrita pode ser transmitida via blogs, seções de economia dos grandes portais e assim por diante.
Muita coisa está disponível gratuitamente, ou seja, não ter dinheiro já não é mais desculpa para aprender mais sobre como ter mais dinheiro.
Livros: uma porta de entrada para o conhecimento
Eu, particularmente, gosto bastante de adquirir educação financeira por meio da leitura e estudo de livros. E, a exemplo do Henrique Carvalho, reservo parte de meus rendimentos para a aquisição de livros, comprados principalmente pela Internet, onde sempre podemos ter acesso às últimas novidades, e saber quais são os melhores temas do momento.
O bom do livro é o fato de ele ser um instrumento democrático e de fácil manuseio em qualquer canto ou situação. Podemos fazer uma leitura enquanto estamos na sala de espera de um consultório, no portão de embarque de um a rodoviária ou aeroporto, à noite, na cama, antes de dormir, sentado numa mesa ou até mesmo deitado num sofá num fim de semana – aliás, a leitura de livros costuma ser bem mais útil como forma de lazer do que passar o tempo em frente à televisão. Livros não dependem de tomadas, baterias ou carregadores, dependem, basicamente, da vontade e da disposição do leitor em descobrir as novidades que estão para serem desvendadas em suas páginas.
Ademais, você se sente estimulado a montar a sua própria biblioteca financeira, ou seja, um espaço na sua estante reservado somente a livros sobre finanças pessoais. O interessante disso tudo é que, quanto mais você lê, mais você fica apto a lidar com seu próprio dinheiro.
Todo livro é uma viagem, e você pode tirar proveito maior à medida em que se interessar mais pela viagem que for fazer.
Dicas para aproveitar bem uma leitura
Com base em minha própria experiência pessoal, aqui vão algumas dicas que podem ser úteis para você aproveitar melhor a sua leitura.
Inicialmente, eu sempre costumo escrever na primeira página do livro a data em que ele chegou em casa. Isso permite registrar na memória a época em que ele foi adquirido, e também nos permite fazer um cronograma de nossa própria evolução no tema “finanças pessoais”. Geralmente começamos a ler os livros best sellers, ou seja, aqueles que estão na lista dos mais vendidos, depois vamos paulatinamente esmiuçando livros recomendados por outros colegas que têm o mesmo interesse em finanças pessoais, até chegar a ocasião de fazermos nossas próprias escolhas, baseadas em idas a livrarias ou pesquisas nas livrarias virtuais.
Tenho também o hábito de grifar com caneta marca-texto as passagens que considero mais proveitosas e úteis dos livros, no caso de fazer uma revisão de seu conteúdo, e também para podermos consultá-lo posteriormente. Pequenas anotações também são úteis, para registrar nas folhas impressas algum exemplo prático que possa ser interessante e que tenha relação com o que o autor está escrevendo.
Guardar e organizar os livros em casa também é um exercício que facilita muito o aproveitamento dos livros, já que isso significa economia de tempo na hora de recorrermos a uma segunda leitura ou consulta esporádica para esclarecer uma dúvida que o livro pode ajudar a solucionar. Tenha uma seção em sua estante onde você possa guardar seus livros sobre investimentos e finanças pessoais.
Outrossim, antes de viajar, seja de carro, ônibus ou avião, tenha sempre em mente a possibilidade de levar um livro de sua preferência, e coloque-o na mochila, pasta ou mala. Assim, as horas de viagem serão mais proveitosas (exceto se você estiver dirigindo, claro), assim como o tempo no lugar de destino, em caso de, por exemplo, você ter horas livres (um fim de semana na praia, chovendo, pode ser um bom momento para colocar a leitura daquele livro em dia).
Conclusão
Os livros estão aí para você aproveitá-los. Trata-se de não de uma simples despesa, mas sim de um excelente investimento, em você e na sua qualidade de vida. Ele faz você crescer e amplia seus horizontes. Boa leitura!
É isto aí!
Um grande abraço, e que Deus lhes abençoe!
Hotmar,
obrigado pela referência meu amigo!
Muito bom o seu texto sobre como aproveitar melhor a leitura dos livros.
Ler é um momento muito agradável.
No entanto, é preciso força de vontade para botarmos em prática o que acabamos de aprender em um livro. Considero essa uma parte importante. Ao invés de já partir para outro livro após a leitura do anteior busco sempre aplicar na prática os ensinamentos.
A tendência à esquecer o que lemos 1 mês atrás é normal e só a pratica poderá fazer com que possamos estar sempre atualizados.
Grande Abraço!
Henrique, vc abordou um ponto que considero fundamental, em se tratando de livros sobre finanças pessoais: a prática. Como são livros que essencialmente versam sobre questões do nosso dia-a-dia, colocar em prática os ensinamentos é ponto essencial.
Seu comentário complementa muito bem o post! Valeu! 😀
É isto aí!
Um grande abraço, e que Deus lhes abençoe!
“Eu sempre costumo escrever na primeira página do livro a data em que ele chegou em casa.”
Gostei dessa dica!
Valeu Rosana!
Abç!