Num mundo onde cada vez mais poder, fama, prestígio se sobrepõe a valores reais como amizade, amor, família e saúde, dentre outros, vale a pena destacar trechos de duas notícias que me chamaram a atenção. O que elas têm em comum? O fato de apresentarem situações vividas por dois técnicos de reconhecida expressão no cenário futebolístico: Muricy Ramalho e Luís Felipe Scolari – o Felipão. Ambos realçaram o valor da família, tanto como critério para tomada de decisões (Felipão) como de valor a ser realçado em momentos de mudanças (Muricy). E isso vale mais ainda no caro mercado do futebol, onde os salários e as cifras envolvidas costuma ser astronômicas, e onde tempo parado pode significar (muito) dinheiro perdido.
Felipão: por quê não voltou à seleção?
Em entrevista ao jornal O Globo, foi-lhe indagado a respeito da possibilidade de ter assumido a seleção brasileira de futebol após o fracasso da Copa de 2006. E ele falou o seguinte:
– No dia da final da Copa de 2006, o Ricardo Teixeira me ligou querendo conversar sobre a minha volta. Marquei um encontro em Barcelona, mas, quando falei com a minha família, todos foram contra. Para não brigar, liguei para o Ricardo desmarcando e abrindo mão do convite. E ele foi atrás do Dunga.
Ele foi claro: a opinião da família valeu mais do que tudo.
Muricy: após deixar o São Paulo, por quê não aceitou imediatamente uma boa proposta financeira do exterior?
Após ter saído do clube são-paulino, Muricy recebeu várias propostas financeiras de clubes do exterior. Mas ele não aceitou imediatamente nenhuma, pelo seguinte motivo, de acordo com reportagem do Lance:
– Estamos recebendo várias consultas de clubes estrangeiros. Quando o Muricy ainda estava no São Paulo, recebemos propostas tentadoras do exterior, mas ele não aceitou. Não vai ser a parte financeira que vai pesar. Muricy quer ficar com a família nesse momento e ainda está pensando sobre o que pretende para o seu futuro – afirmou Rivellino [empresário do técnico]
Enquanto descansa, ele não quer perder a oportunidade de estar com a família.
Dois grandes técnicos, dois grandes exemplos.
E você?
Inclua a família dentro dos seus objetivos: pense como uma vida financeira equilibrada poderá trazer tranqüilidade à sua família, ao seu cônjuge e a seus filhos. Se você está em busca de um melhor retorno profissional, se quer uma promoção no emprego, se quer passar em um concurso público, se quer que seu empreendimento cresça, se quer que seu negócio prospere, se empenhe e se capacite pensando não apenas em seu futuro, mas também no futuro de sua família, de como eles ficarão felizes quando você conseguir atingir seu almejado sonho.
Enfim, seja qual for seu plano, sempre pense nos benefícios que sua família usufruirá a partir de seu sucesso. Tenho certeza de que alcançará suas metas antes do que previa.
É isto aí!
Um grande abraço, e que Deus lhes abençoe!
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