Olá a todos!
O Banco Central acabou de divulgar a nova taxa básica de juros da economia, a SELIC, que passou a ser de 9,25% a.a. O corte foi de 1 ponto percentual – a taxa anterior era de 10,25% a.a. – e surpreendeu muitos especialistas, que previam uma diminuição na taxa básica em 0,75%.
Essa notícia, no ramo dos investimentos, traz boas e más repercussões, dependendo do tipo de investimento. Para os fundos DI, que acompanham a taxa básica de juros, a notícia tem repercussão negativa, pois fará com que a rentabilidade, embora positiva, diminua ainda mais. Se o fundo tiver uma taxa de administração alta, então, pior ainda, pois a rentabilidade líquida, já descontados impostos, poderá ser inferior à da poupança.
Já para os fundos de renda fixa, que investem em papéis prefixados, a notícia é boa, pois sua rentabilidade será mais atraente que a dos fundos DI.
A notícia é boa também para quem investe na Bolsa de Valores, pois tende a aumentar a procura dos investidores pelo mercado de ações, em busca de maiores rentabilidades. Procura maior significa preço das ações também maior.
Ao que tudo indica, não há pressão inflacionária em vista, o que faria com que a redução da SELIC fosse menor. Essa é a menor taxa de juros desde que a SELIC foi criada, e é reflexo direto da crise econômica mundial, que impactou o Brasil, fazendo com que esse entrasse em uma recessão técnica, ou seja, dois trimestres consecutivos de PIB negativo, conforme a corrente majoritariamente adotada. A queda da taxa de juros serve para estimular a economia, e, por conseguinte, o consumo.
Para pequenos investidores, a esperança é de que os bancos e corretoras ofereçam fundos de investimentos com taxas de administração menores, pois, como dito acima, a rentabilidade de tais fundos tende a ficar próxima ou até inferior à da poupança.
É isto aí!
Um grande abraço, e que Deus lhes abençoe!
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