O título do post de hoje faz um trocadilho e um jogo com as palavras “medida” e “medido”, com o propósito principal de incentivá-lo a buscar sempre ser o melhor naquilo que você se propõe a fazer, principalmente no campo profissional.
Ser o melhor não é fácil. É trabalhoso. É penoso. Exige dedicação e sacrifício. Exige concentração e foco.
Em outros termos: trabalhe de tal forma, faça o seu trabalho, a sua atividade, a sua tarefa, com tanto empenho, a ponto de você ser considerado a referência em sua área de atuação.
Fazendo isso, você passa a ser o ponto de referência, a régua, a partir do qual todos os demais serão medidos.
A inspiração para o post de hoje veio da leitura do excelente livro 12 Regras para a Vida, do Jordan Peterson, comentado, aliás, recentemente (link).
Segue abaixo o trecho do livro, no ponto em que nos interessa (p. 325):
“Nas sociedades que funcionam bem – não em comparação à utopia hipotética, mas contrastadas com outras culturas existentes ou históricas -, a competência, e não o poder, é o principal determinante de status. Competência. Capacidade. Habilidade. Não o poder.
Isso é óbvio tanto do ponto de vista baseado em fatos quanto da observação geral. Ninguém com câncer cerebral tem uma mentalidade de igualdade suficiente para recusar o serviço de um cirurgião com a melhor formação, a melhor reputação e, talvez, o salário mais alto. Além do mais, os traços de personalidade mais válidos como preditores do sucesso em longo prazo nos países ocidentais são: inteligência (medida por capacidade cognitiva ou testes de QI) e conscienciosidade (um traço caracterizado por perseverança e disciplina).
Existem exceções. Empreendedores e artistas têm uma pontuação mais alta em abertura para experiências, outro traço da personalidade cardinal, em vez de conscienciosidade. Mas a abertura é associada com inteligência verba e criatividade; assim, essa exceção é adequada e compreensível. O poder preditivo desses traços, matemática e economicamente falando, é excepcionalmente alto – estando, em termos de poder, entre os mais altos quando comparados com qualquer outra coisa que tenha sido realmente mensurada nas áreas mais rigorosas das ciências sociais.
Uma boa bateria de testes de personalidade/cognitivos pode aumentar a probabilidade de empregar alguém mais competente que a média, de 50:50 para 85:15”.
Conclusão
Todo esforço tem sua recompensa. Todo mérito, no final das contas, acaba sendo premiado.
Quanto menor o esforço, menor a recompensa.
Quanto maior o esforço, maior a recompensa – maior até do que você pensa.
Se você trabalhar no desenvolvimento e construção de suas competências, o resultado irá aparecer, mais cedo ou mais tarde. Na verdade, o resultado final irá lhe surpreender – será acima do que você imaginava inicialmente. Isso, claro, para que busca ser a medida, não para quem busca ser o medido. Captou?
Lute. Trabalhe. Persevere. Para ser a referência em sua área de atuação. Para ser o melhor. Para ser a régua, a medida de referência, e não apenas um ponto, a partir do qual você será medido, segundo a métrica dos outros.
Poucas recompensas são melhores do que essa: a de constatação de que você está sendo usado como o referencial, o padrão ouro de qualidade. 😉
Boa semana!
Guilherme,
“Poucas recompensas são melhores do que essa: a de constatação de que você está sendo usado como o referencial, o padrão ouro de qualidade.”
Uma frase para reflexão. O que estou fazendo que seja digno de se tornar um referencial?
Penso que cada um de nós precisa procurar em que somos realmente bons. E assim, cada um de nós pode tornar o seu próprio mundo melhor e consequentemente, construir um mundo melhor para os outros também.
Boa semana!
Tudo de bom para você – Simplicidade e Harmonia
Verdade, Rosana.
Toda mudança começa de dentro para fora.
Abraços e bom final de semana!