Todos sabemos da importância da energia física para ter uma vida equilibrada, equilíbrio esse que requer o consumo de alimentos em níveis moderados, que não nos tornem obesos, mas que, por outro lado, não nos tornem fracos demais.
A energia física vem através dos alimentos, e, nesse contexto, é essencial a manutenção da estabilidade dos níveis de açúcar no sangue.
A respeito desse tema, segue trecho do excelente livro Não trabalhe muito: trabalhe certo, de Tony Schwartz (p. 87-88 da versão em português):
“A influência imediata do alimento que comemos está em nossos níveis de energia. Juntamente com o oxigênio, a alimentação é a fonte mais essencial de combustível, mas a maioria de nós luta para comer de maneira que energize e seja ao mesmo tempo saudável e prazerosa.
Estamos, ao contrário, constantemente oscilando entre um e outro desses objetivos, muitas vezes ao longo de um único dia, sem jamais sentirmos que estamos obtendo o sustento e a satisfação que procuramos.
De uma perspectiva energética, a chave para a nutrição é manter o nível de açúcar no sangue estável e constante. O alimento é a principal de glicose e abastece o cérebro e o restante do corpo.
Quando os níveis de glicose no sangue atingem um pico muito elevado ou caem por muito tempo, funcionamos com menos eficiência e acabamos ficando doentes.
A insulina é o hormônio que regula o açúcar no sangue, ajudando a colocá-lo dentro das células e removendo o excesso existente no sangue.
Níveis cronicamente elevados de açúcar no sangue são conhecidos como hiperglicemia.
Quando não somos capazes de produzir insulina, o resultado é o surto de diabetes de início na juventude ou do tipo 1.
O tratamento é injetar insulina diretamente na corrente sanguínea em intervalos regulares todos os dias e monitorar de perto os níveis de açúcar no sangue.
Quando consumimos muitos alimentos com nível elevado de açúcar, os níveis de glicose aumentam e a insulina acaba por se tornar menos eficiente para retirar o excesso do sangue. O resultado pode ser a diabetes do tipo 2.
A American Association recomenda hoje (2011) que as mulheres não consumam mais de seis colheres de açúcar ou 100 calorias de açúcar refinado por dia e os homens, o correspondente a nove colheres (chá) ou 150 calorias.
Em contrapartida, quando os níveis de açúcar no sangue estão muito baixos – depois de um longo período sem comer -, sofremos de hipoglicemia e dos sintomas que a acompanham, inclusive letargia, instabilidade, distração, irritabilidade e até desmaio.
Todos os alimentos influenciam os níveis de açúcar no sangue, porém fazem isso em diferentes velocidades, em tempos variados e com custo maior ou menor para a saúde e o estado de alerta.
A boa notícia é que temos o poder de regular e estabilizar os níveis de glicose no sangue e a saúde em longo prazo.
A chave é não apenas a alimentação que escolhemos, mas também o quanto comemos e em que intervalo”.
Conclusão
Preste atenção ao que você costuma comer, em que quantidade a que intervalos.
Falar da necessidade de ingestão moderada de alimentos nutritivos é fácil, difícil é seguir essas mesmas recomendações na prática do dia a dia, quando somos demandados a alterar nossas rotinas alimentares em prol de alimentos mais gordurosos, mais pobres em nutrientes, que saciam a fome rápido no curto prazo, mas causam severos danos à saúde no longo prazo.
Mas é possível vencer os vícios em alimentos, mesmo os mais simples.
Vejam, a propósito do tema, o excelente depoimento da amiga Rosana, publicado no blog dela, Como eu consegui parar totalmente de comer bolachas recheadas.
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