A propósito do post da semana passada, a leitora Vânia ressaltou um ponto muito comum na atitude das pessoas que começam a se educar financeiramente: a não fiscalização do próprio orçamento doméstico que está sendo construído.
Em outras palavras, as pessoas em geral até começam a fazer as anotações dos gastos e das receitas, mas perdem o foco naquilo que deveria ser a principal função de um orçamento doméstico: o efetivo controle das despesas.
Confiram!
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“Boas dicas, e espero que Silvia e sua família possam rapidamente sair do atoleiro.
As despesas recorrentes terão que caber dentro do que sobra do salário, já que os empréstimos são consignados.
Normalmente as taxas de juros desse tipo de empréstimo são as mais baixas, e dificilmente o marido da Silvia achará outra linha de crédito mais barata.
Considerando isso, me parece que a questão é viver com o que entra de dinheiro todo mês, e aguardar que os consignados acabem, e com isso a situação financeira fique mais equilibrada. Em hipótese alguma façam novos empréstimos à medida que esses forem sendo pagos.
Os bancos oferecerão, vocês têm que resistir e dizer não. Quando o devedor paga uma parte, o banco já oferece uma renovação. Se o devedor aceitar, não sairá nunca desse atoleiro, viverá de empréstimo em empréstimo, deixando com o banco boa parte do fruto do seu trabalho.
Uma dica a mais, para juntar com as dicas dadas pelo leitor MJC, é importantíssimo fazer um orçamento, colocar no papel a receita, e as despesas previstas, devidamente discriminadas.
Mas tenho observado que muita gente até faz o orçamento, mas não dá o passo seguinte: ir acompanhando se o orçamento está sendo cumprido. Não se pode fazer o orçamento e só depois, lá no final, ir ver se deu certo ou não.
Por exemplo, vamos supor que no orçamento a Silvia e seu marido fizeram a previsão de R$ 1.000,00 para alimentação/supermercado.
Isso quer dizer que poderão gastar cerca de R$ 250,00 por semana.
Se logo na primeira semana o gasto foi de R$ 350,00 será preciso reduzir imediatamente essa despesa, compensar esse excesso na semana seguinte.
Se não havia no orçamento previsão para despesas na farmácia, por exemplo, e houve um imprevisto, e foi preciso fazer uma compra na farmácia, então em algum item do orçamento terá que ser reduzido o valor correspondente a esse gasto inesperado.
Isso tudo tem que ser feito ao longo do mês, ainda em tempo de ir corrigindo os gastos a maior aqui, com outros gastos a menor lá.
Pode parecer meio complicado e chato, mas é simplérrimo”.
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É isso mesmo.
O orçamento não pode ser visto apenas como um demonstrativo de receitas e despesas, mas sim uma ferramenta de domínio sobre os próprios gastos, uma espécie de limitador da força de vontade.
Se o orçamento não servir para você se auto controlar em seu consumo, pouca serventia ele terá.
Daí a necessidade de um acompanhamento em tempo real das receitas e despesas, a fim de evitar que a bola de neve aumente com o passar do tempo.
E você, também usa os diversos dados fornecidos pelo orçamento doméstico como um verdadeiro orientador de suas despesas?
Ótimo conteúdo!!!
O meu orçamento aínda não estava sendo efetivo este texto veio como Alerta.
Valeu!!!
Valeu, Marcos!
Ótimo texto, realmente me serviu de alerta, pois faço todos os meus lançamentos de receita e despesa, mas não analiso absolutamente nada, faço somente o lançamento dos números.
Vou ficar esperta, analisar e possivelmente até ajustar algo que possa estar em algum descontrole.
Ótima iniciativa, Suzana!
Fico muito honrada por ter meu comentário destacado em forma de post!
A frase final do Guilherme resume com perfeição: Se o orçamento não servir para você se auto controlar em seu consumo, pouca serventia ele terá.
É isso!
Nós é quem agradecemos, Vania! Seus comentários são sempre muito qualificados, agregando muito valor aos debates, sendo justo que possam vir a ser transformados em post principal!
Abraços!
olá meu nome é Ricardo sou CEO da Crédito da gente, primeiro gostaria de parabeniza-lo pelo conteúdo.
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