Na esteira da crise do coronavírus, duas semanas atrás o Brasil viveu acaloradas discussões envolvendo cortes nos salários, tanto da iniciativa privada quanto do setor público.
No âmbito da iniciativa privada, uma Medida Provisória que previa suspensão de pagamento de salários por 4 meses foi rapidamente derrubada devido à pressão da sociedade.
No setor público, uma proposta de redução de até 25% no salário dos servidores públicos federais também não foi pra frente.
Embora tais medidas não tenham sido aprovadas, elas deixaram visível a descomunal importância, para ambos os grupos de trabalhadores, de uma reserva de emergências.
A primeira vez que a reserva de emergências apareceu como tema central de um artigo do blog foi, pasmem vocês, há exatamente 10 anos atrás.
Isso mesmo.
Exatamente uma década atrás – mesmo dia, mesmo mês, separados por um intervalo de exatos 10 anos.
Num certo 6 de abril do ano de 2010, eu publicava aquele que viria a ser um dos artigos clássicos e atemporais do blog Valores Reais: 5 razões para ter uma boa reserva em renda fixa (colchão de segurança).
Naquela oportunidade, conceituei a reserva de emergências, ou colchão de segurança, nos seguintes termos:
“Colchão de segurança nada mais é do que uma provisão financeira alocada em investimento conservador, de baixo risco e de alta liquidez, que lhe permita resolver problemas financeiros sem depender do salário ou outra fonte de renda ativa, nem recorrer a empréstimos ou soluções que causem endividamento. É muito útil principalmente em épocas de crise ou acontecimentos inesperados que tenham repercussões negativas no patrimônio do investidor. Por exemplo: perda de emprego, doença na família etc.” (sem destaque no original).
Eu não imaginava (nem ninguém) que, exatos dez anos depois, eu voltaria a escrever sobre isso, e mais, que a reserva de emergências voltasse à tona como uma das principais prioridades – talvez a principal – na vida financeira de qualquer pessoa, mas especialmente dos trabalhadores que estão mais expostos e vulneráveis a perdas de emprego ou diminuição brutal da renda, que é exatamente o que está ocorrendo com milhares de trabalhadores hoje não só no Brasil, mas também no resto do mundo, em face de essa ser uma crise de proporções globais.
Nem só autônomos precisam de uma reserva de segurança
No âmbito do setor privado, os denominados autônomos, ou profissionais liberais, estão mais expostos a variações de renda, já que os seus rendimentos mensais dependem basicamente de produção. São os motoristas de aplicativos, os corretores de imóveis, os advogados, os arquitetos, os médicos etc.
Alguns deles podem até ganhar um salário fixo + uma remuneração variável (muitas vezes chamada de comissão), mas boa parte deles depende de seus próprios esforços para garantir um trabalho. Ou seja, sem trabalho = sem comida na mesa.
Por isso que a reserva de emergências para esses profissionais autônomos tem que ser obrigatoriamente maior: em vez de seis meses as suas despesas mensais, muitos educadores financeiros recomendam uma reserva de emergências equivalente a 12 meses de despesas médias mensais, ou o equivalente à média das despesas auferidas nos últimos 12 meses.
Porém, mesmo os empregados estáveis sob regime da CLT devem também contar com uma proteção financeira criada por conta própria: uma reserva na poupança, fundo referenciado DI ou CDB DI pós-fixado, capaz de gerar segurança e proporcionar tranquilidade em momentos de crise econômica aguda.
No caso deles, a recomendação clássica dos educadores financeiros é de formarem um colchão de segurança com uma quantia equivalente a 6 meses de gastos mensais. Por quê seis meses? Porque seria o tempo considerado hábil para a recolocação no mercado de trabalho, ou seja, seria o intervalo entre a data da demissão e a data da assinatura do novo contrato de trabalho.
A novidade da crise de 2020: servidores públicos também podem ter redução de salários
Embora a Constituição da República garanta a irredutibilidade salarial, a crise do coronavírus chegou com tanta força no Brasil que os parlamentares do Congresso Nacional andaram cogitando a possibilidade de redução dos salários dos servidores públicos, em percentuais de até 25%, por 3 meses.
Ainda que essa medida não tenha sido levada adiante, ela funciona como um extraordinário sinal de alerta para esse grupo sócio-econômico: servidores públicos precisam urgentemente construir sua própria reserva de emergências (caso ainda não tenham feito).
E isso não apenas em virtude de uma potencial redução (ainda que temporária) de seus salários, mas por outro motivo bastante elementar: ninguém está imune à crise. De uma maneira ou de outra, todos serão atingidos.
O servidor público pode não ter redução de salários, mas ele pode sofrer algum dos seguintes efeitos financeiros dessa crise:
- A viagem comprada com antecipação precisou ser remarcada, e o dinheiro gasto ficou “retido” como crédito na empresa aérea ou hotel, não podendo ser devolvido;
- Seu inquilino deixou de pagar o aluguel, porque foi demitido;
- As ações e os fundos imobiliários que ele possui suspenderam o pagamento de dividendos e aluguéis;
- Sua empregada deixou de ir ao trabalho por receio de contágio;
- O material de construção, comprado com antecipação para a reforma do imóvel, sofrerá atraso na entrega;
- As dívidas corrigidas pela inflação (financiamento imobiliário atrelado ao IPCA, por exemplo) terão aumento substancial do saldo devedor assim que a inflação começar a subir com força;
- Compromissos em dólar, euro ou qualquer outra moeda estrangeira (como compras no exterior, ou compra de produtos aqui no Brasil atrelados à moeda estrangeira) terão seus custos majorados por força da desvalorização do real frente a outras moedas estrangeiras.
Todas essas situações – e muitas outras – são ilustrativas da perda de dinheiro que os servidores públicos tiveram (ou podem ter), e essa perda precisa ser equacionada de modo a não implicar maiores prejuízos ao servidor público.
Para atenuar todas essas situações de crise, de inadimplência e de mora (atraso) no cumprimento das obrigações em que você é o credor ou devedor, a reserva de emergências vem para servir de suporte e dar um alívio, ainda que momentâneo, às suas contas, e o mais importante de tudo: sem ter que recorrer a empréstimos para quitar seus compromissos financeiros.
Se você não aprender a cortar custos numa crise, então você não vai aprender nunca mais
Se você ainda não tem uma reserva de emergências, você deve começar a fazê-la imediatamente.
E, para fazê-la, você deve cortar seus gastos no limite de suas possibilidades. HOJE.
Aqui no blog já escrevemos, ao longo dos últimos dez anos, vários artigos que servem para te ajudar nesse propósito:
- A crise apertou? 17 dicas antipáticas (mas eficazes) de economizar dinheiro;
- Seis dicas para economizar mais dinheiro nas suas compras;
- 5 dicas de planejamento financeiro para que 2018 seja melhor do que 2017;
- 7 dicas para baixar os gastos mensais com supermercados em mais de 30%;
- Não faça gastos com coisas: faça as coisas gastarem;
- [via Marcia Dessen] Seus gastos constroem riqueza para você ou para os outros?;
- Autocontenção de gastos: uma virtude que você precisa exercer
Conclusão
É hora de deixar o orgulho e a vaidade de lado e ser o mais pragmático possível: não dá pra brincar de fingir ser rico numa crise do tamanho dessas proporções em que estamos vivendo.
Esqueça aquele carro de R$ 250 mil que você estava querendo comprar; esqueça aquela viagem de luxo para a Europa que você queria fazer (ainda mais com o euro custando mais que SEIS reais); esqueça aquele celular de R$ 6 mil que, na prática, só serve pra teclar nas redes sociais e jogar Minecraft, esqueça, enfim, tudo que não é essencial.
Essencial é você apertar os cintos, cortar suas despesas até o limite das suas possibilidades, e passar a viver uma vida mais simples e frugal. É isso que funciona: fazer ações que estejam dentro de sua zona de controle, dentro de sua zona de influência.
Construir uma reserva de emergências está, sim, na sua zona de influências, está dentro do seu raio de controle. Você não pode se dar ao luxo de ser apanhado pela crise como se estivesse na areia à beira do mar com um tsunami invisível se aproximando na linha do horizonte. Não seja bobo!
A crise vai te pegar de jeito se você não ter responsabilidade e agir tomando todas as medidas que estiverem ao seu alcance para reduzir suas despesas, e aumentar sua fatia da reserva de emergências.
Depois que a bomba estourar, não reclame de não ter sido avisado, pois, se você chegou até esse parágrafo do texto, é porque você foi, sim, avisado – ou avisada. 😉
Boa semana, e se cuidem!
parabéns!!! sempre assertivo!!
Obrigado!
Quanto aos servidores públicos, pode até ser que agora não baixaram uma lei estipulando a redução de salários, mas:
1. Conforme a crise se aprofundar, quase certamente esta possibilidade será aventada novamente. Mesmo sendo inconstitucional (e não sou advogado para analisar a questão), alguém pode tentar passar, pensando “deixa a bomba estourar depois, temos que fazer alguma coisa agora”. E se isso for questionado judicialmente, não há garantia absoluta de que o questionamento será acatado; na verdade, dado o contexto, acho bem plausível que desenterrem alguma justificativa para manter a redução.
2. Aumentos? Pode esquecer por uns 5 anos, no mínimo, talvez 10. Não haverá dinheiro.
3. Reformas profundas serão necessárias no estado brasileiro para pagar a conta desses pacotes de estímulo. Redução da máquina pública precisará ser discutida. É possível que ocorram demissões no setor público.
4. Pode até ser que não mexam no salário e não demitam pessoas, mas no período pré-crise, os governos dos estados fiscalmente mais irresponsáveis (MG, RJ, RS, etc.) já estavam pagando os salários com atraso, parcelados, etc. Certamente esses estados continuarão fazendo o mesmo; outros estados e municípios serão forçados a entrar na onda; e quem sabe até o governo federal.
5. Em um site que frequentava antigamente, onde tangencialmente discutia-se finanças pessoais, o pessoal sempre contava os “casos da vida real”, e um caso frequente era o do servidor público com salário de R$ 15 ou 20 mil, mas que recebia bem menos que isso por causa do consignado que já tomava toda a margem disponível, e do que caía na conta, boa parte ia para pagar empréstimos, financiamentos, cartões, etc. Nesses casos, a pessoa sempre reclamava que estava sem dinheiro, embora isso não impedisse que ela estivesse sempre contraindo novas dívidas. Infelizmente, a garantia de estabilidade, dinheiro na conta todo mês e aumentos anuais acima da inflação condicionaram muito mal esse tipo de gente, que acha que é invencível financeiramente. Em face dos outros 4 pontos discutidos, este tipo de pessoa precisa urgentemente repensar sua vida financeira, ou poderá ter que fazer isso da forma mais amarga possível. Imagine ter que, por exemplo, vender seu carro do dia pra noite, tomando um baita prejuízo, por que o salário atrasou e você tem um monte de dívidas para pagar que dependiam desse salário pingando todo mês na conta, sem falta?
Gente, o que o Guilherme está falando é seríssimo. Apertem os cintos, estamos entrando na pior tempestade da vida de 99%, senão 100%, dos leitores do blog.
Excelentes comentários, Swine!
Os sinais de alerta estão vindo das mais diferentes fontes, como você bem explanou nos tópicos 1 a 5.
Eu destaco, pela relevância, a sua última frase, que é terrivelmente verdadeira:
“Apertem os cintos, estamos entrando na pior tempestade da vida de 99%, senão 100%, dos leitores do blog”.
Sou funcionário pública a 10 anos também.Passei 2 anos ganhando um salário mínimo.Fui aprovada em outro e meu salário passou a ser 4X mais.Continuei vivendo como se ganhasse 1 salário.
Como não estudei o suficiente sobre investimentos, hoje posso passar 4 anos sem trabalhar, pagando plano de saúde.Caso não precisasse de plano poderia passar até 6 anos.
Fico muito feliz por não ter ouvido:compra um carro,casa,roupas e sapatos caros etc…
Tenho uma vida simples,digna e a cabeça tranquila em relação a sobrevivência em meio a esse caos.
Excelente depoimento, Marcela! Parabéns pela disciplina mental!!!
Guilherme,
Como são as coisas… há exatos 10 anos você publicava um post sobre a importância da reserva de emergência. Um post atemporal, pois em épocas de crise ou de prosperidade, a reserva é essencial.
Assim como a Marcela disse acima, eu também fico feliz por não ter comprado tantas coisas desnecessárias. Os apelos da indústria e a pressão dos familiares e amigos muitas vezes nos levam a compras que nem fazem tanto sentido assim para nós. Mas como ninguém quer se sentir excluído, em maior ou menor grau, todos acabamos cedendo algumas vezes.
Também penso que o momento é mais voltado à compra do que é realmente essencial, pois ninguém sabe ao certo quando tudo isso vai parar e qual será a abrangência do impacto – pelo desenrolar dos fatos parece que será algo muito pior do que acreditava-se a princípio, até por que o Brasil é um país que já apresentava várias “comorbidades”, ou seja, a fragilidade anterior prejudicará a recuperação.
Quando você escreveu o post há exatamente 1 década, eu jamais imaginava que um dia também teria um blog. E durante esses 7 anos de existência do Simplicidade e Harmonia, posso dizer que me tornei uma pessoa melhor nesse sentido, pois além de conseguir reforçar em mim a simplicidade que busco na vida, conheci blogs que foram muito importantes em minha jornada, sendo o seu blog um deles.
Boa semana!
Excelente depoimento, Rosana!
Como você bem afirmou, são nesses momentos de crise é que percebemos quão importante é construirmos um sistema de valores e de vida mais voltado para uma vida mais simples.
E realmente a escrita de um blog ajuda muito nessa caminhada que é diária!
Boa semana também!
Swineone,
sou servidor público faz 12 anos e NUNCA tive aumento salarial acima da inflação.
Isso é só para juiz e promotor.
Infelizmente, a má fama de uns, acaba atingindo a todos os outros, que TODO ano perde para a inflação, ainda que tenha aumento nominal de salário.
Aqui no RS, governo estadual está atrasando salário de professores, polícia (brigada) etc a anos, recebendo parcelado… reajustes para alguns cargos sempre abaixo da inflação, e para outros muito acima. No município onde eu resido a alguns anos atrás deram aumentos de 60% para alguns servidores, e 4% para os outros… sendo que os maiores aumentos foram justamente para os que mais ganhavam, contador, controle interno, engenheiros etc. Injustiça salarial no setor público é o que mais há, porque não existe meritocracia, á basicamente politicagem. Abraço e boa sorte a todos!
Sou servidora pública e tenho minha reserva de emergência, o que tem me garantido tranquilidade no momento. Antes que alguém ache que eu ganho rios de dinheiro lamento informar que ganho cerca 1 salário mínimo e meio. Tempos difíceis virão para todos nós, principalmente pra quem não fez sua reserva.
Excelente artigo!! Sou servidor público há 15 anos. Estou montando a minha reserva de emergência há algum tempo, juntamente com outros tipos de investimento. Sem dúvida, mesmo sendo servidor público, é imprescindível ter uma reserva de emergência, pois, como disse o colega acima, não temos aumentos há anos e, se não estivermos preparados também podemos sogre em momentos difíceis.
Incrível como algumas pessoas ainda pensam que os vencimentos dos servidores públicos são corrigidos acima da inflação. Há pelo menos 10 anos eu não vejo as remunerações da minha categoria (que é federal) ser corrigida sequer pela inflação.
Excelente artigo!
Sou servidor publico do RS, meu ultimo aumento salarial foi em 2013! Nem todo servidor publico tem aumento todo ano, como em geral as pessoas pensam.
Obrigado, Gustavo!!!
Olá nobres investidores, sou novo na blogosfera e gostaria de uma dica para este plebeu em ascensão.
PERFIL:
28 anos, solteiro, sem filhos, sem dívidas “moro com os pais”, trabalho CLT que está longe do risco dessa crise “ou seja, risco mínimo de ser demitido”.
OBJETIVO: Abrir uma empresa “já sei exatamente o que quero” daqui 2 à 4 anos, com os lucros dela, fazer investimentos que me tragam I.F no futuro.
VALOR PARA ABRIR A EMPRESA: 20 à 30 mil reais.
CONDIÇÃO ATUAL: Tenho 4 mil de reserva de emergência aplicadas no CDB Banco Inter.
Tenho mais 4 mil que não sei onde aplicar (ações, FIIS etc)
PATRIMÔNIO E CAPACIDADE DE APORTE:
Carro no valor de 12 K “não posso vender pois preciso para deslocar meus pais que são idosos”.
Posso aportar até 1000 reais por mês.
O que me recomendam para chegar nos 20-30 mil reais o mais rápido possível?
Ações específicas na bolsa? ETFs? FIIs? LCI? Ou outra?
Agradeço pela paciência.
Você tem um prazo de 2 anos e tem 8mil a disposição, faltando apenas 22mil. Se você simplesmente aportar os 1k/mês, ao final de 2 anos você vai ter 32mil, o que já resolve todos os seus requisitos.
Então você tem basicamente duas opções:
1) Ir pelo caminho seguro e conseguir atingir o seu objetivo ou
2) Arriscar pra adiantar o objetivo por 6 meses ou 1 ano
Eu ficaria com a opção 1 sem nem pensar duas vezes. Dinheiro de curto prazo com destino certo é melhor ficar em lugar seguro. Se ficar em lugar de risco, você pode ganhar muito/perder muito. Mas como o destino é certo, opto por não arriscar.
Resumindo, mantenha esse dinheiro na poupança, tesouro selic ou num fundo DI com baixa taxa de administração.
Acompanho o MJC nessa dúvida, Plebeu.
A tentação de ir pelo atalho pode parecer irresistível, mas te colocaria numa situação de risco que não compensa.
Como você já definiu um objetivo, e não está longe dele, é melhor ir pelo caminho mais conservador mesmo.
Abraços!
CDB de banquinho não é reserva de emergência.
RE é na poupança.
Excelente o texto!
Valeu, Aline!
Ótimo artigo
Obrigado, Marcos!
Excelente lembrança, Guilherme!
Além da reserva de emergência, nessa crise eu me toquei também da importância da reserva de oportunidade. Como os juros muito baixos, mesmo com alguma experiência, tirei uma parcela razoável dela para investir em RV, e o percentual chegou a 12% na virada do ano.
De certa forma, foi até bom essa crise ter vindo logo, senão eu acabaria tirando mais e ficando sem caixa para comparar ativos mais baratos. Vivendo, aprendendo e praticando…
Abraço!
Valeu, André!
Pois é, eu também tive a mesma sensação.
Aliás, gostei da sua didática de separar as duas reservas da renda fixa. Ajuda bastante na hora de “colocar o time em campo”.
Abraços!
Reserva de oportunidade não existe!
Defina percentuais para os investimentos que possui ou deseja possuir e vai aportando o dinheiro novo, evitando o giro de patrimônio.
Aporte preferencialmente no que estiver mais distante do objetivo.
Quanto à reserva de emergência o importante é liquidez e por isso ela deve estar na poupança.
Post bacana! Falar de finanças sempre é bom.
Sugestao: atencao às nomenclaturas.
Funcionários públicos : todos.
Servidor público é do regime estatutário sempre, e não CLT como diz no post.
Empregado público: concursado regido por CLT.
Obrigado pelas observações, Emanuel!!!