O primeiro artigo – e primeiro resumão – do ano de 2019 comentará os primeiros acontecimentos e novidades no âmbito dos investimentos, todos felizmente muito positivos para o investidor brasileiro.
Bolsa brasileira quebrando recordes atrás de recordes: os 90 mil pontos ficaram para trás
Janeiro costuma ser um mês atípico em termos de pauta aqui no blog, pois um assunto sempre é destaque no começo do ano: desempenho do mercado de ações, mais especificamente das ações que compõem o IBovespa.
Como “recordar é viver”, vamos relembrar como iniciamos o ano de 2016.
Três anos atrás, mais precisamente em 11 de janeiro de 2016, abri o texto 2015 ainda não terminou: LCA BB piora ainda mais (80% do CDI), inflação recorde, dólar volta aos R$ 4, Bolsa abaixo dos 40k pontos e mais! com o seguinte parágrafo:
“O primeiro resumão do ano de 2016 começa, infelizmente, recheado de notícias ruins no âmbito das finanças pessoais e investimentos. Parece mesmo que 2016 vai ser ainda pior que 2015, assim como 2015 foi pior que 2014. Afinal de contas, a pergunta que não quer calar é: quando chegaremos no fundo do poço?“
Quando eu escrevi aquele texto, mal sabíamos nós que praticamente já estávamos no fundo do poço.
Afinal de contas, a inflação estava em 10,67% a.a., o dólar estava acima dos R$ 4 e, em 11 de janeiro de 2016, o IBovespa havia fechado aos 39.950 pontos.
Quinze dias depois, ele ainda iria afundar um pouquinho mais, para míseros 37.497 pontos.
Mas depois disso tudo, a economia começou a se recuperar, ainda que lenta e vagarosamente.
E, com o crescimento da economia, veio também a reboque o crescimento dos lucros das empresas, e a consequente valorização das ações brasileiras.
Seguindo esse contexto de forte crescimento, na última sexta-feira, 5 de janeiro de 2019, o Índice fechou no impressionante patamar de 91.841 pontos.
Ou seja, em pouco mais de 3 anos, um simples investimento num fundo passivo atrelado ao Índice Bovespa – digamos, R$ 39.950 reais investidos em BOVA11 – traria ganhos de impressionantes +129% de rentabilidade bruta, com mais de R$ 91 mil de saldo final.
É uma rentabilidade que você poderia muito bem obter com sua carteira de ações se tivesse aplicado num fundo passivo de índice, sem gastar tempo estudando ações, e sem entender nada de análise gráfica ou fundamentalista. É, por sinal, o que eu venho fazendo há longa data – e com resultados ótimos.
E quanto você teria obtido na renda fixa, nesses mesmos 3 anos de intervalo?
Os mesmos R$ 40 mil investidos num fundos conservador atrelado 100% ao CDI resultariam num patrimônio de pouco mais de R$ 53 mil brutos – cerca de 30% de valorização, contra 129% de rentabilidade na Bolsa. Uma baita diferença!
O que tudo isso quer dizer?
Simples: que uma parcela do patrimônio investida em renda variável é sempre recomendável, não apenas para melhorar a rentabilidade da carteira global de investimentos, mas também para aproveitar as oportunidades de crescimento potencial enquanto ainda elas estiverem disponíveis.
O importante, como eu sempre gosto de dizer, não é tentar acertar “fundos de poço”, ou seja, o suposto melhor momento para comprar, mas sim em estar dentro da Bolsa antes dela começar a subir. Vejam, a propósito, o que eu escrevi em 2016:
A crise na Bolsa brasileira, se por um lado é ruim para quem comprou ações quando elas estavam no topo histórico, por outro abre oportunidades de compra que não se viam desde a crise de 2008. Muitas ações estão sendo duramente castigadas pelo mercado, e, para quem tiver estudo, paciência e estratégia, pode ser uma grande oportunidade de iniciar um processo de acumulação de riqueza.
Nesse contexto, o melhor caminho acaba sendo o dos aportes constantes e disciplinados, mantendo um controle do percentual reservado à Bolsa, dentro de uma estratégia de alocação de ativos que tenha mecanismos e critérios objetivos que façam você comprar um pouco mais quando a Bolsa estiver em queda, e eventualmente vender uma parcela (excedente) quando os percentuais destinados à Bolsa estejam acima dos critérios preconizados em sua estratégia de investimentos.
Dólar em baixa
O ano de 2018 foi bastante incomum no que tange ao comportamento dólar vs. Bolsa.
Isso porque, quando a Bolsa sobe em um determinado ano, o dólar tende a cair (o que ocorreu, por exemplo, naquele ano de 2016), e vice-versa, ou seja, quando a Bolsa cai, o dólar sobe bastante (o que ocorreu em 2008).
Ano passado essa correlação negativa não foi respeitada, pois os dois ativos subiram simultaneamente: o dólar valorizou-se 17%, e a Bolsa também se valorizou, em cerca de 15%.
Para quem tem ou terá dívidas em moeda estrangeira (como viagens ao exterior a fazer, por exemplo), a velha tática de fazer compras mensais para obter um preço médio de compra ainda é a opção conservadora mais prudente a ser adotada.
Isso porque o futuro da cotação da moeda estrangeira continua incerto. Eventual crise econômica nos EUA e outros fatores de curto prazo (como o aumento das tensões comerciais entre EUA e China) poderiam repercutir nos mercados emergentes, fazendo com que a cotação da moeda americana possa se valorizar frente ao real, tal como ocorreu em 2008.
Apesar da tendência de recuperação da economia brasileira, atestada e confirmada pelos resultados trimestrais divulgados pelas empresas de capital aberto (resultados esses cada vez melhores no comparativo anual), no curto prazo fatores de estresse momentâneo podem fazer derrubar a cotação do real, o que pode prejudicar quem tem compromissos em moeda estrangeira.
Por tudo isso, cautela, canja de galinha e uma pequena proteção do patrimônio em moeda forte podem salvaguardar sua carteira de investimentos caso você precise resgatar algum dinheiro para cobrir despesas em moeda estrangeira.
Sei que, no momento atual, o cenário ideal seria alocar 100% do patrimônio em Bolsa, mas a incerteza quanto ao futuro nos obriga a tomar medidas preventivas e a agir de modo bem cauteloso quando se trata de preservação de capital.
Afinal de contas, ninguém está livre de um evento do tipo cisne negro – um novo 11 de setembro ou um Joesley’s Day da vida.
Tesouro Direto menos caro
Finalmente, encerramos esse artigo recheado de notícias boas com uma ótima novidade no âmbito do Tesouro Direto: depois de mais de 17 anos, finalmente houve a diminuição da famigerada taxa de custódia, de 0,30% a.a. para 0,25% a.a.
Segue a notícia publicada no site oficial do Tesouro Direto:
“A taxa de custódia para investir no Tesouro Direto vai diminuir de 0,30% para 0,25% ao ano a partir de 1º de janeiro de 2019. Como a taxa é aplicada sobre o montante total investido e o estoque do programa atualmente está em R$ 53,2 bilhões, essa diminuição representará, para os mais de 750 mil investidores ativos do TD, uma economia somada de aproximadamente R$ 26 milhões por ano.
Assim, o Tesouro Direto, que já é um dos produtos de investimentos mais rentáveis disponíveis no mercado para o investidor pessoa física, estará ainda mais atraente a partir do novo ano.
A diminuição da taxa resulta de um processo contínuo de análise dos custos de manutenção e aprimoramento do programa, conduzido pelo Tesouro Nacional e pela B3, que em conjunto operacionalizam o Tesouro Direto. Juntas, as duas instituições fazem reavaliações periódicas da taxa de custódia, para reduzir os custos para o investidor sempre que possível e viável.
A queda da taxa ocorre em combinação com um trabalho constante de educação financeira e incentivo à poupança de longo prazo que são, em última instância, os principais objetivos perseguidos pelo Tesouro Nacional desde a criação em 2002 do programa de venda de títulos públicos federais para pessoa física, por meio da internet.
Com esses objetivos em mente, foram promovidas diversas melhorias que tornaram o TD mais acessível, fácil e prático para seu público-alvo: o cidadão brasileiro. As mudanças incluíram a simplificação dos nomes dos títulos, a implantação da liquidez diária, a ampliação do horário de resgates, o lançamento do simulador e a criação do aplicativo para telefones móveis.
Todas essas mudanças – somadas às diversas campanhas de educação financeira que vieram junto com elas – contribuíram para o aumento da base de investidores e do estoque financeiro do programa, o que por sua vez permitiu a redução da taxa de custódia cobrada do investidor.
Além disso, as iniciativas do Tesouro Direto visam cada vez mais ampliar o acesso e a democratização ao programa, o que se reflete, por exemplo, no aumento da quantidade de operações de investimento de até R$ 1 mil, que em novembro de 2018, responderam por 63,65% do total de aplicações, um percentual recorde”.
Na minha opinião, a mudança, embora seja positiva, poderia ter sido melhor, com uma redução mais agressiva da taxa, para, por exemplo, 0,20% a.a. ou mesmo 0,10% a.a., ainda mais com a SELIC rodando nos atuais patamares de 6,50% a.a.
Isso porque já há no mercado fundos referenciados DI com taxas de administração de 0,09% a.a., como o BTG Pactual Digital Tesouro SELIC, que conseguem entregar uma rentabilidade levemente superior com um grau de risco bastante próximo (já que tais fundos referenciados DI costumam investir a totalidade dos recursos no próprio Tesouro SELIC – LFT).
Os gestores do programa Tesouro Direto precisam entender que o Tesouro SELIC compete diretamente com os fundos referenciados DI que investem exclusivamente em títulos públicos e que, portanto, os custos do programa estatal de investimentos precisam acompanhar o ritmo das reduções de custos que vêm sendo observadas na estruturação dos produtos privados.
Espera-se, portanto, que essa diminuição da taxa de custódia seja apenas o primeiro passo rumo à diminuição dos custos para se investir diretamente em títulos públicos e que, no futuro próximo, essa taxa de custódia diminua ainda mais, para 0,20% a.a. ou mesmo para 0,10% a.a.
Que legal, começamos 2019 com tudo positivo
que continue assim !!
Isso é bom.
Precisávamos de um administrador sério. E que enxugue a máquina brasileira, de desvios e gastos desnecessários. Moralizando o País.
Teremos crédito internacional. E viram investidores e novas empresas > empregos> geram dividendos e etc.
Verdade, Alexssandra e Claudio, tomara que a esperança se converta em ações práticas, e todos tenhamos novos tempos e uma continuidade da safra de boas notícias!
Bom dia, Guilherme!
Concordo que o Tesouro Direto poderia ter baixado ainda mais a sua taxa de custódia. O próprio Tesouro Nacional reconheceu que faria isso se chamasse para si a propaganda e a educação financeira, que é realizada atualmente pela B3. Contudo, o Programa Tesouro Direto vem se aperfeiçoando ao longo dos anos e outras reduções de taxas já ocorreram. No início, quando comecei a investir, era cobrada uma taxa de 0,03% no ato da aplicação e a taxa de custódia anual era de 0,4%. Dessa forma, considero importante a atual redução de 0,3% para 0,25% (taxa anual) para o investimento mais seguro e rentável do mercado de renda fixa. O Tesouro Direto ficou ainda mais barato!
Não se deve analisar apenas o título Tesouro Selic para verificar a rentabilidade dos títulos públicos federais, principalmente quando se compara com fundos de investimento, que têm gestão ativa, assim como pode ter o pequeno investidor no Programa Tesouro Direto. Existem títulos que já renderam 80% em períodos inferiores a um ano, como o Tesouro IPCA com vencimento em 2024 (de 14 de junho de 2006 a 23 de maio de 2007). Já durante o ano de 2018, quem tivesse comprado Tesouro IPCA+ 2045 em 25 de setembro e vendesse em 29 de outubro teria uma remuneração superior a 25% em pouco mais de um mês. Não incentivo a especulação no Tesouro Direto, mas é importante comprar a preços interessantes. De todo modo, isso é uma gestão ativa e precisa de conhecimento.
Os fundos de investimento apresentam custos e riscos que precisam ser considerados, além da necessidade de verificar a rentabilidade.
Quanto aos custos, não se pode olhar apenas para a taxa de administração porque quem investe nestes produtos paga por uma série de despesas (os “encargos do fundo”), além da cobrança visível, que é a taxa de administração. São encargos do fundo’:
1. Taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do fundo;
2. Despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de relatórios e informações periódicas;
3. Despesas com correspondências de interesse do fundo, inclusive comunicações aos cotistas;
4. Honorários e despesas do auditor independente;
5. Emolumentos e comissões pagas por operações do fundo;
6. Honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em razão de defesa dos interesses do fundo, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação imputada ao fundo, se for o caso;
7. Parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas respectivas funções;
8. Despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto decorrente de ativos financeiros do fundo;
9. Despesas com liquidação, registro, e custódia de operações com títulos e valores mobiliários, ativos financeiros e modalidades operacionais;
10. Despesas com fechamento de câmbio, vinculadas às suas operações ou com certificados ou recibos de depósito de valores mobiliários;
11. Os montantes devidos a fundos investidores na hipótese de acordo de remuneração com base na taxa de administração e/ou performance; e
12. Honorários e despesas relacionadas à atividade de formador de mercado.
Os custos acabam afetando a rentabilidade dos fundos. No caso do BTG PACTUAL DIG TES SELIC SIMPLES FI RF, desde quando foi criado em maio de 2018 ele não rendeu em nenhum mês superior à Selic Mensal. Maio: 0,38% x 0,52%; Junho: 0,52% x 0,52%; Julho: 0,53% x 0,54%; Agosto: 0,56% x 0,57%; Setembro: 0,46% x 0,47%; Outubro: 0,53% x 0,54%; Novembro: 0,48% x 0,49%; Dezembro: 0,49% x 0,49%. No acumulado, a Taxa Selic está rendendo 4,9% a mais que este Fundo. Além disso, para o investidor também incidirá o come-cotas semestralmente.
Por causa da gestão ativa, em tese, este fundo poderia render mais que a Taxa Selic, porém, temos que observar os riscos. Apesar de ser considerado de menor risco, o fundo BTG PACTUAL DIG TES SELIC SIMPLES FI RF pode investir em derivativos. Na própria lâmina do fundo existe a seguinte observação: “As estratégias de investimento do BTG PACTUAL DIG TES SELIC SIMPLES FI RF podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas.” Particularmente, em comparação ao investimento direto em títulos, observo que são níveis de risco bem diferentes porque não há nenhuma garantia em caso de quebra do fundo. Quanto aos investimentos pelo Tesouro Direto, caso ocorra algum problema com a instituição financeira, o investidor pode ficar tranquilo porque a guarda dos títulos públicos federais fica com a B3.
Resumindo, temos que observar os custos, os riscos, as garantias e a rentabilidade sempre que comparar qualquer produto com o Tesouro Direto. Também devemos considerar que existe a possibilidade de haver gestão ativa investindo em títulos públicos. Por outro lado, temos que continuar lutando para que o Tesouro Nacional reduza ainda mais a taxa de administração para incentivar os investimentos e aumentar a rentabilidade para as pessoas físicas.
Obrigado pelo artigo desta semana e pela oportunidade de promover uma discussão saudável a respeito do universo financeiro.
Abraço!
Breno, excelentes comentários!
De fato, há de se ponderar todos os riscos nos investimentos em fundos privados, dadas as particularidades muito bem citadas por você.
Gostei tanto de seu comentário que antevejo a possibilidade de convertê-lo num guest post!
Abraços!
Estou me sentindo muito feliz porque sempre admirei muito o seu trabalho, que acompanho desde os primeiros anos.
Ok
Precisava comentar o quanto foi esclarecedor para mim esse resumo, sobretudo acerca do desempenho da bolsa.
Valeu!
Obrigado, Amanda!
Qual corretora recomendam para investir no tesouro direto e ações?
Lucas, para Tesouro Direto, qualquer corretora que cobre taxa zero e que preferencialmente seja agente integrado te servirá.
Quanto às ações, escolha uma com corretagem barata, e cujo atendimento e serviços lhe sejam confiáveis. Nesse caso, recomendo fazer um teste e operar pelas corretoras, a fim de você ter uma decisão mais bem informada.
Olá Guilherme! Pois é, a gente precisa enxergar as tendências lá na frente e ir gerenciando nossa carteira conforme nossa percepção relativa a essas tendências, sem esquecer nossos objetivos de curto e longo prazo.
No final do ano passado, iniciei a considerar algumas alternativas para deixar parte do meu portfólio sob gestão de terceiros. Uma delas você conhece: as carteiras dos gestores digitais (rentabilidades atualizadas no blog). Fiz um pequeno aporte em Dezembro e continuo de olho nos próximos meses.
Estou analisando alguns fundos multimercados e estudando mais sobre seus gestores. Também fiz um aporte em um deles. Estudando novos em outros fundos.
Transferi minha custódia de previdência da antiga empresa para um fundo FoF, com participação de 10 fundos diferentes. Vou avaliar também quanto ele entregará nos meses seguintes.
A ideia é com o passar dos anos, caso a rentabilidade dos terceiros estejam em um nível equivalente à minha própria, ir migrando parte de minha carteira para que eu tenha cada vez mais tempo e vá parando mesmo de analisar empresas, FIIs e procurando bons títulos de RF para investir.
Talvez ainda esse mês farei um post sobre essas ideias.
Abraço e excelente ano!
também estou gradativamente migrando minha carteira de RV para fundos de investimento. Só esse ano já apliquei no Alaska Black II, AZ Quest Small Caps, AZ Quest Top Long Biased e Apex Log Biased FIC FIM. No ano passado também apliquei em PGBL do Vitreo FoF, ARX Income e Capitânia Multprev.
Abs
Excelentes escolhas!
Excelentes comentários, André!
Aliás, é digno de nota que, mesmo tendo alcançado a IF, você continua aprendendo coisas novas e explorando novas possibilidades. Acho que o aprendizado contínuo é um dos trunfos de quem realmente consegue ir além no trato com o dinheiro, ainda mais com a evolução dos produtos no mercado financeiro.
Abraços, e excelente ano para você também!!
Ótimo texto, uma pena eu não ter começado na renda variável em 2016, hehe. Mas ainda está em tempo, aliás, um ótimo momento para aportes. Comecei no segundo semestre 2018 e pretendo aumentar minha participação na RV ao longo dos próximos anos.
Abraços
José Web Skicka
Ótima iniciativa, Web!
Sempre aportando e visando o longo prazo!
Excelente artigo, sempre certeiro VR, um ótimo 2019!
Obrigado, F&P!
Excelente resumao Guilherme!
Com relaçao aos custos do Tesouro Direto, concordo plenamente, E tal reduçao so vai acontecer se continuarmos cobrando pela reduçao.
A taxa de administraçao poderia se reduzir amanha para 0,15%, se o Tesouro e a B3 decidissem simplesmente a ELIMINAR O INCENTIVO de 10% pago as Corretoras nas aplicaçoes:
https://www.valor.com.br/node/5883975
No entanto, segundo a mesma fonte [Valor Economico] o custo muito mais relevante seria o SPREAD entre os preços de compra e venda, que so AUMENTOU atraves dos anos. Tal spread alcança ate 3% no caso de titulos IPCA de longo prazo! Vale a pena ver a tabela no artigo.
Parece que estas questoes, especialmente o spread – muito mal divulgado – realmente merecem mais um (uns)artigo(s) aparte, para continuar a pressao. Com certeza, o seu blog ja fez o seu papel na reduçao ja realizada, atraves da educaçao financeira. Sinceramente. Mas a obra ainda nao acabou …..
Grande abraço e um otimo 2019!
Opa! No segundo paragrafo, deveria se ler: Incentivo de 0,10%.
Muito interessantes esses esclarecimentos, Michael!
Realmente, há de se considerar que tudo isso acaba travando possibilidades de maiores reduções em taxa para o Tesouro Direto.
Abraços, e excelente 2019 para você também!
Guilherme,
Quem sabe nos próximos anos, dependendo de maiores quedas na Selic, as taxas do TD sejam reduzidas também. De qualquer forma, foi a 1º redução que houve até hoje, não é? Já é um começo.
Boa semana!
Simplicidade e Harmonia
Verdade, Rosana, o importante é que eles começaram.
Abraços!