Quarta-feira da semana passada, no começo da noite, ao ligar a TV, percebi que estava passando um jogo de futebol da Champions League, entre o Barcelona e o Paris Saint Germain.
No alto da tela da TV, o placar mostrava 5×1 para o Barcelona, mas, mesmo assim, o Barcelona continuava pressionando no ataque, e isso aos 47 minutos do segundo tempo.
Não entendi muito bem o motivo de isso estar acontecendo (um time ganhando de goleada querendo marcar ainda mais gols?), resolvi aumentar o volume, e o Luís Roberto (narrador do jogo) então falou que o Barcelona precisava fazer mais um gol para avançar para a próxima fase do torneio europeu, uma vez que, no jogo de ida, o PSG havia aplicado um 4 a 0.
O Barcelona, então, conseguiu fazer o gol derradeiro, que classificava o time para a fase seguinte da Champions.
Minutos depois, ao buscar mais informações sobre esse épico jogo, me deparei com o seguinte trecho da coluna do excelente comentarista de futebol Paulo Vinícius Coelho (PVC) no UOL (destaques por minha conta):
“Nunca tinha existido uma virada de quatro gols de diferença na história da Champions League, mesmo considerando desde a Copa dos Campeões da Europa, desde 1955.
Isto torna impressionante a virada. Ainda mais com três gols a partir dos 43 minutos do segundo tempo”.
A partir daí, fui ligando os fatos. Que fatos? Esses:
Nas finais da NBA (basquete americano) da última temporada, que são disputadas em melhor de 7 jogos, o Golden State Warriors vencia o Cleveland Cavaliers por 3 a 1.
Ou seja, bastava apenas mais uma vitória para o Golden State levar o título.
E não é que o Cleveland venceu o segundo jogo… e venceu o terceiro jogo… e venceu o quarto jogo, se tornando campeão da NBA?
Ao noticiar o feito, a Folha de S. Paulo destacou:
“Em 33 ocasiões, esta foi a primeira vez na história da NBA que um time conseguiu sair de uma desvantagem de 3 a 1 na série e levar o título” (destaquei).
E o que dizer da final do Super Bowl americano, então?
O New England Patriots, time do Tom Brady (marido da Gisele Bundchen) perdia por 28 a 3 para o Atlanta Falcons. Perdia.
O resultado final, você (que não acompanhou as notícias desse fato) já deve imaginar…o Patriots fez 31 pontos seguidos, virou e venceu, por 34 a 28.
Como disse O Globo:
“Nunca alguém havia conseguido tirar 25 pontos de diferença em um Super Bowl” (destaquei).
Aliás, isso é um feito incomum na própria história recente desse esporte. Nas últimas 26 temporadas, computando-se todas as 1.061 partidas disputadas na NFL, o time que vencia por 25 pontos de diferença ganhou o jogo em 1.057 oportunidades.
Portanto, o Atlanta Falcons tinha uma taxa de probabilidade de sucesso de 99,62%, a julgar pelas estatísticas das últimas 26 temporadas, e de praticamente 99,99%, a julgar pelas estatísticas das finais do Super Bowl. Tinha.
O que tudo isso tem a nos ensinar?
Você pode estar se perguntando. Todas essas viradas impressionantes nos esportes não se resumem apenas a provar que “o jogo só termina quando acaba”, “você não se pode dar por derrotado quando está perdendo por uma larga margem de diferença”, “futebol é uma caixinha de surpresas” e outros chavões do tipo.
Não fiquemos restritos aos chavões, que têm, é claro, sua dose de importância para ilustração das metáforas que a vida pode nos ensinar.
Ampliemos o espectro dos debates. Aprofundemo-nos nas discussões e nos modos de pensar.
O que essas 3 viradas incríveis nos ensinam, acima de tudo, é o seguinte: a vida é o palco, por excelência, das coisas inéditas acontecerem.
A vida é o palco, por excelência, das coisas inéditas acontecerem.
Aí alguém pode pensar: isso é de uma obviedade ímpar. É claro que na vida coisas novas estão sempre acontecendo… e blá blá blá….
Será mesmo?
Será que os jogadores e torcedores do PSG contavam com a possibilidade de serem eliminados, aos 43 do segundo tempo, quando o Barcelona precisava fazer 3 gols?
Será que os torcedores do Atlanta Falcons sonhavam com a chance de perder o título, ganhando um jogo de forma até então massacrante?
Pois é… 😉
Muitas vezes, por realizarmos boa parte de nossas tarefas no, digamos assim, “piloto automático” (como eu disse, aliás, no último post), achamos que tudo o que acontecerá no futuro será uma repetição do que ocorreu no passado.
Isto é, baseados em nosso viés histórico e retrospectivo, tendemos a achar que o que vai ocorrer daqui pra frente será uma projeção do que ocorreu lá atrás.
Como condicionamos nossas mentes muito em função das experiências pelas quais passamos, tendemos a agir de forma limitada, de conformidade com os resultados que vivenciamos lá atrás, e não damos, muitas vezes, oportunidade para que o inédito aconteça em nossas vidas, principalmente quando a vida nos apresenta barreiras e resistências.
A teoria do cisne negro
Vocês conhecem a teoria do cisne negro? Ela foi criada por Nassim Taleb, que escreveu um livro chamado “A Lógica do Cisne Negro”. Esse livro fornece muito material para pensar, mas, no contexto do artigo de hoje, fiquemos com a definição dada pela Wikipedia:
“A Teoria do Cisne Preto foi concebida por Nassim Nicholas Taleb para explicar:
- Um acontecimento de impacto desproporcionado ou um evento raro aparentemente inverossímil, para lá das expectativas normais históricas, científicas, financeiras ou tecnológicas.
- A impossibilidade de calcular a probabilidade de eventos raros, porém consequentes, através de métodos científicos (dada a ínfima probabilidade da sua natureza).
- O viés psicológico que leva uma pessoa individualmente ou coletivamente a não ver ou não querer ver a importância decisiva de determinado evento raro no desenrolar da História.
Ao contrário do conceito filosófico inicial de “problema do Cisne Preto” no qual se afirmava que todos os cisnes são brancos, algo que mais tarde se provou falso com a descoberta no século XVIII de uma raça de cisnes pretos, a Teoria do Cisne Preto refere-se apenas a eventos inesperados de grande magnitude e consequências no contexto da sua influência histórica. Tais eventos, considerados extremos atípicos, coletivamente representam um papel mais importante do que os acontecimentos normais”.
Um exemplo de evento inesperado citado no livro é o atentado terrorista de 11 de setembro. Além disso, nesse livro, o Nassim fala também, em nível individual, dentre outras coisas, que nossas vidas são permeadas de acontecimentos aleatórios e imprevisíveis, e que nós, na verdade, procuramos dar um sentido e construir uma história que “ordene” todo o conjunto de fatos passados que ocorreram conosco.
Fazendo um link entre a Teoria do Cisne Negro e os eventos esportivos recentes acima mencionados, podemos dizer que as vitórias improváveis do Barcelona, Cleveland Cavaliers e Patriots não deixam de constituir exemplos formidáveis de uns belos cisnes negros que surgiram na Liga dos Campeões, na NBA e na NFL, respectivamente.
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Aí você deve estar se perguntando: mas que raios cisnes negros e viradas esportivas têm a ver com a minha vida?
E eu digo: tem tudo a ver. Pois eles são a demonstração perfeita de que coisas improváveis – ou mesmo impossíveis – de acontecer em sua vida são perfeitamente… realizáveis.
Pense na possibilidade de abandonar o carro próprio, e viver apenas de transporte público, táxi/Uber, bicicleta e a pé. Impossível? Já cogitou essa possibilidade? Ou melhor, já testou essa possibilidade?
Embora possa parecer realmente impossível ou altamente improvável para muitos, há outros tantos que também achavam impossível, mas fizeram o teste, e, voilá, conseguiram. Vejam o exemplo dado pelo leitor Ubu no post Jovem casal queria gastar R$ 100 mil para comprar um carro *USADO*. E teve a seguinte resposta do Mauro Halfeld (CBN)…:
“Legal o post!
Esse assunto é muito interessante e às vezes polêmico… Uma coisa importante que você pontuou no texto é que cada caso é um caso, depende muito da pessoa, da situação, do momento da vida, da logística e distâncias envolvidas no dia a dia, se tem que levar os filhos pra escola, da qualidade do transporte público na cidade, se tem Uber etc. A maioria das pessoas não entende isso e costuma criticar os outros que não seguem seu padrão de consumo.
Bom, eu esperei quase 10 anos pra comprar meu primeiro carro (mesmo ouvindo muitas críticas de amigos e familiares), e ainda assim, comprei um popular usado (mas completo) em bom estado e à vista. Paguei pra ver. Achava que daria outro uso para o carro, que faria mais viagens que antes não teria feito por não ter carro, que teria mais comodidade e me deslocaria com mais facilidade pela cidade, mas estava enganado. Usava somente para ir e voltar do trabalho e ir ao mercado nos finais de semana.
Fiquei com ele por pouco mais de um ano e vendi, não fazia sentido ter um carro pra ficar 23 horas e meia por dia parado na garagem ou no estacionamento da empresa (praticamente 98% do tempo, já que morava a 15 minutos do trabalho). Voltei a andar de ônibus para ir e voltar do trabalho, e não economizo no Uber quando tenho algum imprevisto.
Resultado: venho gastando bem menos da metade na categoria “transporte” do que gastava quando tinha o carro (aportando a diferença, claro;), e a sensação de ter uma coisa a menos pra se preocupar é libertadora. Claro que levo mais tempo, na média, pra me deslocar, mas a relação preço/valor está compensando muito pra mim. Agora só volto a ter carro novamente se meu contexto mudar bastante.
Vejam que interessante. Talvez nunca tenha passado pela cabeça dele a ideia de viver sem carro, após ter comprado um veículo. Mas aconteceu, e mais rapidamente do que ele pensava.
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Imagine que você esteja atolado em dívidas e mais dívidas, a perder de vista, leia com frequência os posts aqui do blog sobre investimentos no Tesouro Direto e na Bolsa de Valores, e pense consigo mesmo: “nunca vou conseguir chegar ao nível de investidor. Vou morrer devendo pro banco”.
Será mesmo!? Essa hipótese precisa ser confirmada na prática. Dinheiro vai e dinheiro vem. Se você criou a situação de endividamento, gastando mais do que ganha, saiba que, pelo princípio da simetria, é perfeitamente possível fazer o inverso: criar a situação de investimento.
Vai levar tempo? Provavelmente vai. Irá exigir sacrifícios? Não tenha dúvidas. Vai doer? Certamente. Mas nada disso é impossível, desde que você tenha um plano, execute esse plano, e seja consistente consigo mesmo.
E o que dizer da possibilidade de ser um atleta, ainda que amador? Você está com sobrepeso. Está gordo. É objeto de chacota por onde passa. É rotulado de tampa de poço pelos seus colegas (colegas?) de trabalho. Era para pesar, no máximo, 75kg, mas tá roliço que nem barril de vinho, e, quando sobe na balança, o ponteiro é implacável e marca nos 137kg. Na família, todo mundo duvida que você chegue um dia a emagrecer duas… gramas.
Pois eu conheço muita gente que não deu bola pras opiniões alheias, suou (literalmente), mudou o estilo de vida de forma impressionante, tirou o sedentarismo do vocabulário do cotidiano, readaptou a alimentação, e, com muita persistência, persistência e persistência (eu disse persistência?), e dando um passo de cada vez, hoje, os outros acham que essas pessoas são atletas, tal o nível de vitalidade, saúde e energia a que chegaram, pois os cuidados com o corpo físico transparecem a ponto de brilharem.
E o mais incrível é que essas mesmas pessoas se surpreenderam com os próprios resultados que conquistaram. Essas pessoas se olhavam no espelho com desprezo, e eram marginalizadas pela sociedade… hoje, participam de corridas de rua, são frequentadores assíduas de academias e até servem de inspiração para outras pessoas, dando dicas e tudo o mais. Você conhece gente assim?
Nunca tinha ocorrido a tais pessoas a possibilidade de, digamos, participarem de eventos esportivos, como corridas, natação, lutas etc. E não é que chegaram lá?
Conclusão
Fazendo uma ligação (ainda que não intencional) com o artigo da semana passada, afirmo sem sombra de dúvidas que o protagonista do artigo de hoje é também você.
Mas, diferentemente da semana passada, o artigo de hoje não é sobre o que você irá dizer quando chegar aos 100 anos, no futuro, mas sim sobre qual é o “nunca” que será riscado de sua vida, no presente. É sobre quais “cisnes negros” você pretende dar de presente para os céticos de plantão.
Há crenças que limitam, e há crenças que libertam. Os exemplos das viradas esportivas, que ilustraram o início desse artigo, mostram que crenças libertadoras, aliadas a atitudes comprometidas com resultados, podem funcionar mesmo nas circunstâncias mais adversas.
Nunca tinha acontecido______mas aconteceu_______: que fatos de sua vida podem preencher as linhas em branco dessa frase?
“Nunca tinha acontecido de eu investir fora do banco… mas aconteceu, hoje eu só invisto em corretoras, e hoje eu falo: “por quê cargas d’água não pensei nisso antes?”
“Nunca tinha acontecido de eu cogitar a hipótese de passar num concurso público a essa altura do campeonato, quero dizer, da vida…. e não é que passei?”
“Nunca tinha acontecido de eu sair do trabalho que consegui via concurso público e ter meu próprio negócio… mas aconteceu, e hoje digo que foi a melhor coisa que ocorreu na minha vida”.
“Nunca tinha acontecido – na verdade, nunca tinha nem sequer cogitado – a hipótese de trabalhar e morar fora do País… mas aconteceu”.
“Nunca tinha acontecido de eu querer ter filhos… e hoje só não tenho mais por impossibilidade biológica”.
“Nunca tinha acontecido de eu mudar de cidade ou Estado… mas mudei”.
Nunca tinha acontecido______mas aconteceu_______
Mesmo quem é ateu deve conhecer o versículo bíblico (Romanos 12:2) que diz:
“…e não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”.
E o mundo é mesmo o palco das pessoas inconformadas com o “status quo”, que o transformam. Alexander Graham Bell inventou o telefone. O mundo nunca mais foi o mesmo desde então. Santos Dumont inventou o avião. O impossível de então (viagens transcontinentais em poucas horas) acabou ocorrendo. Johannes Gutenberg inventou a máquina de imprensa, e a produção e divulgação do conhecimento nunca mais foram as mesmas.
Eventos improváveis ou mesmo “impossíveis”, sejam os de larga escala, como os do parágrafo anterior, sejam os de escala individual, como os mencionados nos parágrafos precedentes, só ocorreram porque a mente humana não conhece limitações. Ela é a máquina mais poderosa do universo, capaz de fabricar qualquer coisa.
E você? Está esperando o quê para quebrar os “nuncas” de sua vida, e ser seu exemplo mais perfeito de “virada histórica”? 😉
era o que eu precisava para hoje!
Refletir para agir! ontem no fantástico houve uma matéria tratando do mesmo tema
com um viés também para reflexão não tão profunda quanto a tua, mas que também me chamou a atenção.
vou inclusive encaminhar seu texto para amigos lerem… muito bom o blog, siga firme! abraço, e obrigado!
Muito obrigado pelas palavras, Thiago!
Achei muito legal a coincidência com o programa de TV. Acho que é a vida te emitindo alguns sinais => http://valoresreais.com/2016/09/26/aprenda-interpretar-os-sinais-que-vida-emite-para-voce/ 🙂
Abç!
Muito bom! É a primeira vez que deixo um comentário, então aproveito para registrar que tenho gostado bastante de tudo o que leio aqui. Descobri o blog no início deste ano e desde então virou um dos meus “points” favoritos na web.
Obrigado pelas palavras, Rodrigo!
Excelente texto Guilherme. Ao longo de meu trajeto fui percebendo que os valores e crenças herdados influencia muito o nosso trajeto. Outra questão fundamental é o nosso círculo social que possui um enorme poder sobre nosso comportamento.
“Nunca tinha acontecido de eu cogitar a hipótese de passar num concurso público a essa altura do campeonato, quero dizer, da vida…. e não é que passei?”
– Passei um bom período de minha vida ouvindo que fazer concurso público era dar dinheiro para o governo.
“Nunca tinha acontecido de eu sair do trabalho que consegui via concurso público e ter meu próprio negócio… mas aconteceu, e hoje digo que foi a melhor coisa que ocorreu na minha vida”.
– Posso dizer que essa foi a melhor decisão que tomei na minha vida, mesmo contra tudo e todos, já que fui denominado como louco por abdicar dessa grana fácil dada todo mês pelo governo.
O que me fez buscar o impossível foi o exemplo contido nos diversos livros que li sobre educação financeira, finanças pessoais e principalmente mudança de hábitos.
Durante esse trajeto muitas pessoas ficaram pelo caminho pelo simples fato de eu ter alterado meu mindset, porém, muitas outras amizades e parcerias foram feitas com pessoas que possuíam as mesmas vontades, perseverança de lutar pelos objetivos.
Um grande abraço.
Oi Cleiton, parabéns pelos belos exemplares de “cisnes negros” que colecionou! 😀
O que você disse no último parágrafo tem total procedência: ao mudarmos nossa mentalidade, deixamos para trás certas amizades e pessoas cuja convivência nada contribuía para nosso crescimento, e passamos a constituir novas e excelentes amizades que nos ajudam em nossos objetivos de vida.
Abraços!
Guilherme,
Que post! 🙂
Nunca devemos deixar que os “nuncas” controlem nossa mente e nossa vida.
Acredito que os inventores sejam grandes exemplos para todos nós nesse sentido.
Gostei da citação do versículo de Paulo sobre a renovação da mente e acrescento: estar estacionado não significa simplesmente estar parado, mas sim regredindo, pois o mundo, a vida e os acontecimentos continuam. As pessoas que de alguma forma “pararam no tempo” são bons exemplos de hábitos que não devemos cultivar.
Boa semana!
Oi Rosana, obrigado!
Concordo com o que você disse: pessoas que estacionam na vida não ficam simplesmente paradas, pois o mundo está em constante evolução, e é preciso acompanhar essa evolução de alguma forma.
Abraços e boa semana também!
Posso dizer que a minha criação de cisnes negros já possui dois exemplares: a aprovação em um concurso público aos 39 anos e após 6 anos de trabalho e mais 4 anos de licença sem vencimento, pedir exoneração para prosseguir com um negócio próprio. Obrigado pelo post.
Obrigado, Claudinei, e parabéns pelo grande exemplo!
Muito bom Guilherme!
Estar em constante evolução é necessário e prazeroso para nossa autoestima! Fazemos muito menos do que podemos. Podemos muito mais do que pensamos. Falta mais ação para todos nós. Muitas vezes pensamos demais…
A pessoa não pode contentar-se em somente crescer como uma correção monetária. Crescer como uma correção monetária é o básico. O mundo cresce como uma correção monetária. Temos de crescer como os juros. Os maiores possíveis!
É isso que faz com que preenchemos todas nossas demandas e permite que ofereçamos TEMPO às pessoas que necessitam de ajuda!
Grande abraço!
Olá, André, obrigado!
Gostei muito da sua metáfora: crescer como os juros! É isso mesmo!
Abraços!
Meu caro Guilherme, estou me vendo na resposta do Mauro Halfeld, pois aconteceu exatamente o mesmo comigo, mas por outras vias: com o aperto econômico da recessão, vendi um carro e comecei a andar de transporte público e Uber/taxi. Minha experiência está no post http://profmoney.com.br/educacao-financeira/a-troca-do-carro-pelo-transporte-publico-um-testemunho-pessoal/.
Hoje já não consigo me ver comprando um segundo carro! Financeiramente não faz sentido, e a minha qualidade de vida, acredite, melhorou!
Abraço!
Excelente artigo, Marcelo!
Sem dúvida, o que falta, para muitas pessoas, é simplesmente agir e tentar, experimentar, colocar em prática. Você fez e mostrou: é plenamente possível realizar a substituição, com vantagens que vão além da pura e simples economia de dinheiro.
Abraços!
Guilherme,
Infelizmente a sua bola de cristal estava calibrada:
https://investidorlivr3.blogspot.com.br/2017/03/exclusivo-bradesco-suspende-digiconta.html
Abraços!
Nossa, triste notícia, essa.
Vou publicar no blog também.
Abç, e obrigado pela citação!!!
Olá, Guilherme! Desde que descobri o blog nunca mais deixei de acompanhar! Preciso de uma orientação urgente! Sou casada, mãe de duas crianças e servidora pública federal. Desde que casamos, eu e meu marido começamos a meter os pés pelas mãos e caímos na ilusão do crédito fácil do cartão de crédito. Perdemos o controle da situação e acabamos entrando em algo pior: inúmeros empréstimos (CDC e consignados) para quitar os cartões. Pura ilusão. Mais de 8 anos se passaram e as coisas só foram piorando, infelizmente. Hoje o valor da dívida tomou uma proporção astronômica e não sabemos mais o que fazer, pois com os salários comprometidos com os consignados, não sobra mais o necessário para as despesas mensais. Temos um apartamento cujo saldo devedor é de 39 mil. Vendendo esse ap e quitando seu saldo devedor não conseguiremos quitar integralmente a dívida dos empréstimos, mas faltaria bem pouco. Guilherme, você acha que seria o melhor a ser feito? Ficaríamos praticamente sem dívidas e teríamos que começar do zero para a compra de outro imóvel. Com filhos tudo parece mais grave e preocupante. Embora eu colecione alguns cisnes negros ao longo da minha vida, ainda tenho muita dificuldade de acreditar que as coisas possam mudar tão extraordinariamente a ponto de sair desse atoleiro em que me encontro. Por favor, se puder, me ajude. Obrigada!