Começamos o mês de novembro com um resumão dedicado a comentar alguns dos principais assuntos no contexto de investimentos e educação financeira: fundos de debêntures incentivadas, títulos de capitalização do Banco do Brasil, e a perda da poupança para a inflação pela primeira vez desde 2002. Não percam!
Fundos de debêntures incentivadas
Já discorremos, em posts anteriores, sobre a novidade representada pelas debêntures incentivadas, que são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras privadas, que contam com a vantagem da isenção do imposto de renda sobre os ganhos de capital.
Um dos grandes pontos negativos de tais debêntures é o risco da falta de liquidez no caso de resgate antecipado. Ou seja, caso você precise vender as debêntures antes da data de vencimento, poderá ter dificuldades em negociá-las no mercado secundário, já que se trata de um mercado com menos negócios do que, por exemplo, no da Bolsa de Valores.
Pois bem, os fundos de investimentos em debêntures incentivadas chegaram para oferecer a liquidez que falta para quem investe comprando diretamente as debêntures. A contrapartida está representada pelo pagamento de taxas de administração e performance, mas a isenção de imposto de renda permanece.
No Brasil, até onde eu conheço, existem dois fundos de investimentos em debêntures incentivadas: o fundo Brasil Plural Debêntures Incentivadas 30 e o fundo XP Debêntures Incentivadas Crédito Privado.
O fundo da Brasil Plural exige aplicação mínima de R$ 100, e cobra taxa de administração de 1% a.a. e taxa de performance de 20% sobre o que exceder 100% do IPCA + 5%.
Já o fundo da XP exige aplicação mínima de R$ 10 mil, cobra taxa de administração de 1% e taxa de performance de 20%.
Ambos contam com liquidez diária a partir de 30 dias da data da aplicação (cotização), com pagamento no primeiro dia útil subsequente. Há cobrança de IOF em resgates com prazos inferiores a 30 dias da data da aplicação, mas, na prática, isso não acaba ocorrendo, pois o resgate só é possível em D+30.
Nesse ano de 2015, até aqui, o fundo da XP rendeu 8,08%, já descontadas as taxas de administração e performance, conforme quadro abaixo:
Considerando que esse rendimento já é líquido de IR, o fundo tem apresentado desempenho bastante similar ao das demais aplicações financeiras pós-fixadas ao CDI/SELIC. Porém, é preciso tomar certo cuidado, já que, ao se verificar o retorno mensal, observamos uma oscilação bastante forte em determinados meses, com rentabilidade até negativa (vide agosto de 2015):
Como se pode perceber, tais fundos de debêntures apresentam pontos negativos e positivos, cabendo ao investidor decidir se vale a pena incluí-los em sua carteira de investimentos. Para aqueles que conseguem carregar o papel até o vencimento, vale mais a pena, sem dúvida, investir comprando diretamente os títulos da emissão de lançamento, já que se livram das taxas de administração e performance.
Contudo, para aqueles que preferem ter a comodidade da liquidez diária após 30 dias da data de cotização, tais fundos se apresentam como alternativa para mitigar o risco de não conseguirem vender antecipadamente as debêntures.
[via Mara Luquet – CBN] Título de capitalização do Banco do Brasil: um cliente “aplicou” R$ 1.000,00 e, 3 anos depois, recebeu de volta R$ 1.018.
Todo mundo já deve estar careca de saber que título de capitalização não é investimento. Trata-se de uma modalidade de sorteio, e que geralmente só serve para gerentes baterem metas, e o banco conseguir uma forma fácil de arrecadar milhões.
Pois bem, semana passada, ao ouvir o podcast da Mara Luquet em sua coluna diária na rádio CBN, me deparei com mais uma prova dessa assertiva. Um ouvinte, cliente do Banco do Brasil, havia aplicado colocado R$ 1 mil num TC e, 3 anos depois, quando o título venceu, recebeu de volta a “merreca” de R$ 1.018.
Isso mesmo que você leu: R$ 1.018. Apenas R$ 18 de “rendimentos”, se é que se pode falar assim, sobre o montante de R$ 1.000,00, após longos 36 meses de “aplicação”. Isso dá uns 50 centavos por mês de rendimentos, não capitalizados.
Se tivesse aplicado numa caderneta de poupança, com juros hipotéticos de 0,5% a.m., teria recebido de volta cerca de R$ 1.200,00, ou seja, dez vezes mais.
Essa é mais uma prova viva de que você deve evitar a todo custo as armadilhas escondidas por trás desses famigerados produtos bancários.
No final das contas, os títulos de capitalização só servem mesmo para capitalizar os bancos.
Poupança deve perder para a inflação pela primeira vez em 13 anos
Continuando a “saga” dos investimentos que você deve evitar, dessa vez falaremos sobre a caderneta de poupança, cujo rendimento nesse ano de 2015 deve ficar abaixo da inflação pela primeira vez desde 2002.
Segundo o Boletim Focus do Banco Central, a inflação (IPCA) deve fechar 2015 com saldo de 9,85%, enquanto que a poupança deve finalizar o ano com rentabilidade de 8,14%.
A poupança, que é o pior investimento em termos de rentabilidade, não perdia para a inflação desde 2002, e não é à toa que, nesse ano de 2015, os saques da caderneta de poupança têm superado os aportes, durante vários meses consecutivos. Isso é resultado direto da confluência de dois fatores que se situam em extremidades opostas, mas que estão atuando de forma convergente: os investidores, de um lado, que têm buscado alternativas mais rentáveis, ainda mais com a taxa SELIC nesse patamar absurdo de 14,25% a.a., e sacado dinheiro da caderneta; e os endividados, de outro lado, que têm sacado recursos da caderneta de poupança para pagar dívidas.
……………….
Espero que você não esteja investindo num desses dois tipos de investimentos do qual falamos hoje, ou seja, título de capitalização, e caderneta de poupança. Afinal, seu dinheiro merece um lugar melhor para ser investido. 😉
Tenham todos uma ótima semana!
Guilherme você sabe quanto rendeu o fundo da Brasil Plural até agora? Procurei em diversos lugares e não encontrei essa informação.
Também não sei, TBB.
Há dois caminhos para isso:
1) Telefonar para o Brasil Plural e pedir uma lâmina com o desempenho do fundo;
2) Ir no site da CVM e, com o CNPJ do fundo, fazer um cálculo da rentabilidade com base na variação do valor da cota.
Abraços!
O pior é aquele que não quer aprender. Conheço muitas pessoas, (99% das pessoas que conheço) deixam o dinheiro na poupança, tem título de capitalização e quando tem algum mínimo conhecimento de investimento, colocam o dinheiro no CDB do banco de varejo. Pode falar, pode explicar, pode insisitir, a cabeça deles não muda. O banco fica mais rico, eles ficam mais pobres e a vida continua.
Meu primo é empresário e fez 5 títulos de capitalização para 5 anos cada um com aporte mensal de 100 reais. Esse com muita insistência desistiu e cancelou todos. Amargou prejuízo mesmo assim foi melhor do que se continuasse os 5 anos.
Minha mãe tem dinheiro na poupança e no CDB que não deve pagar mais de 85% do CDI. Envio artigos financeiro como este para ele toda semana. Não toma nenhuma iniciativa para mudar. Já até criamos uma conta na easyinvest, mas até hoje, meses depois nenhum investimento.
Meu pai chega na agência do banco e a gerente já começa a passar a mão nele, sorrisos daqui e dali e convence ele a investir em poupança. Sim, o banco agora tem meta pra poupança. Essa mesma gerente, quando fui abrir a minha conta falou mal da iconta até não poder mais e queria porque queria abrir um Uniclass pra mim, com mensalidade de 45 reais.
Pra eles investimento é imóvel físico ou empresa. Investiram uma vez na Petrobras, no pico da valorização e tiveram prejuízo em 2008 com a crise (quase que mundial não?) e pronto, traumatizaram. Nada tira eles da poupança. É triste.
Olá Douglas, concordo 100% com você, também conheço muitas pessoas com perfil idêntico ao descrito por você: “investem” em poupança, título de capitalização e, no máximo, CDB do banco. Ou seja, só em produtos bancários. Ou seja, estão arcando com enormes custos de oportunidade.
Quando investem na Bolsa, aplicam na alta. Ninguém está colocando dinheiro novo agora, justamente quando seria um bom momento, pensando-se no longo prazo.
E isso quando fazem sobrar dinheiro no final do mês, pois muita gente já começa o mês com mais de 50% do salário comprometido com “n” compras parceladas, e acabam gastando o que não têm pra sustentar um padrão de vida surreal.
Triste essa realidade…
Abraços
Faço das minhas palavras as do Douglas: o que mais vejo também são pessoas achando que investimento são imóveis físicos, empresas, poupança e de vez em quanto CDB, mas só de grandes bancos, com taxas bem menores.
E sem esquecer do famigerado título de capitalização, que muitas dessas pessoas possuem, já que por não possuírem mais conhecimentos sobre opções de investimento, são presa fácil para os atentos gerentes de banco ávidos por baterem metas.
Falando em metas, fiquei surpresa em saber que agora até metas de poupança existem. A que ponto chegamos…
Abraços,
Pois é, Rosana, também não estava sabendo dessa novidade de “metas de poupança”.
Pelo visto o governo está pressionando os bancos a fazerem com que as pessoas não tirem dinheiro da caderneta, afinal, é ela quem financia grande parte do crédito para financiamento imobiliário.
Abraços!
Guilherme,
Eu não havia pensado na relação citada por você. Chega a ser assustadora esse tipo de atitude por parte do governo, que mergulhou o país em uma crise econômica sem precedentes desde a implantação do Plano Real.
Pelo que percebo, a maioria das pessoas ainda não percebeu a gravidade da recessão atual, que é muito mais grave, mais profunda e duradoura do que está sendo comumente mostrado.
Veja essa reportagem:
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2015/06/crise-no-mercado-do-aco-atinge-trabalhadores-de-cubatao-sp.html
Quando empresas como a Usiminas, que fabricam produtos que serão utilizados por outras empresas chegam nesse ponto, significa que a situação está muito mais grave do que parece, pois elas são a base da produção, o que mostra que as empresas posteriores da cadeia de produção já diminuíram ou paralisaram suas produções, gerando mais desemprego, declínio da economia e um provável aumento da violência, principalmente em países como o Brasil no qual se a violência aumentou mesmo em tempos de economia crescente o que podemos esperar em épocas de recessão grave aliada à impunidade?
Em minha opinião, é como se estivéssemos em uma panela de pressão que está caminhando para a explosão sem que nada efetivo e eficaz esteja sendo feito.
Abraços,
Oi Rosana, concordo plenamente com suas palavras.
Li a reportagem sobre a crise no mercado de aço, e pude perceber quão grave é a situação da indústria nacional, principalmente quando se atinge um setor responsável pela fabricação de matéria-prima para outras indústrias.
Suas palavras foram perfeitas: “é como se estivéssemos em uma panela de pressão que está caminhando para a explosão sem que nada efetivo e eficaz esteja sendo feito.”
Abraços
Guilherme,
Não querendo ser pessimista, mas vejo um cenário tenebroso para o país, pois a classe política ciente de todos os problemas está mais preocupada em defender-se contra as acusações de corrupção, o que ocupa uma parte muito considerável do tempo que deveria estar sendo utilizado para a resolução dos problemas atuais e graves do país). Além disso, os políticos também estão desesperados em aumentar a carga tributária para maior arrecadação de impostos, mas nada fala-se de forma direta sobre corte de gastos dos próprios políticos, que têm vantagens inúmeras, como se fizessem parte de um outro planeta ou se fossem empresários muito bem sucedidos em outros países.
Em uma entrevista ao Danilo Gentilli, o especialista em bilionários da Forbes Ricardo Geromel fez uma observação importante: nenhum dos políticos brasileiros, mesmo com tanta corrupção e desvio de dinheiro de todas as formas, jamais conseguiu entrar nessa lista. (https://www.youtube.com/watch?v=vMYHAcbOddU)
Lá figuram nomes de pessoas que realmente têm alguma atividade que agrega valor à empresa propriamente dita e ao país, girando a economia. A lista é bem interessante, com empresas como Google, Microsoft, Berkshire Hathaway, Walmart, L’Oreal, Mars (doces), etc.
Vale a pena ver:
http://www.forbes.com/sites/chasewithorn/2015/03/02/forbes-billionaires-full-list-of-the-500-richest-people-in-the-world-2015/
A maioria dessas empresas está em países com impostos mais justos, os quais existem mas deixam a economia girar de forma equilibrada.
Aqui no Brasil, o que percebo é que o governo prefere que uma empresa venda 1 unidade do seu produto mais caro e pague 50% de impostos do que venda 10 unidades e pague 5% de imposto em cada. Para o governo, acredito que nos 2 casos daria na mesma, pois ele arrecadaria os 50% de impostos da mesma forma, ou até mais, por que a economia estaria mais fortalecida e o consequentemente o consumo seria maior.
Mas para a empresa e para a economia do país, isso faz uma diferença abissal, pois se eu tenho uma empresa que fabrica menos, terei menos funcionários, precisarei menos matéria-prima, maquinário, transporte, enfim, consumirei muito menos todos os produtos da cadeia produtiva para fabricar 1 produto do que se 10.
É com grande desconfiança, preocupação, desconforto e desgosto que percebo morar em um país no qual o governo prefere sugar o máximo das empresas e da população através de impostos e valor de produtos mais altos do que diminuir a carga tributária e deixar a economia girar. E mais triste ainda: os impostos arrecadados não voltam para a população em bons serviços públicos, muito pelo contrário, os serviços estão péssimos e a cada dia piorando.
O que o governo faz com a economia, seria mais ou menos como você querer alcançar o final de uma subida íngreme com o freio de mão do automóvel puxado. É assim que vejo.
Abraços e um bom final de semana,
Guilherme,
Uma dúvida: na atual conjuntura econômica e no cenário que está se formando no país, será que os FIIs ainda são interessantes ou apresentam maior risco?
Será que há tendência de uma considerável desvalorização desses fundos?
Obrigada,
Rosana
Rosana, sei que a pergunta não foi pra mim, mas vou responder também.
FIIs apresentam maior risco. Qualquer investimento nacional tem risco maior que o Tesouro Direto. E o retorno atual de aluguel dos FIIs é obviamente menor que 14,25% a.a (Selic). Dificilmente haverá aluguel com retorno desse tamanho no país. O aluguel hoje gira em torno de 0,3 a 0,5% ao mês. Muitos FIIs por se tratarem de galpões industriais e escritórios em áreas nobres de São Paulo e Rio de Janeiro dão retorno de 0,9 a.m. (11,35% a.a). longe de 14,25% a.a.
E por isso as cotas estão desvalorizando.
Além é claro da conjuntura econômica atrapalhar as empresas, o que aumenta a vacância de tais escritórios e galpões (risco de investimento em imóveis).
Ou seja, você não está recebendo o prêmio adicional pelo risco corrido, certo? Talvez sim, talvez não.
O que acontece é que FIIs são investimentos em renda variável. Sim, são imóveis mas são fundos imobiliários e portanto renda variável. As cotas podem se valorizar (assim como os imóveis se valorizaram muito nos últimos anos, e a valorização mais o aluguel provavelmente dará retorno superior a selic). Mas isso é horizonte de 10, 15 anos. Imóvel é investimento de 10, 15 anos.
Vai de cada um escolher o investimento que se adapta melhor ao seu perfil.
Lembre-se do que disse Warren Buffett:
“A maioria das pessoas se interessa por ações quando todo mundo está interessado. O momento de interessar-se é quando ninguém mais se interessa. Não se ganha dinheiro comprando o que é popular.”
Douglas,
Agradeço muito por sua resposta tão clara e abrangente.
Gostei da frase do Warren Buffet, simplesmente perfeita também nesse caso.
Abraços,
Olá Rosana e Douglas!
Rosana, excelentes seus comentários sobre a atual situação do país. É lamentável que a carga tributária seja tão mal estruturada, e que acabe servindo de incentivo para indústria, comércio e serviços não produzirem mais.
Gostei bastante da lista dos 500+ da Forbes, mostra como realmente só se produz riqueza criando algo de valor para melhorar a vida das pessoas.
Também tenho ficado cada vez mais receoso e preocupado com os rumos desse país, onde políticos só pensam em aumentar os próprios benefícios, em detrimento do restante da população.
Quanto à sua dúvida sobre os fundos imobiliários, o Douglas fez uma resposta perfeita.
De fato, há uma crise no setor imobiliário que tem se refletido no valor das cotas. Contudo, trata-se de um investimento de longo prazo, e acredito que, daqui a 5 ou 10 anos, os fundos estarão melhor posicionados do que a renda fixa.
Abraços!
Meus investimentos são muito diversificados mas tenho um perfil conservador e priorizo a renda fixa. Contudo a poupança para mim somente como colchão segurança para não retirar dos investimentos.
Paulo, no seu caso, investir em debêntures incentivadas, direta ou indiretamente, pode melhorar o retorno total de sua carteira.
Abç
E o Tesouro Direto continua bombando ! Imagino que as razões para isso sejam um misto entre expectativa do SELIC maior no futuro e dificuldade de conseguir recursos.
Com certeza, João!
Nem sempre os títulos de capitalização são um péssimo negócio. Como os gerentes têm metas para vende-los, dá para fazer uma ótima negociação. Consegui isenção da tarifa de movimentação da minha conta, no valor de R$ 65,00 mensais, para adquirir três títulos de R$ 50,00 cada. É o melhor investimento que tenho proporcionalmente. Além disto, costumava a jogar na loteria toda semana. Como o título tem um sorteio mensal, substitui os jogos na loteria: mais de R$ 80,00 economizados todos os meses.
Vinícius, existem pelo menos 4 alternativas para você conseguir a isenção de tarifa do pacote de serviços sem precisar gastar os R$ 50 em TCs:
1) Conseguindo o volume mínimo de investimentos no banco, podendo alocar nele sua reserva de emergência – quanto maior o montante, melhor a remuneração oferecida;
2) Migrando sua conta para Pacote Digital ou Conta de Serviços Essenciais, ou, ainda, sem pacote algum;
3) Migrando sua conta para uma agência onde o gerente tenha flexibilidade em atender sua exigência de isenção de conta, sem ter que dar uma contrapartida;
4) Migrando o recebimento de seu salário para a conta desse banco.
Abraços!
Título de (des)capitalização só serve pra fazer a fézinha mesmo.
Verifique se você realmente precisa dessa cesta de serviços da conta.
Exato.
Guilherme,
Tenho muitas ressalvas com relação as debentures incentivadas.
Podem ser títulos de altíssimo risco, caso estejamos falando de um project finance sem o aval das controladoras (que, na maioria das vezes, são companhias prime).
As taxas que estão sendo pagas, NA MINHA OPINIÃO, não refletem adequadamente os riscos das empresas e dos projetos.
Oi Breno,
Pois é, trata-se de um mercado ainda em processo de amadurecimento. Penso que somente tenhamos fundos mais competitivos a médio e longo prazos, ou seja, daqui a 5 ou 10 anos, quando os projetos tiverem que pagar os compromissos assumidos em virtude do vencimento das debêntures.
Abraços!
Acho que esse artigo complementa esse post perfeitamente: http://www.infomoney.com.br/blogs/infomoney-recomenda/post/4385545/quem-investe-pelo-banco-pode-facilmente-perder-100-000-mostra
Ótimo artigo, Douglas! Mostra bem como é ruim investir em produtos bancários.
Guilherme,
Agradeço pela resposta sobre os FIIs.
Boa semana!
De nada, Rosana.
Boa semana e Feliz 2016!!!! 😀
Abraços!