Num dia de quente de verão, uma alegre cigarra estava a cantar e a tocar o seu violão, com todo o entusiasmo. Ela viu uma formiga a passar, concentrada na sua grande labuta diária que consistia em guardar comida para o inverno.
“Dona Formiga, venha e cante comigo, em vez de trabalhar tão arduamente.”, desafiou a cigarra “Vamo-nos divertir.”
“Tenho de guardar comida para o Inverno”, respondeu a formiga, sem parar, “e aconselho-a a fazer o mesmo.”
“Não se preocupe com o inverno, está ainda muito longe.”, disse a outra, despreocupada. “Como vê, comida não falta.”
Mas a formiga não quis ouvir e continuou a sua labuta. Os meses passaram e o tempo arrefeceu cada vez mais, até que toda a Natureza em redor ficou coberta com um espesso manto branco de neve.
Chegou o inverno. A cigarra, esfomeada e enregelada, foi a casa da formiga e implorou humildemente por algo para comer.
“Se você tivesse ouvido o meu conselho no Verão, não estaria agora tão desesperada.”, ralhou a formiga. “Preferiu cantar e tocar violão?! Pois agora dance!”
E dizendo isto, fechou a porta, deixando a cigarra entregue à sua sorte.
Moral da história: Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro. É melhor estarmos preparados para os dias de necessidade.
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Às vezes, transmitimos, de maneira mais eficiente, as mensagens que queremos passar, através de metáforas, parábolas, fábulas e contos, do que através de mensagens diretas. Pois esse é o caso.
Em meio a essa profunda recessão econômica na qual estamos mergulhados, de que lado você está? Qual é o personagem que você representa? Qual é o personagem com o qual você se identifica? Você está adotando medidas de cautela, tal como a formiga? Ou, pelo contrário, insiste em se endividar e a gastar rios de dinheiro, tal como a cigarra, numa época que recomenda exatamente o inverso?
A cigarra errou ao dizer para a formiga que o inverno estava longe. Ele estava mais perto do que ela imaginava.
Muitos diziam que a crise estava longe, que iria demorar para acontecer. Mas ela já está instalada, e parece que ainda não passamos pelo seu ponto mais crítico.
A pergunta que eu quero fazer é: vai continuar gastando? Vai continuar ostentando? Vai continuar desperdiçando? Quando a sua ficha irá cair?
Sei que estou sendo repetitivo ao abordar um assunto que já abordei duas semanas atrás, mas o fato é que ainda vemos, ouvimos, lemos e assistimos a muitas mentiras e propagandas vergonhosas dizendo, explícita ou implicitamente, que você precisa consumir para ser feliz – e o pior é que muita gente ainda cai nessa lorota.
Não. Absolutamente não. Vivemos uma situação difícil, e não adianta tapar o sol com a peneira.
Servidores públicos, que muitas vezes se gabam de ter “estabilidade”, não terão aumento de salário até agosto do ano que vem. Quem estava estudando para concursos públicos terá que aguentar um tempo de “estiagem” e seca, tendo em vista a decisão do governo de suspender concursos públicos durante um bom tempo.
Na iniciativa privada, tenho visto cada vez mais pessoas perderem seus empregos, terem suas jornadas de trabalho reduzidas, suas promoções adiadas. Profissionais liberais têm sentido na pele a diminuição da quantidade de clientes que atendem. Fábricas estão sendo fechadas, contratos estão sendo desfeitos, pedidos estão sendo cancelados.
A vida não está fácil para ninguém. Portanto, é hora de apertar os cintos.
O inverno chegou.
Não brinque com coisa séria. Reveja seu orçamento doméstico e sua lista de gastos. Reveja prioridades. Adie planos de consumo. Adie planos de viagens. Adie planos de gastos. Quite suas dívidas.
Conclusão
A economia vive em ciclos, ciclos de prosperidade que se alternam com ciclos de recessão.
O momento, pois, é de recessão, e requer, pois, atitudes e comportamentos compatíveis com as circunstâncias do momento. Embora estejamos vivendo o “inverno” da fábula da cigarra e da formiga, ainda é possível agir com o comportamento de formiga. E aqui vão algumas medidas bastante úteis nesse sentido:
- Valorize seu trabalho atual. Ele é sua fonte de sustento, e o motivo pelo qual você não está numa situação ainda pior. Trabalhe com afinco e dedicação, e lute para ser reconhecido como um valoroso profissional em seu ramo de atuação. Trata bem seus clientes, os seus colegas de trabalho, os seus fornecedores. Ainda que eles não o tratem bem, pelo menos faça a sua parte.
- Seja rígido quanto aos seus gastos pessoais, estabelecendo um limite máximo de despesas para cada item do orçamento doméstico. Se sua média mensal de gastos com compras de supermercado tem sido de R$ 1,5 mil, estipule, para os próximos meses, uma meta mensal de gastos de R$ 1,3 mil.
- Pesquisas de preços voltaram a ser mais importantes do que nunca. Se você está acostumado a cortar cabelo num local que cobra R$ 40, veja se existe alternativas mais baratas em outros locais que lhe cobrem um menor valor. Qualquer real economizado valerá a pena, nessa época de vacas magras.
- Diminua ao máximo seus gastos em moeda estrangeira. Com o dólar prestes a atingir seu TH (topo histórico), não precisa nem explicar o motivo, né?
- Aumente seu colchão de segurança. A popular reserva de emergências pode tirar muita gente do limbo, ou ao menos amenizar o sofrimento na hora de quitar dívidas. Dinheiro não aceita desaforo. Respeite-o.
Enfim, seja diligente. Ninguém pode estar mais interessado na sua vida do que você mesmo.
No Brasil, infelizmente, existem mais “cigarras” do que “formigas”, a começar por esse governo que parece ter trocado os pés pelas mãos, e não soube fazer uma coisa elementar ao longo desses últimos anos, que é princípio básico de qualquer orçamento que se preze: gastar menos do que se ganha.
A pior sensação, de quem administra mal os próprios recursos financeiros, é a sensação do arrependimento, de não ter poupado e economizado, quando tinha plenas condições de fazê-lo. Não se dê essa chance.
Espero que você, após ler tantas vezes sobre esse tema aqui no blog, não aja como cigarra. Pelo menos avisado você foi.
p.s.: sei que a imensa maioria dos leitores desse blog se identifica com a personagem da formiga. Contudo, muitos de nós temos amigos do tipo “cigarras”. Então, que tal compartilhar esse texto com as suas companheiras “cigarras”, para quem sabe assim elas não tomem rumo na vida? 😉
“Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam”
Ótima frase, Leonardo!
mais eu quero sabe qual e a resposta dessa pergunta você sabe ?
Guilherme,
Sou obrigado a discordar da ideia de tentar passar essa fábula adiante para “salvar” as cigarras. Na fábula, a cigarra veio bater na porta da formiga, e na vida real o mesmo acontece, só que nem sempre dá pra bater a porta na cara da cigarra. Portanto, a melhor estratégia é se disfarçar de cigarra e apenas “sorrir e acenar”. Se for pra tentar salvar alguém, sugiro restringir-se a parentes de primeiro grau, e olha lá… a exemplo da história abaixo, que li em outro site frequentado por pessoas que se encaixariam perfeitamente no modelo da formiga da história. Segue:
“Um amigo meu guardava dinheiro para trocar de carro. Quando já tinha o valor para comprar a vista, o cunhado, sabendo que ele tinha algum dinheiro guardado, ligou muito constrangido pedindo dinheiro emprestado, soma alta, quase todo o dinheiro que o cara tinha. Diante do constrangimento meu amigo nem perguntou qual seria o destino da grana, só pensou na irmã e nas sobrinhas. O prazo para o pagamento ficou em aberto. Um mês depois em uma visita do cunhado e da irmã, eles chegaram em um carro novo, que era o motivo pelo qual o cunhado tinha pedido o dinheiro emprestado…”
Lembrando apenas que o aconteceu nessa história é um cenário de melhor caso. Não gosto nem de pensar no pior caso — talvez um sequestro…
Caramba, é muita cara de pau isso. Fiquei indignado só de ler!
Como pode alguém agir dessa forma?
Considerando a falta de valores morais reinante no país, não fico surpresa. É como diz um ditado: espere o melhor, prepare-se para o pior.
Nesse país, tudo pode acontecer…
“Quando eu li, confesso que eu ri.” by Danilo Muniz
Concordo com a opinião dos leitores acima, essa história é mais um exemplo da crise de valores pela qual nosso país vem passando.
Abraços
Esse é o tipo de história que me faz relembrar aquela frase batida:
“se cunhado fosse bom não começava com c*”.
🙂
Este é exatamente o motivo pelo qual apenas meus pais sabem das minhas finanças..
O que, inclusive, também me preocupa em alguns momentos pois eles podem “dar com a língua nos dentes”.
Guilherme,
Gostei das dicas finais.
Sobre a dica 1, geralmente reclamamos demais do que não temos, quase sempre estamos insatisfeitos. A grama do vizinho é sempre mais verde e enquanto olhamos para ela, a nossa grama vai definhando, até secar.
O marketing agressivo faz o seu papel que é induzir ao consumo, mas cabe à nós filtrarmos essas informações e escolhermos se vamos seguir tais apelos ou não.
Concordo que aqui há mais cigarras do que formigas e esse tipo de mudança de hábito tem que ser gradual e somente se a pessoa se interessar.
Eu já tentei conversar sobre isso com muitas pessoas, mas ninguém se interessou, continuam com seus hábitos alucinantes de consumo, usando frases como “precisamos ser felizes agora”, “eu mereço me dar esse presente”, “só se vive uma vez” e coisas do tipo. E o mais triste é que esse tipo de hábito é passado de geração em geração.
Se o exemplo é fundamental inclusive em relação à educação financeira, o que será das futuras gerações?
Boa semana 🙂
Oi Rosana,
Concordo com seus argumentos. É muito difícil conversar com as pessoas sobre esse assunto “dinheiro”, que vem sendo considerado tabu há muito tempo.
As futuras gerações serão cada vez mais consumistas, se não houve mudanças no comportamento da coletividade.
Boa semana!
Guilherme,
Antes de tudo, espero que esteja tudo bem com você.
Vou falar um pouco de meus filhos…
Por mais que eu diga a um de meus filhos (tenho 3 filhos homens na faixa dos 30 aos 37) que isto seja o correto, e por mais que ele concorde (sim, ele concorda e nem fica bravo e tampouco chateado – e é pai de um casal de filhos), ele se encaixa naquele tipo de personalidade da “Teoria do Marshmallow” e a qual você citou aqui (o que não adia). E contrapartida os outros 2, não. Inclusive o mais novo destes dois últimos, quando adolescente, era daquele tipo que mergulhava em uma piscina com um sonrisal em uma mão e saía com este sequinho do outro lado da piscina! 😀 Os dois últimos puxaram o pai que hoje, apesar da crise, leva uma vida tranquila de aposentado e que assim mesmo consegue economizar ainda um pouquinho de sua renda passiva.
Grande abraço e ótima semana para você e os seus! 🙂
Olá Carlos!
Interessante essas diferentes personalidades dos diferentes filhos. E é essa diversidade que devemos respeitar, desde que passemos todas as lições que devemos – como você bem passou, a todos.
Um grande abraço, e ótima semana para você também!
Olha o que o marketing tem dito nos dias de hoje: Invista em um FIAT!!
Invista na sua formaçao academica, no seu crescimento profissional, em Ativos (e nao passivos).
Essa crise vai ser a oportunidade da década para se investir em Ativos bons a bons preços!
Nossa, o marketing tá “pirando” de vez……..rsrsrsss
Abraços!
As empresas estão tentando garantir o delas. Cabe a nós saber interpretar e não ceder a essa artimanha.
Exato, TBB! Ter discernimento é fundamental numa hora dessas!
Guilherme,
gostei muito deste post, até mesmo porque isso me fez lembrar desta
fábula que li quando era criança e estudava o antigo ‘primário’. Lembro
que eu ficava olhando para os desenhos da Cigarra e da Formiguinha
e imaginando a voz de ambas. Existe até um desenho do Pica-Pau que
conta esta fábula, só que no caso, o Pica-Pau era a ‘Cigarra’ !
Li nos comentários acima, que muitas pessoas que estão ao nosso
redor não dão atenção, não ligam, quando queremos mostra-lhes
o lado da necessidade de poupar, de investir, pensando em futuro…
Há poucos dias eu li um post no ClubedosPoupadores, sobre
investimentos, construir a independência financeira e o moderador,
Leandro Ávila cita o Gabriel Torres como exemplo dessa busca. Tem
os Vídeos do Gabriel Torres, ( do clubedohardware ) onde ele faz
a narrativa de como obteve sua independência financeira. Nos
vídeos voce percebe que hoje ele mora na Austrália ( pelos
Cangurus que aparecem nos Videos ). Mas ele mesmo cita em
determinado momento que é dificil acharmos alguém para
conversar sobre investimentos, e isso termina sendo uma
“conversa” consigo mesmo. Fazer com que as pessoas que estão
do nosso lado se interessem por Educação Financeira é uma
tarefa muito árdua. Nunca fui ‘estragado’ em fazer gastanças
à toa, mas faltava direcionar melhor as economias que faço,
até que há alguns anos, passei a ler matérias relativas a
investimentos, e passei a gostar da leitura, e a cada dia gosto
mais e mais. Como disse o Gabriel Torres, não temos basicamente
ninguém para falarmos sobre a matéria. Normalmente quando
falamos para as pessoas que qualquer valor poupado deve
ser investido, porque migalhas hoje são boas quantias no
futuro, não somos ouvidos !
Se alguém estiver a fim de ouvir assistir os Vídeos, ai segue o Link:
http://www.clubedospoupadores.com/dicas/os-mitos-do-dinheiro.html
Abrs,
Alvaro
Olá Álvaro!
Excelentes ponderações, como sempre!
Em matéria de educação financeira e investimentos, gosto muito de uma frase que o William Bernstein, cujos livros já resenhei aqui no blog, diz: “precisamos dizer uma coisa repetidas vezes, porque todo dia muita mentira é martelada na mente das pessoas”.
E acho que é por aí mesmo. Devemos continuar a fazer nossa parte, divulgando, ensinando, mostrando, comprovando, na prática, que uma educação financeira de qualidade proporciona um saldo na vida das pessoas.
E você está de parabéns por esse excelente grau de conhecimento financeiro que já obtém.
Nós, que gostamos muito de falar sobre investimentos, queremos que as outras pessoas também tenham esse mesmo prazer e boa sensação.
Abraços!
Sempre excelentes orientações, Guilherme!
Valeu, Ferreira!
É sempre bom lembrarmos de conceitos básicos e fábulas e parábolas nos ajudam muito a entender esses conceitos e gravá-los.
Realmente é como você citou, o exemplo do governo é bem atual pois eles “perderam a mão”. Recentemente tive uma aula de estatística na pós e o professor estava comparando dados brasileiros com os dados do mundo e percebemos que desde 2014 já “estávamos” em uma recessão. Talvez ela não fosse tão visíveis se olhássemos apenas algumas estatísticas, mas no geral já estávamos e tenho certeza que eles sabiam mas mesmo assim insistiram em não economizar.
Estamos no inverno e agora cada um de nós “formigas” precisamos nos proteger com o que temos e torcer para as cigarras aprenderem, ou não né?
Certamente, Danilo, é como o seu professor bem disse, e podemos utilizar um chavão aqui: “não adianta tapar o sol com a peneira”.
Continuemos, pois, com nosso trabalho de “formigas”!
Abraços!
O certo é tentar encontrar um meio termo: Nem formiga … Nem cigarra …
Tudo que se exagera tende a sair do controle.
Se trabalha demais, esteja preparado para as consequências que isso pode trazer. (stress, por exemplo)
Se só festeja, esteja preparado para as consequências que isso pode te trazer.
(momentos de extrema necessidade)
Tentar equilibrar é fundamental ! Trabalhar na hora que deve trabalhar, mas tentar relaxar na hora em que for possível. (sei do que estou falando pois já tive uma estafa completa por causa da forte carga de trabalho …)
Sei que não foi esse o ponto fundamental do post, mas não custa nada lembrar disso de vez em quando. 😉 hehehe
No mais é exatamente isso: apertem os cintos ! Tivemos uma bela frente fria no meio do “verão” e muita gente foi pega de “surpresa” com o inverno chegando antes da hora. 🙂
Abraços !
Grande Zé, prazer te ver por aqui, cara! 😀
Não tem como ser mais preciso, e você mais uma vez foi direto ao ponto: equilíbrio para levar a vida “a bom termo”.
No Brasil, o desequilíbrio está claramente mais pro lado das “cigarras” do que das “formigas”, então, é preciso “arrumar os prumos”. Uma vez restabelecida a normalidade, avancemos numa toada de bom senso e meio termo, como você acertadamente disse.
Abraços!
Estava eu pensando …
Isso teria alguma relação com o assunto:
“Em uma pesquisa, 76% dos entrevistados dizem que esperam contar com a ajuda financeira da família na hora estiverem mais velhos” (http://www.clubedopairico.com.br/voce-esta-preparado-para-a-velhice/6170)
Ok … Uma coisa é ajudar pai e mãe, se estiverem passando por dificuldades financeiras, quando mais velhos. Mas não seria um pouco o espírito da cigarra, cantando no ouvido do povo, já contar com isso quando ainda têm tempo de tomar as providências necessárias para não precisar desta ajuda ? =/
Abraços !
Excelente texto, Zé!
Concordo contigo: contar com ajuda financeira da família no futuro já traz implícita a ideia de se comportar como cigarra durante a vida. Triste comportamento dos brasileiros entrevistados… 🙁
Abraços!
Eu discordo. No momento de bonança quando todo mundo está gastando é que você tem que guardar, não agora. Agora é hora dos espertos fazerem os melhores negócios.
Diogo, gastar é muito diferente de investir (ou “fazer negócios”).
O bom investidor investe em todos os momentos, com crise ou sem crise, pois todo dia existe uma oportunidade nova. Na crise é quando aparecem as melhores oportunidades, mas oportunidades existem sempre.
O texto fala sobre não fazer gastos incompatíveis com a realidade em que estamos, não ostentar, gastar menos do que se ganha.
Acho que nunca vou ler um texto aqui que fale sobre não investir.
Exato ID, concordo com você.
Não investir é não se preocupar com o dia de amanhã, e isso certamente não será objeto de recomendação aqui no blog. 😉
Abraços!
Bom texto e em momento muito oportuno.
Vemos muitas cigarras por aí, ainda gastando como se nada tivesse acontecendo. O momento é mesmo de redobrar a atenção ao dinheiro que está entrando (emprego, novas oportunidades de renda) e ao dinheiro que está saindo (gastos e despesas em geral).
Concordo com o Zé da Silva. É importante também manter o equilíbrio. Não vale a pena passar fome agora para evitar passar fome no futuro. Manter o trabalho, manter o planejamento, manter a economia doméstica sob controle, mas manter a saúde e a felicidade também. Recentemente fiz um post com um tema parecido no meu blog, post que falava sobre frugalidade.
O que me deixa mais triste é que nosso governo vai premiar várias cigarras, subindo o imposto que as formigas pagam. Sei que a enorme parte dos que precisam de ajuda não tiveram muitas oportunidades na vida e que a redistribuição de renda tem um papel de tentar equalizar isto, mas também sei que tem muita gente encostada no assistencialismo do governo. No fim desta fábula, na versão brasileira, o governo vai arrombar a porta que as formigas fecharam no inverno e colocar as cigarras para dentro.
Abraço
Ótimo comentário, ID!
Concordo com a Maria, excelente comentário, ID!
Abraços!
É nossa missão tentar transformar as pessoas que estão a nossa volta para que elas assumam uma postura de formiga.Realmente as pessoas que pensam e agem como formigas são visadas em época de crise.A orientação no momento em que elas procuram as formigas é ensinar elas a desenvolverem hábitos de formigas para evitar transtornos futuros!A educação financeira deverá ser constante em nossas vidas!!
As cigarras não sao mas representam os artistas muitas vezes vistos comovagabundos
O texto e muitô bom
Estudar
Nosso site é baseado no conteúda da sua divulgação, achei interessante. Vamos acompanhar para poder enriquecer nossa matéria.
Sds.
Parabéns pelo artigo de qualidade
não