Todo começo de ano é marcado pelas famosas “resoluções de Ano Novo”, listas com promessas que as pessoas querem cumprir durante o ano que se inicia, visando melhorar suas vidas e torná-las mais próximas dos sonhos que um dia acalentaram em seu coração.
Isso acontece porque, normalmente, a mudança de ano traz implícita a ideia de mudança de vida, e como todos querem mudar para melhor, e não para pior, é natural que se elaborem metas e objetivos para conquistar aquilo que até então não foi conquistado.
E que objetivos são esses? Os mais variados possíveis. Pode ser a perda de gordura corporal; pode ser um patrimônio financeiro mais substancial; pode ser ainda a aprovação num concurso público ou a conquista de um trabalho melhor. Não importa: todos temos sonhos, todos temos metas. Todos nós queremos evoluir como pessoas, como seres humanos, e as transições entre um ano e outro oferecem oportunidades únicas de refletirmos melhor sobre em qual estágio nos encontramos na jornada da vida aqui nesse planeta.
Dentro desse contexto, trago para você também um desafio para esse ano de 2015 que se inicia. Para que esse ano seja melhor que o ano passado, é preciso inovar. Inovar em seus pensamentos, inovar em suas ações, inovar em seus hábitos. Para colher frutos melhores, é preciso mudar o modo de plantar, ou mudar as próprias sementes. Para ter um ano diferente, que possa trazer surpresas agradáveis, é preciso pensar também de modo diferente, e agir de maneira como não se agia antes.
Portanto, se você quiser ter um 2015 melhor que 2014, lanço esse desafio para você: aprenda coisas novas. Viva novas experiências. Explore as alternativas.
Aprenda coisas novas.
Incorpore novos conhecimentos ao seu acervo cerebral. Leia mais livros. Ou melhor: leia livros de assuntos com os quais você não estava acostumado a ler. Leia mais blogs. Ou melhor: leia blogs de outras áreas do conhecimento. Faça mais cursos. Para ser mais produtivo no seu trabalho, perca tempo (é sério). Seja um curioso da vida. Você só evoluirá como pessoa se perder o medo de enfrentar o desconhecido que representa cada título de livro não lido, cada artigo bem escrito de um blog desconhecido, cada esporte ainda não praticado, cada aplicação financeira ainda não investida, cada método de produtividade pessoal ainda não testado.
Se você parou de aprender, você parou no tempo. Pelas experiências colhidas de depoimentos de diversos leitores aqui do blog, 2015 será uma extensão natural do ano de 2014, no que se refere à busca contínua de mais aprendizado e mais conhecimento em sua vida.
Quando você adquire um novo conhecimento, você dá poder à sua mente de trabalhar com mais opções, de buscar mais soluções para problemas antigos, de pensar e agir de forma criativa, ousada e diferente.
Tudo isso faz com que você tenha mais ciência e, sobretudo, mais consciência do papel que você desempenha em sua própria vida, de modo que você passa a ser mais seletivo sobre como gasta seu tempo e como gasta sua energia.
Se você se aprimorar nas suas habilidades culinárias, fará pratos ainda melhores. Se você “talhar” seu inglês, absorverá muito mais daquilo que ouve e lê no idioma estrangeiro. Se você estudar mais na sua missão de passar num concurso público, conseguirá a aprovação mais cedo do que imagina. Se você aplicar na prática tudo o que aprende sobre dieta, descanso e atividade física, começará a colecionar “excelentes”… e não parará mais.
Aprender coisas novas, em suma, trará a você o alimento mental necessário para se manter rejuvenescido por mais tempo, renovando sua energia a cada dia que passa.
Viva novas experiências.
Por quê você resiste às mudanças? Por que não experimentar andar de bicicleta no parque ou numa cidade do interior do Estado, ou numa fazenda ou trilha rural? Por que não se desapegar um pouquinho mais dos bens materiais, e passar a aproveitar todos os benefícios que um estilo de vida mais simples oferece a quem se dispõe a curtir mais apreciando e valorizando aquilo que você já possui? Por quê não gastar menos tempo no Facebook, Instagram e outras redes sociais, e passar a gastar mais tempo numa roda de amigos numa mesa de restaurante ou em casa? Por quê não mudar para uma cidade menor, ou para um apartamento menor, ou para um trabalho melhor?
Experimentar faz parte do processo, e talvez 2015 seja o ano ideal para finalmente sair da zona de conforto, e experimentar novas emoções e novas experiências, que talvez você talvez não cogitava até semana passada.
Finalmente aquele mestrado que você tanto adia, por quê não? Ou aquela viagem para aquele local que você nunca foi, que você tanto sonha mas que, ao mesmo tempo, você fica “empurrando com a barriga”, sob a desculpa da “falta de tempo”? Ou ainda, numa escala menor, mas não menos importante, finalmente abrir conta numa corretora de ações e passar a investir em Bolsa de Valores e também em fundos imobiliários, saindo da mesmice dos produtos bancários que não rendem tanto, que tal?
Existe todo um “mar de oportunidades” na “vida lá fora”, e você não pode ficar preso a velhos e às vezes perniciosos hábitos – ou seriam vícios?
Não, não estou dizendo para você fazer qualquer coisa, de qualquer maneira, a qualquer custo, mas sim de adicionar de modo consciente novas perspectivas à sua vida, vivenciar novas emoções, através de novas atitudes que possam trazer retorno para você, nem que esse retorno seja em nível puramente intelectual ou espiritual.
Para isso, lembre-se sempre da pergunta fundamental, para analisar se, pesando os prós e os contras, vale a pena testar novos modos de viver. A resposta será quase sempre sim.
Explore as alternativas.
Procure agir sempre com uma atitude positiva, e não com negativismo. Faça perguntas melhores: “se não deu certo assim, qual seria outro meio de conseguir aquilo que quero?”, ao invés de dizer: “já que não deu certo assim, desisto, pois já tentei de tudo”.
Não! Você não tentou de tudo. Você não explorou todas as alternativas.
Pessoas negativistas, além de reduzirem seu espectro de visão da vida, fecham o círculo de alternativas e trazem desânimo e amargura.
Pessoas com atitudes positivas, pelo contrário, sempre ampliam o círculo de alternativas e carregam consigo uma energia que contamina o ambiente, trazendo luz que estimula a criatividade, e a busca por soluções para uma vida melhor e mais completa.
E o que vem a ser exatamente “explorar as alternativas”? Simples: é estar aberto a novas crenças e práticas. É eliminar preconceitos e “pré-conceitos”. É expandir seus horizontes. É ser uma pessoa receptiva a novidades, o que não quer dizer, obviamente, que você aceitará tudo o que as pessoas dizem, mas considerará os novos “insumos” de conhecimento ao seu repertório cerebral na hora de fazer escolhas e tomar decisões.
A palavra-chave aqui é: mente aberta. Como disse Julie Ostrowski num excelente artigo escrito para o blog Pick The Brain:
“Nós precisamos abrir nossa mente para diferentes crenças e opções em fazer as coisas. Isso não quer dizer seguir o que todo mundo diz, mas sim que, em nossa longa jornada aqui na Terra, ter tempo para ouvir abertamente e considerar diferentes perspectivas. Estar aberto a novas experiências e formas de pensar é uma atitude muito poderosa, porque nos permite crescer e explorar coisas que nós não sabíamos”.
CONCLUSÃO
Você carrega dentro de si todos os ingredientes fundamentais para produzir uma receita de uma vida carregada de sentido e significado. O que você precisa fazer é dar continuidade ao processo de mudança que já iniciou em 2014, aprimorando sua visão acerca de sua própria vida.
Para tornar sua vida melhor, sob todos os aspectos, e não somente nesse ano, mas também nos próximos, e no resto de sua vida, é preciso “testá-la” com novos aprendizados, novas experiências, novas perspectivas.
Que em 2015 a luz que brilha dentro de você se irradie, resplandeça e se projete para o mundo, produzindo um todo um espectro de sensações e experiências agradáveis não somente a você, mas a todos que te cercam e recebem de você essa luz, luz que merece – e que vai – brilhar. 😀
Créditos das imagens: Free Digital Photos
Guilherme,
Excelente post para o início do ano!
“Incorpore novos conhecimentos ao seu acervo cerebral.”
Formar novas conexões cerebrais através de novas ações e hábitos é muito importante, acredito que em última instância até para termos aquele senso de realização, de dever cumprido, de termos feito algo realmente importante para nós ou para os outros.
O planejamento é importante, mas sem ação, nada sairá do lugar, nada mudará em nossas vidas.
É muito importante também sabermos lidar com o ineditismo de cada momento de nossas vidas, pois como disse o professor Clóvis de Barros Filho, “aquilo que te alegra do jeito que te alegrou nunca mais vai te alegrar”.
Se refletirmos um pouco mais sobre isso, verificaremos que é verdade. Eu tenho muito desses momentos. Acho que todos nós os temos.
São pequenos grandes momentos de nossas vidas, cheios de significado para nós, os quais tentamos em vão reproduzir novamente, mas que não tiveram – e nunca terão – o mesmo sabor do momento original.
A vida é assim. Quem éramos ontem não é mais quem somos hoje, assim como o mundo que nos cerca.
Talvez um dos maiores desafios da vida seja saber lidar com sabedoria e confiança com o momento atual, tendo plena consciência de que ele é único e de que nunca mais se repetirá. Vivermos o agora, de verdade, em toda a sua plenitude, seja esse um momento bom ou ruim.
Vemos a passagem do tempo claramente no calendário, mas parece que na vida real, muitas vezes queremos voltar o tempo, e realmente o faríamos se isso fosse possível, na ânsia de sentirmos a mesma sensação anterior.
Acredito que todas as dicas que você postou, além de objetivos concretos futuros, remetem à um objetivo maior: viver o presente, pois é só através de ações no AGORA que conseguiremos algo melhor.
Abraços,
Obs: tentei te enviar um e-mail duas vezes, mas voltou…
Que comentário bacana, Rosana! =)
Leonardo,
Fico feliz em saber que gostou do meu comentário! 🙂
Excelentes comentários, Rosana!
Você tem total razão: devemos saborear a vida no presente, no aqui e no agora, valorizando os bons momentos inéditos que apreciamos a cada dia novo que se descortina!
Parabéns pelas reflexões, que complementam de maneira tão boa o post!
Abç!
Muito bom…
A vida é bela quando sabemos aproveitá-la.
Abraço.
Ronaldo Suett
Obrigado, Ronaldo!
Mais um excelente artigo, muito inspirador. Caiu como uma luva para mim, que tentarei neste novo ano mudar várias atitudes, principalmente nos campos de atividade física, alimentação e financeiro. Tenha certeza que encontrarei aqui, não só nos artigos, mas nos comentários dos outros leitores, exemplo, motivação e direcionamento. Que venha 2015 !
Certamente, Yon, 2015 está aí para ser desbravado!
Que venha 2015!
Abç!
Um texto muito positivo, ótimo para o início do ano. Tudo de melhor em 2015!
Qual Banco,
Muito bom o seu site, gostei! 🙂
Obrigado, QualBanco, e muito legal seu site também!
Guilherme,
O e-mail voltou de novo…
Aparece aquele erro padrão.
“This is an automatically generated Delivery Status Notification.
Delivery to the following recipients failed.”
De qualquer forma, postei também no artigo: http://valoresreais.com/2010/07/12/minha-experiencia-com-fundos-de-investimento-imobiliarios-fii-shopping-parque-dom-pedro-pqdp11/
Abraços,
Obrigado, Rosana, vou responder assim que possível!
Abç!
Olá Guilherme,
Excelente artigo para o começo do ano, inspirador. Eu tenho o hábito de não esperar começar o ano para colocar em prática minhas ideias.
Passei o mês de dezembro lendo livros, estudando estratégias e criando alguns sites de nicho.
Também tenho viagens programadas que sempre quis fazer, mas como você disse no artigo, sempre bate na desculpa da falta de tempo. Então decidi deixar essa desculpa de lado.
Grande Abraço e Sucesso
Obrigado, Ronaldo!
É isso, seu ano de 2015 passou a ter 13 meses! Temos que fazer acontecer, em vez de esperar determinados “marcos” temporais.
Belas atitudes, meu caro!
Abç!
Não sei como vim parar nesse blog,mas confesso que estou há dois dias lendo post´s passados e amando.
Parabéns,é um excelente blog!! E com certeza será leitura diária e será indicado para vários amigas e amigos.
Eu gostaria de entender mais sobre a taxa de Seguro Prestamista que é cobrando quando fazemos um empréstimos ou financiamos um veículo no banco.Que é meu caso. Minha dúvida é,esse valor pago,após quitar a dívida é devolvido?
OBS.: sorte a minha que conheci o blog no inicio do ano,assim irei cortar gastos e aprender a economizar. Abraços!
Obrigado, Airanzinha, pelas palavras! Fico Feliz!
Sobre essa taxa de seguro, acredito que não seja devolvida após a quitação da dívida.
Continue firme nos seus planos de aprender e economizar! Tem muito artigo legal aqui no blog! Dê uma olhada na seção de Arquivos: http://valoresreais.com/arquivos/
Abç!
Bom dia, Guilherme!!!
Adorei o post…já li e reli umas 3 vezes!! Excelente!! Totalmente inspirador e muito claro…. Obrigada por compartilhar conosco ideias tão bacanas capazes de nos transformar em pessoas melhores!
Bj
Boa tarde, Mônica!!!!
Nossa, muito legal você ter lido o post várias vezes!!!! Muito obrigado!!!!! Fico feliz de saber disso de nossos leitores e leitoras, dá um ânimo e tanto pra continuar escrevendo!
Abç!
Prezado Guilherme,
Mais um excelente Post! (para variar rsrs).
Acompanho o site desde 2010. Que grata opção que fiz por estar por aqui. Muito aprendizado e hora de agradecer pelos excelentes posts e recomendações (o livro dinheiro e vida até hoje é o meu livro de cabeceira).
Bem, como muitos dos que acompanham os blogs de finanças, busco chegar a IF, mas prezo muito pela qualidade de vida, família e bem estar… Acontece que esse ano tenho de tomar uma decisão importante e, de todos os sites e blogs de finanças que acompanho, sinto nesse o maior respaldo para que possa me dar um direcionamento, claro se assim tiver essa disponibilidade.
Eu e minha esposa estamos na faixa de 30 anos e temos uma vida financeira bem equilibrada (mérito esse em grande parte ao seu site, novamente vão aqui os nossos agradecimentos). Por opção, moramos de aluguel, temos carros simples, mas que nos atende bem e quitados, vivemos abaixo de nossas posses mas com muita satisfação pessoal – nada de mesquinharia. Nossa reserva nos é suficiente para nos manter apx um ano sem depender do emprego, não temos dívidas e não temos filhos ainda mas pretendemos ter nos próximos anos.
A grande questão vem agora. Estamos estudando para poder evoluir no nosso trabalho (e também como pessoas). Definimos esse ano para abdicar de algumas superficialidades (sky, saídas em excesso, tempos ociosos na net etc.) para focar nos estudos. Até aí tudo ótimo. A questão é a escolha da nossa especialização.
Em particular, eu tenho afinidade por uma área (prefiro não entrar em maiores detalhes pois o meio virtual não é muito seguro). Na verdade é mais que afinidade, é algo quase como uma vocação. É aquela profissão que logo no início quando estagiei, fiquei impressionado que ainda me pagavam para fazer aquilo que eu fazia por prazer! Entretanto, essa área exigiria muito estudo e mais dedicação de tempo, menos tempo em casa, mais cobranças dos clientes e comparando com minha remuneração atual sem esse MBA, aumentaria em umas 3 vezes.
De outro lado, tem uma outra área. Gosto bastante dela também, envolve muita tecnologia – área essa que eu sou fascinado, uma qualidade de vida incrivelmente melhor, menos cobranças, mais tempo livre… mas para ser bem sincero, o que mais me atrai nela é a remuneração (8 vezes a que ganho atualmente).
Essa é a grande dúvida. Fazer o que tenho “vocação” e ter uma qualidade de vida um pouco inferior e menos tempo livre, ou trabalhar com algo que não me é pesaroso, mas também não me é fascinante e ganhar muito melhor, com melhor qualidade de vida?
Para mim essa questão dificulta muito a escolha, pelo fato de a que paga melhor não me suga mais tempo (como normalmente esperamos em um trabalho com uma remuneração melhor). Seria o dilema Vocação x Qualidade de Vida (remuneração).
Como fomos bem educados financeiramente desde que nos formamos, se escolhesse essa segunda opção, chegaria a IF em inacreditáveis 8 anos de trabalho! Bem, não seria rico na opinião do mundo por aí fora, mas no conceito que tenho para mim de riqueza = I.F. sim!
Embora até meu relato esteja tendencioso para a segunda opção, fico com medo de me sentir frustrado ou não realizado por não fazer “aquela missão que nasci para exercer”…
Complexo não?? rsrs se não fosse não viria aqui pedir a ajuda! Novamente, obrigado pelo site, pelos posts e pelo excelente exemplo de vida!
Grande Abraço!
Olá Júnior!
Inicialmente, que grande felicidade saber que o tenho como leitor praticamente desde que o blog nasceu! Tão difícil quanto angariar novos e fiéis leitores é manter aqueles que começaram a ler o blog desde o começo, e fico muito feliz de saber que tenho leitores assim!
Fico feliz também que esse blog tenha lhe ajudado em várias de suas decisões sobre finanças pessoais! É mais uma prova de que o que compartilho aqui gera valor e ajuda a melhorar a vida de muitas pessoas.
Sobre a sua dúvida, de fato, é um dilema e tanto. Há prós e contras em cada um dos caminhos que você tem pela frente, como você bem destacou. De um lado, fazer um trabalho por verdadeira vocação, mas que, em contrapartida, lhe traria menos tempo livre. De outro, realizar outro tipo de trabalho que lhe proporcionaria mais rendimentos financeiros, mas que, por outro lado, significaria deixar de fazer aquilo que seria sua “vocação”.
Existe, ainda, um outro risco “oculto” em você seguir nessa segunda opção, que é a inevitável “exposição a julgamento”, ou seja, as outras pessoas começarem a questionar sua mudança profissional. Acredite, muitas pessoas ficam paralisadas só de pensar na reação dos outros quando vão para outra área diferente. E acabam ficando onde estão. Perdem oportunidades. Talvez percam o futuro.
Contudo, apesar dos riscos inerentes a essa segunda opção, eu escolheria essa, por 3 razões principais.
A primeira diz respeito ao fator “segurança”. Tem um escritor chamado H. Brownie, que descreveu alguns princípios de investimentos – devo ter falado sobre ele em alguma parte desse blog. Um desses princípios é esse: “se você errar, erre pelo lado da segurança”.
Aplicando esse raciocínio por analogia, quando você optar pela segunda opção, você estará garantindo uma maior “segurança financeira”, já que os ganhos serão 8 vezes maiores, e, ainda que você não se satisfaça totalmente nesse segundo trabalho, terá condições, assim que conquistar a I.F., de voltar ao primeiro trabalho, ou de, caso isso não seja possível, fazer algo parecido com o primeiro trabalho.
Optar pelo segundo trabalho é, assim, uma maneira de reforçar sua segurança financeira. Tendo mais capital acumulado, fica mais fácil trabalhar com as alternativas que o mercado profissional lhe oferece.
A segunda razão diz respeito exatamente ao conteúdo desse texto: é preciso viver novas experiências. Explorar as possibilidades. É certo que, no contexto atual, o trabalho da primeira opção ainda seja sua vocação, mas, ao optar pelo segundo trabalho, você se dará a chance de experimentar novos ambientes e novos desafios intelectuais, de modo que esse segundo trabalho poderá até ser mesmo uma vocação que estava para ser “revelada”.
Além disso, sua vida como um todo também terá um “upgrade”, já que, além do salário maior, você terá também tempo de qualidade maior, que pode ser investido de forma ativa para outros projetos pessoais ou mesmo profissionais que se encontravam “engavetados” por falta justamente de tempo ou de energia.
O terceiro e último motivo é que você deve aproveitar as oportunidades enquanto ainda estiverem disponíveis – tem até um artigo aqui no blog sobre isso, e você certamente já deve tê-lo lido.
As pessoas muitas vezes são avessas ao risco na vida profissional, e preferem ficar na zona de conforto. Ok, tudo bem, há realmente riscos que não valem a pena correr, mas, examinando sua situação, eu concluo se tratar de um risco calculado e que vale a pena ser enfrentado.
Aproveite que você está no ápice de sua capacidade intelectual e assuma corajosamente esse desafio de enfrentar novos problemas e apresentar novas soluções. Será que essa oportunidade de mudar de ramo aparecerá novamente daqui a 2 anos? Daqui a 5 anos?
Não sabemos. Pode ser que sim. Mas pode ser que não. Por isso, e considerando todos os benefícios enumerados por você, dê a esse segundo trabalho o benefício da dúvida.
Sua vida, sob o aspecto financeiro e de construção de patrimônio, já está solidamente estruturada, o que também lhe permite dar esses saltos, que, no entanto, não serão saltos no escuro, já que você tem todo um acervo mental capaz de reajustar as rotas da vida, caso ocorra algum imprevisto – lembrando que imprevistos também podem ocorrer na sua primeira área, a da “vocação”. O maior risco, no seu caso, é o risco da inércia, sabendo que tinha condições de explorar todo seu potencial.
É certo que você estará deixando de fazer sua missão por vocação. Trata-se, logo, de um custo, que penso que, no seu contexto, vale a pena ser arcado em função do benefício que você obterá (mais dinheiro, mais tempo, mais qualidade de vida). Os benefícios, assim, suplantam os custos embutidos. Ademais, o trabalho, por mais importante que seja, é apenas uma parte de sua vida, devendo você analisar outros aspectos de sua vida quando da escolha de qual caminho seguir.
Vá com confiança nas suas habilidades de atuar em diferentes áreas do saber humano, não se importe com opiniões alheias, e crie inspiração nessa nova área profissional. Tem tudo para dar certo.
Abç e sucesso!!!
mas cobranças dos clientes* = MAIS cobranças dos clientes
Esse é o motivo de estar acompanhando o site até hoje e ser leitor assíduo…
De fato, quando comecei a juntar informações dessa segunda opção, me veio a mente o “post” de aproveitar as oportunidades sim! E foi minha esposa que não havia lido esse post que me falou exatamente sobre isso! rsrsrsrs
Cara, que serenidade para chegar a essas três razões, era esse
“olhar de fora” que precisava para tomar a decisão. Muito obrigado novamente! Foi extremamente esclarecedor! E foi refletindo sobre um post não muito antigo, que fala em outras palavras sobre o “risco da inércia” que vi que estava na hora de voltar a estudar e deixar de ficar acostumado com o salário que pagava as contas e a rotina de sempre…
E quanto sair para trabalhar ser perder e não “ganhar a vida” que se trata o livro”dinheiro e vida”… Como relatei, tenho ele de cabeceira e esqueci do fundamental rsrsrs.
Obrigado novamente Guilherme, em breve aguarde um comentário sobre essa escolha.
Grande abraço!
Olá Júnior!
Obrigado pelas palavras! Que bom que esteja ponderando todos esses fatores na tomada de sua decisão!
Sair da zona de conforto é um passo difícil, mas muitas vezes necessário, pois, como eu disse naquele artigo, significa ampliar o controle sobre seu próprio destino!
Desejo sucesso em suas escolhas, já que você demonstrou ser um vencedor nato!
Abç!!!!!
Olá Guilherme,
Excelent post. Acho que parar de aprender é ficar para trás.
Existem ótimas fontes de conteúdo como livros, áudios, vídeos no Youtube e agora, diversos cursos de conhecimento online.
As fontes são várias, podemos dividir esse conteúdo em poucos minutos por dia e eu acredito que é dever de cada um se dedicar a isso – ao menos 10 minutos por dia.
O povo (principalmente o brasileiro) é muito mal acostumado.
Devemos mudar a nossa cultura e começar a incluir mais estudos, mais leitura e mais educação na vida dos nossos filhos e familiares.
Abraços!
Olá Rafa, obrigado!
Você disse tudo:
“Devemos mudar a nossa cultura e começar a incluir mais estudos, mais leitura e mais educação na vida dos nossos filhos e familiares.”
Nos Estados Unidos, essa cultura é regra. E essa é uma das razões pelas quais eles são o que são hoje.
Abraços!
Outro excelente artigo! Esta de parabens como sempre
obrigado!
Texto motivador para começar um novo ano.
um texto bastante motivador. Obrigado..