O post de hoje é resultado de uma colaboração coletiva de vários leitores do site, abrangendo tópicos que vão desde pirâmides financeiras e investimentos, até programas de milhagem aérea.
Telexfree
O leitor Roberto informou que em Brasília está tomando proporções perigosas o “negócio” denominado Telexfree. Embora já exista farto material disponível na Internet, é sempre bom indicar aqui links interessantes para conhecimento, tendo em vista que muitas pessoas ainda não conhecem esse tipo de “negócio”, e é sempre bom se precaver antes de tomar qualquer atitude.
– Reportagem do G1: Entenda o caso Telexfree. Ótima matéria sugerida pelo Roberto, elaborada pelo G1 e que fornece um panorama bem abrangente sobre o assunto. O Ministério da Fazenda e o Ministério Público apontam que há fortes evidências de que se trata de um esquema de “pirâmide financeira”, que não se sustentaria no longo prazo.
– Podcast CBN Mara Luquet: Telexfree é a promessa de ganho fácil. “A grande questão é a origem da remuneração, e as dúvidas sobre o funcionamento não são respondidas no site oficial”, segundo comenta a jornalista. Ela diz, inclusive, que a Comissão de Valores Imobiliários estaria investigando, de modo sigiloso, as atividades da referida empresa.
– Vídeo sobre esquemas de pirâmides, do Canal do Otário. Vídeo bastante popular no Youtube explicando, de forma bastante bem-humorada, o funcionamento dos esquemas de pirâmide financeira.
Como já dizia William Bernstein, no excelente livro The Investor´s Manifesto, resenhado aqui no blog tempos atrás, tenha muito cuidado com promessas de alta rentabilidade e baixo risco, pois isso configura fraude.
Debêntures BNDESPar 2013: pedidos de reserva começam essa semana!
O leitor Joaquim confirmou a notícia de que nessa semana, mais precisamente no dia 19 de junho, se inicia o período para reserva das debêntures BNDESPar, sobre o qual fizemos os primeiros comentários no post Vêm aí as debêntures BNDESPar 2013!. Só para recapitular, serão 4 modalidades diferentes de debêntures que o investidor poderá escolher:
O valor nominal unitário da 1ª série não será atualizado e a remuneração não será superior à soma de 0,70% à taxa de juros efetiva anual do contrato futuro de DI com vencimento em 2 de janeiro de 2018 e será paga na data de vencimento.
O valor nominal unitário da 2ª série também não será atualizado e incidirão juros remuneratórios em cada um dos 17 períodos de capitalização, de acordo com tabela divulgada pelo banco, somada de sobretaxa equivalente a porcentual limitado a 0,70% ao ano.
O valor nominal unitário da 3ª série será atualizado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e incidirão juros prefixados limitados a 0,70%, somado à taxa interna de retorno da NTN-B com vencimento em 15 de agosto de 2020.
O valor nominal unitário da 4ª série também será atualizado pelo IPCA e terá juros prefixados de até 0,95% somado à taxa da NTN-B com vencimento em 15 de maio de 2035.
Cada debênture terá o valor unitário nominal de R$ 1 mil, que será, portanto, o valor mínimo que o investidor terá que aplicar.
O cenário macroeconômico está bastante nebuloso, com a taxa de juros iniciando um movimento ascendente (para tentar controlar a inflação), o dólar na maior cotação dos últimos 4 anos, a Bolsa num patamar muito ruim para quem pretendia sair (mas, em contrapartida, ótimo para quem deseja iniciar seus investimentos em ações), e fundos imobiliários em queda livre (muito por conta da puxada de alta nos juros).
Diante desse cenário, para um investidor mais cauteloso e conservador em suas aplicações financeiras, as debêntures BNDESPar da 2ª série são a escolha mais prudente, pois elas acompanham, basicamente, as variações da taxa SELIC, acrescidas da sobretaxa que será definida em julho. As debêntures das demais séries também são boas escolhas, porém, há riscos de fortes oscilações no preço a mercado de tais debêntures, caso o cenário econômico continue ruim nos próximos meses.
Pretendemos no decorrer das próximas semanas elaborar o nosso já tradicional artigo sobre as debêntures “do ano”. Não percam! 🙂
Programa de milhagem Tudo Azul muda o método de premiação para um sistema baseado em pontos. Mas por quê? Aqui estão 3 (possíveis) motivos
Essa dica veio do leitor Jonathan: o Tudo Azul, programa de milhagem da, como o próprio nome diz, Azul, resolveu finalmente mudar seu sistema de premiação, que antes era baseado em “cash back”, para um sistema baseado em pontos, algo que já batíamos na tecla há um tempão, conforme afirmamos no post Repassando as últimas promoções em cartões, pontos, milhas e viagens:
“O que está faltando, portanto, para que a Azul se torne uma opção atraente para mais pessoas, é justamente um programa de recompensas baseado em pontos/milhas, e não em créditos”.
Confira nas imagens abaixo, que são auto-explicativas (agradeço ao leitor Jonathan pelo envio das imagens):
Clique na imagem para visualizá-la com mais detalhes.
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E o que levou a empresa aérea a realizar essa mudança em seu programa de milhagens? Aqui vão 3 possíveis motivos.
1) A Azul precisa de dinheiro. Por grande ironia com o nome da empresa, e já fazendo um trocadilho com ela, a Azul é uma empresa que opera no vermelho desde sua fundação. Ela nunca deu lucro em nenhum exercício fiscal. De acordo com reportagem publicada na Época Negócios, ela teve os seguintes resultados financeiros:
– Prejuízo de R$ 100 milhões em 2009;
– Prejuízo de R$ 97 milhões em 2010;
– Prejuízo de R$ 105 milhões em 2011.
Não obtivemos os dados de 2012, mas não devem ter sido muito diferentes dos demonstrados acima, uma vez que o ano passado ainda foi marcado pela consolidação da fusão entre ela e a Trip.
Apesar de tantos resultados negativos, a empresa acabou de protocolar na CVM um pedido de IPO – abertura de capital. Isso mesmo! Em breve, você poderá comprar ações de mais uma empresa aérea brasileira. Contudo, o setor aéreo é historicamente arriscado e literalmente instável, não sendo recomendado por investidores como Lírio Parisoto, conforme destacamos no post [Investimento em ações com análise fundamentalista] Vídeo c/ palestra do Lírio Parisotto, e Warren Buffett.
E o que isso tem a ver com mudança no programa de fidelidade? Tudo! Afinal, um sistema de milhagens baseado em pontos é mais fácil de entender para o consumidor, e, portanto, a Azul poderia atrair ainda mais clientes para a sua base de passageiros. Ora, mais clientes = mais faturamento = mais lucro. Uma equação fácil de entender, ainda mais para uma empresa que vem lutando há anos para tentar sair do vermelho.
2) Abocanhar esse filão dos programas de fidelidade. Não temos dúvida alguma de que os programas de fidelidade estão cada vez mais atrativos para as empresas que atuam no ramo, tendo em vista o relativo sucesso alcançado pela Multiplus (TAM), que foi seguido pelo Smiles (Gol), sendo que ambos os programas de recompensas acabaram se tornado empresas independentes das empresas-mãe (TAM e Gol, respectivamente), a ponto de terem suas próprias ações negociadas na Bolsa de Valores.
Sabemos, também, que tais programas estão cada vez piores para os consumidores, na exata medida em que precisam ser lucrativos para os acionistas – lembre-se de que o Multiplus e o Smiles são empresas de capital aberto – e uma das maneiras de melhorar os lucros é cortar os benefícios custos.
O sistema de cash-back, mediante o qual uma determinada porcentagem do valor pago a título de passagem aérea retorna para o consumidor na forma de créditos, além de ser difícil para o consumidor entender, conforme explicado acima, não permitia a formação de uma rede de parceiros tão grande quanto a existente nas concorrentes Multiplus TAM e Smiles Gol.
Daí a necessidade de alterar o método de premiação para um sistema baseado em pontos, que permite ao consumidor ter um leque maior de acumular milhas, em uma quantidade igualmente maior de parceiros.
O que ainda falta à Azul é um cartão de crédito próprio, nos mesmos moldes existentes nas concorrentes Smiles (Smiles BB e Smiles Bradesco) e TAM (Itaucard), onde o consumidor possa transferir os pontos acumulados diretamente para a conta do programa Tudo Azul, além de usufruir de benefícios adicionais, como franquia extra de bagagem, prazos maiores de parcelamento etc. Com a mudança do sistema de pontuação, as chances de que em breve seja lançado um cartão de crédito co-branded da Azul são bem maiores.
3) Preparar terreno para a compra da TAP, e uma futura integração com o Victoria TAP. É forte nos bastidores o boato de que a Azul seria uma candidata natural à aquisição da empresa aérea TAP, que atualmente é controlada pelo Estado (de Portugal), com intervenção, é claro, de dinheiro público (via BNDES), ou seja, do nosso dinheiro – até porque a Azul não tem musculatura nem para pagar nem suas próprias contas.
Com efeito, o endividamento líquido da Azul, era, em 31.03.2013, de R$ 2,75 bilhões, o que equivale a 4,7 vezes o Ebitda da companhia, de acordo com informações publicadas no Valor. Dessa maneira, fica claro que a Azul somente conseguiria comprar a TAP se houvesse uma ajuda de dinheiro público.
Supondo que isso se concretizasse, os programas de milhagem teriam que se integrar, e, nesse contexto, também fica evidente que seria o Tudo Azul que teria que se adaptar ao Victoria TAP, e não o contrário.
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Independentemente desses boatos, e ainda que a empresa brasileira não compre a TAP, parece acertada a escolha da Azul em modificar seu programa de milhagem para um sistema baseado em pontos, até porque o que mais precisamos no mercado de programas de milhagem brasileiros é de concorrência, de verdadeira concorrência, e, como a “concorrência” na área, ao menos no Brasil, é praticamente inexistente, a Multiplus TAM e o Smiles Gol fazem o que bem entendem, seja alterando para pior as regras para acúmulo e emissão de passagens aéreas, seja alterando para pior essas mesmas regras sem mesmo haver comunicação prévia ao consumidor.
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Investir hoje, investir sempre
Bom, mas em tempos de dólar caríssimo, inflação comendo solta e cenário econômico instável, o negócio mesmo é apertar os cintos: economizar mais, fazer sobrar dinheiro no orçamento doméstico no final do mês, e investir com inteligência, preparando-se para os possíveis períodos de vacas magras que virão por aí. 😉
Obrigado aos leitores Roberto, Joaquim e Jonathan pelo envio das notícias que deram origem a esse artigo!
Guilherme, quais os procedimentos para investir nas debêntures do BNDESPar? Pode ser feito via qualquer corretora?
Oi Jonathan, o procedimento é feito normalmente 100% via home broker, como se fosse fazer uma reserva de IPO. A maioria das corretoras participa, é preciso verificara com a sua se ela também participará da oferta. Isso é feito olhando-se a página da corretora, ou telefonando para ela!
Abç!
É impressionante mesmo esse tal TelexFree, estava neste final de semana em Cubatão e vendo carros e motos com propaganda desta empresa, alem disso até mesmo meu cunhado falado sobre …..
Ainda bem que existe sites como o seu que divulga esses esquema fraudulento…
Realmente, Diego, todo o cuidado é pouco! Abç!
Grande Guilherme, boa noite!!!
Quanto tempo, tudo bem?
Também penso que a telexfree seja mesmo uma pirâmide. Tem muitos indícios que levam a isso, assim como confirma a CVM. “Não se sabe de onde vem o dinheiro”, além do mais não tem princípios de sustentabilidade.
Mas o que você pensa de outras empresas que também trabalham com o mesmo marketing de remuneração além das vendas diretas? Ou seja, empresas como a Mary Kay, que tem produtos e o plano de marketing de recrutamento é baseado no binário do MMN. Ou seja, quanto mais pessoas tiverem na sua rede, mais vc ganhará dinheiro (comissões) pelos níveis do binário….
HerbaLife….outra…
Outro caso: a americana Mona.Vie. Também tem produtos, também está associada a Associação Brasileiras de Empresas de Venda Direta (ABEVD). Seu fundador ganhou o prémio de “Empreendedor do ano” em 2009 pela Ernst & Young – consultoria e auditoria financeira – e também trabalha com o plano de compensação financeira baseado no binário do MMN…
A sustentabilidade do dinheiro das comissões provêm das vendas e do plano de remuneração de cadastros, pois todo novo cadastrado é “obrigado” a consumir um valor mínimo de produtos mensalmente. Claro, tudo que você “investe” retorna em produtos pra você. Ou seja, você terá que vendê-los. Além disso, todo mundo da rede ganha comissão desse “consumo mensal” de todos integrantes da mesma rede. Ou seja, me parece sustentável porque é mensalmente entrando dinheiro na rede. E na maioria das vezes a comissão gira em torno de 10% do consumo mensal de toda a sua rede.
O que você acha? Qual sua opinião?
Grato,
EvertonRic
Olá Everton, bom dia!
Quanto tempo! Sempre acompanhando as atualizações do Finanças Forever: http://www.fincancasforever.com !!! Aliás, recomendo a todos!
Sobre a sua dúvida: eu não conheço essas outras empresas citadas por você, então, não posso opinar especificamente a respeito delas, em razão da falta de conhecimento sobre o modelo de negócios delas.
Agora, eu acredito que dê pra separar o “joio do trigo” no ramo do marketing multinível. Ou seja, assim como há empresas fraudulentas atuando no segmento, devem existir outras que tenham transparência e honestidade como pilar de seus negócios, como a dessa última citada por você,
Em resumo, o segredo é pesquisar bastante antes de tomar qualquer decisão, e buscar boas fontes de referência.
Abç!
Fala Guilherme, grato pela resposta.
também continuo acompanhando seu site. Conte sempre comigo amigo.
Tamoooo Juntooooo.
Abrx.
Everton.
Valeu amigo!
#TamoJunto!
Abç!
Informação!!!
LEIAM COM ATENÇÃO!!
http://cgn.uol.com.br/noticia/56156/telexfree-e-interditada-pela-justica
Atenção,
Tá no site da TelexFree
=>
http://www.telexfree.com/
Grato pelo alerta, amigo!
Abç!
Bom dia Guilherme,
A oferta das debêntures BNDESPar foram suspensas por 60 dias.
http://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2013/06/21/bndespar-solicita-interrupcao-na-analise-de-oferta-de-r25bi.htm
Abc
Grato pela noticia, Joaquim! Vou publicá-la no blog!
Abç!
Excelente post Guilherme. Gosto bastante desses seus resumão da semana. Muito bom. O telexfree é uma fraude das antigas e como no Brasil temos maioria da população que não tem uma base de educação financeira, nem para entender que não existe nenhum investimento com retorno rápido, com a capacidade de ficar rico da noite para o dia. Sobre a Azul realmente parece ser uma boa estratégia. Agora sobre a multiplus ela já está se adaptando ao mercado e vai vim ai com tudo para o mercado no Brasil. Eu estrava trabalhando em um projeto com ela, junto com a AIMIA, era um dos engenheiros de tecnologia em um novo produto que ela vai começar inserir aqui no Brasil de forma parecida que ela vai na europa e voltado para o consumo mais forte. Como aqui temos bons consumidores acredito que ela terá sucesso. O resultado disso foi que ela criou a empresa Primash, infelizmente não posso falar muito por uma questão de contrato.
Enfim, gostei bastante do seu resumao.
abraco,
Olá Camilo, grato pelas palavras!
Realmente, o Telexfree não durou muito tempo. A Justiça já determinou a suspensão de suas atividades.
Agora, bem interessante a sua informação dos bastidores sobre a Multiplus. Vamos aguardar, porque a competição no Brasil acredito que esteja só começando!
Abç!
Boa noite amigos, a verdade sobre o caso TelexFree…
Em 6 meses de bloqueio não foi comprovado nada de que a empresa pratica “Pirâmide Financeira” pois o MP não conseguiu provar e anterior a lele na investigação a PF também não conseguiria provar tal prática, e nem a maior empresa de auditoria (BDO) do Brasil iria conseguir provar, pois em menos de 5 dias a mesma já se excluiu do processo em andamento pelo TJAC.
Se a empresa fizesse tal devolução do dinheiro, sobraria em caixa mais que o dobro à devolver. Agora quem consegue explicar que pirâmide financeira dá lucro?
Colocando de lado os ganhos de formação de rede, todas as pessoas são remuneradas, isso da 1ª até a ultima são remuneradas com a postagem de anúncios do VoIP!
Outro ponto que deve ser visto é que bloquearam em bens e dinheiro um total de 6 bilhões em reais, e como foi divulgado pela empresa dos valores que ela teria que devolver aos divulgadores que não tiveram lucro seria em torno de 200 milhões de reais de um saldo de 600 milhões que a mesma tem em caixa no Banco do Brasil, e um belo detalhe a TelexFree pagou em torno de 200 milhões em impostos ao Governo Brasileiro!
Meus amigos o dinheiro nesse caso não é o problema, é a SOLUÇÃO!
Um Abraço, repensem!
Pelo menos agora os pontos do itaú valerão 1 ponto na Azul, ainda bem que mantive meu Itaucard com anuidade negociada rs..e basta 2.500 p/ transf.
Agora para ter os 10% de desconto no posto ipiranga na web, tem que comprar 900 reais em gasolina, antes bastava comprar 720.
Agora se comprar 800 reais em crédito, o desconto sera de apenas 8%.
Esse Ipiranga é muito esperto, mas vamos tentar ser mais espertos que eles.
Pelo menos é 8%, bem melhor do que ganhar milhass no premmia.
Oi Gouvea, pois é, para o Tudo Azul não existe a absurda quantidade mínima de 20 mil pontos, ao menos por enquanto.
Legal sua tática de economizar com combustível usando o posto virtual. É uma maneira eficiente de usar melhor o dinheiro.
Abç!
Olá Guilherme, agora com a cobrança de IOF à alíquota de 0,0041% ao dia, será se ainda vai valer a pena pagar as contas com o Free, já que é o único que não cobra tarifas?
Recebi o Free semana passada rsrs..Agora acho que pagar contas com os demais cartões não compensa, pois vc vai estar comprando milhas, assim é melhor comprar logo a passagem rsrs.
Abraço.
Oi Gouvea, a respeito do pagamento de contas com cartão Santander Free, para acúmulo de milhas, penso que o benefício vai ser mínimo diante dos altos custos embutidos.
Sem dúvida, agora com a cobrança do IOF, o Santander matou definitivamente o último meio que ainda tinha algum resquício de razoabilidade para o acúmulo de milhas. Ficou inviável pagar mais de R$ 300 por um bloco de 10 mil milhas.
Muito melhor comprar logo a passagem, que oferece um benefício duplo, consistente no acúmulo de milhas voadas, e a possibilidade de um melhor planejamento do fluxo financeiro, através do parcelamento.
Abç!
Ainda tinha esquecido do IOF de 0,38% que será cobrado, além do IOF 0,0041% ao dia. Vou pagar as contas com Santander Free e esperar o lançamento dos tributos na fatura. Vou verificar se ainda vou ganhar milhas ou se estarei comprando milhas hehe.
Parece quando o Governo aumentou o IOF para compras no exterior realizadas no cartão de crédito. Mas apareceu o Paypal para nos salvar da mordida do leão.
Quem sabe aparece algum outro meio para driblar esse IOF no pague-contas.
Gouvea, pois é, temos que aguardar as próximas faturas para ver o quanto exatamente será gasto a título de imposto.
Uma coisa é certa: com cartões Platinum e Black, ficou absolutamente inviável esse tipo de estratégia, uma vez que se estará comprando passagens de forma antecipada, a um custo exorbitante de R$ 300 a R$ 400 por cada bloco de 10 mil milhas.
O argumento de que os cartões Black pagariam em torno de R$ 250 é pífio, uma vez que temos que incluir no custo o valor do pacote da cesta de serviços, que custa de R$ 55 a R$ 95 mensais, fazendo, portanto, com que o custo efetivo total do pague contas ultrapasse com facilidade os R$ 300.
E temos também que considerar a anuidade de R$ 600, que divididos por 12 meses, acrescenta mais R$ 50 ao custo efetivo, fazendo com que o valor efetivo total do pague contas oscile de R$ 350 a R$ 400 para cada bloco de 10 mil milhas.
As coisas mudam um pouco de figura quando se trata do Santander Free, uma vez que não há a cobrança da tarifa de R$ 16. Contudo, o problema desse cartão é a fraquíssima pontuação de 1 ponto a cada R$ 6.
Nesses termos, 1.000 pontos seriam gerados a partir de R$ 6.000,00 no Santander Free. Considerando o IOF total de 0,44% (0,38% fixo + 0,06% proporcional), chegaríamos a um custo de R$ 26,40 para cada bloco de mil milhas.
Dessa forma, 10 mil milhas estariam custando aproximadamente R$ 264. Como para ter esse cartão você não precisa pagar a tarifa de manutenção de conta, o custo pararia nesses R$ 264.
Ironia das ironias, mas o cartão mais básico do Santander teria um custo infinitamente mais baixo que os cartões mais caros, para efeitos de geração de milhas, uma vez que também não incide o valor da anuidade.
Portanto, por esse raciocínio, você estaria comprando milhas, de forma que, pelo valor apresentado, seria melhor comprar logo a passagem…..rsrsrs…..
Sobre o IOF, pois é, ainda bem que apareceu o Paypal.
Para driblar o IOF no pague contas, creio não haver meios hoje, haja vista que o Santander era o último que ainda não cobrava esse imposto.
Abç!
Então a cobrança do IOF veio para acabar com a vantagem de pagar as contas com o Santander Free.
Li no comunicado que a cobrança começará a valer à partir de setembro, então resta aproveitar o último mês de vantagem rsrsrsrs.
A conta do Santander é a combinada, é isenta de tarifas, então uma despesa a menos que entra nos custos do pague-contas. É vantagem, coloquei a minha e a do meu irmão como combinada. Basta pagar um boleto de qualquer valor nos IBI ou CX. Elet. e fazer um deposito mensal de 40 reais na poupança todo mês para ficar isento da tarifa.
O cartão mais barato do banco é o mais vantajoso para acumulo de milhas usando o pague-contas.
Então acho desvantajoso pagar caro em pacotes bancários, a não ser que se tenha isenção em razão de investimentos(o que é bem dificil, já que os investimentos dos grandes bancos são os piores).
Acho que usar o Free(era) e outros meios mais baratos para ganhar milhas já é uma das lições de educação financeira.
Agora nos resta pagar as contas no Banco IBI com o cartão de débito do BB.
Abraço.
Oi Gouvea, sim, aproveite enquanto é tempo…..rs
Muito boa essa sua tática de economizar no pacote de serviços. Você é exceção, meu caro, pois nesse meio a regra é pessoas torrarem verdadeiras fortunas com pacote de serviços, como se isso pudesse agregar valor adicional à vida delas.
Conta-corrente boa é conta grátis. E ponto.
A isenção pelo volume de investimentos é uma alternativa, porém, como bem lembrado por você, geralmente não vale a pena, pois todos sabemos que todos os melhores produtos de investimentos se encontram fora da rede bancária.
Sim, uma das lições de educação financeira é usar meios baratos para gerar milhas, só restando essa opção citada por você.
Abç!
Olá Guilherme, a cobrança de IOF no santander entrou como crédito, nesse caso será se podemos solicitar o estorno com base no erro do banco? Agora o banco já corrigiu e lançou como débito.
Vou pagar somente o boleto da taxa de condominio no Free, pois o valor do IOF seria o que iria gastar de gasolina para ir até o IBI, as demais contas irei pagar no Ibi(começo e final de mês), ai já pago em 2 vezes ao mês todas as contas para evitar de ficar indo várias vezes.
Pedimos o Smiles Bradesco, e vai ter 70% de isenção, mas vamos tentar 100%. Vale a pena o serviço de transfer.
Off:
Ligamos para NET e negociamos o preço, conseguimos abaixar quase 30 reais, e se colocar em débito auto. tem mais 10 reais de desconto.
Participo de um fórum(Hard MOB) e na seção Dinheiro & Negócios tem um tópico sobre dicas de economia, se vc puder participar segue o link:
http://www.hardmob.com.br/dinheiro-and-negocios/510537-pequenas-economias-que-fazem-diferenca.html
É isso, depois passo mais novidades.
Abraço.
Olá Gouvea!
1) Acredito que não, pois o IOF deve vir como débito mesmo. Mas pode haver o estorno caso haja cálculos errados do banco, nesse caso, é preciso ficar de olho se eles irão lançar o valor correto.
2) Sobre o pagamento das contas, realmente, é a melhor estratégia, uma vez que o desgaste de ficar se deslocando até o banco e perdendo tempo não compensa o ganho de milhas.
3) Sim, vale a pena tentar 100% de isenção, pelo serviço de transfer.
4) Bem bacana o desconto na NET, não sabia dessa possibilidade de mais 10 reais de desconto no débito automático!
5) Legal o link, vou lá tentar participar!
Abç!