2011 está terminando e, com ele, vem uma série de reflexões que costumamos fazer sempre que um ano termina. Sob o ponto-de-vista financeiro, esse ano legou lições indeléveis em minha memória, as quais passo a compartilhar com todos vocês. Afinal, erros devem ser evitados, e acertos devem ser repetidos! 😀
1. É preciso ter sangue frio para remar contra a maré. Os fracos que me perdoem, mas, para os investidores que aplicam na Bolsa com visão de longo prazo, 2011 foi o segundo melhor ano dos últimos 9 anos para investir em ações, só perdendo para 2008 (podendo ainda esse ano de 2011 ser o segundo melhor dos últimos 15, se fechar com quedas acima de 16,98%, que foi o percentual de baixa de 2002). Como afirmei no texto Funcionário do mês!, agosto, por exemplo, abriu ótimas oportunidades de compra para quem tivesse sangue frio para aguentar as baixas, iniciadas – ou melhor, “disparadas” – naquela grande queima de estoque do dia 08.08.2011.
Para mim, particularmente, no que se referente aos investimentos em Bolsa de Valores, 2011 foi o “primeiro ano do resto de minha vida”….rsrsr….. quero dizer, o primeiro ano “Full HD”, ou melhor, “Full ETF”, em que finalmente consegui pôr em prática algo que acalentava desde que absorvi os ensinamentos dos grandes mestres John Bogle, William Bernstein, Henrique Carvalho e Richard Ferri, dentre tantos outros: o investimento em Bolsa 100% focado em fundos de índice passivo [ETFs], de baixo custo, cuja escolha, naturalmente, recaiu sobre o PIBB, e sua frugal taxa de administração de 0,059% a.a. No final de 2010, abandonei em definitivo o investimento em ações individuais, me livrando de uns restos de PETR4 que até então mantinha em carteira (fala sério, há algum investidor que nunca tenha comprado ou vendido PETR4!!?? rsrs).
Com isso, não só o controle dos investimentos em Bolsa ficou enormemente facilitado, haja vista que, agora, basta saber a cotação do PIBB11 para saber se estou ganhando ou perdendo, como também me permite ter mais recursos, muito mais recursos de um bem cuja escassez é notória nos dias de hoje: o tempo. Tempo esse que eu perdia fazendo análise de empresas, lendo balanços, relatórios trimestrais, opiniões (muitas vezes furadas) de analistas, fazendo trades, swing trades e outras “cositas más”, agora esse mesmo tempo é utilizado para atividades mais proveitosas, bem mais proveitosas, como investir em saúde (corridas), aprender idiomas e, claro, dar sequência ao meu hábito de leituras. Deixei de me importar com coisas que nada importavam em minha vida, e passei a fazer uso mais útil do tempo. Afinal, o que eu – e por tabela você também – quer realmente não é bater o mercado…
2. Quanto mais preciso for seu controle orçamentário, mais sábios serão seus gastos. Mas o dinheiro não é feito só para investir: devemos também prestar atenção no modo como o consumimos, e a melhor forma de fazer isso, sem culpa, é ter um controle dos registros das despesas, muito embora a maioria das pessoas não gostem de fazer um orçamento doméstico. Rastreie seus gastos nos centavos, classifique suas despesas de acordo com as respectivas categorias, faça reflexões críticas sobre eles, e veja se é necessário modificar alguma coisa no modo como você lida com o gasto do seu dinheiro. Ao fazer esse controle orçamentário mensal, descobri que determinadas categorias de gastos subiam um pouco além da conta em determinados meses, como restaurantes e mercados. A solução sempre foi a de remanejar recursos, no caso, fazendo mais refeições em casa e elaborando listas de compras antes de ir ao mercado. Descobri também que gastos com a categoria “conectividade” estavam um pouco elevados. O que eu fiz? Diminui o uso dos planos de dados, me cadastrei em promoções mais condizentes com meu perfil, e negociei redução de mensalidades com as operadores de telecomunicação. São medidas simples, triviais até, mas que produzem considerável efeito positivo sobre o orçamento doméstico. Afinal, são as pequenas coisas, feitas de modo constante, que criam maior impacto.
3. Banco não te dá nada de graça. É preciso correr atrás e lutar pelos seus direitos. Atire o primeiro real quem nunca teve: (i) tarifa debitada indevidamente na conta-corrente; (ii) substituição de gerente de conta sem ser informado previamente a respeito disso; ou (iii) espera de mais de meia hora no call center para ser atendido. Fala sério, num país onde a imensa maioria da população é ignorante financeiramente, e onde boa parte dos que têm um grau mínimo de informação financeira prefere a preguiça de não tentar corrigir uma injustiça no uso de serviços financeiros, sob o argumento de que “dá muito trabalho”, os poucos que restam e que ainda lutam por seus direitos devem ser considerados verdadeiros heróis, pois é patente que nessa relação entre banco e consumidor, a posição de vulnerabilidade desse último dificulta muito o exercício dos direitos.
Por tudo isso, uma coisa que aprendi nesse ano foi a necessidade de agir quando alguma coisa errada acontece na relação com as instituições financeiras, sendo que normalmente essa “coisa errada” acaba resultando em prejuízo para o consumidor/cliente. Como bem demonstrado no [Guest post surpreendente] Confissões de um gerente de banco…, devemos sempre partir da premissa de que os gerentes são apenas vendedores de produtos e serviços de seu patrão, o banco, e que não devemos ser levados pelas emoções ao utilizar qualquer produto ou serviço financeiro. Saber agir com cautela e prudência, sempre pesquisando as alternativas, pode render bons frutos, como demonstrei nesses artigos:
– 7 estratégias para não pagar anuidade do cartão de crédito,
– Leitor consegue o estorno de um seguro de vida não contratado… com juros e correção monetária.
– Informações (sobretudo as bancárias) valem DINHEIRO
Dá um trabalho enorme, em termos de tempo e energia, exigir que as coisas se façam conforme a lei e conforme os contratos, mas esse é, infelizmente, o preço que se paga se quisermos ser tratados com algum nível de decência, até porque nosso relacionamento com as instituições financeiras é um relacionamento de longo prazo, tendo em vista que os recursos que custearão nossa aposentadoria financeira estarão necessariamente custodiados em algum banco ou corretora de valores.
4. Quando o barco estiver afundando, não reze. Caia fora. Lição duramente aprendida com o fundo imobiliário NSLU11B. Lembram-se do artigo Promessa #1 p/ 2011: diversificar meus investimentos em fundos imobiliários. A não ser que…? Não, eu não diversifiquei acrescentando somente o NSLU11B na carteira. Na verdade, foram adicionados quase uma dezena de novos fundos imobiliários ao portfólio (por questões éticas, prefiro não mencioná-los, ainda mais considerando a pouca liquidez da maioria desses fundos).
O problema é que, dentro dessa carteira, o NSLU11B acabou ocupando uma porção, digamos, “generosa” do bolo de FIIs, confiando demais no histórico de bons pagamentos desse fundo imobiliário (a Lei de Murphi pegou pesado comigo…rsrs) – eu acho inclusive que isso daria uma boa história para aquela série Aprenda com meus erros de investimentos (realmente, está faltando uma boa estória com um fundo imobiliário…hehehe).
Mas aprendi uma lição amarga aqui: o mercado não perdoa quem não sabe o que faz. O mercado simplesmente DETONA quem não sabe o que faz. Essa lição, embora particular minha, talvez possa se aplicar a você, caso você tenha vendido tarde demais um ativo de sua carteira que concentrava boa parte de suas aplicações financeiras.
Que fique bem claro aqui que não estou fazendo uma crítica de mérito à administração desse FII (pode ser inclusive que ele retome o prumo normal daqui por diante), mas apenas ilustrando uma situação corriqueira vivida pelo pequeno investidor, qual seja, a de não diversificar adequadamente sua carteira de ativos “intra classe”, dando exagerada preferência por determinado tipo específico de ativo (uma situação que é muito comum é o pequeno investidor ter posições concentradas em PETR4 e VALE5 em carteira, o que é tremendamente arriscado).
Da próxima vez, vou seguir as dicas do mestre Henrique Carvalho, ou seja, tentar alocar de maneira a mais igualitária possível a participação de cada fundo imobiliário na carteira. Esse negócio de fazer “apostas” em determinados tipos de ativos “intra classe” não dá certo…
5. Valeu a pena ser frugal em 2011. E continuará valendo a pena em 2012 – e também nos anos seguintes (isso se o mundo não acabar ano que vem…rsrsr). Praticar a frugalidade é uma arte que, reconheço, é bem difícil de ser praticada na nossa sociedade de consumo, onde, por exemplo, os gadgets são renovados a cada semana, e novidades em roupas, carros, utensílios domésticos e eletrônicos surgem a toda hora, a todo instante. Mas a frugalidade é uma coisa que vale a pena ser praticada, pois você passa a dar mais valor a aquilo que já tem, e procura extrair o máximo de utilidade de cada objeto que já possui. As tentações do comércio são grandes…mas maior deve ser sua força de vontade de ignorá-las e não ceder aos apelos do consumo fácil e ao alcance de um cartão de crédito!
A frugalidade se manifesta, por exemplo, na compra de aparelhos eletrônicos de segunda mão, desde que se saiba fazer o negócio certo, ou seja, testar o produto usado previamente, e estabelecer negociações justas de preço com o vendedor. Trata-se de um método um tanto quanto prosaico, esse do escambo ou da compra de segunda mão, mas que pode perfeitamente se encaixar em suas necessidades de consumo.
6. “Mensalizar” as despesas anuais é o que há. De nada adianta fazer um controle das despesas mensais presentes se você não se programar para as despesas anuais futuras que impactam de modo considerável determinado mês do ano. Sobre esse assunto, discorremos nos artigos:
– Estabelecendo um plano plurianual para a troca do carro – 2 alternativas de investimentos.
Pois bem, resolvi colocar em prática as ideias contidas nesses textos que eu próprio escrevi….rsrsrs….e conclui que o resultado valeu muito a pena: o orçamento mensal, apesar de ter ficado um pouco sobrecarregado com esse novo item de despesa “mensalizada”, ficou bem mais fácil de ser gerenciado e, sobretudo, ficou equilibrado nos denominados “meses difíceis”, ou seja, naqueles que vêm com essas famigeradas contas e impostos. Vou continuar “mensalizando” essas despesas anuais no ano que vem, pois isso, além de tudo, evita o sufoco no orçamento que costuma ocorrer nos primeiros meses do ano.
7. Jogue os custos dos investimentos no chão. O que isso significa? Muitas coisas: investir na Bolsa de Valores (ações e fundos imobiliários) por meio de uma corretora barata, que cobre de preferência R$ 10 ou menos de taxa de corretagem, não cobre taxa de custódia nem cobre tarifas de saque, nem exija depósito mínimo inicial, investir no Tesouro Direto, ou seja, em renda fixa, por intermédio de uma corretora que não cobre taxa de administração (ou custódia), investir em CDBs pós-fixados com liquidez diária que ofereçam uma rentabilidade de pelo menos 97% do CDI, ou em fundos de investimento (de renda fixa ou referenciados DI) que cobrem baixas taxas de administração (menos que 0,7% a.a.) e preferencialmente tenham cotização de resgate em D+0 (isso se elas servirem simultaneamente como colchão de segurança), e, se possível, também tenham um serviço de resgate automático de conta-corrente. Esse foi o ano de fazer tudo isso: jogar os custos no chão. Embora a briga no âmbito das corretoras, para o ganho de clientes, esteja acirrada, uma vez que as corretoras que cobram mais caro alegam que o que importaria seria a “qualidade dos serviços”, e não somente os preços, pra mim esse papo simplesmente não cola: o que me interessa de verdade é baixíssimo custo na hora de investir. Trata-se, realmente, de um paradoxo do sistema financeiro, com o qual temos que conviver: quanto mais se paga, menos se recebe.
Felizmente, esse ano foi excelente para quem tinha também semelhantes objetivos: a ICAP isentou a taxa de custódia, a Mirae estreou no mercado brasileiro com a impressionante corretagem de R$ 2,90 (e com uma promoção mais incrível ainda, de 99 centavos por ordem para os que se cadastrassem logo, alguém aí aproveitou essa boquinha!? rsrs), a Socopa diminuiu a corretagem de R$ 10 para R$ 7, e até a quantidade de corretoras que não cobram taxa de custódia para operar no Tesouro Direto aumentou de 3 para 7.
De minha parte, esse foi o ano de abandonar em definitivo os fundos de investimentos em renda fixa/referenciados DI (adeus taxas de administração, adeus taxas de saída, bye-bye taxas de performance, tchau impostos come-cotas, au revoir cotizações de resgate em tudo que não seja D+0, vão em paz fundos cujos regulamentos permitem aplicação em derivativos e títulos de crédito do tipo “junk bonds” etc. etc. etc.). Fiz um teste com Letra de Crédito Imobiliário, mas descobri que esse não é o produto mais adequado para meu perfil de investidor, haja vista a falta de liquidez do produto (de investimentos que exijam uma “carência” para resgate, já me bastam os fundos imobiliários e as ações).
Decidi simplificar ao máximo minha carteira de renda fixa, e acabei optando apenas por CDBs pós-fixados com liquidez diária na composição da reserva de emergência, além, é claro, de realizar investimentos no Tesouro Direto por uma das corretoras que oferecem taxa zero para investir em títulos públicos. Aliás, por falar em Tesouro Direto, a tendência para 2012 é reforçar os investimentos em títulos públicos, aproveitando as boas novidades prometidas pelo Tesouro Nacional.
No campo do investimento em ações, os custos também foram espancados alçados ao chão, com aportes no fundo de ações com a menor taxa de administração do mundo (PIBB11), por meio das corretoras que cobram as menores taxas de corretagem do mercado brasileiro, e não cobram tarifas de saque, nem tarifas de custódia. Optei também por fazer um downgrade num relacionamento bancário, aderindo a uma Conta de Serviços Essenciais, e deixando de pagar quase R$ 40 mensais – o que dá cerca de R$ 500 anuais! – em cestas de serviços.
Como vocês podem perceber, eu levo muito a sério a advertência de John Bogle, acerca da tirania dos custos compostos, fato esse que foi reforçado pela entrevista em vídeo que ele deu para a Forbes.
Conclusão
2011 irá deixar um legado de muitas e importantes lições práticas na minha vida financeira. É interessante notar como o próprio blog me ajudou a ter melhor controle do orçamento doméstico, bem como a ter uma visão mais rigorosa acerca da importância do gerenciamento dos custos dos investimentos, do gerenciamento de risco por meio de uma estratégia (ainda que simplificada) de alocação de ativos, e de melhores reflexões acerca, em geral, do papel que os atos de investimento, atos de consumo, atos de trabalho e de educação desempenham em minha vida diária.
Não basta aprender o que ler, tem que colocar em prática. Mais do que isso até, em alguns momentos é preciso ter audácia e coragem para colocar em prática aquilo que se debate, enfrentando “cara feia” de gerentes de banco, vendedores de loja, atendentes de call center de prestadoras de serviços ou administradoras de cartão de crédito, e funcionários de corretoras. Que 2012 continuemos nesse processo sólido e contínuo de educação financeira, aprendendo mais sobre o dinheiro como uma ferramenta para o aperfeiçoamento contínuo de nossa qualidade de vida.
E você!? Que lições financeiras positivas e negativas extraiu desse ano de 2011? Deixe sua opinião na caixa de comentários ou um link para o depoimento que você escreveu em seu blog!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Excelente! Magnífico!
Parabéns Guilherme por fazer uma retrospectiva tão rica em detalhes e experiências pessoais.
Fico muito honrado pela menção ao lado dos grandes mestres Bernstein e Rick Ferri.
Este artigo contém os conselhos essenciais para quem deseja vencer no mercado a longo prazo.
Obrigado por continuar iluminando a mente dos investidores brasileiros com lições práticas e que realmente dão resultado.
Nem sempre é fácil praticá-las, principalmente porque você irá remar contra a maré, o pensamento padrão.
Mas te digo que a recompensa é muito gratificante! =)
Grande Abraço amigo!
Caro Guilherme, parabéns pelo ano no blog.
Excelentes artigos, alguns tecnicos e outros com um ar meio motivacional também, que não é muito a minha praia, mas reconheço que é importante pra muita gente.
Deixo aqui uma dúvida:
Me parece um pouco contraditório você deixar de investir em ações ativamente, passando para ETFs, mas ao mesmo tempo investir em diversos FII.
Você diz que “mercado não perdoa quem não sabe o que faz”, ao mesmo tempo que diz que investir passivamente é chave, salva tempo, não precisa olhar balanços, etc.
Como você investe nos FII? Não olha a carteira? Não olha os ativos? Não acompanha o desenvolvimento dos fundo?
Entendo que não exista, ainda, um ETF de FII, mas me pareceu um discurso meio torto.
Grande abraço.
Muito bacana o seu artigo! Não somente porque mostrou suas conquistas em 2011 mas sim porque ficou evidente que você está progredindo na sua estratégia de investimento, que por sinal parece ser bem definida e adequada ao seu perfil. Em 2012 você já pode ir de piloto automático.
Queria só reforçar essa frase: “o mercado não perdoa quem não sabe o que faz.” Melhor passagem do seu artigo na minha opinião. Mas não perdoa mesmo e muita gente insiste no erro.
Abcs,
PS: sobre as corretoras é bom ficar de olho num possível movimento de consolidação do setor a partir de 2012, algumas estão endividadas e são essas de custo mais baixo. É bom ter uma custódia de reserva numa corretora maior e mais consolidada só para evitar dor de cabeça.
Muito legal este artigo.
Cada um tem que ficar na estratégia que se sentir mais confortável. Eu me sinto muito bem escolhendo individualmente minhas ações e reaplicando os dividendos.
Remar contra a maré é pra poucos. Nessas horas a gente vê quem é quem. Mas o fator que mais compromete o rendimentos são os custos, principalmente o de corretagem. Por isso movimento pouco minha carteira.
Feliz 2012
Seguindo sempre com disciplina e determinação!
Parabéns Quilherme pelo excelente artigo.
Fico muito contente por saber que vc tem ampliado a cada dia o seu conceito sobre economia e qualidade de vida.
Posso garantir a você que aprendi alguns principios de vida imprescindíveis para ter sucesso e qualidade de vida.
1 – Não deixe que o dinheiro seja dono de sua vida. Ao invés disso faça com ele trabalhe pra você;
2 – Pratique a economia como princípio de vida pessoal e familiar;
3 – Estabeleça metas e planeje a forma que irá alcançá-las;
4 – Mantenha disciplina na sua vida financeira;
5 – Adéqüe o seu padrão de vida de acordo com as suas finanças.
Durante o ano de 2011 pude perceber a importancia da educação financeira na vida das pessoas através das suas reflexões amigo. Após ter feito um estudo e ter publicado um artigo sobre o assunto educação financeira como instrumento de promoção de saúde em uma das minhas especializações, decidi montar um blog pra discutir o assunto Finanças Pessoais e Saúde.
Com a sua parceira o blog Educar Finanças dia a dia vem mudando a vida de várias pessoas e familias endividadas.
O seu blog foi um dos fios condutores que me levou a ampliar e divulgar as mudanças que havia tido com a educação financeira na minha vida.
Foi um ano muito produtivo. Estamos juntos Guilherme na luta de levar o conhecimento e a importância da educação financeira na vida dos brasileiros…
Um grande abraço. Bom final de ano pra vc.
Parabéns pelo post Guilherme ,
Neste ano finalmente eu venho aprendendo a ser frugal e para isso tive que cortar meus cartões (decisão conjunta com minha esposa), e também a ter sangue frio na hora de comprar na baixa , acredintando no meu método de investimento, quanto as ETFs, eu ainda estou preferindo investir em ações individuais apesar do trab de verificar os balanços no final de cada mês, quanto ao banco, eu não quero nem papo com a minha gerente “que só pensa em bater a sua meta rs!”. Fico feliz em ler o seu desempenho em 2011 e contente por ter participado durante o ano seja lendo otimos posts ou fazendo humildes comentários no valores reais!
Abraços e um feliz 2012 com mais vitórias ainda!!!
ITM
ps: deixo abaixo como sugeriu, o link para do meu fechamento 2011.
http://investindo-todo-mes.blogspot.com/2011/12/fechamento-2011.html
Perfeito Guilherme!
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Gostei bastante da sua análise de 2011. O esquema é evoluir, sempre!
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Parabéns pela blog e que você continue a nos proporcionar bons artigos em 2012.
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E quanto a queda do FII NSLU11B, só uma reflexão: será que não foi uma boa oportunidade de reforçar a posição nele e comprar mais cotas?
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Abcs
Guilherme,
Acho que meu melhor feito financeiro foi a migração do meu plano de previdência.
http://investidordefensivo.blogspot.com/2011/06/caso-migracao-de-previdencia-privada.html
Melhor coisa é fazer mais dinheiro apenas simplesmente utilizando inteligência financeira.
Abs!
Henrique, obrigado! E você merece sim estar entre os grandes mestres – afinal, você é um deles!
Breno, ótimas observações! O investimento em fundos imobiliários se deve, basicamente, a um conjunto de fatores, tais como: (i) inexistência de um “ETF” de “FIIs”; e (ii) menor volatilidade de preços do que as ações; fatores esses que justificam o aporte em diferentes tipos de ativos “intra classe”. Gasta-se evidentemente um tempo na análise de fundos imobiliários, assim como se gasta um tempo na montagem de uma carteira de ativos dentro da categoria “renda fixa”, no entanto, esse tempo “se paga”, porque o universo de fundos imobiliários passíveis de estudo no Brasil ainda é significativamente menor que o universo de ações disponíveis para composição de uma carteira. Isso, aliado à sua menor volatilidade de cotações, maior estabilidade na distribuição de rendimentos e menor volume de dados a serem analisados quando da montagem de uma carteira justificam o investimento em diferentes tipos de ativos no ramo dos FIIs.
O investimento num fundo passivo que replicasse um índice imobiliário de FIIs seria o ideal, mas, como eu gosto de dizer, o ótimo é inimigo do bom, ainda que esse “bom” seja imperfeito. 😉
F.I., obrigado! Você tem razão quanto a esse possível movimento de consolidação ano que vem. A ICAP é uma das que estão “no vermelho”. Só espero que isso não venha a retirar os benefícios que são outorgados aos clientes da conta econômica.
Além da Poupança, é bem por aí mesmo! E muito legal seu blog!
Thiago, belíssimo depoimento! Seus princípios resumem bem a filosofia não só do Educar Finanças, como também do meu próprio blog! Vamos continuar firmes nessa parceria, que está rendendo excelentes frutos!
ITM, muito legal seu depoimento! Vamos que vamos que 2012 promete conquistas ainda maiores!
Wlly, obrigado! Quanto ao NSLU11B, talvez sim, talvez não. O yield atual está muito bom, mas, na minha opinião, ainda pairam dúvidas sobre a solvabilidade do inquilino.
ID, perfeita sua frase: “Melhor coisa é fazer mais dinheiro apenas simplesmente utilizando inteligência financeira”.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
E aí garoto!
Meus parabéns pelo post!
Tá certo que ainda não fechei um ano operando, mas não comprei nem vendi Petr4 (tenho CSNA3 e USIM3 apenas), e nos fundos, uma grande porcentagem está em NSLU11b !!! hehehhe, e vou manter a loucura assim mesmo!!! Vou concentrar justamente nesses papéis! Depois te digo como me saí (se quiser ir acompanhando lá no site, ta tranquilo!)
Continue assim! Abraços!
Berlim, obrigado!
E sucesso na sua carteira de investimentos!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
É Guilherme… parabéns pelo ano de 2011 e que 2012 seja é claro melhor!!!
Por dificuldade em traçar objetivos me enrolei um pouco em 2011.
Vale destacar a importância dos objetivos/metas… bela oportunidade para o ano que se inicia.
Dos comentários, uma chamou a atenção… e me causou preocupação… é o fato de algumas corretoras no vermelho! (Ex. ICap – citada)!
Qual a consequência disso? E qual a melhor solução? Mudar de corretora???
Grande abço,
Leonardo
Olá, Leonardo, obrigado e faço votos de um Próspero 2012 também!
Sobre a questão das corretoras no vermelho, na verdade não há necessidade de mudar de corretora, até porque todos os investimentos em ações e títulos públicos ficam custodiados na CBLC. Se ocorrer algo grave, creio que a própria corretora possa lançar um comunicado público, para prevenir os clientes. De qualquer forma, segundo informações do amigo e também blogueiro Finanças Inteligentes, o que poderia ocorrer nesse ano seria um processo de consolidação de corretoras, ou seja, fusão entre algumas delas.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!