O leitor Yuri é a prova de que devemos exigir a restauração de nossos direitos – quando eles são violados pelas instituições financeiras – na maior medida possível.
Créditos da imagem: FreeDigitalPhotos.net
Eis o seu relato:
“Primeiramente, parabéns pelo blog. É um prazer ler e deve ser um prazer maior ainda para você dedicar seu tempo e conhecimento com os demais.
Recentemente tive um problema com o Bradesco e gostaria de explicitar meu caso, que pode ser útil para um post e para demais pessoas. O banco fez uma cobrança indevida de um seguro que não contratei:
E passou-se mais de 1 mês até constatarem a falha, e falarem que iriam estornar. Eu protestei e pedi para o banco retornar o valor corrigido pela poupança. Falaram que não era possível. Pois protestei novamente e fui atendido. Não pelo valor, afinal são meros R$ 0,40 (quarenta centavos), mas sim pela situação. Pois, se atrasamos o pagamento de um título em apenas um dia, já temos que pagar multa, mora, comissão de permanência etc.
Acredito que muitas pessoas devam ter o mesmo problema, então está aí uma idéia: caso o banco fique com seu dinheiro, você exigir que devolva corrigido! Ainda não tive problema com a anuidade dos meus cartões, pois já sei o mês em que a anuidade será cobrada, e ligo um mês antes para já negociar, mas este é um caso em que também pode ser aplicada a tática acima: devolução do valor apropriado indevidamente, com juros e correção monetária.
Obrigado.
Abraços.
Yuri”
Parabéns, Yuri, pela demonstração franca de luta pelos seus direitos! Não podemos ficar inertes diante de situações como essas, em que são debitadas de nossas contas-correntes tarifas que são indevidas, ou serviços que sequer contratamos, como foi o caso desse seguro de vida.
Que seu exemplo sirva de inspiração para que mais pessoas façam valer seus direitos. Educação financeira é um processo que não significa apenas controlar despesas e aumentar receitas: passa também pela necessidade de conhecermos nossos direitos, enquanto consumidores, e lutarmos pela sua reparação, em caso de violação.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Pelo visto essa é uma situação comum no Bradesco, estou passando pela mesma situação e esta dificil de sequer conseguir cancelar o “bendito” seguro. Hoje será mais um dia de briga com o gerente por causa disso. Vou lá, reclamo, cancelam e devolvem o dinheiro. No dia seguinte lá está o débito novamente. ¬¬
Uma alternativa é procurar um juizado de pequenas causas, pedir a devolução e a reparação dos danos.
estão me cobrando 3 apolices que era para ser 1
Olá, Renata, nessa situação cabe uma reclamação junto ao SAC do banco.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Boa atitude. Mas, na verdade, acho que o leitor teria direito a mais do que isso. De acordo com o CDC:
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
Em tempo, não tenho certeza, mas acho que dá pra usar a SELIC na correção monetária e juros legais.
Aconteceu fato parecido comigo no mês de julho: O BB me cobrou indevidamente a primeira parcela (R$ 18,00) de anuidade de um cartão de crédito não comunicada e autorizada por mim.
Liguei no SAC e me deram o prazo de 5 dias úteis para o estorno e a correção dos juros. Após o prazo dado e nada feito, liguei para a Ouvidoria. No dia seguinte, um funcionário da minha agência me ligou dizendo que estava acompanhando o caso e cheio de bla bla bla. Mais 5 dias úteis e nada. Resolvi abrir um chamado, via internet, no Banco Central. Após um mês da primeira reclamação, o BB estornou o valor cobrado indevidamente mas “esqueceram” dos juros. Tornei a ligar para a Ouvidoria e reabri o chamado. Na última sexta-feira (16) eles depositaram R$ 2,03 referentes ao juros (um adendo: juros correspondente a 11,28% do valor cobrado indevidamente por 50 dias!). Demorou, mas após muito “bafo na nuca” eles devolveram.
Não podemos é deixar para lá, por mais que o valor seja pequeno. Temos que nos impor e, como disse o Guilherme, exigir a restauração dos nossos direitos – quando eles são violados pelas instituições financeiras.
O ideal era eles seguirem o que o MJC disse, mas pelo menos devolveram o valor com juros e correção.
Renata, sugiro abrir um chamado no Banco Central. Tente pela internet mesmo pois o 0800 deles é sofrível.
Abraço,
Gustavo
Legal compartilhar, porque o padrão é começarem falando “não dá, o sistema não deixa” e 95% das pessoas já deixa por isso mesmo.
Lembra um pouco o caso de “negociação” (na verdade, pedido de estorno mesmo) de anuidade de cartão de crédito… Recomendo assistir o vídeo do Seiiti Arata a respeito.
Abs
Pois é, e as pessoas ainda acham que pedir a correção é demais…. deixa pra lá, não vou receber nunca… essas são as principais desculpas para não se fazer nada!
MJC, concordo.
Gustavo, excelente o seu depoimento! Dá um trabalho reclamar pelos nossos direitos, mas vale a pena!
Ulisses, concordo plenamente! E parabéns pelo “Blog do Investidor”! Aproveito para recomendar a leitura desse blog a todos os meus leitores: http://www.blogdoinvestidor.com.br
Berlin, com certeza, é a inércia que acaba “movendo” as pessoas … a não fazerem nada. Daí a importância de lutar pelo que é de nosso direito.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Pois eu tô lutando pra obter o estorno de uma tarifa de saque do cartão de crédito. Em julho fiquei um fim de semana inteiro sem poder movimentar minha conta por causa da péssima prática de aprovisionamento de saldo quando há um pagamento a ser debitado no dia útil seguinte. Revoltante, você tem dinheiro na conta mas o banco “esconde” de você pra garantir que você vai pagar o que deve a ele! Fiquei só podendo usar o cartão de crédito, mas domingo à tarde, não teve jeito, precisei de dinheiro vivo e saquei do cartão (50 reais apenas). Pois, entre tarifa, encargos e IOF esse saque me custou mais de 15,00, ou seja, 30% do que peguei! Tentei estorno via SAC, alegando que não tenho culpa da fragilidade do “sistema” que não consegue simplesmente debitar em tempo real, precisa se programar 1 dia antes (aliás, será que precisa mesmo?). Não consegui, levei para a Ouvidoria do BB. Acabei de verificar que me responderam via e-mail:
“[…]Informamos que conforme consta na Cláusula 14 do Contrato de Abertura de Conta Corrente:
a liberação de saques em terminais eletrônicos,
nos finais de semana,
feriados ou em horário noturno, está
condicionada à existência de saldo,
depois de deduzidos eventuais débitos
programados para o primeiro dia útil
seguinte. Nas movimentações
bancárias, todo dia não útil é sempre
igual ao próximo dia útil, tanto para
os débitos quanto para os créditos[…]”
Pois o “sistema” é inteligente o suficiente pra ver que meu saldo na noite do dia 29 é menor que a conta que tenho a pagar no dia 1º mas não consegue usar esta mesma inteligência pra ver que meu salário vai cair no mesmo dia! Amanhã mesmo vou ligar pra lá e seguir tentando, se não me derem, juro que entro no Juizado Especial. Já falei pro meu gerente que neste ano eu estou tolerância zero com abusos, mesmo que signifiquem centavos. (falei isso pra ele por conta de uma reclamação que fiz para estorno de outra tarifa, os tais $38,20 por adiantamento de depositante, aquela tarifa que eles cobram se você passar 1 centavo do seu limite; passei um cheque pré-datado e a pessoa apresentou o cheque um dia antes, como eu não tinha saldo – olha a ironia, era virada de mês e limpei minha conta justamente para evitar o aprovisionamento – o banco cobriu o valor do cheque, em vez de simplesmente devolvê-lo. Ou seja, me emprestou dinheiro sem eu solicitar e me cobrou 38,20 por isso! Dessa vez eu tive menos trabalho pra conseguir o estorno, mesmo assim não foi fácil, foram dias lutando até conseguir.)
Cliente BB, continue lutando pelos seus direitos! Vá até o fim, uma vez que a “vigência” das cláusulas contratuais não é sinônimo de “validade” dessas mesmas cláusulas. Havendo eventual abuso na elaboração das cláusulas, quando aplicadas ao caso concreto, elas perdem a validade, dando direito ao cliente lesado.
Boa sorte!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Eu recebi o seguro obrigatório do pai da minha filha que veio a falecer por acidente de moto,mais eu não tinha direito a pensão,o dinheiro acabou e estou desempregada,eu tenho direito a juros e correção do seguro?…………Obrigada…
Naary, nesse caso sugiro entrar em contato com um corretor de seguros que pode lhe dar explicações mais detalhadas a respeito.
Meu irmão possui conta juridica no itau, pela surpresa dele foram debitados 2 seguros na conta sem houver contratação, qd ele percebeu entrou em contato com o gerente e o mesmo fez o estorno do valor referente aquele mês, porem nos meses subsequentes foram debitados os valores novamente. Passaram-se um ano e o gerente não fez a devolução dos demais, detalhe meu irmão estava no limite lis então esses valores dos seguros não contratados eram debitados do limite, resumindo ele teve que negociar o limite lis e esta pagando juros também em cima dos debitos (seguros) lançados indevidamente. Alguem sabe me dizer o que fazer nesse caso?
Meu irmão possui conta juridica no itau, pela surpresa dele foram debitados 2 seguros na conta sem houver contratação, qd ele percebeu entrou em contato com o gerente e o mesmo fez o estorno do valor referente aquele mês, porem nos meses subsequentes foram debitados os valores novamente. Passaram-se um ano e o gerente não fez a devolução dos demais, detalhe meu irmão estava no limite lis então esses valores dos seguros não contratados eram debitados do limite, resumindo ele teve que negociar o limite lis e esta pagando juros também em cima dos debitos (seguros) lançados indevidamente. Alguem sabe me dizer o que fazer nesse caso?
Alessandra, faça uma reclamação no SAC do Itaú, relatando detalhadamente o caso e dando nomes aos bois: agência e gerente.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Estou com dificuldades (demora) de receber o estorno de um seguro do Bradesco.
Liguei na Bradesco seguros e o débito (comprovado em meu extrato) não consta no sistema deles.
Concordo em exigir o estorno, e até os juros. Mas uma coisa que não colocamos na balança é o tempo desperdiçado para resolver estes erros absurdos dos bancos.
Estou no aguardo. Hoje ainda irei ligar ou deixar o trabalho para me deslocar até a agência….
Olá! Eu estou pagando um seguro a quatro anosno valor de 18,68 no banco Santander , mas não sabia disso, não lembro de ter contratado!
Liguei e pedi pra cancelar e pedi o estorno, falaram q só podem fazer o estorno até 100 dias d cobrança e como já pago a tanto tempo n tenho mais direito. O q eu faço porque só me devolveram 37 reais sendo q o valor daria mais d 800 reais.ainda tenho direito d cobrar?????
Você tem direito de ter o valor total estornado, Lanna, uma vez que você não autorizou a cobrança.
Eu sugiro protocolar uma reclamação no SAC do Santander.
Aconteceu comigo com o cartão Marisa. Vieram cobrando dois seguros não autorizados e como eu paguei na loja não vi que estavam cobrando, quando dei por mim pedi o estorno e eles me disseram que eu não deveria ter pago. Levei no procon e de nada resolveu, marquei uma avaliação. Parece até que eu sou a doida da história.
Acareação *
o banco cobrou no debito automatico um seguro de vida no valor de 1070, persebir depois de 3 meses pq achei q tinha pago uma fatura de um cartao de credito. fui ao banco reclamar, dai falaram q tinha q ligar p o seguro de vida. liguei e cancelei, mas o entorno ia analisar durante 10 dias, estou na espera. se nao devolver vou ao procon, pq isso e abuso, tiraram todo meu salario, chorei de raiva, um absurdo de seguro q nem sabia q tinha