O cartão de crédito, em si mesmo considerado, não é bom nem ruim. Ele é apenas um instrumento financeiro que viabiliza a compra de bens e serviços. Mas, como todo instrumento financeiro, o uso que se faz dele é que pode acarretar consequências positivas ou negativas. Tudo depende da forma como ele é utilizado. Tendo em vista que o crédito rotativo do cartão embute a maior taxa de juros no Brasil, é óbvio que tal crédito rotativo deve ser simplesmente ignorado. Mas, como eu já escrevi em outra ocasião, praticar o óbvio é uma das coisas mais difíceis de se fazer em finanças pessoais. Aliás, não só nas finanças pessoais. Na vida também. Daí o motivo pelo qual milhões de brasileiros optam pelo pagamento do mínimo da fatura (o que é muito errado), fazendo acumular, dessa forma, dívidas difíceis de serem pagas (justamente pelo alto preço dos juros pagos).
Como no Brasil existem cerca de 650 milhões de cartões de crédito em circulação, para uma população economicamente ativa de cerca de 110 milhões de brasileiros (o que dá uma média aproximada de 6 cartões de crédito por brasileiro, você puxa essa média para cima ou para baixo!? :D), torna-se valioso, principalmente do ponto-de-vista dos investimentos, conhecer estratégias que permitam turbinar uma de suas principais funções: o empréstimo de tempo.
Como se sabe, o cartão de crédito é um meio de adquirir agora um bem ou serviço que só será efetivamente pago depois. Para quem tem aplicações financeiras, o cartão de crédito pode ser um poderoso instrumento para fazer o dinheiro já investido em aplicações financeiras render mais. Como assim? Simples: escolhendo as datas certas de sua utilização, a fim de prorrogar ao máximo o empréstimo de tempo que o cartão de crédito proporciona, e desde que, obviamente (olha o óbvio aqui de novo!), se pague, na data de vencimento, a fatura integral. A fatura integral. A fatura. Integral. Eu disse a fatura integral? 😛
Ou seja, se, no dia 5, a fatura do seu cartão de crédito somou R$ 578,45, nada de pagar, por exemplo, R$ 200, ou outro valor qualquer que não seja o valor integral. Nada disso. Chegando no dia 5, você deve ter, em conta-corrente, um valor que seja suficiente para pagar o valor integral de sua fatura, isto é, R$ 578,45.
Quem trabalha com dois (ou mais) cartões de crédito pode potencializar o empréstimo de tempo mediante a utilização das denominadas “zonas de pagamento”, isto é, escolher duas datas de vencimento distantes uma da outra no intervalo máximo de 15 dias, e fazer as compras de acordo com a respectiva “zona de pagamento”, a fim de que o valor da compra só seja incluído na data de vencimento que estiver mais longe. Complicou? Então aqui vai um exemplo prático que tornará tudo mais claro:
Compras nos dias “azuis” devem ser feitas com o cartão “A”
Compras nos dias “vermelhos” devem ser feitas com o cartão “B”
No exemplo acima, o cartão “A” vence no dia 5, ao passo que o cartão “B” vence no dia 20, respeitando, dessa forma, a primeira premissa de nossa estratégia: separação das datas de vencimento no intervalo máximo de 15 dias (que resulta da divisão de 30 dias por 2 cartões). Evidentemente que o intervalo máximo não poderia ser de 28 dias, por exemplo, pois, se assim fosse, teríamos um cartão vencendo, digamos, dia 5 de um mês, e outro dia 7 de outro mês, anulando por completo o benefício do empréstimo de tempo, e das consequentes zonas de pagamento.
No exemplo acima, para que o dinheiro possa ficar rendendo o máximo possível nas aplicações financeiras, é necessário que o fluxo de caixa seja impactado negativamente (pela retirada do dinheiro dos investimentos para pagamento integral das faturas) o mais tardar possível. Isso se faz mediante a escolha do cartão que jogue mais para frente possível a data de efetiva quitação da compra. Assim, pergunto: uma compra realizada hoje, dia 25/8/2011, do ponto de vista dos investimentos e do empréstimo de tempo, é melhor ser realizada com o cartão “A” (azul) ou com o cartão “B” (vermelho)? Olhando para o calendário, e suas respectivas zonas de pagamento, chegamos à conclusão que a melhor compra é aquela que se realizará com o cartão “B”, vermelho. Por quê? Porque, com o cartão “B”, a efetiva data de quitação da compra realizada hoje, dia 25/08/2011, ocorrerá somente no dia 20/09/2011, ao passo que, se tivéssemos realizado a compra com o cartão “A”, o débito ocorreria no dia 05/09/2011. Ganhamos, assim, cerca de 15 dias a mais para pagar nossas compras, pelo fato de utilizarmos uma estratégia eficiente de empréstimo de tempo, simplesmente mudando o cartão utilizado para compras, escolhendo aquele com a data de vencimento “mais para frente”.
O empréstimo de tempo tem seu limite máximo de aproveitamento nos chamados até “40 dias para pagar”, que as administradoras de cartão amam colocar em seus anúncios publicitários. Esse é o chamado “dia ideal de compras”, que consiste no dia imediatamente posterior à data de fechamento da fatura (veja bem, eu disse data de fechamento, e não data de vencimento). No exemplo acima, uma compra feita com o cartão “A” (azul) no dia 26.08.2011 (respeitando, portanto, sua zona de pagamento), não será incluída na fatura do dia 05.09.2011, mas sim na fatura do mês seguinte, que vence no dia 05.10.2011. Compra-se no final de agosto, mas só se quita efetivamente o débito no começo de outubro. Ganhamos um mês inteiro de juros rendendo nas aplicações financeiras. Bacana, não!? Ou seja, ganha-se, aqui, efetivamente, os famosos 40 dias para pagar (e por favor, paguem a fatura integral!).
Da mesma forma, uma compra realizada no dia 11.08.2011 deve ser feita não com o cartão azul “A”, mas sim com o cartão vermelho “B”, pois, assim, será ela incluída na fatura que vence no dia 20.09.2011. Em outros termos, aqui também “emprestamos tempo” do banco, no caso, aproximadamente 40 dias de tempo.
Mas atenção!
É preciso ter muito cuidado com a data de fechamento da fatura, para não fazer uma compra que se inclua justamente no vencimento mais próximo. Isso minimizaria em muito os benefícios do empréstimo de tempo. A tática dos 40 dias só funciona para compras realizadas no dia imediatamente posterior ao da data de fechamento da fatura. Se você fizer a compra exatamente no dia de fechamento da fatura, ela será incluída na fatura imediatamente seguinte, e não na fatura posterior à seguinte.
Por exemplo, utilizando as mesmas hipóteses acima, uma compra feita no dia 25.08.2011 (zona de pagamento do cartão vermelho “B”) feita com o cartão de crédito errado, isto é, o cartão azul “A”, seria incluída na fatura do cartão com data de vencimento mais próxima, ou seja, 05.09.2011, havendo aí apenas 10 dias de distância. O calendário acima deve ser tomado apenas como uma ilustração hipotética: verifique, com a administradora do seu cartão, qual é a data de fechamento da fatura. Ela normalmente varia de 5 a 12 dias antes da data de seu vencimento, e é justamente aí que nasce a “janela de oportunidade”, isto é, os melhores dias para compras acabam ocorrendo no intervalo de tempo que está dentro do seguinte período: entre a data imediatamente seguinte à de fechamento da fatura, e a data de vencimento da fatura, pois esse intervalo sempre acaba sendo maior do que 30 dias. Se você tiver dúvidas em relação a eventual informação repassada pelo call center, o jeito é fazer um teste, ou seja, fazer compras nessas datas limítrofes, e verificar se ela irá “cair” na fatura atual, ou na próxima fatura.
No exemplo acima, para o cartão “A” azul, os dias extras para compras se localizam entre os dias 26 do mês anterior ao dia 4 do mês de vencimento; e, para o cartão “B” vermelho, os 10 dias extras, além dos 30 dias usuais, se localizam entre o dia 11 e o dia 19 do mês de vencimento da fatura atual. Fazer as compras nas denominadas “zonas de pagamento” é fazer um uso inteligente do cartão de crédito, pois você estará tomando tempo emprestado do seu banco, sem tomar o respectivo dinheiro (pagando, repito, sempre, a fatura integral).
Outras observações
Para quem tem 1 cartão de crédito, a dica para maximizar sua utilidade como “empréstimo de tempo” é evitar utilizá-lo no período imediatamente anterior à data de fechamento da fatura, e isso pode ser feito de duas maneiras: ou postergando as compras para o período imediatamente anterior à data de vencimento da fatura, dentro da “janela de oportunidade” (cujo termo inicial é a data de fechamento da fatura); ou antecipando as compras a fim de que se evite fazê-las muito próximo da data de fechamento da fatura.
A estratégia de compras dentro de “zonas de pagamento” funciona bem, num ponto “ótimo”, sem muitos gastos de tempo nem dificuldades de administração, para 2 cartões com 15 dias de espaçamento entre as respectivas datas de vencimento. Mais do que isso, ou seja, utilizar 3 ou mais cartões, já não me parece tão conveniente, pois isso demandaria um gasto muito maior em termo de controle, além de dificuldades de gerenciamento de tantas datas diferentes de fechamento e vencimento, fato esse que se agrava quando temos meses que variam de 30 a 31 dias (fora fevereiro), o que dificulta sobremaneira saber a melhor data exata para compras, ainda mais sabendo que as administradoras de cartões utilizam diferentes “ciclagens” de cartão (recentemente, uma compra que fiz num dos meus cartões só foi efetivamente quitada, pasmem, 49 dias depois do ato de compra, o que demonstra a inexistência de uma quantidade fixa de dias para o intervalo entre data de fechamento e data de vencimento). Só administre tantos cartões diferentes, como essa professora do Ceará que gerencia nada mais nada menos do que 18 cartões de crédito diferentes, se você for realmente profissional nessa área, nem isso atrapalhar sua vida financeira.
Ademais, e volto a insistir nesse ponto, só utilize essa função de empréstimo de tempo para pagamento de faturas integrais. Se você utilizar empréstimo de tempo para pagamento de faturas parciais, o empréstimo de tempo vai lhe custar “dinheiro”, representado pelos juros do crédito rotativo. Ignore completamente os chamados “pagamentos mínimos” e só faça pagamentos integrais de faturas.
Para os milheiros profissionais (= pessoas habituadas a explorar métodos alternativos para turbinar os ganhos de milhas aéreas), existem ainda outras estratégias avançadas que combinam o empréstimo de tempo com maximização de acúmulo de milhas aéreas, por meio de um sistema que concebi como “fluxo de caixa de milhas aéreas”, que envolve uso combinado das “zonas de pagamento” com métodos específicos de rolagem de dívidas de faturas integrais, a custos relativamente baixos. Mas isso fica para um artigo futuro…
Vale destacar, ainda, que o empréstimo de tempo para turbinar seus ganhos em juros, na renda fixa, de nada adiantará se você mantiver dinheiro parado na conta-corrente. Por isso, é pressuposto fundamental para que você aproveitar esse empréstimo de tempo que você tenha o dinheiro, que seria pago para quitar as compras, armazenado em algum tipo de investimento. Sobre aplicações automáticas vinculadas ao resgate em conta-corrente, recomendo a leitura desses artigos: O que é o sistema de baixa automática de investimentos, do Bradesco?, O que é priorização de resgate automático de investimentos, no Banco do Brasil (BB)? e Aplic Aut Mais: investimento do Itaú (em CDBs) para não deixar o dinheiro parado na conta-corrente.
Finalmente, independentemente da quantidade de cartões de crédito que você administre, mantenha um rígido controle dos gastos que estão concentrados nos cartões, como escrevi nesse artigo Lançando as despesas com cartão de crédito no orçamento do mês: o meu método particular (e minoritário) de fazê-lo.
Conclusão
O planejamento do fluxo de caixa mensal (receitas menos despesas) deve ser utilizado aproveitando-se das ferramentas financeiras postas à nossa disposição, a fim de aprimorar o gerenciamento do orçamento doméstico, como escrevi nesse artigo: [via Get Rich Slowly] Uma visão criativa e diferente de um orçamento baseado em metas – e que eu gostei e aprovei!. Quem utiliza o cartão de crédito como meio habitual de compras pode tirar proveito do “empréstimo de tempo” que ele oferece, por meio de um planejamento de compras que considere as melhores zonas de pagamento de seu cartão. Dessa forma, não só o dinheiro das aplicações financeiras rende mais, como também você pode se programar melhor para avaliar o impacto de cada despesa em seu orçamento doméstico mensal.
Por fim, mas não por menos, lembre-se sempre de pagar integralmente o valor das faturas. Pois, em termos de cartão de crédito, tempo também é dinheiro, mas, com as zonas de pagamento, é possível ganhar tempo sem ter que necessariamente gastar dinheiro. Então, se sua relação com o cartão de crédito for amistosa :-D, e você, além de educado financeiramente, for controlado financeiramente, por quê não aproveitar esse pequeno “almoço grátis”!? 😀
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Olá, Guilherme.
Mais uma ótima dica, como sempre.
Eu já uso esse esquema há um tempo, e já desenvolvi um hábito: sempre que chega em casa a fatura de um cartão, ou então quando vejo o valor nos lançamentos futuros da minha conta corrente (as faturas estão em débito automático), troco os cartões de posição na minha carteira. O cartão bom para compras no período fica sempre na posição de mais fácil acesso, enquanto que o outro fica mais “escondido”. Assim, a cada vez que vou utilizar o cartão de crédito não preciso nem pensar qual vence quando, pois o mais vantajoso vai sempre estar na posição “fácil”.
Uma coisa que vou experimentar esse mês é uma opção que o Itaú oferece (meus cartões são Itaucard): aviso via SMS do fechamento da fatura. Assim vou ver se consigo identificar, antes do que venho fazendo, a data de trocar os cartões de posição. Ainda não sei se vai funcionar porque acabei de me cadastrar e ainda não fechou nenhuma fatura.
[]s
Henrique
Isto é exatamente o que eu faço com meus dois cartões, um VISA e o outro MasterCard. Inclusive, programei um aviso do banco no meu celular, para alertar-me quando a fatura do cartão está fechada, ou seja, quando as compras passam a ser debitadas só na próxima fatura. É a senha para mudar de cartão. Funciona muito bem, desde, é claro, que você sempre liquide 100% da fatura.
Abraço!
Grande Guilherme,
Eu puxo para baixo, tenho apenas um (1) cartão de crédito.
O que acontece com grande parte das pessoas que tem vários cartões é se enrolar nas datas e até mesmo esquecer-se de pagar a fatura. O jeito é colocar em débito automático, é assim que faço.
Uma pergunta: É importante pagar a fatura integral? (rs)
Abraço.
Henrique,
O sms do itaucard funciona perfeitamente e eles normalmente informam a data de fechamento, em média na casa de 10 dias anteriores ao vencimento.
Abraço.
Felipe,
Que maravilha! Acabei de receber o SMS do Itaú, com o valor da fatura que fechou e com a data a partir da qual os lançamentos já caem na fatura seguinte. Já tratei de trocar os cartões de lugar na minha carteira. Muito prático!
Valeu!
Henrique
Essa é nova pra mim!
Muito boa sua dica, nunca tinha pensado nisso. Melhora ainda mais o fluxo de caixa e preserva bons dias a mais de rentabilidade no investimento.
Show de bola!
Abcs,
Colegas, alguém poderia respoder as perguntas abaixo por favor:
Qual será a melhor opção se o vendedor não der um desconto à vista:
Pagar parcelado ou pagar à vista mesmo não tendo desconto?
A partir de qual valor do desconto vale à pena pagar à vista o bem a ser adquirido?
Grato.
Ricardo,
Se ele não der desconto à vista, compensa pagar na maior quantidade de parcelas possível. A estratégia que uso, nesses casos, é colocar o dinheiro na poupança (ou num DI, você escolhe) e ir tirando mensalmente o valor da parcela. Você ficará com os juros do período de parcelamento. Não será muito (pois você vai tirando do principal) mas um parcelamento de R$ 1.200,00 em 12x, por exemplo, te daria algo como uns R$ 50,00 num ano (pouco menos a 0,6% de juros a.m da poupança). Já dá prá levar a namorada no McDonnalds.
Quanto ao desconto, é relativo. Um bom desconto é uns 10% à vista. Se a opção de parcelamento forem até 12x (sites de internet, por exemplo) esse desconto vai ser maior do que o que você receberia fazendo a estratégia acima, porque será sobre o valor total. Se a opção de parcelamento for de 5x, por exemplo, uns 5% de desconto seria razoável. Calcule 1% ao mês de desconto por mês de parcela que a conta sempre te será favorável.
Sucesso!
Olá Ricardo,
Psicologicamente falando, eu prefiro pagar sempre à vista (mesmo que parcelado seja o mesmo preço). Assim, fica mais fácil acompanhar quanto eu tenho, me eliminando da armadilha de “ver dinheiro na conta e axar que estou com grana sobrando e posso gastar”.
Contudo, em termos financeiros, se você pegar este dinheiro das outras parcelas e deixar aplicado ou mesmo para aliviar o seu fluxo de caixa, o ideal é pagar parcelado.
Vale a pena pagar à vista quando o desconto (em porcentagem) for maior daquilo que você conseguiria de juros numa aplicação. Nestes casos em que há desconto, em 99,9% dos casos, é mais vantajoso pagar à vista sim.
E se você não tiver dinheiro para pagar à vista (a não ser que seja casa ou um carro que seja essencial para você ir trabalhar), o ideal é postergar a compra (minha visão).
Até !
Ótimo artigo como sempre, Guilherme. Só que essa ideia das datas funciona para quem recebe em duas datas diferentes. Eu tinha um cartão vencendo dia 10 e outro dia 25, mas para mim não adiantava nada. Eu só recebia uma vez no mês, dia 22, e o dinheiro ficava parado na conta aguardando o vencimento (poderia colocar num DI, já que poupança ou é um mês ou nada, mas a rentabilidade seria pequena). Não fazia sentido. Como sou um milheiro “semi profissional” hoje uso os cartões para gerar milhas…
Depois, seria interessante você falar de benefícios de cada cartão, como fazia no aquelapassagem. O Diners, por exemplo, é ótimo para salas vips, assim como o Amex. Outros dão desconto em combustível, em mercado, etc. São muitas opções. ehehehe
Guilherme,
No primeiro momento, adorei sua ideia.
Agora estou pensando aqui, se realmente vale a pena ter esse “trabalho” de ficar sempre selecionando o cartão que irei usar, levando em conta que será debitado o gasto do cartao na minha conta poupança de débito automático…
Por exemplo, um gasto de 2000 reais, com poupança dando 0,6% seria uma economia de 12 reais… Pra toda hora eu ficar abrindo a carteira e pensando qual vou usar.
Tenho 1 cartao apenas. Vou amadurecer a ideia.
Complementando… vamos supor que com 1 apenas conseguiria uma economia de 6 reais… Será que vale a pena o esforço/benefício ?
Há alguns anos eu tinha um cartão com fatura vencendo dia 5 (Ourocard) e outro no dia 15 (Itaucard), mas mudei a deste último para o dia 5 também. Recebo o salário integralmente no primeiro dia útil do mês e gosto de pagar todas as minhas contas logo de uma vez. Minha conta com vencimento mais “tardio” é o condomínio, que vence todo dia 7. Prefiro assim.
Excelentes dicas de planejamento de fluxo de caixa Guilherme. Eu costumo adotar essa tática também, me aproveitando do fato que a Caixa Econômica federal é o banco que fecha as faturas com a maior antecedência entre os bancos nacionais (em média 14 dias antes do vencimento), dando na prática até 44/45 dias de prazo para pagamento das suas contas. Fiz então um Master vencendo dia 1o. e um Visa vencendo dia 15. Até o dia 1o. de cada mês você usa o Master, e do dia 15 ao dia 1o. o Visa. Dentre os bancos no mercado nacional, a pior opção para trabalhar nesse esquema é o Bradesco, em minha avaliação. Fecha quase sempre ‘na tampa’, 10, as vezes 9 dias antes da data de vencimento da fatura. BB e CEF dão os melhores prazos.
Henrique, eu também faço isso na carteira! 😀 Ou seja: cartão da zona de pagamento no “aba fácil” da carteira, cartão fora, fica escondido. Atualmente, o cartão da aba fácil é aquele que fica no vencimento no dia 5. 😉
Dr. Money, interessante esse aviso do SMS, serviço que o Henrique também mencionou.
Jônatas, concordo, para ter vários cartões, é preciso ser mãos firmes para não se perder com tantas datas de vencimento. Qto à sua pergunta….kkkkkk
Felipe, legal sua dica, aproveitada pelo Henrique. Eu também penso em ter esse aviso automático. Me parece ser bastante prático.
FI, valeu!
Ricardo, acompanho as opiniões do Leandro e do Renato C. Aliás, deixo aqui a dica do mestre HC que escreveu um artigo exatamente sobre isso no Dinheirama: http://dinheirama.com/blog/2011/02/14/pagar-a-vista-ou-parcelar-qual-e-a-melhor-opcao/ inclusive nos comentários há a notícia de que um desenvolvedor criou um app para Android com tal finalidade
Leandro, certamente! Penso em escrever mais sobre benefícios extras de cartões de crédito. É um mercado com centenas de opções interessantes….hehehe
ID, de fato, temos que avaliar a relação custo/benefício da estratégia. Tudo depende das circunstâncias de cada pessoa e o modo pela qual ela administra seu orçamento doméstico.
Flavio, legal sua estratégia.
Fernando, interessante a ciclagem dos cartões Caixa! Aliás, esse termos “ciclagem” aprendi com vc no ótimo http://www.bankreview.com.br
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
A propósito, Jônatas, nessa última atualização que fiz no site, o contador de comentários continua “congelado” no número 200, em relação a você. Não sei se isto está ocorrendo também em relação aos demais leitores. Fiz a atualização dos widgets, fiz a atualização de todos os demais plugins e do próprio WordPress, chequei a configuração do plugin dos “top commentators”, mas mesmo assim esse número permanece. Vou aguardar por uma atualização do plugin pelo desenvolvedor, na esperança de que essa situação seja corrigida.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Pelo que tenho observado o número de todos os comentários está congelado. Alguns plugins simplesmente não funcionam com determinado tema. No meu blog não consigo um plugin para assinar comentários por post. Já tentei várias sem sucesso.
Abraço.
Huuummmm…..pode ser mesmo Jônatas. Estou vendo aqui a possibilidade de fazer testes com outros temas também. Quero melhorar a usabilidade do site.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Obrigado