Desde que esse site foi criado, nunca houve uma volatilidade tão forte na Bolsa como nessa semana, o que justificou a elaboração de artigos um pouco “fora do padrão”, seja em relação ao horário (artigos sendo antecipados para a noite, geralmente na faixa das 21-22 horas), seja em relação, obviamente, ao próprio tema (“monotemático”).
De fato, o assunto “Bolsa” dominou a pauta do blog desde semana passada. Sexta-feira à noite, casualmente estava eu no Twitter quando me deparei com a notícia em primeira mão sendo divulgada a respeito do rebaixamento da nota da dívida norte-americana. Imediatamente, publicamos um post aqui no blog [Rebaixamento da nota da dívida dos EUA] Bovespa caindo 23%!? Vocês não viram nada… alertando sobre tal fato.
O tradicional texto de segunda de madrugada foi antecipado para domingo à noite, Muita calma nessa hora, em que orientamos para a necessidade de manter a calma em meio ao pânico que tomaria conta dos mercados na segunda-feira.
Dito e feito. Segunda-feira a Bolsa desabou quase 10%, atingindo seu patamar mais barato desde abril de 2009. Comentamos esse episódio no artigo Dia histórico para a Bovespa, registrando também que muitas oportunidades de compra haviam sido abertas.
Terça-feira, o quase inevitável “repique de alta” acabou ocorrendo, demonstrando que euforia e pânico são dois lados da mesma moeda, conforme explicamos nesse texto Bolsas de Valores: da depressão à euforia. Os cuidados do investidor [versão 2011!].
A demanda pelo assunto continuou em alta no meio da semana, e, em meio à crise, destacam-se os chamados fundos de dividendos. Eu já tinha escrito uma matéria a respeito há algum tempo, mas resolvi antecipar a publicação devido ao interesse despertado nos leitores: Em 10 anos, só 4 empresas da Bolsa distribuíram dividendos que superaram os juros da poupança.
E, para finalizar, ontem publicamos um macete para ganhar um pouquinho mais de pontos no Fica Mais: manter custódia de ações em mais de uma corretora.
No exato momento em que esse artigo está sendo escrito, o IBovespa apresentava ligeira queda alta. As perdas exageradas no começo da semana caminham para sua anulação, devido às fortes altas dos últimos dias. Mercado volátil é isso mesmo: dias de fortes quedas se alternam com dias de fortes altas. Pânico num dia. Euforia no outro.
Embora escrever sobre esse tema “da moda” (que foi até capa da Veja da semana passada), seja interessante e tal, eu admito que fiquei um pouco saturado – e acredito que vocês também tenham ficado.
Assim, se Bolsa ajudar (rsrsrsrs), o Valores Reais irá voltar com sua programação normal semana que vem, abordando outros aspectos dos investimentos que vão além da Bolsa, fora, evidentemente, outros temas de interesse.
Para aqueles que querem continuar se informando diariamente sobre os movimentos dos mercados financeiros e do Ibovespa em especial, recomendo fortemente o blog Finanças Inteligentes, que faz excelentes análises diárias dos acontecimentos da economia, e de como tais acontecimentos repercutem nos mercados financeiros, em especial nas Bolsas americana e brasileira. O Finanças Inteligentes faz um trabalho digno de nota, e que merece ser mais visitado. Aprendo muito com ele, e tenho certeza de que vocês também aprenderão. Fica a dica.
Bom, chega de Bolsa, né pessoal!? Espero que a Standard & Poor´s não me venha com um rebaixamento da nota da França justo nessa sexta-feira à noite……..kkkkkk….. (bom, mas se tiver, também, não vou estar acompanhando meu Twitter :P)
Como diz o Mauro Halfeld, “até que enfim é final de semana! Não deixe de aproveitá-la, com a sua família!”
Vou descansar…
Fui!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Bom descanso amigo!
Abraços!
Longe de mim querer te dar trabalho no fim de semana (rs), mas uma alternativa para deixar a bolsa de lado (porém continuar falando de crise) é apresentar as consequências de uma crise mundial na renda fixa (Selic, tesouro direto, etc), tal como fez o Mauro Halfeld na coluna de hoje.
Abraços, Renato C
Neste sentido, recomendo a leitura do seguinte artigo:
http://advivo.com.br/blog/paulo-cezar/usando-a-crise-para-reduzir-a-selic
E notícia:
http://dinheiro.br.msn.com/mercado-corta-previs%C3%A3o-de-selic-em-2011-em-meio-%C3%A0-crise-global-1
Até !
Eu já estava feliz da vida com a volta a normalidade do site Valores Reais. Publicações diárias..hehehe. Até comentei aqui em casa.
Mas tudo bem, bom descanso. Também vou descansar.
Abraços!
Até eu me cansei de tanto alarde que fizeram na mídia. Os jornais jogaram uma avalanche de notícias e artigos sobre a crise, esse é um dos motivos que fazem os mercados ficarem tão voláteis assim. Cada hora sai uma coisa e o investidor fica “doido”.
Mais uma vez obrigado pela referência! Cada um ajuda com o que for possível, eu aprendo muito aqui também! Sobre a nota, a S&P não me rebaixando para CCC já fico bastante feliz rsrsrs…
Abcs e bom descanso!
Não vamos falar de Bolsa, vamos falar de renda fixa. Pela primeira vez na história desse país (em 2008 os juros futuros cairam mas depois de subir fortemente no auge da crise) as taxas de juros futuras caíram de forma imediata como resposta a uma crise mundial, ou seja, a renda fixa de curto e longo prazo não é mais afetada quando temos uma turbulência, até porque, a crise é da dívida soberana dos países desenvolvidos e não do Brasil, e nós temos a maior taxa nominal de juros do mundo. Se a crise evoluir, não podemos ter que aumentar mais as taxas de juros para debelarmos uma inflação, pelo contrário, a autoridade monetária deve reduzir as taxas daqui para frente.Já podemos ver o efeito da crise nas taxas de juros dos títulos do Tesouro Direto. As taxas caíram fortemente e consequentemente o preço subiu. Portanto, quem está posicionado em renda fixa prefixada e indexada a inflação (LTN,NTN-F,NTN-B e debêntures BNDES) foi beneficiado. Dessa forma, a renda fixa serviu para amortecer a perda momentânea das aplicações em renda variável.
Abraços.
Retificando parcialmente o meu comentário. Os títulos que mais se beneficiaram foram os prefixados. As NTN-B de longo prazo ainda não cairam, pelo contrário, os títulos com vencimento após 15/08/2020, incluindo as NTN-B principais 2024 e 2035 continuam subindo em um movimento inverso a dos juros futuros.
“As NTN-B ainda não caíram…” Pois bem, acabaram de despencar. A janela de oportunidade fechou.
Flávio, impressionante como despencaram. Amanhã provavelmente já teremos NTN-Bs P 2015 sendo negociadas na faixa dos 5,xx% a.a. O mercado está apostando fortemente na contaminação do Brasil pela crise mundial.
Bom descanso meu amigo!
É maravilhoso ler vários textos aqui ao longo da semana. Obrigado por nos brindar novamente com informação sempre relevante e de qualidade indiscutível.
Abraço.
Henrique e Jônatas, obrigado!
Renato C, sua sugestão virou post, balizado pelos comentários do Flávio! Valeu pelos links!
Everton, quem sabe um dia não voltarei a ter condições de publicar textos diariamente aqui no blog!? Seria muito bom!
F.I., seu conceito é AAA!
Nota de promoção: a corretora ICAP (homebroker myCAP) está c uma promoção mt interessante nesse período de crise. Contas abertas agora são isentas de corretagem (R$ 5,00) em operações de compra por 7 dias. Abri minha conta semana passada e já usufrui do benefício. Com ações baratas pode-se baratear ainda mais reduzindo os custos operacionais.
Legal, Diego! Finalmente as corretoras estão “dando uma mãozinha” para os clientes não terem medo da crise……rrsrs….boas compras!
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!